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terça-feira, 9 de julho de 2013

Icom abre processo seletivo para concessão de bolsas



O Comitê Organizador da 23ª Conferência Geral do Conselho Internacional de Museus (Icom) lançou no último dia 1º a chamada para edital de processo seletivo destinado à concessão de bolsas para participação no encontro, que acontece na cidade do Rio de Janeiro no período de 10 a 17 de agosto.
Serão concedidas ao todo 60 bolsas, resultado de uma parceria entre as três instâncias de governo envolvidas na realização da conferência e as empresas patrocinadoras do evento por meio das leis federal, estadual e municipal de incentivo. Podem participar do processo seletivo pessoas jurídicas de direito público e de direito privado, sem fins lucrativos, de natureza cultural, com foco de atuação em museus, ações de memória social e processos museais, com atuação comprovada de no mínimo dois anos.
As inscrições são gratuitas e deverão ser realizadas por meio eletrônico até as 18h do dia 17 de julho (horário de Brasília), no seguinte link: www.icomrio2013.org.br/bolsas/bolsas-nacionais

Museu da Espanha exibe fóssil brasileiro cheio de adulterações



O fóssil de um pterossauro brasileiro superconservado é destaque em um dos principais museus de ciência do mundo, o CosmoCaixa, em Barcelona. Milhares de pessoas viram o bicho, inclusive muitos especialistas, mas só um paleontólogo achou que havia algo errado e foi a fundo no assunto. Acabou descobrindo uma falsificação.
A peça era vista por muitos com um dos exemplares mais preservados do Cretáceo Inferior (entre 100 milhões e 145 milhões de anos atrás).
O trabalho de Fabio Dalla Vecchia, no entanto, mostrou que se trata de uma espécie de "Frankenstein" paleontológico: uma composição de vários fósseis diferentes que são montados para darem a aparência de que são os restos de apenas um indivíduo.
Editoria de Arte/Folhapress
E mais: apesar de ser uma composição de vários animais diferentes, os cientistas não conseguiram provar que nenhum deles era, de fato, um Anhanguera piscator, como diz o museu.
Algumas partes da peça nem fósseis eram, mas sim pedaços de plástico pintado.
"A importância científica desse exemplar é bem menor do que nós pensávamos no início", diz Dalla Vecchia.
Para descobrir a montagem, o cientista e seus colaboradores fizeram um verdadeiro trabalho de detetive.
O MÉTODO
Com a autorização do museu, o grupo olhou o material com lentes de aumento. Já foi o suficiente para detectar algumas partes da composição, sobretudo as de plástico.
O crânio e a mandíbula, o mais relevante cientificamente, foram removidos e submetidos a exames de luz ultravioleta e de tomografia computadorizada. O esqueleto não podia ser removido.
Eles identificaram que 50% do crânio e da mandíbula eram reconstituídos. Na parte que era verdadeira, houve uma combinação de partes de vários indivíduos.
O cientista diz que devem existir vários casos semelhantes, já que essas falsificações são relativamente comuns.
Uma das mais famosas foi apresentada pela Sociedade Geográfica Nacional dos EUA em 1999 como o "elo perdido" da evolução dinossauro-pássaro. Batizado de Archaeoraptor liaoningensis, ele parecia ter o corpo de um pássaro com um rabo de dinossauro. Algum tempo depois, os cientistas viram que eram dois animais distintos colocados para parecerem um só.
O Museu Nacional do País de Gales foi outro atingido. Após 116 anos exibindo um suposto fóssil de Icthyosaurus, um réptil marinho, a instituição descobriu que se tratava de uma combinação de duas criaturas marinhas, com pedaços feitos de gesso.
CRIME COMPENSA?
Fósseis bem preservados são mais valiosos. Por isso, há muita gente que tenta dar uma "forcinha" para a natureza, criando peças que são verdadeiros Frankensteins.
O antigo habitat do pterossauro Anhanguera piscator, na chapada do Araripe, no Nordeste, concentra uma grande diversidade de répteis voadores e é famoso pela boa conservação dos fósseis.
Por isso, muito embora venda de fósseis no Brasil seja proibida, é comum que pessoas explorem a área clandestinamente, já que eles são facilmente encontrados.
O trabalho de Della Vecchia foi apresentado no Rio Ptero, simpósio internacional de pterossauros no Rio, e provocou reações exaltadas da plateia. Ironicamente, por motivos distintos.
A maioria dos pesquisadores brasileiros ressaltou que esse é o tipo de coisa que acontece quando se compra fósseis ilegalmente. Já os estrangeiros ficaram mais preocupados com a falta de confiabilidade de seus fornecedores regulares.
O museu, porém, diz não ter a intenção de tirar a peça de exposição. Jorge Wagensberg, diretor científico da Fundação la Caixa, diz que, em breve, a informação de que se trata de uma composição será inserida na descrição da peça.
OUTRO LADO
Apesar de a placa do fóssil no museu não fazer menção ao fato de que se trata de uma composição, Jorge Wagensberg, diretor científico da Fundação la Caixa, divisão de um banco espanhol que é dona do museu, disse à Folha que sabia desde o início que se tratava de uma montagem com vários animais.
Segundo Wagensberg, ele comprou o fóssil pessoalmente em 1998, em Denver, nos EUA. Ele diz ter sido acompanhado por dois especialistas.
"Só pelo preço eu já saia que não era original."
Paleontólogos ouvidos pela reportagem, no entanto, disseram que duvidam de que o museu soubesse do "Frankenstein" desde o início.
"Você queria o quê? Que eles reconhecessem que foram enganados?", perguntou, rindo, um deles.
Questionado pela reportagem sobre o fato de não haver qualquer menção no museu sobre o fóssil ser uma composição, considerando que ele diz que isso era um fato conhecido, ele disse: "A área para descrição de cada exemplar é uma placa muito pequenininha. Se fôssemos detalhar tudo, não caberia". Ele diz, no entanto, que vai colocar um pequeno aviso.
Segundo Wagensberg, as composições são um recurso que pode ser usado sem prejuízo quando objetivo é explicar ao público alguns aspectos mais gerais, como a aparência de um fóssil de perto.
Questionado se considerava correto comprar fósseis de países em que esse comércio é considerado ilegal, o diretor disse que só poderia responder sobre os aspectos científicos.

fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2013/07/1307528-museu-da-espanha-exibe-fossil-brasileiro-cheio-de-adulteracoes.shtml

Com antigas pendências, Museu do Ceará aguarda novo diretor

Cristina Holanda, agora ex-diretora do museu, entregou o cargo no último sábado. A Secult ainda estuda substituto
Há dez anos integrando a equipe do Museu do Ceará, e desde 2008 como diretora, a saída da historiadora Cristina Holanda do equipamento pegou todos de surpresa. Ela entregou o cargo no último sábado. A exoneração, no entanto, já estava assinada desde o dia 30 de junho. Cristina pediu dispensa à Secretaria da Cultura pra assumir o cargo de consultora do Programa Pontos de Memória da Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), em Brasília.

"Eu comuniquei há duas segundas-feiras. O programa contratou de 12 a 15 consultores para dar assessorias especializadas em questões museológicas como museus quilombolas, indígenas, ou museu com a temática LGBT, ou ministrar oficina de museu, memória e cidadania. Meu trabalho será de acompanhar o trabalho desses consultores", explica a historiadora, que já está em Brasília onde assume, hoje, o novo cargo.

Até o momento, a Secretaria da Cultura ainda não tem um nome para assumir o cargo, que inclui, além da direção do Museu do Ceará, a direção do Museu Sacro São José de Ribamar, em Aquiraz, que é vinculado ao primeiro, e a direção do Sistema Estadual de Museus.

Cristina Holanda deixou a diretoria no último sábado. Ela aponta a urgência de um grande restauro. Acima, infiltração na parede do Museu do Ceará Foto: Fabiane de Paula / Alex Costa

Balanço
"Em 2006, ainda na gestão do Regis (Lopes), assumi gerencia do Sistema Estadual de Museus, que tinha sido criado em 2004. Em 2007, me afastei, mas reassumi no final do ano e em 2008, o Regis pediu afastamento e eu assumi, acumulando as três direções", remonta Cristina, que também não sabe se há nomes já cotados pela secretaria para o cargo.

