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segunda-feira, 27 de maio de 2013

pesquisadores e gestores culturais discutem fomento, preservação e museologia social durante o IV Fórum Estadual de Museus do Ceará.



Museu em debateDe hoje a sábado, 25, pesquisadores e gestores culturais discutem fomento, preservação e museologia social durante o IV Fórum Estadual de Museus do Ceará. TJA e Casa de Juvenal Galeno sediam a programação



Poeta, museólogo e mestre em Memória Social, o professor Mário de Souza Chagas é um dos nomes expoentes no debate da museologia social no Brasil. O carioca, que já dirigiu o Departamento de Processos Museais do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), participa do IV Fórum Estadual de Museus do Ceará. Ele palestra na conferência de abertura A memória do poder e o poder da memória - entre os museus clássicos e comunitários, às 19 horas, no foyer do Theatro José de Alencar (TJA).


O momento é oportuno. Este maio comemora o Dia Internacional de Museus (dia 18), a primeira década de instituição da Política Nacional de Museus (PNM) e os 41 anos da Mesa Redonda de Santiago do Chile, um marco para a transformação no conceito de museologia no mundo. Os preceitos norteiam o fórum cearense que até sábado, deve receber cerca de 150 gestores e pesquisadores a rever práticas e modos de pensar a museologia no Brasil. As atividades acontecem no TJA e na Casa Juvenal Galeno.


Organizado pelo Museu do Ceará, a programação do fórum abriga também o Encontro da Rede Cearense de Museus Comunitários, a Reunião dos Sistemas Estaduais de Museus, além de conferências, oficinas e apresentações culturais. De acordo com Cristina Holanda, diretora do Museu do Ceará e gerente do Sistema Estadual de Museus (SEM-CE), 96 unidades museológicas no Estado estão cadastradas junto ao SEM e parte destes profissionais foram convidados a refletir sobre políticas públicas para o setor. Foi exatamente por falta de incentivo público, por exemplo, que este IV Fórum é realizado quatro anos após a última edição.


“Pedimos que os museus se reúnam, reflitam de modo mais propositivo, porque este é o momento de ver o que foi conquistado e nos mobilizarmos”, ressalta Cristina, que apresentará as ações do Sistema Estadual de Museus para o biênio 2013/2014. Dentre elas, um projeto de capacitação nos equipamentos espalhados pelas macrorregiões do Estado, com início em julho próximo e duração de um ano.


As palestras, mesas redondas e grupos de trabalho do IV Fórum se completam com uma programação formativa que inclui cinco minicursos. O encerramento prevê ainda a escolha dos representantes da Comissão de Coordenação do Sistema Estadual de Museus do Ceará e a finalização de um documento que apresenta os resultados das avaliações e propostas desta edição.


O Cadastro Nacional de Museus (CNM) considera o Ceará o segundo estado nordestino com maior concentração de museus mapeados no Brasil, embora apenas 55 de seus 184 municípios possuam equipamentos desta natureza. Segundo a coordenadora de museologia social e educação do Ibram, a antropóloga Cinthia Rodrigues, ainda assim o Ceará apresenta “mais iniciativas de preservação da memória e museologia social no Nordeste. Em termos de fomento, o Ceará vem sendo premiado nos editais da área, resultado do trabalho desenvolvido por estas instituições”, reconhece Cinthia.


Mas a gestora do Museu do Ceará, Cristina Holanda, ressalta que mesmo com políticas de incentivo, “a grande questão é a falta de qualificação nos museus do Interior. É preciso capacitar as pessoas na elaboração e execução dos seus projetos”, analisa Cristina.





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Li Keqiang reitera importância de inovação durante visita a Museu de Einstein na Suíça


O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, visitou neste sábado (25) o Museu de Einstein, em Berna, capital da Suíça, onde se encontra de visita.

Na ocasião, Li Keqiang conversou com alguns visitantes do museu. Ao responder a uma pergunta que lhe foi colocada acerca da forma como a China promove a inovação científica, Li disse que as riquezas criadas pela inovação são incontáveis. Por isso, deve reforçar-se a proteção intelectual, o que o premiê acredita pode estimular os inovadores e garantir o devido retorno do seu esforço.



