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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Título da postagemMuseu do Traje e do Têxtil


A instituição abriga um dos maiores acervos da América Latina sobre a história da moda
Parte do acervo do museuParte do acervo do museuO Conhecendo Museus vai até o Estado daBahia visitar a Fundação Instituto Feminino da Bahia (FIFB) onde está localizado o Museu do Traje e do Têxtil.  Fundado em 1923, o edifício sede abriga um dos mais raros e expressivos acervos do cotidiano da mulher baiana, do século XVII ao XX e é um símbolo na história da cidade de Salvador.
A instituição mantém em exposição permanente um dos maiores acervos da América Latina sobre a história da moda, dos séculos XIX e XX. São roupas de noiva, infantis, trajes a rigor, paramentos litúrgicos e acessórios.             
O pavilhão que abriga o museu localiza-se no terceiro andar da sede da FIFB, numa área de 900 m². Os outros dois andares são destinados à coleção de artes decorativas. Aproximadamente 6.000 peças traçam uma história dos costumes da família baiana, do início do século XIX aos nossos dias, através de peças em algodão, linho, seda, renda e lã.
Destacam-se algumas peças de excepcional importância histórica e qualidade, tais como a saia e a cauda usadas pela Princesa Isabel; o enxoval que pertenceu à Baronesa de Cotegipe; roupas de escravas; colcha em seda do século XVIII; vestido de noiva de 1816; vestido de baile de 1858; vestido de passeio de 1890; e um vestido do estilista francês Paul Poiret, de 1910
Há ainda leques, lenços e luvas que também mereceram no programa Conhecendo Museusum momento dedicado a essas peças lindíssimas e que contam a história da sociedade baiana dos séculos passados.
Conhecendo Museus apresentou 15 documentários em sua primeira temporada, todos entre Minas, São Paulo e Rio de Janeiro. Nesta segunda temporada, são 52 episódios de 26 minutos cada, com produção assinada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC), Empresa Brasil de Comunicação (EBC), TV Escola (MEC) e Fundação José de Paiva Netto.
fonte:

O Museu do Carnaval de Colônia (fotos, vídeo)


O Carnaval é, para os habitantes de Colônia, a quinta estação do ano que começa às 11 horas e 11 minutos do dia 11 de novembro de cada ano. A festa termina dois dias depois do Rosenmontag, a “Segunda-feira Rosa”, com a chamada “Quarta-feira de Cinzas”.







Anna Brodskaya


Os festejos do carnaval propriamente dito começam com o “Carnaval das Mulheres” (o “Weiberfastnacht“) numa quinta-feira que, este ano, foi no dia 07 de fevereiro. Nesse dia, as mulheres tomam o governo da cidade e cortam as gravatas dos homens, símbolo do poder masculino. Por isso, os homens andam pela cidade com bocados de gravata ao pescoço. Em troca eles recebem um beijo terno.
O Carnaval de Colônia é quase tão antigo como a história da própria cidade. Já os romanos festejavam aqui as suas Saturnais em homenagem à deusa da fertilidade egípcia Ísis. Pelas ruas desfilava um navio colocado sobre rodas que se chamava “carus navalis”. Mais tarde, os cristãos absorveram as festividades pagãs. O início do jejum pré-pascal foi combinado com o carnaval que agora se traduzia como “carne vale” – “adeus à carne”.
No século XVIII, ao alegre carnaval de rua se juntaram os chamados “Redutos”, a exemplo do que acontecia em Veneza, folias mascaradas e bailes de fantasia que eram uma prerrogativa da nobreza e dos burgueses ricos. Assim, no tempo de Clemente Augusto da Baviera, se falava dos luxuosos bailes de máscaras na corte do Principado de Colônia com a presença do famoso conquistador e libertino da época Giacomo Casanova.
O carnaval dos nossos dias, que é marcado pelo desfile da Segunda-feira Rosa, pela sessão solene e pelos bailes de máscaras, surgiu em 1823. Nessa data foi criado o Comitê de Festas do Carnaval. O objetivo desse comitê é a manutenção das tradições do Carnaval de Colônia e a preservação da sua singularidade e originalidade.
Foto: Anna Brodskaya
Também fazem parte dos seus deveres a criação do triunvirato carnavalesco de Colônia e a organização do desfile carnavalesco de Colônia. O Carnaval tem uma morada específica em que se situa a casa do Carnaval de Colônia – o Museu do Carnaval de Colônia. Aí se pode obter mais do que apenas dados e fatos. Nesse edifício se pode observar condecorações maravilhosas, apreciar uniformes e chapéus tradicionais e ouvir músicas do Carnaval de Colônia.
Os múltiplos elementos em exibição no museu contam as suas próprias histórias, o seu guarda-roupa conta com mais de 16 mil trajes carnavalescos que nos encantam pelo seu humor e pelo charme próprio de Colônia. Eles são usados durante o Carnaval e no fim das festas, depois de bem limpos, regressam ao museu.
Esta coleção, única no seu gênero, teve o seu início no arquivo do comitê de festas “Carnaval de Colônia 1823” que, a partir dos anos de 1960, é tratado e enriquecido por especialistas. Já um ano depois de ter sido inaugurado, o novo museu foi eleito como “Lugar de ideias e inovações 2006” da Alemanha entre 1.200 candidatos.
Um dos artefatos mais valiosos da coleção é o Livro de Ouro do “Comitê de Festas do Carnaval de Colônia 1823”. Essa obra de mestres joalheiros foi feita de onze quilos de prata dourada e decorada com cerca de 700 pedras preciosas. O Livro de Ouro exibe quadros da história do Carnaval de Colônia.
Anualmente, as atividades do Carnaval de Colônia atraem 1,3 milhões de espectadores e 10.500 participantes diretos, são realizados mais de 500 reuniões festivas e bailes, se realizam inúmeros desfiles e atua uma quantidade incalculável de grupos musicais e artistas. Desde 2005, o Museu do Carnaval de Colônia também se tornou em um centro de interesse e de atenção generalizada.
Portanto, o Carnaval está no auge, se apressem!