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sábado, 15 de março de 2014

Obra rara de 1628 é restituída ao Museu Goeldi (PA)

Volume foi furtado em 2008 e encontrado em Nova York por um livreiro que comprava obras raras e desconfiou quando foi oferecida a publicação

A Polícia Federal brasileira comunicou ao Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) que foi achada nos Estados Unidos uma das edições furtadas em 2008 da Coleção de Obras Raras da Biblioteca Domingos Soares Ferreira Penna, localizada no Campus de Pesquisa do museu Goeldi, em Belém. Trata-se do Rerum Medicarum Novae Hispaniae, escrito em latim por Francisco Hernandez em 1628.

Segundo o delegado Adalton de Almeida Martins, o volume foi encontrado em Nova York por um livreiro que comprava obras raras e desconfiou quando foi oferecida a publicação. O especialista da galeria Swan entrou em contato com as autoridades brasileiras, que, então, tomou medidas para restituir o patrimônio ao Museu Goeldi.

A obra está em posse da Polícia Federal, que retomará as investigações sobre o furto do livro com a ajuda da Federal Bureau of Investigation (FBI). O delegado Martins entregará a obra ao diretor do Museu Goeldi, Nilson Gabas Junior, na 19 de março de 2014, às 16 horas, na Biblioteca Ferreira Penna.

O Rerum Medicarum Novae Hispaniae é um in folio – método de impressão feito em uma folha dobrada ao meio. Hernandez, o autor, era um médico e botânico espanhol. Foi pioneiro no estudo da saúde no novo continente.

As publicações furtadas, incluindo a que foi encontrada, datam dos séculos 17, 18 e 19. O Museu Goeldi descobriu o furto durante um treinamento para manuseio e curadoria das coleções em 17 de dezembro de 2008.

Acervo

A Biblioteca Domingos Soares Ferreira Penna funciona desde 1894. Após reforma recente, reabriu para o público no dia 15 de abril de 2013. De acordo com a chefe da Coordenação de Informação e Documentação (CID) do Museu Goeldi, Astrogilda Ribeiro, a instituição tem cerca de 3 mil obras essenciais e raras hoje acondicionadas em uma sala cofre
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Museu funciona no mesmo lugar onde o Titanic foi construído

O museu que relembra toda a história do Titanic está instalado em um prédio que foi projetado para ser um marco arquitetônico no país.

A Irlanda do Norte é o menor país do Reino Unido. Um país pequeno com quase dois milhões de habitantes. Um povo forte que luta para escrever uma nova história. A Irlanda do Norte é um país marcado por uma grande tragédia: o naufrágio do navio Titanic, que foi construído em Belfast, a capital. Hoje, esculturas espalhadas pelas praças nos fazem lembrar o que aconteceu.

Há pouco mais de 100 anos, o Titanic - considerado, na época, o maior navio do mundo, naufragou depois de bater em um iceberg. Era sua primeira viagem. O navio ia da Inglaterra para os Estados Unidos. Mais de mil e quinhentas pessoas morreram nas águas geladas do Oceano Atlântico.

Atualmente, um quarteirão inteiro de Belfast é dedicado ao navio. O museu que relembra toda a história do Titanic está instalado em um prédio que foi projetado para ser um marco arquitetônico no país. E tão grandioso quanto foi o navio. O museu funciona no mesmo lugar onde o Titanic foi construído. 


fonte:
http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2014/03/museu-funciona-no-mesmo-lugar-onde-o-titanic-foi-construido.html

Moderno museu reconstrói história dos judeus na Rússia


Exposições interativas mostram pontos variados da identidade judaica. Visitante pode sentar à mesa com família judica, visitar sinagoga e rezar.

Em Moscou, um museu surpreende pela modernidade. Instalações de alta tecnologia reconstroem a história dos judeus na Rússia. São exposições interativas que mostram pontos variados da identidade judaica.

A holografia permite que você se sente à mesa com uma família judia. É uma típica ceia seder, muito comum na Rússia. A imagem de uma mulher do século XIX surge rezando com os filhos, antes da refeição. Esta experiência pode ser compartilhada por todos graças a um display interativo que combina objetos reais com imagens holográficas.

Muraveva Ashya visita o museu pela primeira vez. Acha a montagem interessante, porque pode interagir com algo que não está vivo. Ela tem a sensação de estar com alguém.

Estátuas de mulheres no mercado reeditam uma cena comum na Rússia no fim do século XVIII. Nos barris, uma instalação multimídia mostra fotos e depoimentos de judeus russos.

Outro elemento inovador é uma sinagoga, onde pode se ouvir diferentes capítulos da Torá, o livro sagrado dos judeus. O visitante também pode sentar e rezar.

Exposições interativas levam a várias cidades como Odessa, onde, no século XIX, se reuniam em bares para debates inflamados à base de muita vodka. Em telas sobre as mesas, imagens e depoimentos.

Simon Hewitt, diretor do museu judaico, explica que queria contar a história de uma minoria fugindo do estilo tradicional. O pesadelo do holocausto acontecia na Europa. Na Rússia, os judeus foram perseguidos pelos czares a partir do fim do século XVIII.

Foram expulsos nos anos 1930, durante o governo comunista de Joseph Stalin. Seria uma invenção, um suposto complô de médicos judeus acusados de terem assassinado dois dirigentes soviéticos e de ter planejado a eliminação de outros.

A família Rozins reúne quatro gerações para o almoço de domingo. Não há muitas famílias assim na Rússia de hoje. A bisavó da família, Geda Zimanenko, de 100 anos, lembra os problemas enfrentados durante o império russo.

Ela disse que um policial passava na aldeia durante a semana e a mãe dela oferecia vodka e dinheiro em uma bandeja, já a família estava vivendo ilegalmente na cidade.

As quatro gerações da família representam um pouco da história dos judeus na Rússia ao longo do século passado e do século XIX: das restrições dos tempos czaristas até o renascimento da cultura judaica.


fonte
http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2014/03/moderno-museu-reconstroi-historia-dos-judeus-na-russia.html