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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Anos 70: museu do telefone é inaugurado em São Paulo


O mais novo museu da Capital é o do telefone, instalado no prédio da Telesp, no bairro do Paraíso.
A visitação está aberta ao público todos os dias, das 9 as 20h.
O museu é composto por cinco ambientes e conta com uma unidade audiovisual com 11 telas para
projeção em 360° numa sala circular.
Para as crianças são entregues quadrinhos infantis produzidos especialmente para a Telesp,
onde se ministra uma das mais completas aulas sobre o uso do telefone.

fonte R7

Museu de Jerusalém exibe trajetória da Bíblia

Fragmentos originais das bíblias mais antigas do mundo, alguns de quase 2 mil anos, reúnem-se em Jerusalém, em exposição

 
Mão folheia a Bíblia

Mão folheia a Bíblia: exposição apresenta manuscritos, objetos e documentos impressos que lançam luz sobre o papel desempenhado pelo texto sagrado

Jerusalém - Fragmentos originais das bíblias mais antigas do mundo, alguns de quase 2 mil anos, reúnem-se em Jerusalém, em "O Livro dos Livros", uma exposição que traça o caminho do Judaísmo e do Cristianismo ao longo da história.
Recentemente inaugurada no Museu das Terras da Bíblia, a exposição apresenta manuscritos, objetos e documentos impressos que lançam luz sobre o papel desempenhado pelo texto sagrado na civilização ocidental.
"A exposição é a primeira já feita no mundo que mostra de maneira equilibrada as histórias do Tanach (Bíblia judaica), e do Novo Testamento que compõem a Bíblia cristã", disse à Agência Efe Amanda Weiss, diretora do Museu, que abrigará a exposição até abril de 2014.
Ao longo dos corredores, o visitante percorre de forma cronológica a aparição dos primeiros manuscritos bíblicos, assim como as raízes judaicas do Cristianismo, a propagação da fé monoteísta pelo Mediterrâneo, suas interpretações e posteriores representações.
Uma fraca luz ilumina as vitrines onde estão primitivos papiros escritos em hebraico e aramaico, manuscritos em grego, latim e siríaco dos primeiros séculos de nossa era, assim como volumes medievais que pouco a pouco vão reduzindo seu tamanho até a aparição da impressão, época dourada da difusão bíblica.
"Trata-se de uma combinação incomum de documentos bíblicos e comentários importantes e transcendentais jamais encontrados e reunidos nesta exclusiva exibição", ressalta Weiss.
São mais de 200 obras que vão desde a tradução antiga do Livro para o grego nos primeiros séculos depois de Cristo, até códices iluminados, raros manuscritos judeus da Torá procedentes da famosa Genizá (depósito de livros sagrados em desuso) no Cairo, fragmentos de uma Bíblia de Gutenberg e um volume completo de um de seus discípulos.
 
 
 
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Museu judaico ganha R$ 900 mil de alemães

Acordo foi firmado na quinta-feira; instituição ocupará antiga sinagoga do centro de SP, cujas obras de restauro devem ser finalizadas em 2015

Em obras desde 2011, o Museu Judaico de São Paulo recebeu uma doação de cerca de R$ 900 mil do governo alemão para a continuidade da construção de suas instalações. O acordo foi assinado na quinta-feira, na sede da Congregação Israelita Paulista.

O museu existe como instituição desde 2000. Marco do centro paulistano, o templo Beth-El foi escolhido para ser a sede do equipamento cultural, cujo acervo catalogado tem mais de 700 peças, como um relógio (abaixo) que ficou escondido dentro do sapato de um judeu durante todo o tempo em que ele viveu em um campo de concentração, na Segunda Guerra. A instituição recebe até três itens por semana.

A própria sinagoga também tem importante valor histórico - o prédio obteve o reconhecimento pelo órgão municipal de proteção ao patrimônio em tombamento realizado neste ano.

Beth-El foi erguida de 1929 a 1932 e era frequentada, em seu auge, sobretudo por judeus alemães. Ao mesmo tempo em que o centro paulistano se degradou, seu uso se tornou menos intenso. Em 2004, o espaço foi cedido, em comodato, ao museu. E a comunidade parou de rezar ali há dois anos, quando a obra começou.

