Ouvir o texto...

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Museu da Energia de Itu lança edital para isenção de ingressos

A Fundação Energia e Saneamento abre, entre os dias 10 de fevereiro e 26 de março, edital para Captação de Projetos de Visitação ao Museu da Energia de Itu com Isenção de Pagamento de Ingressos. O edital disponibilizará 500 ingressos e é voltado para as escolas públicas e particulares de Itu e região.

O objetivo é a realização de um trabalho por meio de novas formas e possibilidades de desenvolvimento dos conteúdos curriculares em articulação com produções socioculturais e fenômenos naturais, diversificando-se as situações de aprendizagens por meio da Rede Museu da Energia.


O edital disponibilizará 500 ingressos e é voltado para as escolas públicas e particulares




Os projetos encaminhados deverão contemplar os temas: energia elétrica; educação ambiental (sustentabilidade); século XIX (arquitetura, hábitos e costumes); educação patrimonial; século XX (arquitetura, consumo e evolução da energia). O Edital pode ser solicitado ao Setor Educativo do Museu da Energia de Itu através do e-mail itu@museudaenergia.org.br.

Fundação Energia e Saneamento


Criada em 1998, a Fundação Energia e Saneamento pesquisa, preserva e divulga o patrimônio histórico e cultural dos setores de energia e de saneamento ambiental. Atuando em várias regiões do Estado de São Paulo por meio da Rede Museu da Energia, do Espaço das Águas e do Núcleo de Documentação e Pesquisa, realiza ações culturais e educativas que reforçam conceitos de cidadania e incentivam o uso responsável de recursos naturais.

fonte:
http://www.itu.com.br/educacao/noticia/museu-da-energia-de-itu-lanca-edital-para-isencao-de-ingressos-20140207

Cinema e vanguarda: a arte dos cartazes soviéticos

Uma exposição em Londres explora a era dourada dos cartazes do cinema 
mudo da antiga União Soviética.

Na década de 1920, o cinema prosperou no país, e, além de revelar ao mundo 

nomes como Dziga Vertov e Sergei Eisenstein, estimulou o surgimento de uma
 respeitada geração de artistas gráficos, responsáveis por inovadores conceitos
 de cartazes de filmes.

Um destes artistas gráficos era Aleksandr Naumov, que, como muitos de seus 

colegas, também produziu capas de livros, cenários de teatro e até interiores.

Outras obras trazem a assinatura característica dos irmãos Georgii e Vladimir 

Stenberg, '2 Stenberg 2'. Os artistas eram inseparáveis, até a morte trágica de 
Georgii, em um acidente de carro, em 1933.

A mostra Kino/Film: Soviet Posters of the Silent Screen está em exibição na 

GRAD: Gallery for Russian Arts and Design. 








fonte:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2014/02/140205_galeria_cartazes_filmes_sovieticos_fn.shtml                          

Acompanhado do filho, Neymar visita pela 1ª vez o Museu do Barça

Em meio às polêmicas envolvendo a sua venda do Santos para o Barcelona, o atacante Neymar resolveu relaxar um pouco e conhecer mais sobre a história do clube catalão. Já acostumado em jogar no Camp Nou, o brasileiro ainda não tinha visitado o Museu do Barcelona, que fica dentro do estádio. Na visita, Neymar foi acompanhado do diretor do museu, Jordi Penas, além de alguns amigos e do filho Davi Lucca.








Visitante ilustre en el Museo del Barça

fonte:
http://esportes.terra.com.br/futebol/internacional/espanha/campeonato-espanhol/acompanhado-do-filho-neymar-visita-pela-1-vez-o-museu-do-barca,727fbd902b704410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

Governo da Madeira compra quadro a óleo de João Vaz por 11,6 mil euros

Secretaria Regional das Finanças assume política de aquisições de bens culturais

O Governo Regional da Madeira comprou recentemente um quadro a óleo de João Vaz por 11,6 mil euros.

A pintura "Uma menina no miradouro" foi adquirida pela secretaria regional do Plano e Finanças na sequência de uma proposta efectuada pelo Museu Quinta das Cruzes e a direcção de serviços de Museus e do Património Cultural da Secretaria Regional da Cultura.

