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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Museu do Papel tem novo núcleo sobre o percurso entre a floresta e o produto final

 O Museu do Papel, em Santa Maria da Feira, abriu um novo núcleo expositivo sobre o percurso de produção sustentável desse material, abordando o ciclo entre a sua origem florestal e as suas diversas aplicações comerciais.

"Da floresta ao papel" é o nome da nova área temática, que está na sua primeira semana de exibição pública, é especialmente dirigida ao público em idade escolar e abrange oito subnúcleos explorados com recurso a soluções interativas e suportes de comunicação em papel.

Para o presidente da Câmara Municipal da Feira, que tutela o Museu, esses novos conteúdos constituem assim "um contributo para dar a conhecer o ciclo sustentável da produção papeleira e para mostrar a importância estruturante das indústrias da pasta de celulose e do papel para a geração de riqueza, emprego e bem-estar em Portugal".



Emídio Sousa realça, aliás, que a indústria papeleira tem "três séculos de história no concelho da Feira", sendo que "foi impulsionadora do processo de industrialização do município e da grande região das Terras de Santa Maria, desde o início do século XVIII".

O novo núcleo expositivo do Museu do Papel, na freguesia de Paços de Brandão, foi criado graças ao mecenato do grupo Portucel Soporcel, que adianta que esta é "a primeira vez" que o ciclo transformador da floresta ao papel está em exposição pública.

"Este novo núcleo vai proporcionar aos visitantes uma viagem de conhecimento das diferentes fases do processo de fabrico de papel, assente na utilização de fibra virgem", explica em comunicado a empresa papeleira.

"Desde a investigação laboratorial à reflorestação", a mostra apresenta-se "com ênfase na conservação da biodiversidade e na proteção florestal, passando pela utilização de energias renováveis e pela adoção de processos de produção eco-eficientes de pasta de celulose e de papel".

Para ajudar à apreensão desses conteúdos, a mostra tem uma forte componente multimédia, que integra projeções em 3D, excertos de animação com realidade aumentada e ainda informação digital sobre a área económica, a vertente ambiental da indústria, factos curiosos sobre o tema e números pertinentes para o setor.

O catálogo da mostra e alguns dos painéis expositivos exibem, inclusivamente, códigos de internet (CR Codes) que permitem ao visitante aceder à respetiva informação em equipamentos privados como telemóveis e tablets.

Para Emídio Sousa, essa coexistência entre o papel e o digital confere ao Museu "uma marca de contemporaneidade, que reflete a dinâmica inovadora, competitiva e sustentável da indústria portuguesa do papel na atualidade".

fonte: @edisonmariotti #edisonmariott Diário Digital com Lusa

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