Moeda romana com 19 séculos exposta pela primeira vez


Foi descoberta no rio Arade há 43 anos e tem estado guardada na Caixa Geral de Depósitos. Trata-se de uma moeda de ouro romana do Século II que vai hoje ser exposta, pela primeira vez, no museu de Portimão, no Algarve.
A moeda de ouro romana Aureus de Faustina é a estrela principal da festa de aniversário do museu de Portimão, no dia em que assinala cinco anos.



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http://m.tsf.pt/m/newsArticle?contentId=3239283&page=1

Borboletas do Museu de História Natural de Lisboa com casa mais limpa



Um grupo de cidadãos, composto por moradores das juntas de freguesia de São Mamede e São José, organizou, na manhã deste sábado, uma ação de limpeza do Borboletário do Museu de História Natural de Lisboa.







Durante cerca de duas horas, os voluntários que participaram na iniciativa dedicaram-se à limpeza dos espaços, à colocação de suportes para alimentação das larvas e outras tarefas relacionadas com a conservação do espaço.

A manhã incluiu ainda uma aula prática sobre a vida das borboletas naquele espaço natural, situado em pleno coração da capital.

As mais de duas dezenas de voluntários, entre os quais o próprio presidente da Junta de Freguesia de São José, Vasco Morgado, arregaçaram as mangas e entregaram-se entusiasticamente à limpeza do jardim e viveiro.

No final, era visível a satisfação dos participantes pelo resultado da iniciativa, que permitiu assim dar melhor qualidade de vida à casa de milhares de borboletas que vivem naquele espaço do Museu de História Natural

A iniciativa foi promovida pela Associação Boa Vizinhança de São Mamede, que convidou a Junta de Freguesia de São José a participar, no âmbito das ações que têm vindo a ser desenvolvidas para aproximar fregueses e promover a colaboração entre entidades da nova freguesia de Santo António, que na reorganização da cidade, integrará as atuais freguesias de São José, São Mamede e Coração de Jesus.

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Museu em Hannover aborda o humor e a sátira


