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quinta-feira, 10 de abril de 2014

Museu de História Natural pretende abrir cinco cofres



O Museu de História Natural e da Ciência de Lisboa, com 400 anos de vida, tem intactos cinco cofres que poderão ser abertos brevemente para investigação, disse à Lusa Marta Lourenço, investigadora daquela instituição.


(notícia corrigida às 15:30, por indicação da agência Lusa)

O Museu da antiga Escola Politécnica portuguesa, pertencente à Universidade de Lisboa, está a pesquisar todos os documentos que existem na casa e que possam estar dispersos, esquecidos ou à espera de ser encontrados, para os divulgar, incluindo material que está num cofre dos Jesuítas datado do século XVII.

Recentemente, o Museu encontrou numa das gavetas fechadas à chave um espólio contendo desenhos e manuscritos inéditos do naturalista Francisco Arruda Furtado, famoso cientista português, oriundo dos Açores, que manteve correspondência com Charles Darwin, o naturalista britânico que defendeu a teoria da evolução das espécies através da seleção natural.

Apesar de descrever a descoberta como uma «mina para a História», dada a importância que representa para a ciência, a investigadora adiantou à Lusa que, «nos quatro hectares do Museu no centro de Lisboa, que tem vários edifícios dispersos, com muita gente a trabalhar com coisas sempre diferentes e durante quase 400 anos», ainda existem «cinco cofres por abrir, um deles do século XVI».

Em 1978, o edifício foi consumido por chamas que destruíram parcialmente o espólio científico-cultural, resultado em grande parte da investigação do próprio Museu, de várias expedições científicas, bem como de doações.

fonte:
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=3805547

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