Na primeira fase, já executada, R$ 900 mil foram investidos no desenvolvimento dos projetos de hidráulica, elétrica e acústica. A instituição aprovou, via Lei Rouanet, o direito de captar R$ 22 milhões para a fase que está em andamento, que compreende a construção do prédio propriamente dito.

Arquitetura. Cinco escritórios de arquitetura foram convidados a elaborar projetos. Venceu o Botti Rubin Arquitetos, que propôs a construção de um anexo de vidro, além de novos usos para os cinco pavimentos. O patrocínio da Alemanha será investido no ano que vem - a expectativa é de que a obra seja concluída até o fim de 2015.

"Sem sede própria, estamos divididos em três endereços", conta a diretora executiva do museu, a historiadora Roberta Alexandr Sundfeld. "O acervo está guardado nos Jardins, nosso escritório fica em Pinheiros e mantemos um espaço para restauro no Paraíso."

"Este museu será um marco da presença judaica em São Paulo acessível a todos. E é importante apoiarmos, porque a Alemanha está ciente de sua história e de sua responsabilidade pelo maior crime da humanidade (o Holocausto)", diz Friedrich Däuble, cônsul-geral da Alemanha em São Paulo. "A doação tem importância simbólica. O Holocausto foi o ponto mais baixo que a humanidade atingiu, mas é reconfortante saber que o governo alemão se esforça para educar as atuais gerações para que isso não se repita", diz o médico Sergio Simon, presidente do Museu Judaico de São Paulo.


fonte:
http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/museu-judaico-ganha-rdollar-900-mil-de-alem%C3%A3es

Nova espécie de dinossauro achada em MT é estudada por pesquisadores

Fósseis de espécie herbívora foram encontrados no município de Tesouro. Animal tinha entre 8 e 10m de altura e era da família dos titanossauros.

O fóssil atualmente em pesquisa é composto por coluna vertebral, braços e pernas. O paleontólogo evita dar muita informação sobre o dinossauro. “Não se costuma falar muito de um animal que está sendo descrito ainda”, justifica Kellner, que já descreveu cerca de 50 espécies de animais e, entre eles, aproximadamente 10 dinossauros.

O fóssil atualmente em pesquisa é composto por coluna vertebral, braços e pernas. O paleontólogo evita dar muita informação sobre o dinossauro. “Não se costuma falar muito de um animal que está sendo descrito ainda”, justifica Kellner, que já descreveu cerca de 50 espécies de animais e, entre eles, aproximadamente 10 dinossauros.

O material ficou parado por um bom tempo no museu nacional, diz o estudioso, e não há prazo para que a descrição fique pronta. Além do tamanho dos dinossauros em si, um dos entraves para a pesquisa é a falta de verba, aponta Kellner.

“Até porque os pesquisadores não estudam só essas espécies. E os dinossauros, por serem muito grandes, demandam mais tempo e mais dinheiro. Uma das grandes dificuldades é remover o sedimento que envolve o fóssil”, comenta.

Um dos exemplos da demora nesse processo é a descrição do abelissauro, há pouco mais de uma década. A vértebra caudal e uma vértebra da coluna foram encontrados no distrito Jangada Roncador, de Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá, na década de 60, mas o animal só foi descrito cerca de 40 anos depois. O fóssil permaneceu décadas no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e acabou sendo estudado por pesquisadores do Museu Nacional do Rio de Janeiro.

O animal ganhou o nome de Pycnonemossaurus nevesi e o apelido de “lagarto de Abel”. O dinossauro era carnívoro, podia chegar a 4 metros de altura e viveu há aproximadamente 70 milhões de anos. Uma réplica de 2,20 metros de altura e 7 de cumprimento pode ser vista no Museu de Pré-História Casa Dom Aquino, na capital.

Pesquisas em MT
A estimativa é que no máximo cinco pesquisadores atuem no estado, nos dias atuais, para estudar fósseis, diz a bióloga e doutora em botânica Silane Caminha, responsável pelo laboratório de paleontologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

“O estado é gigantesco e há pouquíssimas pessoas trabalhando com isso. O potencial é muito grande. Temos vários invertebrados e muitos vertebrados. E há as plantas também. Acho que nossa evolução de conhecimento de dinossauros deveria ser muito além do que está”, afirma.