Museu Wilhelm Busch é totalmente voltado para a exposição de caricaturas e desenhos, abrigando mostras históricas e de artistas contemporâneos.
Os alemães não são exatamente conhecidos pelo humor, havendo até mesmo clichês que insistem na incapacidade dos germânicos rirem. Uma pequena pérola na lista dos museus alemães tenta provar o contrário: o Museu Wilhelm Busch de Caricaturas e Desenhos em Hannover. Em nenhuma outra instituição do gênero no país o visitante vai encontrar tanto humor, tanta sagacidade e tanta crítica social.
O acervo do museu é formado por mais de 35 mil caricaturas feitas no decorrer de mais de quatro séculos. E a tendência da coleção permanente é crescer. Numa mostra aberta ao público desde o ano passado e que permanece até setembro deste ano, em comemoração aos 75 anos de existência do museu, estão expostas as mais belas obras da casa, entre elas desenhos de grandes nomes do século 19, como Wilhelm Busch, ou do século 20, como Marie Marcks, Tomi Ungerer e Robert Gernhardt. Sem esquecer a estrela do humor alemão recente: Vicco von Bülow, morto no último ano e conhecido no  país sob o pseudônimo de Loriot.
Obra de Loriot, 1965
O acervo do museu contém obras que remetem aos primórdios da sátira em imagens: são reproduções de artistas renomados como Hogarth, por exemplo, que no século 18 fez caricaturas de seus conterrâneos ingleses com uma ironia das mais mordazes. Ou também obras do artista espanhol Francisco de Goya, que com sua série Desastres de la guerra, desenhada entre 1800 e 1814, ilustrou o terror do conflito bélico melhor que nenhum outro na história. O mestre francês das caricaturas, Honoré Daumier, é outro nome do século 19 cujas obras fazem parte do acervo do museu de Hannover.
Em memória de Wilhelm Busch
O Museu das Caricaturas existe precisamente desde 1937, ou seja, foi fundado durante o regime nazista. A ideia da criação remete a uma iniciativa de 1930, de manter vivo o legado de Wilhelm Busch, pesquisando-a e tornando-a acessível para o público. No entanto, os membros judeus da Sociedade Wilhelm Busch já puderam sentir imediatamente após a ascensão dos nazistas ao poder, em 1933, as perseguições a que seriam submetidos no país.
Os nazistas passaram a partir de então a usurpar também a obra do humorista Wilhelm Busch, já então mundialmente conhecido, para fins de propaganda em proveito próprio. Alguns desenhos que foram parar ali durante esta época pertenciam inclusive a proprietários judeus. Hoje em dia, o museu tenta esclarecer a origem dessas obras.
"O Banho no Sábado à Noite", de Wilhelm Busch
Em Hannover, é conservada a maior parte da obra de Wilhelm Busch, que vai sendo parcialmente exposta pelo museu em mostras regulares. Além de trabalhos populares, como Max e Moritz, encontram-se ali 50 desenhos de autoria de Busch, mais de 350 pinturas a óleo, bem como quase 900 cartas escritas por ele. Durante o período nazista e a Segunda Guerra Mundial, a obra do caricaturista foi resguardada com afinco. Uma remoção em 1943 a protegeu da destruição pelos bombardeios.
Museu alemão de caricaturas
Nos anos que se seguiram, o museu conseguiu se livrar da "imagem nazista" dos tempos de sua criação, tendo se tornado um dos mais importantes espaços de exposição e coleção da caricatura alemã e de fora do país, bem como de arte gráfica crítica e desenho. Em 1956, por exemplo, foi exposta ali uma grande mostra de caricaturas norte-americanas.
É possível que o "pai" dos irreverentes Max e Moritz fosse olhar com certa resistência para o local onde fica o museu que leva seu nome hoje: desde 1950, ele está instalado em um imponente prédio neoclássico: o Palácio Wallmoden, localizado no centro do parque Georgengarten em Hannover.
Museu da Caricatura e do Desenho fica em meio a parque em Hannover
Com mostras, entre outros, sobre pergaminhos e mangás, o museu serve também de ponte de ligação com a arte asiática na Europa. Até setembro deste ano fica aberta ao público a mostra A caricatura e a arte do desenho, que celebra os 75 anos da instituição e é acompanhada de um catálogo com as mais belas obras da história do gênero.
Entre agosto e outubro de 2013, o museu abriga uma mostra do Museu do Cartoon de Londres sobre dois dos mais significativos caricaturistas e cartunistas do Reino Unido: Henry Mayo Bateman (1887–1970) e William Heath Robinson (1872–1944).

DW.DE

OSUFBA realiza concerto gratuito no Museu de Arte Sacra


Com a apresentação de peças inéditas, produzidas por alunos do Programa de Pós-Graduação da Escola de Música da UFBA, a Orquestra Sinfônica da UFBA realiza o Quinto Concerto de Câmara da Temporada 2013 a partir das 19h desta terça-feira (28/05), na Capela de Santa Teresa do Museu de Arte Sacra da UFBA, localizado na rua do Sodré, 276, no Dois de Julho.  O concerto sob a regência do maestro José Maurício Brandão terá entrada franca e as seguintes obras no programa: “Ondas” de Son Melo;  “Ad Libitum” de  Ricardo Alves, “Diálogos em passarês” de Emanuel Cordeiro; “Canção para Orquestra de Camara No. 1” de Alfredo Moura e  Sinfonia No. 45 em fá sustenido menor, "Sinfonia do Adeus" de Franz Joseph Haydn. 


Apresentação terá execução de obras inéditas

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Museu Histórico Sorocabano é lançado amanhã


A história de Sorocaba contada por historiadores, jornalistas, artistas e personalidades que têm envolvimento com a cidade. É por essa linha que segue o documentário Museu Histórico Sorocabano, dirigido por José Antônio Barros Freire, que será lançado amanhã, às 20h, no Auditório do Jornal Cruzeiro do Sul, com entrada gratuita e aberta ao público. Apaixonado por patrimônios históricos, o documentarista produziu um vídeo com duração de 40 minutos em que intercala imagens dos entrevistados, dos monumentos da cidade, de aquarelas que retratam o tropeirismo, pintadas pelo artista carioca Getúlio Delphim, tudo num formato jornalístico que pende para a poesia ao usar como fundo musical a viola tropeira de Ricardo Anastácio.

Entre os 18 entrevistados que contam e ressaltam os fatos históricos que marcaram a participação de Sorocaba no desenvolvimento do Brasil estão os historiadores José Rubens Incao, Adolfo Frioli, Adilson Cesar, o jornalista José Carlos Fineis, o maestro Jonicler Real, a arte-educadora Maria Inês Moron Pannunzio. "Tive a sorte de encontrar pessoas que estudam a cidade e seus movimentos há anos e que me passam muita segurança sobre os detalhes que ricamente contam", comentou José Antônio, explicando que o documentário aborda vários ciclos da cidade. "São abordadas desde a fundação da cidade, passando pelo ciclo dos bandeirantes, o dos tropeiros e da industrialização." O presidente da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), Laelso Rodrigues, também deu um depoimento resgatando parte significativa da história sorocabana. Segundo o diretor do documentário, "Laelso fala sobre a importância da maçonaria para cidade. A loja maçônica em Sorocaba ajudou a criar uma escola para alfabetizar os filhos dos antigos escravos. Isso é muito bonito e talvez poucos saibam disso."

As pesquisas feitas pelo documentarista partiram do acervo do Museu Histórico Sorocabano - daí o nome dado ao documentário que tem coordenação de Domitila Gonzales. Entre pesquisas, entrevistas e edição, o trabalho levou cerca de um ano até ser concluído. "Foi feito com uma produtora de Sorocaba, que faz um trabalho incrível por sinal, a RTV Digital Films, e foi patrocinado pela empresa Dana, através do Programa de Ação Cultural (Proac) da Secretaria de Estado da Cultura." Após o lançamento oficial do documentário, alguns exemplares do vídeo serão distribuídos às Secretarias de Cultura e de Educação de Sorocaba, segundo José Antônio, com permissão para que sejam disponibilizados em redes sociais, internet, em escolas municipais, museus e bibliotecas da cidade. "Portanto, quem quiser ter acesso a esse material, basta ir diretamente a essas instituições (museus e bibliotecas)", ele garante. A empresa patrocinadora, de acordo com o documentarista, também vai distribuir algumas edições do filme às escolas estaduais da cidade.

José Antônio Barros Freire é da cidade de Tatuí e tem feito um cerco aos monumentos históricos das cidades da região através da produção de vídeos documentários. Ele já produziu documentários da história de São Paulo, Itu, Salto e Porto Feliz e já planeja dar início a mais um projeto em Sorocaba, com foco específico no tropeirismo. "Devo começar no próximo mês e vou contar com o apoio de Geraldo Bonadio (jornalista e presidente da Academia Sorocabana de Letras), que também deu um depoimento para o Museu Histórico Sorocabano." José Antônio faz questão de dizer que ficou surpreso com dois documentários produzidos na cidade: A Sorocabana: Ferrovia-Cultura, de Márcio Schimming Dias e Tauana Fontão, e Aluísio, de José Carlos Fineis e Sandra Nascimento. "Os autores (Fineis e Schimming) inclusive participam com entrevistas desse documentário que lanço amanhã. Faço questão de comentar e divulgar esses trabalhos belíssimos que eles fizeram deles", ressaltou. "Meu trabalho é o de dar voz aos historiadores. Como dizia Darcy Ribeiro, histórias existem muitas, o que falta é gente pra contar."

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Livro explica como resgatar telas roubadas e apontar falsas telas


