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quarta-feira, 2 de abril de 2014

Recém-inaugurado em Porto Alegre, o Museu dos Direitos Humanos do Mercosul lembra o difícil período da ditadura no Brasil.

Mostra em museu de Porto Alegre relembra ditaduras na América do Sul
Exposição 'Deus e sua obra no sul da América' vai até 31 de maio.
Obras estão expostas no prédio do Memorial do Rio Grande do Sul.

A primeira exposição foi aberta ao público nessa terça-feira (2) no prédio do Memorial do Rio Grande do Sul, na Praça da Alfândega, em Porto Alegre, como mostra a reportagem do Jornal do Almoço, da RBS TV (veja o vídeo).

Ao todo, são 180 obras de 145 artistas de cinco países. Intitulada “Deus e sua obra no sul da América”, a mostra também faz referência ao período de outras ditaduras nos cinco países do Cone Sul: Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. Trata-se da primeira iniciativa cultural de grande porte entre as nações do Mercosul. As obras estão distribuídas nos três andares do prédio. A exposição segue até o dia 31 de maio com entrada franca.

Obra de Mafalda tambném está exposta no museu
em Porto Alegre (Foto: Reprodução/RBS TV)

“O museu está associado com uma coisa velha, mas na verdade, é uma coisa dinâmica. Tenho certeza que todo mundo vai conseguir formar um juízo sobre o assunto. Ela [exposição] é bastante clara”, explica diretor do Museu dos Direitos Humanos, Márcio Tavares Santos.

A exposição reúne desde documentos históricos, até recortes de jornais da época, pinturas em telas, fotos e outros objetos como caixotes de madeira. “A gente quer aproximar esse conceito das pessoas, mostrar que direitos humanos, na verdade, corresponde a um anseio de vida de cada um”, acrescenta o curador da mostra.

Exposição Deus e sua obra no sul da América
Onde: Museu dos Direitos Humanos do Mercosul (Rua Sete de Setembro, 1020 – Praça da Alfândega, Centro Histórico – Porto Alegre)
Visitação: Até 31 de maio, de terça a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 14h às 18h
Informações: (51) 3224-7210

Aconteceu ontem em São Paulo o “Drinking about Museums”



Ótima oportunidade de conhecer quem está nesta área e saber um pouquinho mais sobre o que os colegas andam fazendo.

Esse evento já conta com edições frequentes em Boston, Denver, Nova York, Toronto, Sidney, Londres, Chicago, Rio de Janeiro, Vancouver, Santa Fe, Los Angeles e San Francisco.

A temporada 2014 do "Drinking about Museums" no Brasil começou em São Paulo no dia 1 de abril no Clube das Artes, lá houve o encontro de várias nomes da área.

O evento pretende abranger o maior número de interessados possível, todos que querem se encontrar, falar sobre museus, conhecer o trabalho dos colegas profissão e seus trabalhos.

Fiquem de olho, pois a segunda edição já tem data marcada, para o dia 02/06/2014!


 (Bebendo sobre Museus)


Foto: Dia 01/04, a partir das 19:30, venha falar sobre museus.

Justiça autoriza venda de duas obras da coleção de Edemar Cid Ferreira

Uma decisão judicial autorizou a venda de duas telas, de Roy Lichtenstein e Joaquín Torres-García, que pertenciam à coleção do banqueiro Edemar Cid Ferreira. As telas estão sob a guarda do Museu de Arte Contemporânea da USP junto de outras peças confiscadas após a quebra do Banco Santos há dez anos.

São obras de dois mestres do século 20. Uma delas é "Modern Painting With Yellow Interweave", tela do americano Lichtenstein (1923-1997), uma das figuras centrais da arte pop, e a outra é "Figures Dans Une Structure", do artista uruguaio Torres-García (1874-1949), crucial para o surgimento da arte concretista no continente.

Ambas estão expostas agora no MAC e deverão ser leiloadas na Sotheby's em Nova York, em data indefinida, para ajudar a saldar as dívidas do Banco Santos, um rombo de R$ 2,2 bilhões.

De acordo com a sentença judicial —de fevereiro, mas que só veio a público nesta terça (1º)—, o preço médio para a venda da tela de Lichtenstein será de R$ 3,9 milhões, enquanto a tela de Torres-García valeria R$ 452 mil.

Credores do banco vêm pressionando a Justiça para localizar e vender as obras de Cid Ferreira ainda não encontradas para que sejam leiloadas, conforme a Folha noticiou em novembro passado.