Em declarações por escrito ao i, o secretário regional das Finanças, José Ventura Garcês, justificou a compra pelo facto de esta obra ser "do maior interesse, no contexto de uma política de aquisições, para a valorização e enriquecimento do património público da Região" e de "nenhum museu regional ou colecção pública" no arquipélago possuir uma obra deste artista relacionada directamente com a Madeira.

A pintura assinada por João Vaz (1859- 1931) representa "uma menina no miradouro", localizado numa das mais emblemáticas quintas madeirenses, a Quinta da Vigia, hoje património público da região e sede da Presidência do Governo Regional da Madeira.

"Esta pintura integra um raríssimo conjunto de obras de João Vaz, com representações da Madeira e que, provavelmente, fizeram parte da sua 'Exposição Madeirense', realizada em Lisboa após a deslocação do pintor à Ilha da Madeira, em 1920", acrescentou o governante, salientando que a obra vai "integrar o património público e artístico da Região", à semelhança do que já aconteceu "com outras aquisições, em anos anteriores", configurando "um importante apoio institucional na salvaguarda de bens culturais relacionados com a história e a identidade regional".

Ventura Garcês defendeu ainda que João Vaz "é a par de António Ramalho, o mais importante pintor do naturalismo português". A sua obra "tornou-se ainda mais valorizada e conhecida com a realização da exposição temporária 'João Vaz 1859-1931 Um Pintor do Naturalismo', em 2005, na Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, na sequência de uma aprofundada investigação sobre a vida e a obra deste pintor, insigne paisagista e considerado uma das figuras mais relevantes da pintura portuguesa do período Naturalista", acrescentou.

A obra foi adquirida num leilão realizado pelo Palácio do Correio Velho, Leilões e Antiguidades.

fonte:
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/governo-da-madeira-compra-quadro-oleo-joao-vaz-116-mil-euros

Inscrições para a 12ª Semana de Museus 2014 serão prorrogadas até o dia 16

As instituições interessadas em participar da 12ª Semana de Museus podem inscrever suas atividades até o dia 16 de fevereiro, pelo site do Instituto Brasileiro de Museus ( www.museus.gov.br ).

A Semana, que este ano acontecerá de 12 a 18 de maio de 2014, terá como tema Museus: as coleções criam conexões, seguindo o mote do Dia Internacional dos Museus definido pelo Conselho Internacional de Museus (Icom). O tema sugere que os museus são instituições vivas e ajudam a criar vínculos entre visitantes, gerações e culturas ao redor do mundo.

Criado em 1977, o Dia Internacional de Museus tem como objetivo sensibilizar sobre o papel dos museus no desenvolvimento da sociedade. O Brasil é considerado um dos países que mais celebram a data.

Pesquisa revela aumento de público expressivo durante a Semana de Museus

As instituições culturais que participaram da 11ª Semana de Museus, ocorrida de 13 a 19 de maio de 2013, registraram um aumento de público de 129%, comparado ao público da semana anterior, e de 34,7% em relação ao mês anterior.

A pesquisa revelou ainda que a realização da 11ª Semana mobilizou 3.007 voluntários e gerou 1.606 empregos com a contratação de curadores, monitores, montadores de exposição, palestrantes e prestadores de outros serviços.

Participaram da pesquisa 551 instituições que listaram entre os principais benefícios relacionados à participação na Semana Nacional de Museus, o fortalecimento da imagem do museu, o aumento de visibilidade e o envolvimento da comunidade, além do aumento de público.


Números da Semana Nacional de Museus

Mostra Flavio de Carvalho esboça nova política de museus



A mostra Flavio de Carvalho: A Experiência como Obra, aberta nesta quinta-feira, 06, na Oca, no Parque do Ibirapuera, é mais que uma exposição dedicada ao artista múltiplo morto em 1973. É um experimento de política museológica para os acervos públicos do município de São Paulo, nas palavras do diretor do Museu da Cidade de São Paulo, Afonso Luz.

A Oca - ou Pavilhão Governador Lucas Nogueira -, pertencente à Secretaria Municipal de Cultura, vai abrigar mostras realizadas pelo Museu da Cidade de São Paulo, rede formada por 13 edifícios e espaços históricos que detém, por assim dizer, uma coleção tão ampla que apenas no segmento de fotografia possui mais de 80 mil itens.