Livro destinado ao público juvenil e aos amantes dos desenhos em quadrinhos utiliza a linguagem dos quadrinhos para mostrar como a ciência pode ajudar na resolução de crimes.
TítuloDetetive Intrínculis e o roubo da Mona Lisa.               AutoresCarla Baredes, Amaicha Depino
EditoraPANDA BOOKS
Ano de Edição2013
Nº de Páginas47
Detetive Intrínculis e o roubo da Mona LisaDetetive Intrínculis e o roubo da Mona Lisa
Detetive Intrínculis e o roubo da Mona Lisa
Em agosto de 1911, a pintura mais famosa de Leonardo da Vinci, Mona Lisa, foi roubada do Museu do Louvre, em Paris, por Vincenzo Peruggia, um antigo funcionário do museu. O mercado de crimes contra a arte pode parecer insignificante e só ganhar espaço na imprensa diante de roubos como esse, mas, na verdade, chega a movimentar 6 bilhões de dólares ao ano. Tanto que chamou a atenção de duas argentinas, Amaicha Depino e Carla Baredes, que transformaram a ocorrência do Louvre em ficção e a verteram para a linguagem dos quadrinhos no livro Detetive Intrínculis e o Roubo da Mona Lisa (tradução de Pablo Soto, Panda Books, 48 páginas, 32,90 reais), livro que explica como se dá o resgaste de telas roubadas e a identificação das falsificações.
Na obra, que está chegando agora às livrarias nacionais, Mona Lisa é propriedade da rica família Fortunis até que um dia desaparece da mansão. Para descobrir o autor do crime, a família recorre ao detetive Intrínculis, figura que concentra diversos clichês desses profissionais. Munido de capa de chuva impermeável e lupa, o personagem, politicamente correto, só dispensa o cachimbo, pois afirma que fumar é um mau hábito. Outros detetives famosos, como Sherlock Holmes e Hercule Poirot, criado pela escritora Agatha Christie, também são lembrados pela história.
Por meio das ilustrações de Fabián Mezquita, o livro conta como esses casos podem ser solucionados com a ajuda da ciência, desde o momento em que se colhem as impressões digitais deixadas no local do crime até a análise para verificar se a obra encontrada é a verdadeira. Até mesmo objetos retratados à exaustão em filmes e programas de televisão são lembrados, como o detector de mentiras e o soro da verdade – que nada mais é do que um combinado de substâncias químicas, usado geralmente na anestesia de pacientes antes de uma cirurgia. O livro ainda explica, passo a passo, como reconhecer um quadro falsificado.
Como identificar uma pintura falsa:

Análise da técnica de pintura

O primeiro passo para descobrir se uma pintura é falsa é analisar a técnica empregada na obra -- as cores, o tipo de pincelada etc. Para isso, é necessário que um especialista em artes plásticas compare o traço, as proporções, os tons de cores e o acabamento da tela com outras obras do artista a quem se atribui a autoria. Se a técnica for semelhante, novos estudos, mais profundos, devem ser pedidos.
O mercado de roubo de arte chega a movimentar 6 bilhões de dólares por ano, o que fez necessária a criação do departamento de crimes contra arte do FBI, proposta de Robert Wittman
RADIOGRAFIA DA PINTURA
Depois da análise da técnica, é importante fazer uma radiografia da pintura para verificar se há áreas do quadro modificadas ou reparadas. Em alguns casos, também é possível descobrir se uma pintura foi coberta posteriormente por alguma camada de tinta e detectar a presença de elementos químicos no pigmento utilizado sobre a tela. Essa análise pode ser útil para a investigação de quadros antigos, uma vez que alguns elementos químicos só foram agregados a tintas recentemente, como o titânio. Se uma pintura do século XV contiver esse elemento em sua composição, ela provavelmente será falsa.
Retrato de Suzanne Bloch (1904), de Pablo Picasso, e O Lavrador de Café (1939), de Cândido Portinari, peças roubadas em dezembro de 2007, são analisadas pela restauradora Karen Barbosa
ANÁLISE DA PASSAGEM DE TEMPO
Se o quadro for antigo, é possível identificar a passagem de tempo observando suas rachaduras e craquelês. Para saber se o quadro foi falsificado ou não, um programa de computador usado por especialistas em artes plásticas pode ampliar as imagens e auxiliar na comparação entre ele e outra obra da mesma época. Se não houver marcas de tempo, o quadro é novo e, portanto, falso.
O Grito (1893), de Edvard Munch foi roubado em agosto de 2004 no Munch Museum em Oslo, Noruega. A peça foi recuperada dois anos depois e, em negociação com policiais disfarçados, os ladrões fecharam negócio por 750.000 dólares
RAIOS ULTRAVIOLETAS E INFRAVERMELHOS
Além dos raios-X, raios infravermelhos e ultravioletas podem ajudar a descobrir os traços mais profundos de uma pintura. É possível saber, por exemplo, se um esboço a lápis foi feito antes da pintura em si e também quais foram os movimentos do artista com o pincel. Essas características podem ser comparadas com outras obras já conhecidas daquele que em tese é o autor da pintura e contribuir para a identificação da autoria.
Policiais observam as obras roubadas que voltaram ao Masp em janeiro de 2008.
FLUORESCÊNCIA DE RAIOS-X POR REFLEXÃO
O exame de fluorescência por reflexão analisa de que forma os raios-X saem após serem refletidos pela obra de arte. Por meio desse estudo, é possível descobrir os elementos que constituem e a quantidade dos pigmentos aplicados na pintura, que então devem ser conferidos com os materiais utilizados pelo autor a quem é atribuída a tela.
A pintura Mona Lisa foi roubada em agosto de 1911, do Museu do Louvre, em Paris. 10% dos roubos de obras de arte acontecem em museus
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Reportagem de Meire Kusumoto disponível na Revista Veja online.

