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domingo, 27 de janeiro de 2013

Artes-Rio: Quadro de Portinari é transferido para acervo de Museu de Belas Artes




RIO DE JANEIRO, RJ, 26 de janeiro (Folhapress) - O quadro "A Primeira Missa no Brasil", obra de 1948 do modernista Candido Portinari, passou a integrar o acervo do Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), no Rio de Janeiro, hoje.

A obra de 2,71cm x 5,01 cm foi adquirida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), vinculado ao Ministério da Cultura, por R$ 5 milhões.

Pintado em 1948, o painel foi encomendado a Portinari por Thomaz Oscar Pinto da Cunha Saavedra, terceiro barão de Saavedra, para decorar a sede do então Banco Boavista, prédio localizado no centro do Rio e projetado por Oscar Niemeyer em 1946.

Atualmente no prédio funciona uma filial do Banco Bradesco e, a obra por ser tombada, permaneceu no edifício. Como estava localizada no segundo andar, onde o acesso ao público era restrito, poucas pessoas tinham acesso ao painel.

Mas, a partir de data a ser definida no mês de março, a obra estará em exposição pública no MNBA --onde já está a tela homônima de Victor Meirelles, pintada em 1860.

Em nota, a assessoria do instituto de Museus afirma que "o Ibram entende que a compra da obra vai ao encontro do Plano Nacional Setorial de Museus, que estabelece a preservação, aquisição e democratização dos acervos como um de seus temas transversais".

fonte:
http://www.jornalacidade.com.br/editorias/caderno-c/2013/01/26/artes-rio-quadro-de-portinari-e-transferido-para-acervo-de-museu-de-belas-artes.html

Nova liminar impede demolição do Museu do Índio no Rio. A liminar estabelece ainda uma multa de R$ 60 milhões para o caso de não cumprimento da decisão


Rio - Uma nova liminar do Tribunal de Justiça do Rio expedida na tarde deste sábado impede a demolição do prédio do antigo Museu do Índio, situado ao lado do estádio do Maracanã, no Rio. A liminar estabelece ainda uma multa de R$ 60 milhões para o caso de não cumprimento da decisão. O prédio é alvo de uma batalha jurídica entre o governo do Rio e cerca de 23 famílias indígenas que ocupam o imóvel desde 2006 e reivindicam a criação de um centro cultural. O governo quer demolir o prédio, construído em 1862, para construir estacionamentos e um centro comercial para a Copa do Mundo de 2014.

A liminar foi concedida após um pedido da Defensoria Pública do Rio e ainda cabem recursos. O valor da multa corresponde à quantia paga pelo Estado do Rio na compra do imóvel, que pertencia à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Ministério da Agricultura. A compra foi oficializada em agosto do ano passado.
Em sua decisão, o juiz André Tredinnick classifica a demolição do prédio como "injustificável" e que "despreza e ignora" a Constituição e a Declaração sobre os Direitos dos Povos Indígenas da ONU aprovada em 2007. O documento, assinado pelo Brasil, garante aos povos tradicionais o direito à segurança e autonomia; impede a remoção sem consentimento e garante o direito de "manter, proteger e desenvolver as manifestações passadas, presentes e futuras de suas culturas, tais como sítios arqueológicos e históricos."
O juiz Tredinnick cita ainda diversos pareceres de órgãos técnicos municipal, estadual e federal de proteção ao patrimônio e um ofício da Fifa em que a organização nega ter exigido a demolição do prédio para a realização de jogos no Maracanã. O governador do Rio, Sérgio Cabral, alegou que a obra tinha sido um pedido da Fifa para garantir a mobilidade dos torcedores durante os eventos no estádio. "As normas visam impedir a prática secular de expulsão dos indígenas de seus territórios originários ou de ocupação em razão de deslocamentos sucessivos, parte do processo de genocídio contínuo dessas populações, que uma nação que se pretenda civilizada deve interromper", conclui o juiz.
De acordo com o defensor público Eduardo Newton, o pedido foi feito após o posicionamento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) favorável ao tombamento do imóvel, na última sexta-feira. "Isso justificou o ajuizamento dessa ação cautelar pedindo a não demolição. O juiz entendeu que a demolição seria uma perda irreparável para o patrimônio", explicou o defensor.
O Iphan atestou que a preservação do prédio é importante não só pelo valor arquitetônico mas também em função da memória e identidade do povo indígena. O antigo Museu do Índio está ocupado por 23 famílias de diferentes etnias desde 2006.
No local, chamado de "Aldeia Maracanã", eles realizam atividades educativas e culturais e a venda de artesanato. Antes de ser transformado em museu, o espaço também foi sede do Serviço de Proteção ao Índio (SPI), órgão que deu origem à Funai. "É uma vitória parcial. Nós entendemos que, se hoje a liminar impede a demolição, não há motivo para desocupação do prédio", afirmou Newton. Em uma notificação extrajudicial, o governo do Rio havia estipulado um prazo de dez dias para a desocupação do imóvel pelos índios. O prazo vence na próxima segunda-feira.

fonte:
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2013/01/26/nova-liminar-impede-demolicao-do-museu-do-indio-no-rio.htm

Museu dos Óculos reúne armações de Fernando Henrique e de Lula







Vizinho das macarronadas mais famosas da cidade, um castelinho azul e branco se esconde no bairro do Bixiga. É ali que, desde 1996, o Museu dos Óculos Gioconda Giannini guarda mais de 250 peças.

Museu dos Óculos

Mais de 250 óculos fazem parte do acervo do Museu dos Óculos
Mais alguns degraus em direção ao andar de cima e chega-se à menina dos olhos do lugar: o Museu dos Óculos. Formado por três salinhas cercadas de vitrines de vidro, o lugar mostra as mudanças pelas quais o acessório passou ao longo dos anos.
A coleção começa com os modelos mais antigos. O primeiro, datado de 400 a.C., era usado por chineses que estivessem com dor de cabeça ou que sofressem de algum transtorno mental. A partir daí, as armações foram se aperfeiçoando até chegar às modernas e esquisitas do século 20.
A campeã das mais estranhas faz parte de uns óculos italianos que têm toldos para os dias de sol. Outras peças também chamam a atenção, como duas lentes acopladas a uma máscara de arame em forma de borboleta, dignas de bailes de Carnaval. Todo o acervo foi adquirido pessoalmente por Miguel, principalmente em visitas a antiquários na Europa.
A visita termina na vitrine dos óculos de personalidades. Ali estão os de Elis Regina, José Wilker, Jô Soares e outros nomes famosos. Alguns foram adquiridos em leilões pelo país, enquanto outros foram doados pelos próprios artistas.
Isso porque Miguel é o criador de armações que enfeitam rostos conhecidos do público, como o dos ex-presidentes José Sarney, Fernando Henrique e Lula, do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, da ministra da Cultura, Marta Suplicy, e de seu ex-marido, Eduardo Suplicy.
"A Dilma também já fez óculos aqui. Mas ela tirou, acho que hoje usa lentes de contato", lamenta Ivani Migliaccio, que faz as visitas guiadas do museu. Em sua sala, ela guarda os óculos de Fernando Henrique e de Lula, que podem ser vistos pelo público.
VALE CONFERIR
Museu dos Óculos
QUANDO: seg. a sáb., das 9h às 13h (sem monitor); seg. a sex., das 13h às 17h30 (com monitor; agendar antes para mais de seis pessoas)
ONDE: r. dos Ingleses, 108; tel. 0/xx/11/3149-4000
QUANTO: grátis

fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/1220568-museu-dos-oculos-reune-armacoes-de-fernando-henrique-e-de-lula.shtml