Ouvir o texto...

domingo, 23 de novembro de 2014

Arte Russa em destaque no Museu Castro Guimarães em Cascais - "Очарование русского искусства: Встреча Земли с неба"

A partir desta sexta feira, 20 de Novembro o Museu Condes Castro Guimarães em Cascais acolhe uma exposição de Arte Russa, uma legado de Pedro Vieira da Fonseca, um diplomata natural de Cascais e amante da cultura e civilização russas.

Arte Russa em destaque no Museu Castro Guimarães em Cascais


Parte do vasto espólio legado por Pedro Vieira da Fonseca, 17 ícones russos datados do século XIX, vai dar corpo à exposição "O fascínio da arte russa: Encontro da terra com o céu", que a partir de hoje, 20 de Novembro estará patente ao público no Museu Condes Castro Guimarães em Cascais.


Testemunho do fascínio que Pedro Vieira da Fonseca, diplomata e munícipe de Cascais, nutria pela cultura e civilização da Rússia, os 17 ícones russos do século XIX vão estar expostos em três conjuntos temáticos: "Cristo Pantocrator", "Theotokos - Imagens da Mãe de Deus" e os "Santos Intercessores", apresentados nas respectivas caixas onde são expostos nos ambientes tradicionais das casas russas.
Em "O Fascínio da Arte Russa: Encontro da terra com o céu" pretende-se recriar o ambiente de uma "câmara do tesouro", na sequência da alusão à viagem e ao exótico, podendo assim o público apreciar ainda os diários das duas viagens realizadas à Rússia em 2000 e 2001 e um pequeno número de objectos de memorabilia trazido dos locais que o diplomata visitou.


"Nestes diários sucedem-se interessantes descrições e imagens das cidades, catedrais, palácios, jardins, mosteiros, rios e florestas por onde passou, assim como da história, da maneira de ser e do quotidiano de um povo que o fascinava, dando-se, assim, a conhecer uma arte apreciada, mas ainda bastante desconhecida do público em geral", diz a nota de imprensa.
Pedro Vieira da Fonseca, homem culto e bibliófilo, era diplomado em Sociologia Geral e Relações Internacionais pela Faculdade de Ciências Económico-Sociais da Universidade de Genebra.
Exerceu funções de Adjunto do Protocolo de Estado no Ministério dos Negócios Estrangeiros durante largos anos.

Os ícones russos agora em exposição têm uma história:
Cristo Pantocrator é a imagem icónica do Pantocrator, adjectivo de origem grega (Παντοκράτωρ) que significa "todo-poderoso" ou "omnipotente", e foi uma das primeiras imagens de Cristo desenvolvidas na Igreja Primitiva e continua a ser um ícone central na Igreja Ortodoxa Oriental.
O Cristo pantocrator é um Cristo em glória, a representação artística de Jesus Cristo no seu corpo glorioso por oposição às representações mais humanas do Cristo sofrendo a Paixão na cruz ou do Menino Jesus.

"Theotokos – Imagens da Mãe de Deus" é uma imagem do culto cristão ortodoxo, onde a Virgem Maria é designada Theotokos, termo grego (Θεοτοκος) que significa "Mãe de Deus", ou "A que dá à luz Deus", a mãe de Jesus Cristo, o Filho e a Palavra de Deus.
Teologicamente, os ícones da Theotokos representam o primeiro ser humano que alcançou o objetivo da Encarnação - a divinização do homem.

"Santos Intercessores" significa que na Igreja Ortodoxa russa, tal como na Igreja Católica ocidental, se acredita na intercessão dos santos.

Cada pessoa, ao ser baptizada, é nomeada em honra de um santo específico, considerando-se que este santo é um patrono para toda a vida.
Há santos padroeiros de ocupações e actividades, de doenças, perigos e lugares. A santidade é um dom (carisma) dado por Deus ao homem, através do Espírito Santo. Os ortodoxos veneram os santos para expressar o seu amor e gratidão a Deus.


fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.hardmusica.pt/cultura/museus/27953-arte-russa-em-destaque-no-museu-castro-guimaraes-em-cascais.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário