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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Dezenas de quadros foram roubados do Museu Nacional de Belas Artes de Havana

Divulgou hoje um 'site' noticioso dedicado a Cuba, que refere que as obras de arte poderão estar em Miami, Estados Unidos, para serem vendidas ilegalmente.

Segundo o 'site' Café Fuerte, dedicado à atualidade de Cuba e de Miami e citado pela agência noticiosa espanhola EFE, as obras roubadas têm um grande valor patrimonial e histórico.

Pode tratar-se do «maior desfalque de património pictórico cubano das últimas décadas», afirmou uma fonte do museu.

As obras roubadas do armazém do museu nacional cubano são, na maioria, «quadros de vanguarda» e o seu desaparecimento foi detetado na semana passada, quando algumas obras começaram a circular em Miami e a serem promovidas por comerciantes de arte, relatou o 'site' noticioso.

Peritos do Ministério do Interior cubano e outros especialistas estão a investigar as circunstâncias do roubo, acrescentou a mesma fonte.

«As autoridades cubanas não têm o hábito de informar sobre o roubo de obras de artes e muitas nem sequer» constam dos registos internacionais, referiu o 'site' Café Fuerte, indicando que o Museu Nacional de Belas Artes de Havana não divulga o seu catálogo de obras, em parte porque «foram confiscadas aos respetivos proprietários no início da revolução de Fidel Castro».


fonte:
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=3713634

Grupo desvenda história evolutiva de grupo mais comum de aves da Amazônia

Agência FAPESP – A história evolutiva de um grupo bastante diverso de aves, composto por mais de 230 espécies que representam aproximadamente 10% da avifauna brasileira, está prestes a ser desvendada.

Pesquisadores do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP) estão concluindo a filogenia – estudo da relação evolutiva entre espécies – de aves da família Thamnophilidae, conhecidas popularmente no Brasil como papa-formigas.

Desenvolvido no âmbito do projeto de pesquisa “Sistemática, biogeografia e evolução fenotípica dos Thamnophini (aves Thamnophilidae): uma aproximação baseada em sequenciamento maciço de DNA”, apoiado pela FAPESP, alguns dos resultados do estudo foram apresentados na quarta-feira (26/02), último dia do UK-Brazil-Chile Frontiers of Science.

A Royal Society, do Reino Unido, a FAPESP e as Academias Brasileira e Chilena de Ciências organizaram o evento em Chicheley, no sul da Inglaterra, com o objetivo de fomentar a colaboração científica e interdisciplinar entre jovens pesquisadores brasileiros, chilenos e do Reino Unido em áreas de fronteira do conhecimento.

“Estamos concluindo a primeira filogenia da família Thamnophilidae. Já temos amostras de 99% das espécies e agora temos uma hipótese bastante completa da história evolutiva desse grupo de aves”, disse Gustavo Adolfo Bravo Mora, pesquisador do Museu de Zoologia da USP, à Agência FAPESP.

De acordo com o pesquisador, os papa-formigas representam o grupo mais comum de aves da Amazônia, com a maior diversidade de espécies da família, podendo chegar, por exemplo, a 45 espécies diferentes em um mesmo local.

Além de povoar a Floresta Amazônica, o grupo também está presente em outros biomas brasileiros, como a Mata Atlântica – que possui regiões com até 12 espécies endêmicas (próprias) –, a Caatinga e o Cerrado, nestes em menor proporção.

Uma das características comuns dessas aves, segundo Mora, é o fato de serem pequenas, medindo, em média, entre 25 e 30 centímetros. A menor tem 3,5 centímetros e vive na copa das árvores da Floresta Amazônica. A maior, conhecida como matracão (Batara cinerea), mede pouco mais de 30 centímetros e é mais fácil de ser encontrada na Mata Atlântica. “Há uma variação muito grande entre as espécies”, disse Mora.

Outra característica dessas aves é que elas se alimentam principalmente de insetos; daí a alcunha de papa-formigas. Além disso, cantam o tempo todo. “Ao entrar em uma região da Floresta Amazônica, é muito difícil vê-las, mas é possível escutar seu canto”, disse Mora.

As gravações do canto dessas aves e a quantificação das variações, feitas por meio de softwares especiais, são utilizadas pelos pesquisadores para entender padrões de evolução usando a filogenia do grupo, com base em dados genéticos.

Os registros do canto são complementados com medições de bico, asa, cauda e pata das espécimes, que fornecem estimativas da variação na forma dos animais, e de sequenciamento de dadosmoleculares obtidos de amostras de tecidos de espécimes da coleção do Museu de Zoologia da USP e de outros museus situados principalmente no Brasil e nos Estados Unidos.

Além disso, os pesquisadores usam sistemas de informação geográfica para realizar análises de distribuição e quantificar os ambientes onde essas aves podem estar presentes.

“Com base nesse conjunto de dados geográficos, podemos estimar quais espécies preferem áreas com maior precipitação ou menor temperatura, por exemplo”, indicou Mora. “A ideia é integrar esses diferentes tipos de dados para tentar entender como a diversidade de espécies de aves tem evoluído na família Thamnophilidae.”

Compreensão da biodiversidade

Os pesquisadores atualmente analisam o conjunto de dados coletados. De acordo com Mora, os resultados das análises permitirão entender e quantificar a biodiversidade desse grupo de aves. Será possível avaliar, por exemplo, se um determinado tipo de morfologia de ave evoluiu mais rapidamente do que outro, ou se animais que vivem em áreas de floresta mais secas evoluem mais velozmente do que os que habitam locais mais úmidos.

Além disso, o conjunto de informações poderá ser utilizado em estudos de conservação da biodiversidade desse grupo de aves. “Por enquanto, só o número de espécies em uma determinada área ou aquelas ameaçadas têm sido usado em estudos de conservação”, afirmou Mora.

“Mas há todo um conjunto de outras informações evolutivas, de distribuição e de morfologia, como essas que geramos do grupo Thamnophilidae, que poderia ser utilizado para a tomada de decisões de conservação de forma mais objetiva”, apontou.

A conclusão da filogenia da família Thamnophilidae também deverá facilitar a identificação de novas espécies do grupo, indicou Mora. Durante o projeto foram descobertas 15 novas espécies de aves da Amazônia no início de 2013.

De acordo com o pesquisador, das 15 espécies descobertas, quatro são papa-formigas e foram descritas por ele. “Há mais cinco novas espécies que estamos descrevendo agora dentro da família Thamnophilidae”, afirmou.

Importância da coleta de dados

Na palestra ministrada em Chicheley, Mora chamou a atenção para a importância dos museus de história natural como fontes de informação para o estudo evolutivo de espécies. Na avaliação dele, apesar da clara importância científica dessas instituições, elas são subutilizadas pelos estudos evolutivos.

“Os museus de história natural possuem bancos de dados de espécies gigantescos e são peças-chave na pesquisa sobre biodiversidade porque nos permitem olhar para o passado e, ao mesmo tempo, mirar o futuro”, avaliou.

Com as novas tecnologias de sequenciamento de DNA, é possível analisar com mais rapidez os dados genéticos de espécimes centenárias que integram as coleções para a construção da filogenia de diversos grupos.

Já as novas tecnologias de comunicação móveis, como celulares com câmeras fotográficas e gravadores e acesso à internet, permitem que o cidadão comum contribua de forma mais ativa em estudos sobre a biodiversidade.

A avaliação foi feita por Nick Isaac, pesquisador do Centro de Registros Biológicos do Centro de Ecologia e Hidrologia (Nerc) do Reino Unido. “Os smartphones tornaram-se ferramentas muito úteis para os ‘cientistas cidadãos’ fazerem registros de sons e imagens de animais, que são muito úteis para alimentar os bancos de dados científicos de biodiversidade”, afirmou o pesquisador, na palestra que proferiu após a de Mora.

De acordo com Isaac, no Reino Unido os cidadãos comuns contribuem há mais de 200 anos com observações da vida selvagem. “Isso tem nos proporcionado um vasto repositório de dados para compreender mudanças na biodiversidade de diversos grupos de espécies”, avaliou o pesquisador.

O problema é que muitos desses registros apresentam “ruídos”, como a falta de dados como data e local da coleta – informações importantes para o estudo de comportamento das espécies.

A fim de eliminar os “ruídos” dos registros, o pesquisador trabalha no desenvolvimento de modelagens estáticas. “As modelagens que estamos desenvolvendo podem nos ajudar a recuperar informações relevantes que muitas vezes estavam ‘apagadas’ em meio aos ruídos”, afirmou.
fonte:
http://agencia.fapesp.br/18697

Academia terá museu do Oscar em Los Angeles


LOS ANGELES, EUA, 28 de fevereiro (Folhapress) - Os sapatinhos vermelhos de Dorothy em "O Mágico de Oz" (1939) e a mini-estatueta do Oscar dada à atriz mirim Shirley Temple (1928-2014) em 1935 finalmente vão brilhar juntos debaixo do mesmo teto, no Academy Museum of Motion Pictures, em Los Angeles, ao lado da câmera de 1918 do pioneiro D.W. Griffith (1875-1948) e muitas outras relíquias do cinema. 

O museu de cinco andares só deve abrir em 2017, mas os planos para construí-lo vêm de longe e tomaram fôlego nos últimos meses, com uma campanha liderada por Tom Hanks, Bob Iger e Annette Bening que já levantou mais de US$ 200 milhões para o projeto de US$ 300 milhões (cerca de R$ 464,8 milhões para R$ 697,2 milhões). 

A soma inclui a generosa doação de US$ 25 milhões (R$ 58,23 milhões) do produtor David Geffen. Ele dará nome ao principal cinema da casa, dentro de um globo de vidro com capacidade para mil lugares e programação o ano todo, com pré-estreias e retrospectivas. 

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pelo projeto e pela cerimônia do Oscar, coleciona materiais desde os anos 1930, um arquivo que engloba 165 mil filmes, 10 milhões de fotografias e 12 mil desenhos de figurinos. 

A instituição será construída num terreno do Museu do Condado de Los Angeles, na esquina das ruas Wilshire e Fairfax, onde está um prédio de 1939 que, no momento, abriga uma retrospectiva da estilista Diane von Furstenberg. 

Os arquitetos Renzo Piano, italiano ganhador do Pritzker, e o americano Zoltan Pali, conhecido por ter desenhado a nova casa de espetáculos da cidade Wallis Annenberg Center, serão responsáveis pelo projeto. Eles vão reutilizar o antigo edifício e criar uma esfera de vidro com cinema e terraço para festas, ambos conectados por uma estrutura de cinco andares. Os estágios de demolição e construção estão agendados para o próximo semestre. 

Os detalhes do novo museu foram divulgados no mês passado. Haverá espaços para exposições permanentes e temporárias, com mais três cinemas com cerca de 100 lugares cada. "Queremos dar oportunidade para cobrir temas em profundidade que não terão lugar nas exibições permanentes", diz Bill Kramer, diretor-gerente do Academy Museum. "Algumas exposições devem ser realizadas com outras instituições culturais." 

No terceiro andar ficará um centro educacional para professores e estudantes e, no quarto, uma mostra sobre a Academia e o Oscar. No térreo, a loja tem orçamento de US$ 5 milhões (R$ 11,65 milhões) e venderá fotografias com edições limitadas. 

A ideia para um museu do cinema vem de longe. A última tentativa foi no início dos anos 2000, num terreno em Hollywood de dois quarteirões e com desenho do francês Christian de Portzamparc. O jornal "New York Times" chegou a dizer na época que tratava-se do "mais ambicioso monumento à influência internacional do cinema".

Por Fernanda Ezabella 

fonte
http://www.tnonline.com.br/noticias/geral/58,245620,28,02,academia-tera-museu-do-oscar-em-los-angeles.shtml

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Primeiro Vant a voar na Amazônia é doado ao Museu TAM em São Carlos


Drone mapeou mais de mil metros quadrados de usina hidrelétrica em 1 mês. Veículo aéreo não tripulado entra para o acervo nesta quinta-feira (27).

