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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Secult promove discussão sobre implantação do Sistema de Museus

Diretores de museus e outros representantes de instituições museológicas do Estado de Sergipe estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira, 14, numa das salas da Biblioteca Pública Epifânio Dória (BPED) para discutir estratégias que visam a implantação do Sistema Estadual de Museus (SIEM). De acordo com a coordenadora de museus da Secretaria de Estado da Cultura, Sayonara Viana, o SIEM foi instituído pela Lei 7.648/2013 e se configura como entidade de direito público vinculada à estrutura administrativa da Secult.

“O SIEM tem por finalidade coordenar a sistematização das políticas públicas no campo museológico, seja de forma a promover a articulação entre as instituições ou estimular o desenvolvimento de programas, projetos e atividades museológicas que valorizem o patrimônio cultural de comunidades populares. Estamos vivendo, portanto, um momento histórico, com vistas ao fortalecimento do campo museológico de Sergipe, em cumprimento da lei”, explicou a coordenadora.

No encontro, representantes de unidades museológicas de Aracaju, Itabaiana, Indiaroba, São Cristóvão e de outros municípios sergipanos, dialogaram sobre a implantação do SIEM no Estado, cujo processo se dará mediante ações conjuntas realizadas pela Secretaria de Estado da Cultura, pelos diretores de museus e por representantes da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

“Estamos atentando para as normativas legais apresentadas pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC), que apontam para os serviços de funcionamento das instituições museológicas. Com isso, buscamos dinamizar o processo de implantação do SIEM, tendo em Sergipe um dos estados brasileiros que avançam nesse aspecto”, ressaltou a professora do curso de Museologia da UFS, Ana Karina Rocha, que viabilizou a participação de estudantes universitários na reunião.

Fórum de Museus

Questões relacionadas ao ‘II Fórum de Museus de Sergipe’, evento organizado pela Secult e instituições parceiras, e inserido na programação da ‘12ª Semana Nacional de Museus’, realizada entre os dias 12 e 18 de maio de 2014, também foram colocadas.

“Com a implantação do SIEM e a efetivação de outras ações de fortalecimento das unidades museais, constataremos melhorias estruturais e funcionais nessas instituições, considerando o apoio da Secult em dispor de uma museóloga capaz de detectar debilidades, articular intercâmbios entre seus representantes e assim, favorecer a capacitação de agentes culturais, entre outras ações”, considerou Ludmilla Oliveira, representante do Museu Artístico e Histórico ‘Antônio Nogueira’, localizado em Itabaiana.



Da assessoria

Artistas criam museu de grafite em avenida na Zona Norte de SP

Obras do 2º Museu Aberto de Arte Urbana ocuparam pilastras de Santana.

Vídeo do G1 mostra passeio enquanto artistas finalizavam seus trabalhos.

Artistas cobrem com murais de grafite pilastras da Av. Cruzeiro do Sul, na Zona Norte de São Paulo. As obras integram o 2º Museu Aberto de Arte Urbana, iniciativa dos grafiteiros Binho Ribeiro e Chivitz que conta com a participação de mais de 20 artistas. (Foto: Fábio Tito/G1)Artistas cobrem com murais de grafite pilastras da Av. Cruzeiro do Sul, na Zona Norte de São Paulo (Foto: Fábio Tito/G1)
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As pilastras de sustentação da linha azul do metrô na estação Carandiru, na Zona Norte de São Paulo, ganharam enormes obras de arte neste final de semana. Cerca de 25 artistas cobriram com tinta spray as faces de 11 vigas no canteiro central da Avenida Cruzeiro do Sul, no 2º Museu Aberto de Arte Urbana, o Maau.


A iniciativa tem curadoria dos grafiteiros Binho Ribeiro e Chivitz e teve sua primeira edição em setembro de 2011. Quase 3 anos depois, as obras desse primeiro evento ainda podem ser vistas em outras pilastras da região.

O G1 acompanhou a execução de algumas obras neste domingo (16). O vídeo ao lado mostra um passeio pelas obras.