No caso das duas telas do MAC, o Instituto Brasileiro de Museus, órgão do Ministério da Cultura, já manifestou à Justiça o desejo de ter preferência na compra dos quadros, ou seja, estaria disposto a cobrir o valor que essas telas atingirem em leilão.

A decisão do juiz Caio Marcelo Mendes de Oliveira, da 2ª Vara de Falência e Recuperações Judiciais, vai contra o desejo do governo federal de manter obras dessa importância no país, em especial depois de elas já estarem expostas em museus públicos.

Desde 2005, as 12 mil obras da coleção de Cid Ferreira estão sob a guarda de instituições públicas no país, mas uma parte delas, cerca de 800 peças, ainda está na antiga residência do banqueiro.

Essas duas telas em questão haviam sido vendidas para colecionadores estrangeiros e só foram repatriadas em 2010, depois de uma extensa investigação policial envolvendo o FBI, a polícia federal norte-americana, e a Interpol.

Edemar Cid Ferreira afirmou à Folha que vendeu as telas antes da quebra do Banco Santos, mas a Justiça dos EUA, onde as obras foram encontradas, disse que a venda das peças era ilegal porque aconteceu depois da falência do banco, em 2004, foram compradas com dinheiro desviado do banco e entraram no país com documentos falsos.

Enquanto as 12 mil obras do banqueiro permanecem protegidas por uma liminar na Justiça, que impede que as obras sejam vendidas até que o caso seja julgado em última instância, essas duas telas poderão ir a leilão agora porque não estavam no acervo na época da apreensão.

Segundo Tadeu Chiarelli, diretor do MAC, um representante da massa falida do banco e um agente da casa de leilões Sotheby's estiveram no MAC avaliando as telas.

"Esse é um motivo de muita preocupação e de consternação para o museu", diz Chiarelli. "Essas obras são muito significativas. Será uma tristeza pedir desculpas porque elas foram vendidas."

fonte:
http://www.jornalfloripa.com.br/geral/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=12607

Obras de museus em Paraty (RJ) terminam em julho

As obras de requalificação dos museus Arte Sacra de Paraty e Forte Defensor Perpétuo, ambos na mesma cidade fluminense, já estão avançadas. Vinculados ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e ao Ministério da Cultura, os museus estão entre os nove da rede que tiveram serviços de intervenção em seu espaço físico contratados no final do ano passado. A conclusão das obras nos dois museus está prevista para julho.
Museu Forte Defensor Perpétuo, que no momento esta parcialmente fechado ao público.Museu Forte Defensor Perpétuo, que no momento esta parcialmente fechado ao público.

Situado na antiga Igreja de Santa Rita – construída em 1722 e tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1962 – o Museu de Arte Sacra de Paraty já havia dado início, em abril de 2012, à reforma de seu telhado e rede elétrica, através de parceria privada.

Desde o início deste ano, o edifício passa também por intervenções estruturais contratadas pelo Ibram, que seguem em ritmo acelerado.

Os serviços incluem a recuperação da fachada externa da igreja, da nave e da torre sineira, com reparo de todo o reboco e pintura. Os recursos do Ibram também garantirão ao monumento a conclusão da já iniciada atualização de sua rede elétrica, assim como das redes de lógica (telefonia) e segurança.

Sem cimento

“O reboco das paredes externas e internas está sendo feito com argamassa de cal e areia, sem adição de cimento”, explica Henrique Milen Vizeu, Técnico em Assuntos Culturais.

“Está sendo removida toda a antiga argamassa que continha cimento, material que retém muita umidade, extremamente prejudicial ao acervo. Visando também prevenir danos por infiltrações e vazamentos, a caixa d’água do telhado da capela-mor foi transferida para a parte inferior do edifício, concentrada no atual Consistório”, completa o técnico.

Museu Forte Defensor Perpétuo




No Museu Forte Defensor Perpétuo, a aguardada reforma na estrutura do telhado já está sendo realizada também com a liberação dos recursos do Ibram/MinC. O contrato prevê também a realização de serviços especializados de arqueologia para realizar pesquisa prospectiva no Morro da Vila Velha, área tombada em nível federal sobre a qual o museu está situado. O museu continua parcialmente aberto ao público, apesar das intervenções, que estão sendo feitas de forma escalonada.




Conheça os museus Ibram.
Fonte:
Instituto Brasileiro de Museus