O Museu TAM se rendeu à era dos drones e abriu as portas para receber uma nova aeronave em seu acervo: o Apoena 1000B. O drone, também conhecido como Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant), foi o primeiro no Brasil a voar na Amazônia e será instalado no museu, em São Carlos (SP), nesta quinta-feira (27).

Doado pela XMobots, empresa responsável pela fabricação do equipamento, o Apoena levou sete anos para ser desenvolvido, entre 2004 e 2010. Com 32 quilos e alta capacidade de mapeamento de grandes áreas, o avião realizou, entre 2010 e 2012, o monitoramento aéreo nas obras de uma das usinas hidrelétricas em construção no Rio Madeira (RO).

Durante os dois anos de operação, quantificou o desmatamento legal necessário para a operação da usina, chegando a mapear, em um único mês, mais de mil quilômetros quadrados, área recorde em aerolevantamento por um Vant privado já realizado no Brasil.
saiba mais
Vant produzido em São Carlos, SP, facilita monitoramento de plantações

Para o diretor presidente da XMobots, Giovani Amianti, os voos do Apoena na Amazônia contribuíram muito com o salto de qualidade da indústria nacional de Vants, afinal, foi a partir das condições adversas da floresta, como a umidade, ventos fortes e chuva em abundância, que a empresa passou a desenvolver aviões mais resistentes.

Além do avião, a companhia também doará para o Museu TAM a estação de controle e o terminal de comunicação do Vant Apoena. Na estação de controle, que ainda está sendo restaurada para compor o acervo, será exibido um vídeo mostrando o funcionamento da aeronave, com imagens de voos realizados.


Vant Apoena já mapeou mil metros quadrados de usina em um mês (Foto: Thatiana Miloso/Divulgação)



O Museu
Com mais de 20 mil metros quadrados de área e com a chancela de ser o maior museu de aviação do mundo mantido por uma companhia aérea privada, o museu TAM conta com um acervo de mais de 90 aeronaves, entre pioneiras, clássicas, jatos e caças, a maioria em plenas condições de voo.

O espaço ainda abriga torre de controle, túnel multimídia, simuladores de voo e sala de propulsão. O museu fica na Rodovia SP 318, km 249, em São Carlos (SP). O horário de funcionamento é de quarta a domingo, das 10h às 16h (entradas permitidas somente até às 15h). Informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3306-2020.

fonte:
http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2014/02/primeiro-vant-voar-na-amazonia-e-doado-ao-museu-tam-em-sao-carlos.html

Museu de Tsaritsyno inaugura mostra de peças de porcelana

Mestre soviético aprendeu o ofício em fornecedora da corte imperial

O Museu de Tsaritsyno, em Moscou, inaugura nesta quinta-feira, 27, a mostra “Sonhando com o Jardim – As porcelanas de Vladimir Yasnetsov”, que apresentará mais de 200 peças produzidas pelo ícone da moda e do estilo na confecção com o material na União Soviética dos anos 1970 e 1980.

Nascido em 1926 na cidade de Likino-Dulyovo, na região de Moscou, o autodidata Yasnetsov dedicou sua vida à produção artesanal na fábrica de porcelana Dulyovo, antiga fornecedora oficial da corte imperial. Misturando um pouco da tradição popular com a acadêmica na sua técnica de pintura em esmalte, realizou trabalhos de incrível beleza, preferindo gêneros de paisagem e natureza morta.
As peças produzidas por Vladimir Yasnetsov misturam a tradição popular com a acadêmica.

Para deixar a exposição ainda mais interessante, os responsáveis pelo evento disponibilizarão ao longo das salas uma série de vídeos com base em esboços realizados pelo artista. Graças a tecnologias multimídia, os visitantes poderão conferir todas as etapas do processo de produção de Yasnetsov, desde os primeiros desenhos até a finalização gráfica sobre a superfície de variados estilos de pratos, canecas, bules e outros utensílios de porcelana.



fonte:
http://www.diariodarussia.com.br/cultura/noticias/2014/02/27/museu-de-tsaritsyno-inaugura-mostra-de-pecas-de-porcelana/

Museu Rublev da Ucrânia antecipa devolução de acervo para a Rússia

Instituição teme saque dos ícones expostos

Uma coleção de valiosos ícones expostos em Kiev pelo Museu Andrei Rublev será levada de volta para a Rússia antes do prazo previsto, segundo anúncio feito pela instituição na quarta-feira, 26. A exposição "Obras-primas da Arte Russa Antiga - Ícones dos séculos XV e XVI" foi inaugurada em 23 de dezembro na Catedral de Santa Sofia, na capital ucraniana, e a princípio ficaria aberta até março. No entanto, o diretor do museu, Gennady Popov, disse à agência de notícias RIA Novosti que a casa já enviou funcionários a Kiev para fechar a exposição e arrumar o acervo.

Segundo ele, pode haver algum atraso na remoção dos ícones devido a uma troca de documentos necessária entre os Ministérios da Cultura dos dois países. Em meio às expectativas de mudanças iminentes no Gabinete de Ministros da Ucrânia, não está claro quais efeitos as turbulências políticas em Kiev terão sobre a devolução das obras.

A exposição contém 30 peças, incluindo o valioso "Nossa Senhora de Smolensk", ícone do tipo Hodegetria (representação iconográfica da Virgem Maria apontando para o Menino Jesus), e "O Santo Mártir George com Cenas de Sua Vida", ambos do início do século XVI.

Embora nenhuma razão oficial tenha sido dada para o encerramento prematuro da exposição, a medida foi provavelmente tomada por conta dos recentes distúrbios em Kiev, nos quais uma parte dos manifestantes declara sentimentos claramente hostis à Rússia e ao legado soviético. Além disso, o Museu de História de Kiev foi saqueado por invasores no último dia 19, e o Museu Nacional de Arte da Ucrânia também expressou preocupações sobre a segurança de seu acervo.

fonte:
http://www.diariodarussia.com.br/internacional/noticias/2014/02/27/museu-rublev-da-ucrania-antecipa-devolucao-de-acervo-para-a-russia/

Museus etnológicos mantêm coleções dos tempos das expedições

Há 100 anos, expedições de cientistas pelo mundo eram uma espécie de coleta de objetos de culturas alheias. Essas peças eram integradas a acervos dos Museus de Etnologia. Hoje, curadores têm que cuidar de tais coleções.