Porém, a riqueza de Mato Grosso não está relacionada apenas aos vestígios de dinossauros. Aqui, por exemplo, foi encontrado dez anos atrás o fóssil de um peixe, em Alto Garças, a 366 km da capital, que teria vivido há mais ou menos 250 milhões de anos. O autor da descoberta, que ocorreu durante uma aula de campo, foi um aluno do curso de geologia da UFMT.

Fóssil de peixe encontrado por estudante durante aula de campo em Alto Garças (Foto: Carolina Holland/G1)

“É importante porque é um holótipo (espécime único, a partir do qual foi descrita uma espécie ou subespécie). Uma espécie nova. E é o primeiro peixe encontrado aqui no estado. Depois desse achado, não foi encontrado mais nada”, explicou Silane. A publicação da descrição do fóssil, no entanto, nunca saiu. “Já foi submetida, está tudo certo, mas não foi publicada ainda. Essas coisas demoram mesmo, na verdade”, afirma.

De acordo com a doutora, alguns dos lugares com maior potencial paleontológico no estado são a região de Chapada dos Guimarães (dinossauros e braquiópodes - invertebrados que parecem ostras), Guiratinga e Tesouro (dinossauros), e Alto Garças (mesossauro – espécie de lagarto pequeno).

Os vestígios mais comuns encontrados no estado são de braquiópodes. “São 'conchinhas' encontadas com abundância em Chapada. E são importantes porque foram pouco estudadas. Foram alvo de pesquisas nas década de 80 e 90, mas, depois disso ninguém nunca mais estudou”, diz Silane.

A pesquisadora avalia que os fósseis do estado ainda são pouco conhecidos. E, apesar do potencial, o estado não atrai muita gente de fora. “A impressão que eu tenho quando vou a congressos é que todo mundo quer vir a Mato Grosso. Mas, efetivamente, nunca aconteceu. Tem muitos paleontólogos no Sudeste e Sul do país. Mas eles acabam se envolvendo nas pesquisas locais”, afirma. Essa ausência de interessados é ruim, avalia Alexander Kellner “A falta de pesquisadores faz com que demore a elucidação das pesquisas”, opina.

Outros achados de dinossauros, como cropólitos (restos fecais fossilizados), fêmur e ossos longos desses animais podem ser vistos no Museu de Minerais, Rochas e Fósseis da UFMT.

Ir a campo
As idas a campo em busca de fósseis são sempre incógnitas. Muitas vezes, paleontólogos e estudantes passam dias procurando e nada. Ou quando encontram, são coisas mais soltas, como vértebras e costelas. Achar um animal inteiro é raro.

“A atividade de coleta é de risco. Fica-se muito tempo acampado, tirando muita coisa da terra, dormindo em barraca. Não é fácil. E ainda existe a possibilidade de não encontrar nada”, diz Kellner.

Na UFMT, 40 alunos do curso de geologia vão a campo uma vez por ano para passar de 4 a 7 dias vasculhando. Às vezes encontram alguma coisa. Porém, mas na maioria das vezes, não. “A gente vai preparado para não encontrar nada”, ressalta Silane.

No entanto, quando um fóssil é descoberto, tudo muda. “A comida passa a ser uma delícia e o acampamento vira hotel cinco estrelas”, brinca Kellner.

Fósseis e população
O laboratório de paleontologia da UFMT recebe colaboração de moradores de várias regiões do estado, que avisam quando encontram materiais. Alguns donos de minas também têm exercido papel importante no estímulo à pesquisa. Quando algum trabalhador encontra um fóssil, por exemplo, encaminha à universidade.

Contudo, ocorrem ainda enganos, como o de confundir ossos 'novos' com fósseis. Para saber se o que foi encontrado deve ser objeto de pesquisa para paleontólogos, uma das dicas é verificar a densidade: o fóssil é mais rocha do que osso e, por isso, é pesado como uma pedra. Em outras palavras, o osso recente é muito mais leve porque não é uma rocha ainda.

Para a paleontologia, materiais de até 10 mil anos atrás são subfósseis. E, anteriores a isso, fósseis.
Fóssil de mesossauro encontrado em Mato Grosso está no laboratório de paleontologia da UFMT
(Foto: Carolina Holland/G1)
 
 
 
fonte:
http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2013/11/nova-especie-de-dinossauro-achada-em-mt-e-estudada-por-pesquisadores.html