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domingo, 2 de junho de 2013

Edição 2013 da Primavera de Museus tem como tema Memória e Cultura Afro


 
7ª Primavera dos Museus, temporada de eventos organizada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC) para comemorar a chegada da primavera, que este ano acontecerá entre os dias 23 e 29 de setembro, terá como temaMuseus, Memória e Cultura Afro.
Para participar, as instituições museais devem inscrever atividades preenchendo o formulário que ficará disponível entre 17 de junho e 9 de agosto na página do Ibram.
Música no parque do Museu Mariano Procópio (MG) foi uma das atividades da Primavera de Museus em 2012
Integrando a agenda anual de ações do Ibram para a divulgação e promoção dos museus brasileiros, bem como para a aproximação destes com a sociedade, a Primavera dos Museus segue os mesmos moldes da Semana de Museus.
O propósito é mobilizar os museus brasileiros a partir de um esforço de concertação de suas programações em torno de um mesmo tema. Em 2012, a 6ª Primavera dos Museusreuniu 800 instituições que desenvolveram 2,4 mil atividades,
Questões sobre a 7ª Primavera dos Museus podem ser tiradas pelo endereço eletrônico cpgii@museus.gov.br e pelos telefones (61) 3521.4135/4122.
Pesquisa
O Ibram realiza, até 7 de junho, pesquisa sobre a 11ª Semana de Museus, cuja edição deste ano acontece entre os dias 13 e 19 de maio. O objetivo do estudo é avaliar o impacto da temporada de eventos, realizada em comemoração ao Dia Internacional de Museus (18 de maio) no setor museal brasileiro.
Para colaborar com a pesquisa, as instituições participantes das edição 2013 devem preencher um questionário que está disponível online.
Texto: Ascom/Ibram
Foto: Divulgação

Museus adotaram a causa

Abelhas viram tema ambiental e são adotadas por hotéis e museus em grandes cidades

  • O Waldorf Astoria de Nova York transportou suas colmeias em um carro de luxo e as instalou no 20º andar.Hotéis usam o mel nas refeições, produzem cervejas artesanais e bourbon




Abelhas do Waldorf Astoria vivem no 20º andar
Foto: KAREN MIRANDA RIVADENEIRA/The New York Times
Abelhas do Waldorf Astoria vivem no 20º andar KAREN MIRANDA RIVADENEIRA/The New York Times
RIO - Até recentemente, elas eram banidas de Nova York. Hoje, as abelhas são tema de causa ambiental apoiada por gente como o presidente Barack Obama e a atriz Meryl Streep — que, mês passado, lançou nos Estados Unidos o documentário “Wings of life”, no qual explica a importância dos polinizadores. As listras amarelas e pretas quase roubam o protagonismo da narração da diva Meryl no filme da Disney. Abelhas são responsáveis por 1.400 cultivos vitais para a dieta humana. Mas, com a difusão dos pesticidas no campo, quase desapareceram na década passada. No Reino Unido, 60% das espécies tiveram redução de suas populações, enquanto nos Estados Unidos a destruição das colmeias atingiu 23% de todas as criações entre 2006 e 2007.