Entre as ações desenvolvidas por sua gestão, ela destaca pontos como o restauro do prédio do Museu Sacro, incluindo equipagem e instalação de exposição de longa duração, e a inserção do Ceará na política nacional de museus, estreitando os laços com o Ibram.

"Em Aquiraz, acompanhamos o restauro, conseguimos alugar o anexo - a ideia é que o Estado compre o prédio - para implantação da reserva técnica. Com recurso da Petrobras, em 2011, compramos mobiliário especial, montagem os dois primeiros módulos da nova exposição e deixamos engatilhado para três novos módulos que serão abertos ao público em novembro", destaca a ex-gestora.

Em relação ao trabalho no Museu do Ceará, Cristina pontua ainda a continuidade do trabalho editorial, que inclui lançamento de livros das séries "Coleção Outras Histórias" e "Cadernos Paulo Freire"; e, por meio do Sistema Estadual de Museus, a aproximação do Museu do Ceará com comunidades indígenas, quilombolas, terreiros, para pensar museus junto a esses segmentos, trabalhando memória nas comunidades e fortalecendo o sistema estadual.

"Também demos continuidade ao projeto educativo do museu, com as visitas orientadas, oficinas para professores. Mas a grande marca da gestão foi essa aproximação com os movimentos étnicos, que incluiu a realização de muitas exposições, seminários, entre outras ações conjuntas", destaca a historiadora.

Pendências
Três pontos fundamentais ao Museu do Ceará ainda ficaram por fazer, avalia Cristina Holanda: o restauro do prédio, que apresenta problemas especialmente na parte hidráulica, com goteiras e infiltrações que já comprometem o acervo; a aquisição de um anexo para reserva técnica; e a elaboração de um plano museológico, que segundo o Estatuto dos Museus, sancionado em 2009, é obrigatório que seja consolidado até junho do ano que vem.

"É urgente efetivar o projeto de restauro. O Museu do Ceará tem problemas muito sérios. A parte elétrica está boa, porque foi inteiramente trocada em 2008, mas a parte hidráulica está comprometendo muito o prédio e o acervo. A climatização do andar superior também está comprometida", alerta a historiadora, reforçando que a obra é uma pendência antiga e que já foi prometida pela Governo do Estado. "O projeto está quase finalizado no Departamento de Arquitetura e Engenharia (DAE). O Iphan está acompanhando. Mas é preciso garantir que de fato o restauro saia. Até porque o recurso de R$ 1,2 milhões foi anunciado pelo Governo ano passado", reforça Cristina.

Quanto ao anexo, lembra, é uma demanda também antiga, que já se arrasta de gestões anteriores. "O Sobrado Dr. José Lourenço já foi pensado para ser esse anexo, mas com a mudança de gestão acabou virando um espaço para as artes visuais. Existe o prédio do antigo Hotel Brasil, que acreditamos, também poderia abrigar o anexo. Há muito tempo o museu precisa desse espaço onde se poderia ampliar a área de exposição e abrigar uma sala de conservação, que não temos, sala de aula e uma reserva técnica", defende Cristina Holanda.

Por fim, o plano museológico, explica a ex-gestora, que é um planejamento do equipamento a médio e longo prazo. "Por conta da demanda grande não fizemos o nosso. Temos capacitação técnica, mas não demos conta de fazer. Aqui no Ceará só o MAUC (Museu de Arte Contemporânea da Universidade Federal do Ceará) e o Memorial da Cultura Cearense (no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura) tem esse documento. E a lei obriga que seja elaborado em todos os museus, públicos ou particulares", alerta.