No início do século 20, o fascínio por "outros" povos e culturas era um fenômeno de massa. As chamadas "mostras dos povos" atraíam milhões de visitantes e os museus etnológicos da época eram muito procurados. Ali, encontravam-se desde fotografias a joias e objetos de arte – milhares de artefatos provenientes de lugares distantes eram coletados, catalogados e expostos.

Mas os etnólogos e membros das expedições de então não se davam por satisfeitos com peças avulsas, levando de volta a seus países de origem às vezes até cerca de quatro mil peças depois de uma única expedição. Eram máscaras, figuras e objetos de uso cotidiano de toda espécie. A regra era: quanto mais, melhor.

A exposição Mercadoria & Saber, no Museu das Culturas do Mundo, de Frankfurt, mostra como seu fundador Bernhard von Hagen era fascinado "pelo Outro". Ele trabalhou como médico especializado em doenças tropicais em Sumatra (ilha que pertence à Indonésia) e aproveitou para fotografar tipologias humanas. Von Hagen acreditava que os nativos da ilha tinham tipos físicos que se distinguiam daqueles dos europeus.

Ser humano como mercadoria


Objetos trazidos por uma expedição

"Mostramos fotografias nunca antes vistas, por apresentarem os seres humanos de maneira muito difícil", diz a coordenadora do acervo africano no Museu, Yvette Mutumba, a respeito das fotos de Von Hagen. As reproduções em série de genitais masculinos causam tanto estranhamento quanto as "fichas antropométricas", com reproduções de pessoas medidas cuidadosamente pelo médico nas posições frontal, de costas e lateral.

Segundo Mutumba, é importante mostrar esse material, a fim de deixar claro o quanto o ser humano era tratado como objeto. Tanto para fins de pesquisa, quanto no uso da força de trabalho, fica claro que essas pessoas eram vistas como mera mercadoria.

Mas a paixão por colecionar dos etnólogos acabou gerando outro problema, estritamente pragmático: como guardar essa quantidade de objetos? Para isso, foram transpostas mais de duas mil armas africanas do arquivo do Museu para um espaço de exposição em Frankfurt. Esses punhais e facas compõem boa parte da coleção etnográfica e refletem o fascínio dos antigos participantes das expedições. "Era totalmente normal levar consigo essas armas, sem pensar o quanto isso poderia ser ilegal", explica Mutumba.

Impulsos de fora


Funcionário do governo belga compara sua altura à de um homem desconhecido, em fotografia que data de 1930

A diretora do Museu, Clémentine Deliss, tem com essa exposição um objetivo concreto em mente: a abertura dos museus etnológicos do país a novos impulsos vindos de fora. Segundo ela, a tarefa desses museus deixou de ser, há muito, a de apresentar "etnias". Deliss chamou, por isso, artistas de todo o mundo para que abordassem, com o frescor de um novo olhar, a coleção do Museu.

Um deles é o belga David Weber-Krebs, que, fascinado com o volume do material reunido, quis contar a história dos objetos ali expostos de A a Z. Tendo em vista uma coleção com mais de 67 mil peças, foi certamente uma ideia ingênua, conta o próprio Weber-Krebs. Sendo assim, ele acabou tendo que escolher duas mil peças e acrescentou à descrição delas uma espécie de narrativa, estampada nas paredes da sala de exposição com explicações sobre a importância dos objetos.

fonte:

http://www.dw.de/museus-etnológicos-mantêm-coleções-dos-tempos-das-expedições/a-17417046

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Em situação de abandono, Parque Floresta Fóssil pode ganhar museu

Intervenção é apresentada como saída para a atual situação de vulnerabilidade dos fósseis paleozóicos que estão expostos às intempéries


A 30ª Promotoria de Justiça de Teresina, que atua na defesa do meio ambiente, diagnosticou, após vistoria, que o Parque Floresta Fóssil do Rio Poti, localizado na zona Leste da capital, não atende aos requisitos mínimos para visitação. O ODIA visitou o local e comprovou que não existem trilhas, cercas ou identificação nos fósseis do parque. Por sua vez, a Prefeitura de Teresina, através da Secretaria Municipal de Planejamento (Semplan), garante que será construído dentro do parque um museu que abrigará todos os fósseis.

Depois de instaurar um procedimento para apurar as condições do local, o Promotor de Justiça Régis de Moraes Marinho, com o apoio do engenheiro florestal Faruk Aragão, servidor da Coordenadoria de Perícias e Pareceres Técnicos do Ministério Público Estadual, identificaram ainda que, em decorrência da falta de gestão, o local está sendo usado como depósito de lixo e estacionamento, além de ter se tornado um ambiente propício para a criminalidade.

O representante da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recurso Hídricos (Semam), Paulo Formiga, assumiu que o órgão deseja aderir ao plano de manejo, mas que não possui efetivo suficiente para concretizar a fiscalização necessária. “Vamos fazer uma divisão de tarefas com Estado, Município e União com base nesse trabalho. Por ser uma área de preservação permanente, requer que sejam traçadas diretrizes para serem aplicadas”, destaca.

Foto: Assis Fernandes/O Dia


Cercas danificadas e acúmulo de lixo comprovam precariedade do Parque Floresta Fóssil


Sobre o projeto de construção do Museu da Floresta Fóssil de Teresina, o representante da Semam afirma que se trata de uma preocupação do poder municipal para não deixar os fósseis do local em situação de vulnerabilidade às intempéries. O projeto ainda está em fase de finalização e ainda não foi apresentado ao Ministério Público Estadual, mas, no prazo de 30 dias, será exposto à 30ª Promotoria.

A representante do Iphan, Claudiana Cruz dos Anjos, destacou que o Parque Floresta Fóssil é tombado a nível federal e estadual, e que é necessária a prestação de tratamento específico para a preservação dos fósseis. A superintendente do Iphan também ratificou a necessidade de uma gestão integrada para que o parque possa ser objeto de uma divulgação mais intensa, para atrair visitantes, mas desde que haja um acompanhamento de profissionais capacitados e uma infraestrutura adequada.

O Ministério Público Estadual do Piauí decidiu expedir uma recomendação à União, ao Estado do Piauí e ao Município de Teresina, para que, no prazo de 30 dias, todos se congreguem em um pacto de ações integradas em torno do plano elaborado pelo Iphan

Repórter: Beto Marques - Jornal O Dia

Design inspirado no Nordeste em exposição em Fortaleza

Sergio J. Matos, produz na Paraíba peças de design com referências nordestinas. O designer, que já ganhou o IF Product Design Award – um dos prêmios mais importantes do setor — está com mostra exclusiva no Espaço Cultural Porto Freire, em Fortaleza, até o dia 20 de abril de 2014.

“O Nosso Norte é Aqui”, com curadoria de Juliana Castro, 11 peças utilitárias e decorativas produzidas de forma artesanal estão reunidas em exposição. O objetivo é apresentar um panorama da sua criação, cujos elementos nordestinos (feira e festas populares e até mesmo a paisagem da Caatinga) são fonte de inspiração para o seu desenho contemporâneo como o tapete Marakatu, inspirado no ritmo pernambucano e exposto em Milão, em 2012.

Na abertura da mostra, na palestra “Identidade local para a produção de um design autoral” Sergio destacou o uso de referências extraídas do patrimônio material e imaterial. Seu trabalho ajuda a fomentar a Economia Criativa em Campina Grande-PB, tornou-se referências para outros designers e contribui para o fortalecimento da identidade e sustentabilidade local. Desejamos sempre muito sucesso pra ele.

O Espaço Cultural Porto fica na Rua Joãozito Arruda s/n (continuação da Av. Des. Gonzaga), Cidade dos Funcionários, Fortaleza-CE. (85)3299.6626.

Veja também as coleções Farol de Cabedelo e Balaio de Cores que ele expôs no Experimenta Design e a coleção que fez para o Programa Jovem Artesão inspirada nas grades do Recife-PE. Outros móveis inspirados no Sertão




O designer Sergio J. Matos produz design contemporâneo em Campina Grande-PB



Tapete Marakatu by Kami: desennho Inspirado nas vestes dos personagens que participam da manifestação cultural da música folclórica pernambucana.


Cadeira Bodocongó também inspirada na feira popular do Nordeste, foi exposta em 2013 no Museu A Casa Brasileira, em São Paulo.


Sofá Caçuá é inspirado nos cestos para mantimentos que são transportados por animais no interior do Nordeste.




Vegetação da Caatinga inspirou o desenho da mesa Mandacarú.



Cestos da Coleção Acaú foi desenvolvido com a Associação de marisqueiras do litoral sul da Paraíba.



Luminária Mané Magro teve a feira de Campina Grande como inspiração.


O Cariri, região que abrange 3 Estados no Nordeste, dá nome a esta poltrona.


Os festejos juninos inspiraram a criação da poltrona Balão.


Banco Marakatu. Ritmo popular de Pernambuco inspirou a criação deste banco.

Fotos: Divulgação

fonte: babeldasartes

Inácio Arruda propõe acesso gratuito para estudantes em Museus



O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) apresentou projeto de lei que pretende garantir acesso gratuito de estudantes às instituições museológicas participantes do Sistema Brasileiro de Museus. A proposta beneficiará alunos dos cursos de artes, museologia, arquitetura, audiovisual, música, design e moda.



“Considerados como equipamentos culturais tradicionais, os museus constituem espaços privilegiados para a formação humanista, por conservarem e exporem conjuntos e coleções de valor histórico, artístico, científico, técnico e outros de natureza semelhante. Como instituições abertas ao público, colocam-se a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento integral. Entretanto, o Brasil ainda não alcançou a disseminação dessas casas de memória coletiva em quantidade significativa de municípios, razão pela qual devemos passar a educar nossa população para que crie afeição por esse tipo de instituição”, justificou Inácio.

O Brasil tem hoje 2.970 museus, segundo dados do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Entretanto, mais de 65% dos municípios com população entre 20.000 e 100.000 habitantes ainda não possuem museus. Somente nas cidades maiores, naquelas com mais de 500.000 habitantes, é comum encontrar esse tipo de equipamento cultural. Os últimos dados revelados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que apenas 6% dos brasileiros já adentraram um museu. “Essa é mais uma razão para que se dê acesso, com gratuidade, aos estudantes de artes e áreas afins, para que eles passem a valorizar mais os museus e, como futuros profissionais, contribuam para a formação das novas gerações de apreciadores”, afirmou.

A educação para a cultura já é uma das diretrizes da Lei nº 11.904, de 14 de janeiro de 2009, que instituiu o Estatuto dos Museus. Esse comando está presente, mais especificamente, nos arts. 28 a 30, que tratam do estudo, da pesquisa e da educação. Coerente com esse princípio, os museus deverão, de acordo com o projeto, potencializar a promoção de ações fundamentadas no respeito à diversidade cultural e na participação comunitária, contribuindo para ampliar o acesso da sociedade às manifestações culturais e ao patrimônio material e imaterial da nação.

Fonte: Assessoria do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE)

Cela de líder da oposição ucraniana pode virar museu

A cela onde esteve detida a líder da oposição ucraniana Yulia Tymoshenko no hospital de Kharkov poderá virar museu. As informações foram divulgadas pelo jornal Komsomolskaya, que expressou perplexidade em relação à decisão da administração do local, já que na cela não existem mais objetos pessoais de Tymoshenko e as instalações já estão sendo utilizadas pelo departamento de cirurgia e reanimação, devido a carência de espaço no hospital. Pertencente ao partido Pátria, Tymoshenko foi primeira-ministra por duas vezes, entre janeiro e setembro de 2005 e de dezembro de 2007 a março de 2010.