Hotéis também seguiram a tendência. Para servir o mel mais fresco aos hóspedes, reduzindo as emissões de carbono pelo transporte do produto, grifes expressivas como o Waldorf Astoria de Nova York, a rede canadense Fairmont, o Ritz-Carlton de Amelia Island, na Flórida, e os parisienses Westin e Mandarin Oriental adquiriram apiários e incentivam seus chefs a aprenderem técnicas de manejo das abelhas.Museus adotaram a causa — o Whitney, em Nova York, e a Tate Modern, em Londres, instalaram apiários nos terraços. A Ópera Garnier, em Paris, foi precursora e levou tempo para ser seguida: hoje suas mais de 75 mil abelhas vivem sob os cuidados de um funcionário com 30 anos de casa.
Mas o mel não fica só no prato: vem nas canecas de cerveja artesanal, em potinhos de hidratante e nos tratamentos de spa.
Estados Unidos e Canadá. Mel do Central Park
Até 2010, Nova York proibia apiários urbanos, listando as abelhas na mesma classificação de tarântulas, hienas, cobras e outros animais venenosos e perigosos. Quando uma nova lei municipal liberou a prática, o número de colmeias se multiplicou. Em julho de 2011, o Whitney Museum instalou um apiário. Ano passado, o Waldorf Astoria celebrou a chegada, num carro de luxo, das V.I.Bees. As 360 mil moradoras do 20º andar vivem em gaveteiros batizados em homenagem à história do hotel, como Presidential Sweet, Waldorf Hive of Fame e Grand Bee Room.
Este ano, além de polinizarem plantas no vizinho Central Park, as mais preguiçosas abelhas do Waldford Astoria vão poder optar por um curto voo até o jardim recém-inaugurado no terraço, com direito a degustar figueiras, macieiras e pés de morango.
Como as abelhas só voam até oito quilômetros para polinização, a vizinhança é fundamental para o sabor do mel. E há quem diga que o mel produzido nas cidades seja ainda melhor que o rural, uma vez que nas plantações o uso de pesticidas é muito mais comum. Enquanto o projeto do hotel nova-iorquino ainda dá seus primeiros frutos, o chef Davi Garcelon tem usado o ingrediente nos pratos de seus restaurantes em sobremesas como bolinho de mel e pudim de pão, mas também em pratos salgados como peito de frango com mel e lavanda.
Em outra unidade do Waldorf Astoria, o Grand Wailea, na ilha havaiana de Maui, o produto das sete colmeias no topo do prédio principal já foi aprovado pelas autoridades reguladoras e é vendido na loja do resort. O mel é filtrado três vezes, num processo manual, e não recebe nenhum produto químico. Atualmente, cada colmeia havaiana produz quase quatro litros por mês, mas o projeto começou devagar:
— É interessante ver a evolução da ideia. Começamos com quatro colmeias. Então moradores da região descobriram e começaram a nos enviar as que estavam em locais de risco. Agora estamos com sete e também aumentamos para quase 30 o número de pratos com mel — conta Matt Bailey, diretor administrativo do hotel, ressaltando o sabor do produto, influenciado pela vegetação local.
O spa também usa o mel em alguns tratamentos — sendo que todos no menu usam ingredientes naturais da ilha. O Honey Steam Cocoon, por exemplo, é uma esfoliação seguida de hidratação com o mel natural da casa. Um vapor de eucalipto finaliza a experiência, aumentando a capacidade de absorção do corpo dos nutrientes.
O spa do Brown’s Palace, em Denver, aposta num tratamento parecido: usa açúcar mascavo orgânico na esfoliação e o mel na hidratação. O hotel, parte da Autograph Collections da Marriott, foi um dos primeiros da capital do Colorado a abarcar a causa logo depois que Denver legalizou os apiários urbanos, em 2008. Atualmente, tem cerca de 260 mil abelhas em quatro apiários, que têm a dedicação de um funcionário exclusivo.
Além do uso estético, o mel é servido no chá da tarde e adoça alguns pratos do cardápio. E vira sabonete, à venda na floricultura do hotel, onde é possível comprar um vidrinho para levar para casa. No bar Brown’s, encontram-se a cerveja e o bourbon feitos com o mel da casa.
No resort de praia em Amelia Island, na Flórida, o Ritz-Carlton vende na loja própria potinhos em formato de colmeia com o produto das 100 mil abelhas da casa, disponível também nos pratos servidos do hotel.
Entre as unidades da rede canadense Fairmont — que, de 2008 para cá, já tem 20 propriedades equipadas com apiários — a moda é fazer cervejas artesanais com o mel da casa, como fez o presidente Barack Obama. A do Royal York, de Toronto, foi batizada de Royal Stinger. É uma golden ale criada pela cervejaria Mill Street Brewery e só está disponível nas torneiras do restaurante e do bar do hotel. O Fairmont de Toronto, aliás, foi o primeiro da rede a adotar abelhas e já ganhou um prêmio na categoria mel âmbar na feira Royal Agricultural Winter Fair. Há seis apiários no jardim, que produzem 3.800 litros de mel por ano.
