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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Museu da Ciência de Coimbra entre os 30 melhores do mundo

O Museu da Ciência da Universidade de Coimbra foi eleito, por um site de classificações e "rankings" de universidades e cursos, como um dos 30 melhores museus universitários do mundo.



Museu da Ciência de Coimbra



O site "The Best Colleges" sublinhou as coleções dos departamentos de Botânica, Física, Antropologia, Zoologia e Mineralogia, presentes no museu, assim como o facto de o espaço pertencer a uma das "mais antigas universidades do mundo".

Paulo Gama Mota, diretor da instituição, disse à agência Lusa que algumas das coleções do Museu da Ciência "são património raro" e "têm um enorme valor", destacando as coleções de Física, Etnografia e História Natural dos séculos XVIII e XIX .

Além da importância das coleções, Paulo Gama Mota considerou que a forte e marcada presença do museu na sociedade, através de "um projeto com uma atividade pública muito grande" e o processo de agregação dos espaços museológicos numa única estrutura - o Museu da Ciência -, foram fatores "importantes para esta nomeação".

"Estamos muito satisfeitos com a nomeação", assim como pela "boa companhia" de museus "reconhecidamente emblemáticos, do ponto de vista da História da ciência universitária", salientou.

O Museu da Ciência é o único museu português presente, numa lista que conta com o Museu de História Natural de Harvard, nos Estados Unidos, o Museu Hecht, em Israel, o Museu do Design, na Suíça, ou o Museu Galileu, em Itália.


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foto JOÃO PEDRO CAMPOS/ARQUIVO JN

Museu Histórico do Pará receberá obras originais de Cândido Portinari



Belém receberá uma exposição nunca vista antes no Norte do país. Trata-se da exposição “Portinari na Coleção Castro Maya”, que será aberta no Museu Histórico do Estado do Pará (MHEP), no dia 14 de janeiro de 2014, e ficará na cidade durante dois meses. Com pinturas, desenhos e gravuras realizadas entre os anos de 1938 e 1959, a mostra traz para a capital paraense, 57 obras originais de Cândido Portinari considerado o maior artista da pintura modernista brasileira. “A exposição está vindo para Belém com o apoio do Ministério da Cultura", diz Sérgio Melo, diretor do museu. "Belém é a terceira capital do país a receber esta mostra. Estamos muito felizes com essa grande oportunidade”.

O diretor do Mhep, Sérgio Melo, diz que Belém é a terceira capital do país a receber a exposição, que contém 57 obras originais de Portinari

O diretor do Mhep, Sérgio Melo, diz que Belém é a terceira capital do país a receber a exposição, que contém 57 obras originais de Portinari

Ele explica que, por se tratar de uma exposição muito valiosa, vários critérios foram estipulados pelo Ministério da Cultura para a escolha das cidades por onde a mostra irá passar. Belém atendeu a todos esses critérios e foi aprovada para receber a exposição, por possuir um museu equipado, aparelhado e com uma equipe multidisciplinar treinada. “O fato de recebermos esta exposição mostra a capacidade do Governo do Pará, através da Secretaria de Estado de Cultura, de manter um bom padrão em seus prédios históricos e, principalmente, o esforço da secretaria em buscar sempre trazer eventos culturalmente e historicamente importantes para todos nós”, enfatizou Sérgio.


Ainda de acordo com ele, um esquema de segurança, dentro e fora do museu, também será montado para a preservação das peças. A Polícia Federal dará apoio inclusive no transporte das obras, que já começam a chegar no dia 20 deste mês.

A exposição trata das relações tecidas ao longo do tempo entre Candido Portinari e Raymundo Ottoni de Castro Maya, que resultou na acumulação do maior acervo público do pintor. A mostra traz as obras de Portinari adquiridas por Castro Maya em leilões, galerias de arte e no próprio ateliê do artista. Os destaques são "Menino com Pião" (1947), "O Sonho" (1938), "Grupo de Meninas Brincando" (1940), "A Barca" e "O Sapateiro de Brodósqui" (1941), "Lavadeiras" (1943) e "Morro n. 11" (1958), além da série "Dom Quixote".

Nascido em 1903, numa fazenda de café em Brodowski, no interior de São Paulo, Portinari manifestou talento para a pintura desde cedo. O artista começou a desenhar aos seis anos e aos nove participou, durante vários meses, dos trabalhos de restauração da igreja de Brodowski, auxiliando pintores italianos. Aos 15 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde frequentou a Escola Nacional de Belas Artes.

Ainda jovem, ganhou um prêmio de pintura que lhe permitiu se aprimorar em Paris, na França. Portinari voltou ao Brasil para registrar imagens ligadas ao povo e foi quem melhor retratou a identidade do trabalhador brasileiro, sendo cultuado por muitos de seus contemporâneos. Mário de Andrade, por exemplo, considerava que o amigo era "a mais útil e exemplar aventura de arte que já se viveu no Brasil".

Foi reconhecido nacional e internacionalmente e virou tema de livros e mostras, dentro e fora do País. Além de desenhos, pinturas e gravuras, Portinari se destacou com seus painéis e murais. Alguns exemplos são o Conjunto Arquitetônico da Pampulha e os painéis que decoram o edifício-sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York. A produção de Portinari, ao longo da vida, é estimada em aproximadamente cinco mil obras. O pintor morreu no Rio de Janeiro, em 1962.