Ela estava internada em estado de detenção em um hospital de Kharkov, onde se recuperava de uma hérnia de disco desde maio de 2012. A opositora foi condenada após ser acusada de assinar acordos para a compra de gás russo que teriam provocado prejuízos ao seu país. A ex-premier, que foi recentemente libertada, diz que a sentença é fruto de uma perseguição por parte do presidente Viktor Yanukovich. (ANSA)

fonte:
http://www.jb.com.br/internacional/noticias/2014/02/25/cela-de-lider-da-oposicao-ucraniana-pode-virar-museu/

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

4º Campo Grande Game Show – Com direito a Museu do Videogame

De 1 a 16 de Março acontecerá em Campo Grande um raro e muito bem-vindo evento de tecnologia fora do eixo RJ-SP, é o 4º Campo Grande Game Show. Será uma oportunidade para a geração atual visitar o passado, conhecer como seus antepassados se divertiam, em um tempo onde o pixel ainda não havia sido inventado, e a grande disputa não era se a nVidia era melhor que a ATI, e sim se o Atari funcionava melhor alimentado com carvão ou com diesel.

Montalegre acolhe encontro internacional "Ecomuseums 2014" em setembro


Académicos, investigadores e profissionais do património reúnem-se em Montalegre, entre 10 e 12 de setembro, para discutir, na 2ª edição do "Ecomuseums 2014", a importância dos museus de comunidade, avançou hoje à Lusa fonte da câmara.


A iniciativa "Ecomuseums 2014" pretende, segundo a fonte, ser lugar de reunião e discussão de universitários e profissionais que trabalham e investigam os ecomuseus e museus de comunidade por todo o mundo.

O objetivo, acrescentou, é promover uma discussão alargada que permita avançar na compreensão do fenómeno dos ecomuseus e discutir os pontos comuns, as diferenças e os vários ângulos de abordagem da prática de preservação do património que, na sua essência, é holística e orientada para as comunidades.

Tal como na primeira edição, os jovens investigadores são desafiados a apresentar e partilhar os resultados do seu trabalho, projeto e investigação ao público, seja a nível de pós-graduação, mestrado ou doutoramento.

As melhores contribuições, segundo o critério do Comité Científico, terão condições especiais de inscrição.

O Ecomuseu do Barroso, com sede em Montalegre, tem vários polos espalhados pelo concelho que assumem funções de documentação, investigação e interpretação dos valores culturais e naturais do território barrosão para, deste modo, reforçar a identidade cultural da comunidade.

O movimento pelos ecomuseus nasceu em França, nos finais da década de 1960, onde o papel que os museus podem desempenhar no entrelaçar das pessoas e das comunidades com o seu património, nas suas diversas expressões e situações, foi inicialmente trabalhado.

O ecomuseu é o modelo contemporâneo de museu que dá realce ao território, ao património e à comunidade.

fonte:
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=719338&tm=4&layout=121&visual=49

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Museu de São Paulo é fechado para obras de modernização

Mais nove museus vinculados ao Ibram têm previsão de entrar em obras ainda este ano
O presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC), Angelo Oswaldo, esteve na última semana em São Paulo(SP), para visitar o Museu Lasar Segall. Acompanhado pelo diretor da instituição, Jorge Scwhartz, o presidente viu de perto o andamento das obras de requalificação do museu, um dos nove vinculados ao instituto que teve contratados serviços deste tipo no final do ano passado. Outros nove têm previsão de entrar em obras ainda este ano.
A fim de recuperar as coberturas e anexos, além das instalações elétrica, telefônica, lógica e luminotécnica, do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) e do sistema de segurança, foram investidos R$ 2,5 milhões. Os projetos serão concluídos com recursos do Fundo Nacional de Cultura (FNC) e Petrobrás.
Por conta das obras, que já estão em andamento, o museu está fechado até outubro. Atividades como cursos, oficinas, ação educativa e exposições, continuarão a ser promovidas pelo Museu Lasar Segall externamente, em parceria com outras instituições culturais. A programação já foi iniciada.
Em Caeté
No último sábado (22), o Ibram visitou o Museu Regional de Caeté (MG), outra instituição vinculada ao Ibram que passa por obras de requalificação. Na pauta, estavam questões ligadas ao patrimônio histórico-cultural. A presidenta Dilma Rousseff enviou uma mensagem ao município mineiro parabenizando pelos 300 anos da Vila Nova da Rainha (atual Caeté), comemorados neste mês.
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Corrida bizarra para doar o primeiro pénis humano a museu

Dois homens estão a disputar uma «corrida» para ver qual será o primeiro a doar o pénis a uma colecção de um museu na Islândia. A disputa será apresentada num documentário que estreia em Abril.

O documentário «The Final Member» («O Membro Final», em tradução literal), com estreia a 18 de Abril, vai abordar o Phallological Museum, em Reykjavik, Islândia, onde Sigurour «Siggi» Hjartarson exibe a mais completa colecção de pénis da fauna terrestre. Mas falta-lhe um: o pénis do Homo Sapiens.

Um idoso islandês, Pall Arason, argumenta que quando morrer, «já não vai precisar» do seu órgão genital, pelo que ficará «feliz» por doá-lo ao museu. Mas um norte-americano, Tom Mitchell, pretende bater Arason na corrida, dispondo-se a fazer a doação ainda em vida.

O homem dos EUA tem um carinho muito especial pelo seu membro, e deu-lhe inclusivé um nome: «Elmo» (como a personagem da «Rua Sésamo»). Tom decidiu fazer uma tatuagem da bandeira norte-americana no pénis, com as listas e as estrelas.

«Eu quero que todo o mundo saiba que o maior e melhor [pénis] veio dos EUA... sempre tive sonhos de fama e de fortuna para o Elmo», diz Tom Mitchell no trailer do documentário.

«Uma história extraordinária... três homens... um pénis», lê-se no trailer.

fonte:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=686926

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Museu do Louvre redescobre tetos palacianos de Paris

Museu inaugura exposição que busca reconstruir população de míticos heróis e deuses que reinavam em Paris no século XVII a partir dos tetos de seus palácios




Museu do Louvre: exibição explora quatro lugares emblemáticos da capital francesa

Paris - O Museu do Louvre inaugura ao público nesta quinta-feira a exposição "Peupler les cieux", uma espécie de reconstrução da seleta população de míticos heróis e deuses que reinavam em Paris no século XVII a partir dos tetos de seus palácios mais luxuosos.



