domingo, 17 de março de 2013
Museus de Praia Grande recebem Plano de Comunicação do Estado
O secretário de Cultura e Turismo de Praia Grande, Carlos Ananias Lobão, recebeu das mãos do secretário do Estado da Cultura, Marcelo Mattos Araujo, um Plano de Comunicação Institucional elaborado especificamente para dois equipamentos artísticos do Município: Galeria Nilton Zanotti e o Museu da Cidade. O encontro aconteceu na capital paulista na tarde de terça-feira (12). Durante o evento, representantes de outros seis museus da Baixada Santista também receberam o documento, que tem o intuito de ampliar o acesso a estes locais e também de apontar a diversidade de atrações e riqueza cultural dos equipamentos.
O Plano de Comunicação faz parte do Programa de Modernização dos Museus Paulistas e aborda, entre outros assuntos, melhorias no atendimento ao público e nova identidade visual dos museus. O trabalho foi elaborado após visitas de técnicos do Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP), realizadas entre os meses de novembro e dezembro de 2012. Um dos projetos do Plano, que já está sendo implantado, é a confecção de material de divulgação dos equipamentos da região, denominado Orla Cultural, que será lançado oficialmente no 1º Encontro de Prefeitos do Santos Convenction Bureau (ainda sem data prevista para acontecer).
De acordo com Marcelo Mattos Araujo, a parceria entre as instituições e a Secretaria de Estado estimula trabalhos em conjuntos na área cultural. “O plano traz para cada um deles instrumentos muito importantes na construção de uma política institucional, pois ele fornece elementos para que cada instituição possa definir os rumos das suas diretrizes. Sempre na perspectiva de um trabalho em rede para a preservação do nosso patrimônio”, afirmou.
Para Carlos Lobão, a iniciativa é o início de uma série de atividades que terão como intuito ampliar a divulgação das oportunidades de cultura, lazer e diversão oferecidas pelos museus da Região. “É um pontapé muito importante para o trabalho. Tendo em vista a equipe comprometida do SISEM e de todos os museus, tem tudo para dar certo. É, sem dúvida, um fortalecimento dos museus paulistas”, afirmou.
Os museus que receberam o Plano de Comunicação Institucional das mãos de Marcelo Mattos Araujo foram: Galeria Nilton Zanotti e o Museu da Cidade (Praia Grande); Casa Martin Afonso (São Vicente); Memorial das Conquistas, Museu de Pesca, Museu do Mar e Marítimo, Museu do Porto e Pinacoteca Benedicto Calixto (Santos).
fonte:
http://www.palaciodasartespg.com.br/2013/03/museus-de-praia-grande-recebem-plano-de.html
Dois novos museus ajudam a contar a história de Fortaleza
José Luís conta que resolveu criar o Museu da Escrita para se dedicar à coleção de objetos voltados para o assunto. “Pensei nisso há uns dez anos”, afirma. Ele convive com a satisfação de manter um acervo rico ao alcance das pessoas. “Isso podia ficar guardado lá em casa, mas para que ter isso tudo e não dividir com as pessoas?”, pontua.
A manutenção não é fácil. “São gastos em torno de R$ 8 mil por mês com despesas. Cobramos entrada para ajudar na arrecadação desse valor”, explica José Luís, que tenta firmar parcerias com a iniciativa privada e instituições públicas para manter o espaço.
Dezesseis salas contam, de forma progressiva, os diversos estágios da escrita. A primeira sala abriga, em tamanho real, uma família contemporânea às pinturas rupestres encontradas na Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato, no Piauí. Registros da Idade Média, como três pergaminhos escritos há mais de 600 anos por monges copistas, podem ser apreciados numa outra sala, além de canetas das mais diversas épocas. Entre os itens, um estojo com canetas fabricadas na época da Guerra Civil americana, no século XIX. “Eram meios de arrecadar fundos para financiar as tropas do Norte”, explica José Luís.
História de Fortaleza
Luís Antônio Albuquerque é um ávido colecionador de artigos da história local. “Temos parte importante da história de Fortaleza sendo contada neste lugar”, afirma. O acervo contém desde ornamentos de casarões antigos da Capital a objetos pessoais de figuras históricas da cidade.
Um dos destaques é o mobiliário de Luíz Severiano Ribeiro, o cearense precursor do cinema no Nordeste, cuja empresa veio a se tornar um dos grandes grupos empresariais na exibição de filmes no Brasil. Um brasão antigo da Câmara Municipal de Fortaleza, ainda do século XIX, ornamentos antigos de praças da cidade e até um fóssil, supostamente humano, achado em terras cearenses, estarão expostos no museu.
O acervo dos dois museus foi formado ao longo dos anos graças ao garimpo feito pelos dois pesquisadores à frente das instituições. “Tenho peças compradas em feiras de antiguidade em Madrid, Berlim e Paris”, afirma José Luís. Ele diz que, graças à internet, adquiriu outras peças raras do seu acervo.
Já Luís Antônio contou com a ajuda de amigos. “Sempre que um monumento antigo, como praça ou prédio, estava sendo derrubado ou reformado, eu era avisado e ia até o local em busca do que tivesse valor histórico”, diz Luís Antônio. (Aflaudisio Dantas/ Especial para O POVO)
O Museu da Escrita conta a história da atividade por meio de canetas, penas, máquinas de escrever e documentos antigos e raros. O Museu Solar da Sapiranga faz um resgate histórico de Fortaleza a partir de objetos pessoais de personalidades locais ou elementos da paisagem.
Museu da Escrita
Quando: terça a domingo, das 9h às 17 horas
Onde: rua Dr. Walter Studart, 56, Dionísio Torres.
Entrada: R$ 5
Mais informações: 3244 7729
Museu Amalgâmico Solar da Sapiranga
Quando: terça a domingo, das 8h às 17h
Onde: rua José Carvalho, 50, Sapiranga
Outras informações: 3476 8363Museu mostrará, de forma interativa e lúdica, o funcionamento do organismo
A intenção é realizar uma nova pesquisa, com intuito de medir a percepção das pessoas diante dos processos museológicos convencionais e interativos
É difícil imaginar algo tão fascinante quanto o corpo humano. Para movimentar a incrível máquina da vida, uma complexa combinação de órgãos e sistemas é ativada no funcionamento dos sentidos: olfato, visão, tato, paladar e audição. Inspirada no conhecimento disponível até agora, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está construindo, em Belo Horizonte, o Espaço Interativo de Ciências da Vida. O centro cultural e interativo está na reta final de preparação e será inaugurado em maio, em um antigo galpão do Museu de História Natural e Jardim Botânico.
Dispositivos e tecnologias estarão disponíveis para o visitante viajar por dentro do corpo humano. A proposta é que, em cada uma das oito salas do lugar, o público possa encontrar reproduções em grande escala dos principais órgãos vitais do organismo e, com auxílio de recursos multimídia e games, interagir com eles.
A intenção é conciliar os tradicionais conceitos museológicos e novas tendências, com informações sobre saúde. O visitante que entrar no espaço do sistema circulatório, por exemplo, vai se deparar com um coração gigante, oito vezes maior que o natural, e será convidado a tocá-lo. O dispositivo mostrará a frequência cardíaca do visitante e sua variação, de acordo com os movimentos executados pela pessaoa.
fonte:
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2013/03/16/internas_cienciaesaude,428979/museu-mostrara-de-forma-interativa-e-ludica-o-funcionamento-do-organismo.shtml
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