ECOMUSEU ITINERANTE - Percurso Multimídia em Santa Cruz - RJ

Vivemos atualmente um momento de evidência e revalorização do patrimônio cultural. A dinamização do setor museológico ocorrida nos últimos anos faz parte deste processo. A efervescência deste campo pode ser constatada através da criação de novos museus e da revitalização de antigos espaços e práticas de memória. Estas ações integram também estratégias de desenvolvimento e consolidação de identidades sociais em múltiplas esferas, tanto no plano local como internacional.

A sociedade contemporânea tem se caracterizado pelo consumo cada vez maior de bens simbólicos, entre estes, o patrimônio cultural ocupa uma posição privilegiada por seu caráter educativo e estrutural na formação de valores e exercício da cidadania. É neste contexto que a Gerência de Museus da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro desenvolveu em parceria com a empresa Imagine Arte, Cultura e Paz o projeto Ecomuseu Itinerante – Percurso Multimídia em Santa Cruz. Este projeto é parte da proposta de requalificação do Ecomuseu do Quarteirão Cultural do Matadouro de Santa Cruz. Através dele busca-se aproximar, cada vez mais, o museu de seu público, contribuindo de maneira significativa para o desenvolvimento de processos que convertam o patrimônio, realmente, numa herança para todos, envolvendo ativamente a comunidade local na construção de sua própria identidade.

O projeto Ecomuseu Itinerante – Percurso Multimídia em Santa Cruz é composto por uma exposição, um jogo multimídia e atividades educativas especialmente desenhadas para dinamizar o processo pedagógico entre o público escolar e a comunidade local. A exposição é composta por 12 imagens criadas a partir de referências históricas, relatos e outras informações de fontes diversas. A telas são composições alegóricas, feitas com técnicas sofisticadas de computação gráfica e softwares de ilustração digitais que permitem recriar com grande riqueza de detalhes cenas e locais importantes para a memória, história e identidade dos moradores de Santa Cruz.

Na implementação do projeto a Coordenadoria de Museus e a Imagine Arte Cultura e Paz contam a parceria da E/SUBE/10ªCRE e o envolvimento de diversas outras instituições, como a Nave do Conhecimento de Santa Cruz, o Espaço Educarte, a Cidade das Crianças e o Espaço Ser Cidadão.

A exposição foi inaugurada ao público no dia 14 de maio na Nave do Conhecimento de Santa Cruz, integrando as atividades da Semana Nacional de Museus, seguindo uma agenda extensa por outras instituições no bairro:



Escola

Data de inicio
Data de fim

NAVE DO CONHECIMENTO DE SANTA CRUZ
13/05/2013
17/05/2013

10 CRE – Formação de professores
20/05/2013
21/05/2013

E. M. JOAQUIM DA SILVA GOMES
22/05/2013
24/05/2013

E.M. IPEG
27/05/2013
31/05/2013

E. M. GANDHI
03/06/2013
07/06/2013

E. M. EMILIANO GALDINO
10/06/2013
14/06/2013

ESPAÇO EDUCARTE
17/06/2013
21/06/2013

E.M. CORONEL BERTHIER
24/06/2012
28/06/2012

CIDADE DAS CRIANÇAS
01/07/2012
05/07/2012

ESPAÇO SER CIDADÃO
08/07/2013
12/07/2013






Ecomuseu itinerante montado. A exposição pode ser transportada e é bastante informativa e interativa.Um pouco mais sobre Ecomuseus
Conforme aponta grande parte dos historiadores do campo da museologia, o conceito “ecomuseu” surgiu em 1971, tendo sido cunhado por Hugues de Varine em colaboração com Georges Henri Rivière, dando origem a um movimento internacional ao qual se filiaram projetos museológicos muito diversificados. Longe do sentido que lhe atribui o senso comum, um ecomuseu não é um museu de ecologia ou meio ambiente, na acepção corrente do termo, ao contrário pensa-se antes de tudo como um museu comunitário, feito por e para as pessoas, de uma determinada localidade. De acordo com Rivière, o conceito de ecomuseu seria evolutivo e como tal não poderia ser definido de forma estática.
Vale destacar que a “ecomuseologia” desenvolvida nos anos 1970, pretendia transformar os paradigmas que sustentavam o museu tradicional baseado no modelo coleção / edifício / público, substituindo-o por um outro que privilegiava a relação território / patrimônio / população. Ou seja, visava alterar o enfoque centrado na exibição de objetos descontextualizados destinados a contemplação de um público “erudito”, defendendo uma abordagem que integrava o homem ao meio, conferindo destaque às transformações ocorridas em determinados territórios em função da ação humana. Esta abordagem propunha um envolvimento das comunidades e a apropriação por elas de certos locais como novos espaços museológicos. Esses por sua vez eram explorados como recurso de desenvolvimento local e “ferramenta” de construção e afirmação da identidade.
Atualmente, o termo perdeu força e prestígio. Assim como os paradigmas, as práticas defendidas pela “nova museologia” estão sendo revistas. Destacam-se, hoje, os conceitos de “museu de comunidade” e de “museu de território” em maior sintonia com as transformações e a realidade social contemporânea. Muitas coisas se transformaram nos últimos anos, principalmente no que diz respeito às formas de financiamento e à relação com o público. Tudo isso que requer dos gestores domínio conceitual mais amplo, maior competência administrativa e a implementação de modelos de gestão mais dinâmicos, envolvendo o domínio das novas tecnologias e linguagens informacionais, a interação digital, transparência e agilidade no trato com o público.



A Imagine Arte Cultura e Paz é uma produtora que desenvolve soluções audiovisuais e tecnologias sociais, utilizando ferramentas de comunicação multimídia. A equipe é formada por profissionais experientes nas áreas de jornalismo, cinema, publicidade, teatro, fotografia, música, artes visuais, internet, pesquisa, educação ambiental, literatura e projetos culturais. Atualmente, conta com mais de 80 produções com diferentes formatos e gêneros.




fonte:
http://eliassnogueira.blogspot.com.br/2013/05/ecomuseu-itinerante-percurso-multimidia.html

MEASB marca presença na 3° Feira de Museus da Bahia


O Memorial do Ensino Agrícola Superior da Bahia (MEASB), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), participou da 3ª Feira de Museus da Bahia, realizada na última sexta-feira (17), na Praça Municipal de Salvador. A feira teve como objetivo construir um diálogo entre as diversas instituições museais do Estado, estimulando o enriquecimento das reflexões sobre as práticas de preservação do nosso patrimônio. 
No stand do MEASB foram apresentados para o público o seu projeto e as potencialidades do seu acervo, que tem como finalidade preservar a memória do ensino superior agrícola e das ciências e tecnologias agrárias, desenvolvidas no Brasil a partir do século XIX. O acervo do memorial está composto por documentos, livros, têxteis, iconografias, instrumentos científicos, didáticos e musicais e mobiliário que datam do século XVIII ao XX.
O evento organizado pela Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Dimus/Ipac) contou também com atividades culturais e educativas, como apresentações musicais, de dança e teatro. Algumas escolas da capital baiana participaram da feira.
Sobre o MEASB - Com exposição permanente no campus da UFRB de Cruz das Almas, o MEASB encontra-se em fase de reorganização da infraestrutura, dos espaços físicos e do acervo. Todo o seu conjunto documental conta a história da Universidade desde a sua origem, com a Escola Agrícola da Bahia em São Francisco do Conde.


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