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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

dia 17 de agosto ( sabado ) das 14 às 15 hs - “face to face” - bate papo com os artistas - no salão da exposição

Edison Mariotti, idealizador desta  exposição vem contribuindo para as    manifestações de artistas brasileiros divulgando seus trabalhos na  internet ( www.rc.com.br ). Agora, é com grande satisfação que o convidamos para a  exposição " Memórias de um segundo atrás "  em um ambiente real.  O evento acontece no ESPAÇO da LIVRARIA CULTURA, localizado na Av Paulista, 2073 - Conjunto Nacional, na RAMPA, acesso via Al. Santos - São  Paulo SP. 

Essa exposição ficará aberta à visitação, de 02 agosto até 30 de agosto de 2013, aberto para visitação todos o dias das 10h às 22hs.  Ressaltamos que vossa presença é de grande importância, valorizando o  evento e evidenciando os artistas brasileiros; Magda Bugelli, Mary Yamanaka, Iara Pinheiro, Vivi Zepe e Karlene Bianca.

AGENDA -
                          “face to face” - bate papo com os artistas - no salão da exposição

  - dia 17 de agosto ( sabado ) das 14 às 15 hs
  - dia 24 de agosto ( sabado ) das 14 às 15 hs


fonte: edison mariotti galeria virtual

Julgamento de romenos por roubo em museu holandês é adiado


Seis são acusados de roubo de obras de Picasso e Monet em 2012. Crime ocorreu no Museu Kunsthal; caso será retomado em 10 de setembro.





O julgamento em Bucareste de seis romenos acusados do espetacular roubo no museu holandês de Kunsthal em 2012 foi adiado nesta terça-feira (13), pouco depois do início, para 10 de setembro.

A suspensão está relacionada com a análise de questões das partes civis e com pedidos de libertação condicional de vários suspeitos.
Quadros de Meyer de Haan, Lucian Freud, Henri Matisse, Pablo Picasso, Paul Gauguin e Claude Monet que foram roubados do museu Kunsthal em Roterdã, na Holanda (Foto: Reprodução/AFP/Polícia holandesa)

Quatro dos seis suspeitos do roubo de sete obras de grandes mestres como Monet, Picasso e Gauguin, incluindo o suposto líder do crime, Radu Dogaru, estavam presentes no banco dos réus.

Dogaru, que admitiu o roubo no Museu Kunsthal de Roterdã, havia proposto um acordo aos investigadores, com a devolução de cinco dos sete quadros roubados em troca de um julgamento na Holanda e não na Romênia, informou seu advogado, Catalin Dancu.

Mas o advogado não soube informar se o cliente estaria realmente de posse das cinco obras em questão. Na Holanda, a penas de prisão para este tipo de roubo é menor que na Romênia.

Os investigadores temem que os quadros tenham sido queimados. A mãe de Dogura declarou ter incinerado as obras, mas depois desmentiu a afirmação.

fonte:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/08/julgamento-de-romenos-por-roubo-em-museu-holandes-e-adiado.html

A função social dos museus



Mais de dois mil profissionais do setor de museus do mundo todo estão reunidos até o próximo sábado (17/8) no Rio de Janeiro, para a 23ª Conferência Geral Trienal do Conselho Internacional de Museus (ICOM), principal encontro do setor.

Entre eles, estão David Fleming, diretor do Museu Nacional de Liverpool, e Richard Sandell, orientador da pós-graduação da Universidade de Leicester, que vieram a convite do British Council, através do programa Transform de Museus.

Richard Sandell, que falará sobre a relação entre os museus e a transformação da cidade pelo Comitê Internacional para Museus de Cidade, afirma que há um interesse considerável e crescente dos museus ingleses em estreitar relações com o Brasil. “Desde que eu soube que iria ao Rio de Janeiro, me deparei com vários museus com os quais já começamos a desenvolver laços. Sinto que há muito interesse e agenda em comum e que, através de intercâmbios e de um diálogo aberto, há potencial para muitos conhecimentos compartilhados”, afirma o orientador.

Para Sandell, a crise financeira está impactando muitos museus britânicos – em particular, os que são dirigidos pelos governos locais. No entanto, ao mesmo tempo, eles estão experimentando novos modelos de negócios, procurando trabalhar em parceria com uma gama maior de entidades no setor cultural e também indo além. “Há um interesse crescente no impacto social dos museus – a Associação dos Museus do Reino Unido acaba de lançar uma nova visão para museus (Museus mudam vidas), que defende o impacto que os museus podem ter nos indivíduos (por exemplo, em termos de conhecimento vitalício, criatividade, saúde e bem estar); comunidades (ambientes melhorados e comunidades mais coesivas) e em sociedades (fornecendo oportunidades para visitantes debaterem uma série de questões contemporâneas; para promover um diálogo intercultural e assim por diante)”, explica o orientador.

David Fleming, diretor do Museu Nacional de Liverpool, concorda com seu conterrâneo. “Os museus britânicos estão mais populares do que nunca, com públicos mais diversos e maiores. Isso acontece por termos adotado abordagens mais inclusivas para o nosso trabalho, comparadas com as abordagens mais elitistas adotadas no passado e esta aproximação deve continuar”, explica o diretor, que também relata certas frustrações causadas pela crise financeira.

Sobre o tema geral desta edição do ICOM, que é “Memória + Criatividade = Mudança Social”, David Fleming declara que as pessoas envolvidas com museus hoje em dia são mais jovens e têm uma formação melhor do que no passado, por isso estão também mais conscientes das necessidades sociais. “Mesmo assim, as pessoas envolvidas com museus há mais tempo ainda são muito tradicionais. Então, sempre há uma tensão entre os que acreditam que o público e o impacto são as coisas mais importantes para pensarmos – como eu acredito – e aqueles que defendem que devemos voltar os olhos para coleções e realizações acadêmicas, que seriam mais importantes. Basicamente, museus modernos são muito criativos e diferentes do que os museus costumavam ser”, diz o diretor do Museu Nacional de Liverpool. Para ele, o diálogo internacional, assim como o que acontece entre os membros da Federação dos Museus Internacionais de Direitos Humanos , é cada vez mais importante para o entendimento internacional e intercultural.



“No meu departamento da Escola de Museologia da Universidade de Leicester, nosso propósito é encorajar a criatividade e inovação, levando informação e pesquisa de ponta. Nós gostamos de ser a unidade mais diversa internacionalmente em nossa universidade, dando as boas-vindas a estudantes de museologia de todo o mundo e permitindo conversas verdadeiramente globais sobre este assunto”, conta Sandell. “Mas nem todos no setor têm acesso a essas fontes e nós estamos sempre explorando formas de abrir oportunidades para mais a mais pessoas nesta área. Uma forma que fazemos isso é disponibilizando gratuitamente em nosso site toda a pesquisa realizada pelo nosso Centro de Pesquisa para Museus e Galerias (RCMG). Mas sempre há mais que podemos fazer”, acrescenta o orientador.

fonte:
http://www.culturaemercado.com.br/destaque/a-funcao-social-dos-museus/

Crítica: Mostras de moda têm sido usadas para ajudar na manutenção dos museus


Usar moda ou outros temas espetaculares para ampliar a visitação de museus não é um fenômeno recente. Seu marco inicial pode ser considerada a mostra "A Arte da Motocicleta", organizada, em 1998, no Museu Guggenheim de Nova York. Concebida pelo seu então diretor Thomas Krens, a exposição aumentou a visitação do museu em 45% acima do normal, alcançando 301 mil visitantes, um recorde até então.

Krens, aliás, foi uma figura central no reposicionamento com viés populista dos museus no final do século 20 e início do 21. Foi durante sua gestão, de 1988 a 2008, que o Guggenheim buscou abrir filiais pelo mundo, incluindo o Brasil, o que acabou não tendo sucesso.


Seu feito com maior repercussão foi a construção do Guggenheim em Bilbao, na Espanha, planejado por Frank Gehry. Marco arquitetônico que atrai turistas de todo o planeta, o museu tornou-se um caso exemplar do uso de um equipamento cultural para a requalificação de uma região.

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John Galliano para inverno 2004/2005, que ilustra o livro da mostra do Metropolitan

Krens também explorou a moda como chamariz para o grande público com a mostra sobre o estilista italiano Giorgio Armani, organizada no Guggenheim, em 2000, alcançando 319 mil visitantes, superando, assim, as motocicletas. Não foi a primeira vez que um estilista teve retrospectiva em um museu de prestígio, já que, em 1983, o Metropolitan de Nova York (Met) abriu suas portas para Yves Saint Laurent.