fonte:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1289678

Antigo cemitério abriga museu de arte sacra em Caracas


Com um acervo que inclui peças provenientes da Catedral de Caracas e de outras paróquias, o Museu Sacro é um dos destaques da capital venezuelana. A própria construção que o abriga tem uma história à parte. Afinal, a instituição, inaugurada em novembro de 1993, fica no antigo cemitério da cidade, que data de 1673.
Entre os artigos mais valiosos encontrados no espaço estão pinturas do artista venezuelano Juan Pedro Lopez, do porto-riquenho José Campeche e do mexicano Javier Flores, além de esculturas que retratam diversas passagens da Paixão de Cristo. Também se destaca a coleção de joias, que reúne cálices e castiçais, por exemplo, assim como algumas vestes litúrgicas.
O espaço ainda conta com uma prisão eclesiástica, onde ficavam membros do clero que cometiam crimes contra os bons costumes, a moral e a religião. O cárcere foi desativado no século XIX. Em 1981, o antigo cemitério foi declarado Monumento Histórico Nacional, por conta de sua rica arquitetura, e passou por um processo de restauração que levou mais de uma década para ser concluído.
Atualmente, são realizados no local projetos relacionados à investigação, divulgação, exibição e conservação do patrimônio eclesiástico da Arquidiocese de Caracas. O museu ainda dispõe de uma loja de presentes – onde é possível comprar lembranças da visita – um café e um auditório onde são realizados eventos sobre arte sacra.
Serviço:
Museu Sacro
Avenida Oeste, 2, em frente à praça Bolívar
+212 863 0331

Cemitério inaugurado em 1673 deu lugar, mais de três séculos depois, ao Museu Sacro de Caracas Foto: Liliana Amundaraín/Creative Commons
Cemitério inaugurado em 1673 deu lugar, mais de três séculos depois, ao Museu Sacro de Caracas
Foto: Liliana Amundaraín/Creative Commons
fonte:http://vidaeestilo.terra.com.br/turismo/turismo-de-negocios/caracas/antigo-cemiterio-abriga-museu-de-arte-sacra-em-caracas,777b489b5f0bf310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

Antigo cemitério abriga museu de arte sacra em Caracas


Com um acervo que inclui peças provenientes da Catedral de Caracas e de outras paróquias, o Museu Sacro é um dos destaques da capital venezuelana. A própria construção que o abriga tem uma história à parte. Afinal, a instituição, inaugurada em novembro de 1993, fica no antigo cemitério da cidade, que data de 1673.
Entre os artigos mais valiosos encontrados no espaço estão pinturas do artista venezuelano Juan Pedro Lopez, do porto-riquenho José Campeche e do mexicano Javier Flores, além de esculturas que retratam diversas passagens da Paixão de Cristo. Também se destaca a coleção de joias, que reúne cálices e castiçais, por exemplo, assim como algumas vestes litúrgicas.
O espaço ainda conta com uma prisão eclesiástica, onde ficavam membros do clero que cometiam crimes contra os bons costumes, a moral e a religião. O cárcere foi desativado no século XIX. Em 1981, o antigo cemitério foi declarado Monumento Histórico Nacional, por conta de sua rica arquitetura, e passou por um processo de restauração que levou mais de uma década para ser concluído.
Atualmente, são realizados no local projetos relacionados à investigação, divulgação, exibição e conservação do patrimônio eclesiástico da Arquidiocese de Caracas. O museu ainda dispõe de uma loja de presentes – onde é possível comprar lembranças da visita – um café e um auditório onde são realizados eventos sobre arte sacra.
Serviço:
Museu Sacro
Avenida Oeste, 2, em frente à praça Bolívar
+212 863 0331

Cemitério inaugurado em 1673 deu lugar, mais de três séculos depois, ao Museu Sacro de Caracas Foto: Liliana Amundaraín/Creative Commons
Cemitério inaugurado em 1673 deu lugar, mais de três séculos depois, ao Museu Sacro de Caracas
Foto: Liliana Amundaraín/Creative Commons
fonte:http://vidaeestilo.terra.com.br/turismo/turismo-de-negocios/caracas/antigo-cemiterio-abriga-museu-de-arte-sacra-em-caracas,777b489b5f0bf310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

Ceom e Sistema Estadual de Museus realizam visitas técnicas



O Estado de Santa Catarina conta com aproximadamente 200 museus cadastrados no Sistema Estadual de Museus (Sem/SC). Destes, cerca de 30 são da região museológica Oeste Catarinense. Atualmente o Ceom/Unochapecó é a instituição responsável pela articulação e representatividade desses museus no Sem/SC. Atendendo à demanda do setor, o Ceom e Sistema Estadual de Museus organizou um roteiro de visitas a alguns museus da região Oeste.

