Ouvir o texto...

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

presidente do Ibram, Angelo Oswaldo, observou que o País ainda tem uma grande área a ser explorada com a criação de mais museus, concentrados em apenas 20% dos municípios do País. -

Audiência discute direito à memória e à participação da sociedade
Assegurar a representação de todas as classes sociais, etnias e religiões do País é um dos desafios dos articuladores e gestores que atuam na área de museu e patrimônio. O assunto foi discutido, nesta terça-feira (26), em audiência pública sobre Direito à Memória, no Tribunal de Contas da União (TCU).Na abertura do evento, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, defendeu a importância da preservação da memória brasileira: “a nossa soberania só estará completa quando todos os cidadãos deste país tiverem acesso a sua memória, a sua história, como uma busca incessante pelo autoconhecimento e a autopreservação”.

Além da ministra, participaram do evento o presidente do TCU, ministro Augusto Nardes, o ministro-substituto André de Carvalho – relator de Cultura no tribunal –, o presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Angelo Oswaldo de Araujo Santos, e a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico e Nacional (Iphan), Jurema Machado e representantes do meio acadêmico e da sociedade civil.

O ministro Augusto Nardes ressaltou a relevância das atividades do Ibram e do Iphan na preservação e divulgação aos cidadãos da memória nacional.

Durante a audiência, foi apresentado o histórico da construção de políticas públicas incluindo a elaboração do Plano Plurianual 2012-2015, passando pelo Plano Nacional de Cultura e o Plano Nacional Setorial de Museus. Foram apontados alguns problemas do setor como a falta de orçamento e a necessidade de ampliar a acessibilidade nos museus.

A presidente do Iphan, Jurema Machado, destacou que a insuficiência de outras políticas nas cidades brasileiras faz com que a entidade se torne refúgio desses segmentos, deixando sob a responsabilidade única do instituto a preservação de prédios históricos.

Com relação ao patrimônio imaterial, Jurema apontou que, nos últimos 10 anos, houve um reconhecimento maior das atividades ligadas a culturas antes marginalizadas como afro e a indígena. Atualmente, na lista de bens imateriais brasileiros estão o frevo, a capoeira e arte Kusiwa, de pintura corporal e gráfica dos povos indígenas Wajãpi.

Já o presidente do Ibram, Angelo Oswaldo, observou que o País ainda tem uma grande área a ser explorada com a criação de mais museus, concentrados em apenas 20% dos municípios do País.

Os panoramas apresentados poderão contribuir na elaboração pelo TCU do Relatório Sistêmico de Fiscalização da Função de governo Cultura (Fisc-Cultura), referente ao exercício de 2014, previsto para ser apreciado pelo plenário do tribunal ainda este ano.

Fonte: Ascom Ministério da Cultura @edisonmariotti #edisonmariotti

Nenhum comentário:

Postar um comentário