"Este projeto tem uma característica mais urbanista e social. Não buscamos só grandes artistas, mas também os jovens que estão buscando espaço", explica Binho Ribeiro. Entre uma conversa e outra com passantes, ele remanejou a distribuição das pilastras para "encaixar" alguns grafiteiros que viram a movimentação e se ofereceram para participar.

No total, 11 pilastras foram usadas, totalizando 22 murais. Entre os artistas participantes estão Binho, Dalata, Caps, Magrela, Enivo, Mauro, Pqueno, Alopem, Dask, ZN Lovers, Sliks, Desp, Coletivo ZN, Feik, Cranio, Minhau, Chivitz, Inea, Biofa, Caze, Zéis e Alex Sena.
Proposta de revitalização da Av. Cruzeiro do Sul,
divulgada no perfil do Maau no Facebook
(Foto: Reprodução)

Pioneiro do grafite no Brasil, com início da carreira em 1984, Binho é também curador da Bienal de Grafite, cuja próxima edição está prevista para janeiro de 2015. Ele conta que a realização do 1º Maau motivou os moradores do bairro de Santana a cobrarem que o canteiro central da avenida fosse tornado em espaço de lazer pela prefeitura.

"Antes isso aqui era muito descuidado, esse meio era todo ocupado por barracos e não tinha segurança. Com o Maau, a gente fez uma proposta de revitalização e os moradores então começaram a apoiar", afirma. Na página do projeto no Facebook há uma foto da proposta, que contava com corredor verde, iluminação e ciclovia.

O canteiro central já ganhou gramados no centro e calçadas dos dois lados que servem como ciclofaixas, mas ainda conta com pouca iluminação. Em alguns pontos já há o que parecem ser pontos de instalação para novos postes.
Obra de Binho Ribeiro ainda em processo de pintura (Foto: Fábio Tito/G1)
Zéis trabalha em seu grafite (Foto: Fábio Tito/G1)
Feik (Foto: Fábio Tito/G1)
Obras ocupam 11 pilastras sob a linha Azul do metrô, sob a estação Carandiru (Foto: Fábio Tito/G1)
Obras ocupam 11 pilastras sob a linha Azul do metrô, sob a estação Carandiru (Foto: Fábio Tito/G1)
 
fonte:
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/02/artistas-criam-museu-de-grafite-em-avenida-na-zona-norte-de-sp.html

Artista destrói vaso de um milhão de dólares como protesto

Peça do conhecido artistas chinês Ai Weiwei estava em exposição no Museu de Arte de Miami

Maximo Caminero, um artista de Miami, visitou a exposição «According to what?» do chinês Ai Weiwei, atualmente no Museu de Arte da cidade norte-americana. A dada altura, pegou num vaso, parte de uma instalação e deixou-o cair no chão. Peça estava avaliada num milhão de dólares (mais de 720 mil euros), escreve a CNN.

Quando pegou no vaso, um segurança do museu alertou-o para o que estava a fazer. Acabou detido pelas autoridades e acusado de «conduta criminosa». Às autoridades justificou que «foi um protesto» pelo facto do Museu de Miami ter decidido expor apenas arte internacional.

Justificou ainda o ato com umas fotografias do artistas chinês, Ai Weiwei, presentes na exposição, nas quais este surge a destruir, da mesma forma, uma urna da dinastia Han.

Ai Weiwei, conhecido pela sua arte provocadora e ativismo contra o Governo da China, afirmou à CNN não estar muito preocupado com a destruição do vaso, no entanto, considera que é preciso cuidado «quando se destrói o trabalho de outras pessoas num protesto».

Além disso, lembra ainda que o seu «trabalho está proibido de ser exposto em Pequim», mas que ele «não vai aos museus de Pequim destruir o que está lá exposto. Essa é um aatitude questionável».

O museu emitiu um comunicado a lamentar o incidente e que apesar de não poder provar a intenção, «as evidências mostram que foi um ato premeditado».

O jornal Miami New Times, Maximo Caminero, garantiu que foi um «protesto espontâneo».

Um visitante do museu filmou o incidente e o canal de televisão norte-americano WSVN, de Miami, divulgou as imagens.


fonte:
http://www.tvi24.iol.pt/internacional/ai-weiwei-miami-chines-vaso-maximo-caminero-museu/1538348-4073.html