Contudo, a exposição de Armani provocou grande polêmica quando se tornou público que Armani havia doado US$ 15 milhões à instituição. Críticos norte-americanos acusaram o museu de estar sendo alugado por um estilista que estava perdendo terreno para marcas como Gucci e Prada, além de questionarem se o próprio Armani merecia uma exposição em um museu.

E aí está, afinal, a questão essencial: Por que apresentar um estilista em museu?

Criadores radicais, que questionaram a linguagem da moda e transformaram a cultura não faltam, e aí sua presença no museu é compreensível. Um caso recente de sucesso de público e crítica foi a mostra dedicada a Alexander McQueen, "Savage Beauty", no Met, que em 2011 recebeu um público de 661 mil pessoas.



No entanto, frente à diminuição de recursos públicos e privados para grandes museus, a estratégia tem sido mesmo apelar. Exposições com caráter espetacular, é fato, ajudam na bilheteria e, portanto, na manutenção dos museus. Se isso for uma estratégia para manter a qualidade em outras mostras, elas até podem se justificar.

fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/08/1325830-critica-mostras-de-moda-tem-sido-usadas-para-ajudar-na-manutencao-dos-museus.shtml

Museus abrem suas portas para editores da Wikipédia

        


Reunião com usuários da enciclopédia online busca aprimorar verbetes e divulgar pontos culturais

WASHINGTON, EUA. Ninguém conhece os componentes da matéria escura, o mistério do sorriso de Mona Lisa nem exatamente quanto tempo a socialite norte-americana Kim Kardashian vai levar para perder o peso que ganhou durante a gravidez.

Voluntários participam da edição coletiva, no Museu de Arte Norte-Americana do Instituto Smithsonian
Voluntários participam da edição coletiva, no Museu de Arte Norte-Americana do Instituto Smithsonian, em Washington             


Em meio a esse vasto oceano de perplexidade, no entanto, recentemente um pequeno grupo de voluntários conseguiu expandir o poço de conhecimento humano compartilhado ao participar de uma sessão de edição coletiva, com duração de um dia e patrocinada pela Wikipédia e o Museu de Arte Norte-Americana do Instituto Smithsonian, em Washington.




A reunião – batizada como maratona de edição – foi a mais recente colaboração entre a enciclopédia online e catedrais de cultura como o próprio Smithsonian para expandir e aprimorar os verbetes da Wikipédia, sujeitos aos caprichos das contribuições voluntárias. Ao mesmo tempo, o Smithsonian consegue divulgar melhor o que consta de suas coleções imensas.




“A Wikipédia é motivada pelo desejo de compartilhar conhecimento livremente com o mundo, e isso está em sincronia com a nossa missão”, afirmou Sara Snyder, webmaster dos Arquivos de Arte Norte-Americana, centro de pesquisa do Smithsonian, que organizou uma sessão de edição, em março, para reforçar os verbetes da enciclopédia sobre artistas mulheres.




Início. As colaborações entre amadores e profissionais começaram em 2010, como fruto da imaginação de Liam Wyatt, ex-barman, produtor de podcast e vice-presidente da Wikimedia Australia, durante um período de cinco semanas não remuneradas como enciclopedista residente da Wikipédia no Museu Britânico.

No ano seguinte, os Arquivos de Arte Norte-Americana indicaram seu próprio enciclopedista residente e organizaram uma maratona de edição, convocando voluntários locais para criar novos artigos utilizando os recursos da entidade. Outras instituições, como a Biblioteca Pública de Nova York, o Museu da Criança de Indianapolis e o Museu Picasso, Barcelona, juntaram forças ao que tem sido chamado de iniciativa Glam-Wiki; Glam é a sigla em inglês para galerias, bibliotecas, arquivos e museus.




Instituições como o Museu Britânico e o Smithsonian reconhecem que não podem competir com a popularidade da Wikipédia. Muitas pessoas procurando informação online sobre o Smithsonian entram na Wikipédia e não no próprio site da entidade.

Embora qualquer um possa, com a mesma facilidade, acrescentar verbetes à Wikipédia enquanto está sozinho em casa, se sentar a uma mesa de reunião com um laptop e colegas enciclopedistas pode ser uma ótima maneira de socialização “para pessoas que não gostam de se conhecer”, disse Gerald Shields, advogado tributário do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, que mora no condado de Prince George, em Maryland, e integra a divisão local da Wikipédia.




fonte:

http://www.otempo.com.br/capa/economia/museus-abrem-suas-portas-para-editores-da-wikip%C3%A9dia-1.696592