"Os autores das 88 obras selecionadas também se encontram entre os maiores de seu tempo, de Le Sueur a Le Brun, Perrier e La Fosse, já que aquele fastuoso ornamento palaciano foi um dos setores mais importantes da produção artística do "Grande Século" em Paris", explicou à Agência Efe a curadora da mostra, Benédicte Gady.

Fruto de um trabalho de décadas de pesquisa e de um projeto cultural aprovado em 2011, a exibição explora, até o próximo dia 19 de maio, quatro lugares emblemáticos da capital francesa, o Louvre, o desaparecido Palácio das Tulherias, incendiado em 1871, o de Mazarin e o Palácio Lambert.

De acordo com a curadora da mostra, esses espaços eram ocupados por grandes pintores, escultores e, às vezes, também por artistas anônimos sem vocação para celebridade. Eles "faziam obras maravilhosas", muitas delas desaparecidas hoje, a não ser, por definição, os "objetos de museu", explicou.

As obras em questão foram criadas para "lugares particulares" e, por isso, seguiam sua própria sorte, salvo quando estas ocupavam museus como o Louvre - onde a Galeria de Apolo pintada por Charles Le Brun é um teto e um espaço museográfico ao mesmo tempo - ou quando abrigavam palácios reais e palácios museus, como Versalhes, lembrou a curadora.

fonte:
http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/museu-do-louvre-redescobre-tetos-palacianos-de-paris

 

Património: Tese de mestrado sobre os museus eclesiásticos e a sua missão pastoral

Lisboa, 20 fev 2014 (Ecclesia) – O investigador André Afonso defendeu esta quarta-feira, na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, a dissertação de mestrado em Museologia e Museografia intitulada ‘Os Museus Eclesiásticos e a sua Missão Pastoral: Obstáculos e necessidades no Patriarcado de Lisboa’.

“Partindo das vastas e criativas potencialidades dos museus eclesiásticos ao serviço da evangelização, missão fundamental da Igreja, pretende-se analisar, no presente trabalho, a forma como esta dimensão pastoral se encontra desenvolvida no contexto do tecido museal do Patriarcado de Lisboa, investigando os obstáculos e necessidades que se colocam na operacionalização desse determinante vetor”, refere o autor na apresentação da dissertação de mestrado, citada pelo Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja.

André Afonso, que obteve a classificação final de “Excelente” desenvolveu o trabalho abordando “algumas problemáticas associadas aos bens culturais e aos museus da Igreja, procurando enquadrar teórica e concetualmente estas temáticas, relacionando-as, por um lado, com a missão e ação da Igreja e, por outro, com determinados aspetos da teoria e da prática museológicas”.

Num segundo momento o investigador procedeu a um diagnóstico à realidade museal do Patriarcado de Lisboa, “identificando as unidades de natureza museal existentes, procedendo à sua análise crítica individual, bem como analisando o tecido diocesano no seu todo”.

O objetivo final da dissertação foi formular uma proposta de qualificação do setor através da criação de uma “Rede de Museus e Coleções visitáveis do Patriarcado de Lisboa”.


fonte:
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=99149

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Tesouros do Kremlin exibidos no Museu Gulbenkian a partir de dia 28

Um conjunto 66 tesouros da coleção do Kremlin de Moscovo, que inclui joias, tecidos e armas, vai estar em exposição no Museu Calouste Gulbenkian, em Lisboa, a partir de 28 de fevereiro.

O conjunto estará patente na sala de exposições temporárias do museu no âmbito da exposição "Os Czares e o Oriente - Ofertas da Turquia e do Irão no Kremlin de Moscovo", anunciou hoje a Fundação Calouste Gulbenkian.

De acordo com a Fundação, é a primeira vezque o acervo oriental desta coleção, constituída fundamentalmente pelas luxuosas ofertas aos czares provenientes do Irão safávida e da Turquia otomana dos séculos XVI e XVII, é mostrado na Europa, fora dos Museus do Kremlin.

Considerado único entre as coleções museológicas do mundo, este acervo inclui tecidos, armas, arreios de cavalo e joias, objetos que durante muito tempo foram essenciais na vida quotidiana da corte russa, usados como adornos nos atos oficiais dos czares, nas campanhas militares e cerimónias religiosas nas igrejas do Kremlin.

A seleção de 66 peças é proveniente essencialmente do Irão, Turquia e Rússia.

Guardadas durante séculos nos museus do Kremlin de Moscovo, estas criações de mestres orientais representam um testemunho das relações económicas, políticas e diplomáticas entre a Rússia e os seus vizinhos.

Anteriormente apresentada na Arthur M. Sackler Gallery da Smithsonian Institution, em Washington, a mostra é apresentada em quatro núcleos temáticos: "A Horda de Ouro", "O Irão no Período Safávida", "A Turquia Otomana" e "A Rússia dos Czares".

Comissariada por Inna Vishnevskaya, Olga Melnikova e Elena Yablonskaya, a exposição "Os Czares e o Oriente - Ofertas da Turquia e do Irão no Kremlin de Moscovo" vai estar patente no Museu Calouste Gulbenkian até ao dia 18 de maio

fonte:
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=3697704
O ex-tenista Yevgeni Kafelnikov é um dos principais nomes apresentados aos visitantes do Museu de Esportes de Sochi, uma construção discreta em uma praça na região central da cidade. Além dele, a também ex-tenista Elena Vesnina ganha destaque no local, além de ícones do esporte como Slava Metreveli, atacante da seleção soviética que disputou as Copas do Mundo de 1962, 1966 e 1970
Foto: Emanuel Colombari / Terra


Preterido em Olimpíada, ex-rival de Guga é destaque em museu de Sochi

Terra

Museu Felícia Leirner - primeira edição do "Encontros com a Arte"

A primeira edição do "Encontros com a Arte" será realizada pelo Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro no dia 22/2 (sábado), e terá como tema "Arte Circense - Oficina de Diversão". A ação propõe ao público infanto-juvenil atividades relacionadas à educação e à recreação. A entrada é gratuita. O participante que desejar poderá contribuir com materiais de higiene pessoal que serão encaminhados a instituições da cidade.

