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terça-feira, 14 de outubro de 2014

Equipe do Museu do Louvre visita centros culturais no Brasil - “Na Europa, é tudo linear [no campo das artes]; aqui, há núcleos de pensamento, pontos de vista. O que mais me chamou a atenção foi a grande diversidade na maneira de pensar a história da arte,”

Parcerias internacionais 

Visita técnica busca ampliar parcerias e detectar espaços capazes de receber exposições com obras do acervo do museu francês


A parceria entre França e Brasil deve ser ampliada no campo das artes após a visita ao país, na última semana, de uma delegação do Museu do Louvre – museu de arte mais frequentado do mundo em 2013, com mais de 9,3 milhões de visitantes, segundo a publicação The Art Newspaper.

A equipe fez visitas técnicas a todas as unidades do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), localizadas em Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, com o propósito de ampliar parcerias e detectar espaços capazes de receber exposições com obras do acervo do Louvre.

Na sexta (10), o presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Angelo Oswaldo, recebeu a delegação em Brasília. “Vamos organizar em 2015 um seminário para discutir temas importantes da museologia contemporânea, como gestão de riscos, arquitetura e museografia, por exemplo”, citou Oswaldo.

“O museu tem uma expertise reconhecida em todo o mundo e, certamente, este conhecimento será importante para os museus brasileiros”.

Escola do Louvre

Em 2012, o Ibram estabeleceu com a Escola do Louvre um convênio voltado ao aperfeiçoamento de profissionais por meio de intercâmbio. Ano passado, as três primeiras brasileiras selecionadas em chamada pública participaram do Seminário Internacional de Verão de Museologia da Escola do Louvre (Siem) e fizeram ainda estágio em museus franceses.

Agora chegou a vez das francesas no Brasil. Nos últimos três meses, Caroline Giecold, Maxime Porto e Sophie Hermann acompanharam, respectivamente, o dia a dia nos Museu Histórico Nacional (MHN), Museu de Arte do Rio (MAR) e Museu Nacional de Belas Artes (MNBA).

As duas primeiras já retornaram à França e Sophie Hermann permanece até domingo (19). Segundo ela, a experiência brasileira foi muito interessante em vários aspectos. “Na Europa, é tudo linear [no campo das artes]; aqui, há núcleos de pensamento, pontos de vista. O que mais me chamou a atenção foi a grande diversidade na maneira de pensar a história da arte,” conta a estudante que, com esta experiência, conclui o seu curso na Escola do Louvre.

Para a coordenadora-técnica do Ibram no MNBA, Daniela Matera, a estudante se empenhou em entender a arte brasileira contemporânea, “que chama bastante atenção lá fora”, e se encantou com a história da arte brasileira. “Eu daria nota 10 para a sua atuação e acredito ainda que conseguimos contribuir para a formação dela”, acredita Matera.

Fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti Instituto Brasileiro de Museus
 

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