Nessa primeira etapa, as visitas foram realizadas pela responsável pelo setor Educativo e Museológico do Ceom, Denise Argenta, e pelo coordenador do Sistema Estadual de Museus de Santa Catarina, Maurício Rafael. Foram realizadas visitas ao Museu Histórico de Pinhalzinho, ao Centro de Memórias de Cunha Porã, Museu Municipal Elmiro Wagner de Palmitos, Museu Histórico Municipal de Caibi, Museu Pastor Karl Ramminger de Mondaí e ao Museu de História e Arte de Chapecó.

Além das visitas ao museus, foram realizadas discussões com as administrações municipais. Dessa forma, a atividade visou principalmente apresentar às administrações de cada município visitado as atividades do Sem/SC e a importância das instituições museológicas para a comunidade local. Durante a atividade o coordenador do Sem/SC conheceu as características e especificidades dos museus da região, além de ouvir as demandas e sugestões das administrações referente à constituição de políticas públicas e ações para a qualificação dos museus do Oeste Catarinense.

Conforme Denise Argenta, essa foi a primeira etapa das visitas, além dos museus visitados, estão em pauta novas visitas a fim de atender a demanda de todos os museus da região. “Organizamos essa ação por considerar fundamental a presença do Estado, na forma da visita oficial do coordenador do Sistema Estadual de Museus à região. Trata-se de um momento significativo para os museus locais e uma afirmação de que a instituição é importante no contexto regional e estadual.”

Sistema Estadual de Museus

O Sistema Estadual de Museus (Sem/SC) foi criado pelo decreto 615, de 10 de setembro de 1991. É uma rede baseada na adesão voluntária, que reúne e articula as instituições museológicas catarinenses. Vinculado à Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural da Fundação Catarinense de Cultura (DPPC/FCC), visa estimular e fomentar a articulação, a qualificação e a cooperação entre os museus catarinenses, no intuito de fortalecer sua atuação junto à sociedade. Atualmente, conta com um Comitê Gestor, cujos representantes são eleitos entre os museus integrantes do sistema. Para o biênio 2012-2013 o Ceom/Unochapecó foi escolhido pelos museus da região Oeste Catarinense para representá-los junto ao Sem/SC.


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Exposição de gravuras chega a Rio Negro, na Grande Curitiba


'Gravuras no acervo MAC' ficará na cidade até 8 de setembro.
São expostas obras de Antônio Mir, Poty Lazzarotto e Domício Pedroso.



Na foto, uma reprodução de uma obra de Obra de Antônio Mir (Foto: Divulgação)Na foto, uma reprodução de uma obra de Obra deAntônio Mir (Foto: Divulgação)


A exposição “Gravuras no acervo MAC” estará em Rio Negro, na Região Metropolitana de Curitiba, a partir desta terça-feira (9), com obras de como Maciej Babinski, Guido Viaro, Antônio Mir, Poty Lazzarotto, Domício Pedroso, Orlando da Silva, Newton Cavalcanti. As gravuras ficarão na cidade até 8 de setembro.
Ao todo, de acordo com a Secretaria Estadual de Cultura, são 34 gravuras. A exposição é itinerante e integra o programa Museus Paraná, que reúne acervo do Museu Paranaense, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Museu Alfredo Andersen, Museu Oscar Niemeyer e Museu da Imagem e do Som do Paraná.

Gravuras
A história da gravura de arte no Brasil tem início no começo do século 20. O pioneiro da gravura em metal no país foi Carlos Oswald (1882-1971), que iniciou e orientou um grande número de artistas, como Poty Lazzarotto, Darel Valença, Orlando da Silva, Renina Katz e Fayga Ostrower. Na xilogravura destaca-se Oswaldo Goeldi (1895-1961), que foi professor de Gilvan Samico e Newton Cavalcanti. Outros mestres cuja atuação não pode ser omitida são Lasar Segall e Lívio Abramo.

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