Em São Francisco, as 250 mil abelhas rendem, além de entradas, sobremesas e coquetéis, a Fairmont San Francisco Honey Saison, ale de inspiração belga, criada e engarrafada pela Almanac Beer Co. O Fairmont de Seattle tem seu próprio tótulo, a Olympic House Ale. Os hotéis de Vancouver, o Waterfront e o do aeroporto, produzem juntas a Honey Lager — o de Waterfront ainda fabrica os bee’s knees, trufas de chocolate com o mel da casa em parceria com o Rogers’ Chocolates.
A Fairmont Empress Honey Wheat Ale do hotel em Victoria vem das duas espécies de abelhas, italiana e carníola, que vivem no terraço do hotel. O mel é coletado todos os dias, mas é no alto verão que se atinge o pico de produção.
— Começamos com 800 mil abelhas e, nesta época, chegamos a 1,6 milhão. Conseguimos 300 litros de mel — conta a diretora de Marketing, Angela Rafuse-Tahir. — Começamos a testar a cera das abelhas para produzir cremes hidratantes para mão, corpo e lábios, e velas. Os produtos estão na loja e os hóspedes adoraram.
O Fairmont The Queen Elizabeth de Montreal entrou neste mês na onda dos apiários urbanos, com seis abelhas-rainhas liderando um esquadrão de 320 mil operárias, no jardim recém-expandido do hotel. O chef da casa também pretende colher pólen, considerado um alimento funcional, para usar no cardápio.
Europa. O sabor do Jardin des Tuileries no café da manhã
Em Paris, até a Louis Vuitton da Avenue du Champs-Élysées tem apiário próprio. Clientes e amigos da loja receberam a primeira leva do mel La Belle Jardinière em 2010, um rótulo marcado com a logomarca símbolo da grife e os dizeres “produzido em Paris pela Louis Vuitton”.
Já as abelhas do Westin da Place Vendôme polinizam as flores do Jardin des Tuileries, à beira do Sena, e produzem um mel usado nas cozinhas e no spa Six Senses, que tem seus próprios apiários também. Para o restaurante do hotel, Le First, o chef Gilles Grasteau mantém um menu batizado de “Variações com mel”, por € 60. Nesta primavera, o jantar começa com foie gras com cogumelos e chutney de manga e pistache, segue com coelho gâtinais em mostarda de violeta, acompanhado de cenouras glaceadas, e termina com profiteroles com caramelo e sorvete de iogurte.
Também vizinho das Tulherias, o Mandarin Oriental instalou seu apiário ano passado, com cinco mil abelhas guardadas num armário de madeira no terraço. O mel vem à mesa no café e foi envasado com o rótulo J’Aime Paris. Nome mais do que adequado: é, em parte, à variedade da flora que se deve atribuir a qualidade do mel. Os pesticidas são proibidos na na cidade, que vê florescer, na primavera, cerejeiras, acácias e ameixeiras; no verão, castanheiras e limoeiros, e no outono, heras e urzes.
Antes da Segunda Guerra Mundial, Paris tinha centenas de apiários urbanos, que desapareceram nos anos seguintes. Eles nunca foram proibidos como em cidades dos Estados Unidos. Mas também não agradavam aos vizinhos. Antigo funcionário da Ópera Garnier, Jean Paucton fez um curso de apiculturista e encomendou uma colmeia. A ideia era levá-las para a casa de campo. Mas elas acabaram no topo do edifício. Depois de ser fotografado em seus trajes de trabalho por um amigo para a revista “Paris Match”, Paucton ganhou fama mundial e incentivou outros apiários urbanos na cidade. Hoje, o mel da Ópera Garnier vende quase tão rápido quanto um dos espetáculos da casa.
Em outras cidades europeias, também ouve-se um zunido mais forte. Em Berlim, o Westin Grand e o Intercontinental instalaram apiários. Em Viena, o projeto do novo hotel de design Daniel já foi construído contando com as abelhas, cujo mel se pode provar na padaria da casa.
Vida curta em torno de Sherlock Holmes e Scarlett Johansson
1 - Voam de três a oito quilômetros para polinizar flores numa velocidade de até 24 km/h. Elas vivem em média oito semanas e morrem por desgaste das asas, normalmente. Neste período, percorrem o equivalente a uma volta e meia na circunferência da Terra.
2 - Aproximadamente um terço dos alimentos consumidos por seres humanos dependem da polinização.
3 - O número de colônias produtoras de mel subiu em 5% em 2012 nos Estados Unidos, em comparação com 2011.
4 - Alguns lugares incomuns com apiários próprios: a Casa Branca em Washington DC; a prefeitura de Chicago; o aeroporto internacional de Düsseldorf, na Alemanha; o Grand Palais, em Paris.
5 - Famosos também viraram apicultores: a atriz Scarlett Johansson ganhou uma colmeia de presente do ator Samuel L. Jackson. O escritor Paul Theroux instalou um apiário em sua casa no Havaí, após ler que Sherlock Holmes fizera o mesmo na aposentadoria.