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'A arte só vale quando compartilhada', diz diretor do projeto Google Culture Institute

Brasileiro Victor Ribeiro é o responsável pela plataforma digital que disponibiliza na rede o acervo de 300 museus em todo o mundo
Renata Honorato



Mostra 'Escravidão no Brasil' montada pelo Instituto Moreira Salles dentro do Google Cultural Institute (Reprodução)

"A arte só vale quando compartilhada", diz o brasileiro Victor Ribeiro ao explicar o espírito do Google Culture Institute, um projeto comandado por ele e cujo objetivo é disponibilizar on-line o acervo de museus e espaços culturais de todo o mundo. Ribeiro mora em Paris, na França, mas veio ao Brasil para anunciar a chegada de quatro novos parceiros nacionais à iniciativa digital: o Instituto Inhotim, o Instituto Moreira Salles, a Fundação Iberê Camargo e o Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS).

As novas instituições somam-se ao MAM, Pinacoteca de São Paulo, Museu da Língua Portuguesa e o Museu do Futebol, que já exibem trabalhos na plataforma do Google. O serviço permite aos usuários apreciar pinturas, esculturas, fotografias, vídeos e documentos históricos em uma interface digital. Em alguns casos, é possível até visitar virtualmente os museus parceiros por meio do recurso Street View.

As obras são organizadas em exposições montadas pelas instituições. "Algumas mostras foram criadas especificamente para o projeto, mas não existe uma regra", explica Ribeiro ao site de VEJA. O "pai" da ideia diz ainda que a plataforma digital tem o poder de eternizar trabalhos. "Organizar uma exposição é muito custoso. O Google Cultural Institute ajuda o curador a transformar uma mostra em um projeto perene", diz.

O Instituto Moreira Salles criou oito exibições dentro da plataforma do Google. As exposições, ao todo, reúnem 160 imagens de fotógrafos consagrados como Chico Albuquerque, José Medeiros, Marcel Gautherot, Marc Ferrez e Otto Stupakoff. A mostra Escravidão no Brasil, por exemplo, faz um registro fotográfico histórico da época em que o país ainda era um império.

São os museus quem controlam todo o conteúdo disponibilizado on-line. "O Google apenas oferece a tecnologia. Nosso objetivo é investir em ferramentas que facilitem a migração dessas obras para o ambiente digital", explica o diretor global. Um dos diferenciais do serviço é o recurso de fotos em altíssima resolução. Segundo Ribeiro, cada instituição pode escolher uma obra para explorar o formato do gigapixel, que permite, por meio do zoom, uma análise detalhada de cada pincelada de um trabalho.

Por ora, o projeto abrange apenas museus e espaços culturais, mas no futuro galerias de arte também poderão disponibilizar suas obras na plataforma do Google. Ribeiro afirma estar trabalhando nessa expansão, mas não revela detalhes. "Não posso anunciar nada agora", diz.

O Google Culture Institute está presente em 50 países e seu acervo coletivo reúne mais de 6 milhões de itens. Em todo o mundo, 300 instituições são parceiras do buscador no projeto. Cerca de 50 pessoas trabalham na iniciativa, coordenada a partir do Google em Paris, na França.

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Museu Imperial de Petrópolis, RJ, comemora 188 anos de D. Pedro II


Data de nascimento do imperador é celebrada nesta quarta-feira (4). Diversas atividades serão realizadas ao longo do dia.




Uma série de eventos será realizada nesta quarta-feira (4) no Museu Imperial em Petrópolis, Região Serrana do Rio, em comemoração aos 188 anos de nascimento do imperador D. Pedro II. O Cine Teatro Museu Imperial vai receber uma Sessão da Comissão de Estudos e Pesquisas Históricas (CEPHAS), do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). Haverá, também, apresentação de palestras, lançamento de livros e da visita virtual da instituição. A programação começa às 14h30.

O aniversário de D. Pedro II é a única ocasião do ano em que o IHGB realiza a Sessão da CEPHAS fora de suas dependências, sendo sempre no Museu Imperial. Em seguida, terão a palavra os professores Cybelle Ipanema (IHGB), Vitor Fonseca (presidente do comitê brasileiro do Programa Memórias do Mundo da UNESCO), Noêmia Guimarães Soares (Universidade Federal de Santa Catarina) e Neibe Cristina da Costa (Museu Imperial).

Na ocasião, será lançado o Caderno Técnico de conservação restauração da Berlinda de Aparato do imperador D. Pedro II. O restauro da Berlinda foi concluído em dezembro de 2012, com patrocínio da empresa petropolitana GE Celma, a partir da Lei de Incentivo à Cultura, e coordenação de Eliane Zanatta, responsável pelo Laboratório de Conservação e Restauração do Museu Imperial.

Outra publicação que terá seu lançamento nesse dia é o “D. Pedro II: um tradutor imperial”, organizado pelos professores Noêmia Guimarães Soares, Sergio Romanelli e Rosana de Souza, do Núcleo de Estudos de Processos Criativos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a partir de consulta ao arquivo histórico do Museu Imperial.

Ainda durante as comemorações será lançada a Visita Virtual ao Museu Imperial, através da qual qualquer pessoa, em qualquer canto do mundo, poderá apreciar seu acervo histórico, todos os dias, 24 horas. Todo o circuito será divulgado em 360° pelo projeto Era Virtual.

fonte:

http://g1.globo.com/rj/regiao-serrana/noticia/2013/12/museu-imperial-de-petropolis-rj-comemora-188-anos-de-d-pedro-ii.html