O Museu do Açude,
localizado no Rio de Janeiro (RJ), que acaba de passar por uma
modernização, vai adequar os espaços arquitetônicos, a infraestrutura, a
acessibilidade e contar com novas aquisições para seu acervo. A
instituição, que completou 50 anos em março deste ano, integra os Museus
Castro Maya e a rede do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).
"Queremos melhorar o espaço para as exposições temporárias e ainda criar um espaço gastronômico para que os visitantes possam ficar mais tempo apreciando o museu", explica a diretora do museu desde 1995, Vera Alencar. O projeto está sendo formatado e a proposta é buscar recursos tanto de fundos públicos quanto da iniciativa privada.
A diretora acrescenta ainda que o início das obras para um anexo no Museu da Chácara do Céu, a outra unidade Castro Maya que fica no bairro de Santa Teresa, deve retardar um pouco a finalização do projeto para o Museu do Açude.
"Estamos na expectativa desse anexo há muitos anos, onde ficarão nossos escritórios e reserva técnica. O patrocínio do BNDES nos deu condições de iniciar o trabalho. Com recursos da Petrobras, estamos agora em um segundo momento. Mas o custo total da obra ainda não está coberto", avalia.
De casa a museu
Localizado no Alto da Boa Vista, na Floresta da Tijuca, o Museu do Açude deve sua criação ao industrial, colecionador de arte e mecenas Raymundo Ottoni de Castro Maya (1894-1968). Em 1962, o empresário doou a chácara encravada na Floresta da Tijuca à Fundação Raymundo Ottoni de Castro Maya.
O Museu do Açude foi inaugurado em 1964, no mesmo dia do aniversário do colecionador. Em 1968, outra propriedade de Castro Maya, a Chácara do Céu, é doada à fundação. Com sua abertura como museu em 1972, ambos tornam-se Museus Castro Maya.
Acervo
No conjunto de edifícios e jardins de inspiração portuguesa que compõem o Museu do Açude, encontra-se a coleção de azulejaria – painéis franceses, holandeses, espanhóis e, sobretudo, portugueses dos séculos XVII ao XIX – e louça do Porto, tipo de faiança ornamental, fabricada a partir do século XIX em Portugal.
Em 1999, o museu constituiu seu Espaço de Instalações Permanentes, um circuito museológico ao ar livre, que hoje conta com obras de diversos artistas contemporâneos brasileiros: Iole de Freitas, Helio Oiticica, Lygia Pape, Anna Maria Maiolino, José Resende, Nuno Ramos e Eduardo Coimbra. Por sua excelência, o projeto recebeu, em 2004, o Prêmio Estácio de Sá do Governo do Estado do RJ.
Além das instalações integradas ao ambiente natural, o museu conta com exposições de longa duração que destacam tanto a arte oriental, oriunda da coleção original de Castro Maya e considerada das mais importantes do país, quanto a relação do patrono com a paisagem e o patrimônio natural da capital fluminense.
"Queremos melhorar o espaço para as exposições temporárias e ainda criar um espaço gastronômico para que os visitantes possam ficar mais tempo apreciando o museu", explica a diretora do museu desde 1995, Vera Alencar. O projeto está sendo formatado e a proposta é buscar recursos tanto de fundos públicos quanto da iniciativa privada.
A diretora acrescenta ainda que o início das obras para um anexo no Museu da Chácara do Céu, a outra unidade Castro Maya que fica no bairro de Santa Teresa, deve retardar um pouco a finalização do projeto para o Museu do Açude.
"Estamos na expectativa desse anexo há muitos anos, onde ficarão nossos escritórios e reserva técnica. O patrocínio do BNDES nos deu condições de iniciar o trabalho. Com recursos da Petrobras, estamos agora em um segundo momento. Mas o custo total da obra ainda não está coberto", avalia.
De casa a museu
Localizado no Alto da Boa Vista, na Floresta da Tijuca, o Museu do Açude deve sua criação ao industrial, colecionador de arte e mecenas Raymundo Ottoni de Castro Maya (1894-1968). Em 1962, o empresário doou a chácara encravada na Floresta da Tijuca à Fundação Raymundo Ottoni de Castro Maya.
O Museu do Açude foi inaugurado em 1964, no mesmo dia do aniversário do colecionador. Em 1968, outra propriedade de Castro Maya, a Chácara do Céu, é doada à fundação. Com sua abertura como museu em 1972, ambos tornam-se Museus Castro Maya.
Acervo
No conjunto de edifícios e jardins de inspiração portuguesa que compõem o Museu do Açude, encontra-se a coleção de azulejaria – painéis franceses, holandeses, espanhóis e, sobretudo, portugueses dos séculos XVII ao XIX – e louça do Porto, tipo de faiança ornamental, fabricada a partir do século XIX em Portugal.
Em 1999, o museu constituiu seu Espaço de Instalações Permanentes, um circuito museológico ao ar livre, que hoje conta com obras de diversos artistas contemporâneos brasileiros: Iole de Freitas, Helio Oiticica, Lygia Pape, Anna Maria Maiolino, José Resende, Nuno Ramos e Eduardo Coimbra. Por sua excelência, o projeto recebeu, em 2004, o Prêmio Estácio de Sá do Governo do Estado do RJ.
Além das instalações integradas ao ambiente natural, o museu conta com exposições de longa duração que destacam tanto a arte oriental, oriunda da coleção original de Castro Maya e considerada das mais importantes do país, quanto a relação do patrono com a paisagem e o patrimônio natural da capital fluminense.
Fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti Ministério da Cultura
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