 http://oglobo.globo.com/boa-viagem/abelhas-viram-tema-ambiental-sao-adotadas-por-hoteis-museus-em-grandes-cidades-8555055#ixzz2V3xQX2ko

Museu da Roça: Um pedacinho de história no meio da natureza




Local é uma das opções de passeio para quem visita Pedro II

Antônia Pessoa

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ampliar Carlos Augusto Lima

Movimento no local é intenso durante o Festival de Inverno

Um lugar onde história e natureza se encontram e convivem de forma harmoniosa. Assim é o Museu da Roça, atrativo turístico de Pedro II, cidade localizada a 195 quilômetros ao norte de Teresina, onde até domingo (02) acontece o Festival de Inverno.

O Museu da Roça foi aberto a visitação em 2004, quando aconteceu a primeira edição do festival. Naquela época o lugar era apenas um sítio familiar, com relíquias que remontavam de décadas atrás e compunham um cenário único em meio a natureza preservada.

Com o surgimento do projeto do festival, técnicos do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae no Piauí, e do Governo do Estado, iniciaram um estudo das potencialidades turísticas da região, para que fossem oferecidas como opções de passeio para quem visitasse Pedro II por ocasião do evento.

E aquilo que era apenas uma área de convivência familiar se tornou um negócio próspero e que a cada ano ganha novos contornos.

No Museu da Roça, os visitantes encontram peças interessantes como litro de leite pasteurizado e máquina fotográfica da década de 70; cortador de hóstia, rádio, balança usada para pesar opala, projetor de slide e enceradeira dos anos 60, entre outros objetos.

Fora a visitação ao passado, o museu oferece outras opções de lazer como é o caso de uma cascata, redódromo, playground e ponto de alimentação. A Árvore e a Fonte dos Desejos, além de um Santuário da Fé também fazem parte dos atrativos do local.

A proprietária Anitalice Galvão conta que a cada ano procura inovar nas atrações, de forma a oferecer sempre algo diferente para os turistas. “Estamos sempre criando algo para agradar quem nos visita. E a receptividade do público tem sido boa. O fluxo de turistas é constante o ano inteiro, mas aumenta bastante no período do festival”, destaca Anitalice.

O Museu da Roça funciona de quarta a domingo, no horário de 8h às 18h. O acesso ao local se dá pela BR 404, que liga Pedro II a Piripiri.

fonte:
http://www.capitalteresina.com.br/noticias/cultura/museu-da-roca-um-pedacinho-de-historia-no-meio-da-natureza-858.html#.Uas5sNLVBKY