Data: 22/2/2014 (sábado)
Local: Museu Felícia Leirner - Auditório Claudio Santoro (Av. Dr. Luis Arrobas Martins, nº 1.880 - Campos do Jordão/SP)
Horário: das 15h às 17h30
Vagas: até 35 crianças, por ordem de chegada
Entrada: gratuita

 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Bilionário russo investe fortuna na criação do Museu de Arte em São Petersburgo

Viktor Vekselberg abriu instituição que conta com obras raras e ovos Fabergé

O bilionário russo Viktor Vekselberg, que entre outras atividades, dirige o Fundo Financeiroresponsável pelo funcionamento do polo científico e tecnológico de Skolkovo, investiu fortunas para a instalação de um Museu de Arte em São Petersburgo. Ele diz ter escolhido a cidade para sediar a instituição por se tratar da capital cultural da Rússia e por querer que a iniciativa estivesse, de alguma forma, associada à história do país entre o século XVIII e início do século XX.

Para Viktor Vekselberg, um dos símbolos desta época foi o joalheiro Carl Fabergé, que atingiu o topo da arte em sua especialidade e que, por isso mesmo, teve a coleção escolhida como primeira mostra do novo museu privado da Rússia.
A maioria dos famosos ovos de Páscoa de Peter Carl Fabergé foi produzida para a família imperial russa

O Museu de Arte de São Petersburgo foi instalado no Palácio Shuvalov, que fica na margem do canal Fontanka. Como o edifício se encontrava em estado de degradação, Vekselberg decidiu investir na sua recuperação, avaliada em US$ 36,7 bilhões.

O Ministro da Cultura da Rússia, Vladímir Medinski, elogiou o resultado e afirmou que a abertura deste museu é um evento de escala nacional que fala do renascimento do verdadeiro espírito do empresário e filantropo russo, que investiu recursos próprios neste projeto.

A coleção de Ovos Fabergé foi comprada por Vekselberg aos herdeiros do magnata norte-americano Malcolm Forbes, em 2004. Faz parte deste acervo o primeiro ovo encomendado ao artista pelo tzar Alexandre Terceiro para presentear a sua esposa, Maria Feodorovna, em 1885. Há também no museu pinturas raras de artistas, como o impressionista francês Pierre-Auguste Renoir, obras de mestres joalheiros famosos e outros objetos de arte da coleção pessoal do magnata.

O Museu de Arte de São Petersburgo abrigará, ainda, exposições temporárias e, para isso, o empresário está mantendo negociações para formar parcerias com o Museu de Arte Pushkin e a Galeria Tretiakov, em Moscou.

Peter Carl Fabergé, fundador da empresa familiar e dinastia de mestres joalheiros, ficou famoso pela criação de uma série de ovos de Páscoa valiosos, a maioria dos quais feitos por encomenda da família imperial russa.


fonte:
http://www.diariodarussia.com.br/cultura/noticias/2014/02/18/bilionario-russo-investe-fortuna-na-criacao-do-museu-de-arte-em-sao-petersburgo/

EL MUSEO FUERA DEL MUSEO. EL CASO DE LA APP “MAGIC IN MODERN LONDON”

Muchas veces hablamos de la fórmula “el museo fuera del museo”, una forma de sacar las “colecciones” y la labor que realiza dicha institución fuera de sus paredes. Una labor de difusión de su patrimonio en las calles, con el objetivo de darla a conocer a la sociedad que apenas entra o desconoce totalmente lo que alberga el interior de tal o cual museo.

Pero, ¿cómo podemos dar a conocer el patrimonio de una entidad cultural sin perjudicarla gravemente? Pues una forma efectiva y atractiva, aunque costosa, todo hay que decirlo, es mediante una App. Voy hablaros del caso de la App “Magic in Modern London”.



Se trata de una App en forma de búsqueda del tesoro por todo Londres creada por la Wellcome Collection a raíz de su exposición “Charmed Life” con el objetivo de dar a la conocer la colección recogida por Edward Lovett en sus investigaciones sobre el folcklore y las supersticiones de principios del s.XX. Y no han vistomejor manera de difundirlo, para proteger la buena conservación de los objetos, que hacerlo mediante una App.


“Ayuda a Lovett a recorrer las calles de Londres de principios del s.XX en busca de objetos y amuletos con propiedades mágicas relacionados con las supersticiones de la gente local de la época para completar su colección e investigación”.



El usuario debe recorrer Londres, móvil en mano, para recuperar todos los amuletos esparcidos por la ciudad. Básicamente se trata de una guía móvil de Londres de un mundo etnográfico que ya no existe. Muchos de estos lugares están relacionados con antiguos “miedos”. Por ejemplo, un amuleto se encuentra cerca de un antiguo hospital, el cual esta relacionado con el miedo de la población por la enfermedad de la tuberculosis.

La App utiliza un mapa de las calles de Londres de 1908 colocada encima de una interfaz de Google Maps, con un control deslizante que permite al jugador hacer desaparecer el mapa antiguo para orientarse en todo momento. Este mapa ayudará a los jugadores a encontrar los amuletos. El material que ofrece pistas o información de los objetos perdidos se activa mediante geolocalización cuando los usuarios se acercan al tesoro.

Al encontrar dicho amuleto (un “amuleto encontrado en la ubicación exacta donde lo recogió Lovett) se desbloquea una historia sobre el mismo, narrada por Lovett y recogida en sus investigaciones. Así hasta recuperar todos los amuletos y completar la colección. Hay un total de 64 amuletos para descubrir que vandesde objetos tallados en hueso, en coral, perlas, monedas, y otros objetos curiosos.

En conclusión:

Ventaja: divertido juego de búsqueda del tesoro por una ciudad mediante una App llena de pistas, lecturas que se abren mediante geo-caché de la obra de Lovett, ilustraciones, música y paisajes sonoros para recrear el ambiente de la época, vídeos e imágenes relacionados con la colección que recopiló Lovett.

Desventaja: no puedes jugar si no estas en la ciudad de Londres, ya que se activa la búsqueda del tesoro por geoposición (GPS de tu smartphone)








Imágenes de la web de iTunes.
App sólo disponible para iPhone. Podéis descargarla aquí https://itunes.apple.com/es/app/magic-in-modern-london/id555328123?mt=8