O plano de Afonso Luz é promover uma integração maior dos acervos, projeto oposto ao realizado na gestão anterior da Secretaria Municipal de Cultura. "A cidade perde com a fragmentação não só na gestão das instituições, mas também do ponto de vista da história da arte", diz Luz, no cargo desde abril. "Estamos trabalhando pela ideia de um patrimônio comum".

No caso de Flavio de Carvalho: A Experiência como Obra, a exposição foi criada com mais de 120 obras da Prefeitura de São Paulo presentes nos acervos da Biblioteca Mário de Andrade, Theatro Municipal, Centro Cultural São Paulo, Departamento de Patrimônio Histórico e Arquivo Histórico de São Paulo. "As instituições podem tomar decisões junto", define o diretor do Museu da Cidade e curador-geral da mostra.

A exibição estabelece relações entre as criações do pintor, desenhista, arquiteto, cenógrafo, decorador, escritor, teatrólogo e engenheiro. Entre suas performances, a Experiência n.º 2, de 1931 (a de andar no sentido contrário ao de uma procissão de Corpus Christi, com chapéu à cabeça), é "o coração" da mostra, reconstituída em "imagens sonoras" projetadas em uma arena, trabalho dirigido por Camila Mota, do Teatro Oficina. A mostra apresenta também plantas arquitetônicas, máscaras e 25 figurinos criados por Flavio de Carvalho - entre eles, o New Look (1956) e peças para o bailado A Cangaceira, de Camargo Guarnieri. Algumas peças são aquisições recentes da Prefeitura.

PLANOS

Sobre projetos futuros de mostras realizadas pelo Museu da Cidade de São Paulo, Afonso Luz conta que há planos de a Oca abrigar exposições de arte chinesa, arqueologia mexicana e arquitetura internacional feitas em parcerias com instituições. Ele conta que o prédio também poderá ter parte de seu espaço a ser alugado para outras exposições, "mas não queremos mais eventos e festas". Já sobre o problema de fragmentação de acervos, o diretor do Museu da Cidade cita como mais problemático o da Coleção de Arte da Cidade.

Segundo Afonso Luz, já estão sendo providenciados os marcos jurídicos para que a coleção seja incorporada ao Museu da Cidade de São Paulo. Então Pinacoteca Municipal, criada originalmente com peças do crítico Sergio Milliet -, a Coleção de Arte da Cidade, com cerca de 2,8 mil obras e abrigada no Centro Cultural São Paulo, teria seu segmento gráfico a ser instalado no Gabinete de Desenho.

Essa instituição cultural, que foi inaugurada em dezembro de 2012 na Chácara Lane (órgão do Museu da Cidade), na Rua da Consolação, chegou ao fim. É uma política do século 19, declara o diretor do Museu da Cidade, a de dividir acervos pela técnica das obras. "O gabinete nunca existiu, nunca teve orçamento, além de ser um espaço com problema de segurança para abrigar as obras", diz Luz.

Outros casos preocupantes no espectro do Museu da Cidade de São Paulo são os da Casa Modernista (projetada em 1927 pelo arquiteto Gregori Warchavchik) e do Pavilhão das Culturas Brasileiras no Parque do Ibirapuera, segundo o diretor do órgão. Esta última instituição, anunciada em 2010 com uma exposição inaugural no local, ainda é considerada um espaço em obras. "Está sendo restaurado, havia risco de incêndio no prédio, e por isso tive de fechar suas portas por orientação técnica", afirma Afonso Luz.

Será preservado o foco antropológico original do Pavilhão das Culturas Brasileiras, dedicado à exibição de peças de design popular e de criação indígena, por exemplo, e a ser abrigo para peças dos acervos do extinto Museu de Folclore Rossini Tavares de Lima e o da Missão de Pesquisas Folclóricas. Cogitou-se de o espaço ser oferecido para o governo português, mas a ideia foi descartada. Já foram gastos R$ 8 milhões no Pavilhão das Culturas Brasileiras na gestão anterior da Secretaria Municipal de Cultura. Há previsão de que sejam necessários mais outros R$ 30 milhões para o término da reforma.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.