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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Museu de Arte de MT é inaugurado na antiga casa dos governadores

Primeira exposição da Pinacoteca do estado tem 100 obras expostas. Casarão no centro de Cuiabá foi construído entre os anos de 1939 e 1941.



O Museu de Arte do estado foi inaugurado nesta quarta-feira (2) na antiga Residência Oficial dos Governadores de Mato Grosso. A primeira exposição da Pinacoteca está aberta ao público e conta com 100 obras dos principais artistas plásticos do estado. O casarão localizado na rua Barão de Melgaço, no centro de Cuiabá, foi construído entre 1939 e 1941 e abrigou, em 45 anos, 14 chefes do Executivo do estado.

O local deverá se tornar um ponto cultural e turístico para Cuiabá, expondo obras que são parte do acervo da Secretaria de Cultura do estado. A intenção é que a população conheça os trabalhos de aproximadamente 50 artistas plásticos mato-grossenses. O edital que vai definir qual instituição de direito privado vai gerir o museu ainda está em aberto.

O casarão - desativado como residência oficial em 1986 e cujo último morador foi o então governador Júlio Campos - estava sendo usado, desde 2004, para abrigar a Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso – MT Fomento, autarquia do governo do estado.

A SEC vai disponibilizar R$ 150 mil por ano para sustentar a pinacoteca, conforme o edital de escolha da instituição gestora, que deverá ser a responsável por reformas, manutenções gerais, compra de equipamentos, oficinas e conservação do prédio. As entidades interessadas deverão ser qualificadas como Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) ou OS (Organização Social) com atuação na área de cultura.


fonte:
http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2014/04/museu-de-arte-de-mt-e-inaugurado-na-antiga-casa-dos-governadores.html


 

Museu Cais do Sertão, no Recife, vai ser inaugurado nesta quinta-feira

Espaço reúne olhares sobre a obra de Luiz Gonzaga e o interior do estado. Inauguração estava prevista incialmente para 2013, ano do centenário.

O Museu Cais do Sertão, no Bairro do Recife, vai ser inaugurado na noite desta quinta-feira (3). Com um investimento de R$ 97 milhões, o espaço conta com a ajuda da tecnologia para guiar os visitantes através da obra do cantor e compositor Luiz Gonzaga e da cultura do Sertão. A inauguração, inicialmente, aconteceria em 2013, concidindo com o centenário de nascimento de Gonzaga.

O local, instalado no antigo Armazém 10 do Porto do Recife, possui 2 mil metros quadrados e conta com uma exposição permanente sobre o Rio São Francisco, estúdios de gravação, oficinas de instrumentos musicais e a obra completa de Luiz Gonzaga. Ao todo, 28 monitores bilíngues estarão à disposição para acompanhar os visitantes.



Os cineastas pernambucanos Lírio Ferreira, Paulo Caldas, Marcelo Gomes, Kleber Mendonça Filho e Camilo Cavalcanti, além do xilogravurista e cordelista J. Borges, são alguns dos artistas que emprestaram o olhar para falar do Sertão nordestino e narrar a trajetória do Rei do Baião.

O museu conta com uma recepção com vitrine de objetos de Gonzaga, um espaço para experiências sensoriais e audiovisuais, um galpão onde a vida sertaneja é exposta com variados recursos e uma caixa de projeções audiovisuais sobre Gonzaga, os falares do Sertão e a história do cordel. Ainda haverá uma ala onde o visitante poderá pesquisar a obra completa do Rei do Baião e ainda colocar a mão na massa, criando seus próprios sons.

O museu vai funcionar às terças-feiras, de14h às 21h, e de quarta-feira a domingo, de 10h às 17h. Os ingressos custarão R$8 (inteira) e R$ 4 (meia). Às terças-feiras, não será cobrado ingresso.


fonte:
http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2014/04/museu-cais-do-sertao-no-recife-vai-ser-inaugurado-nesta-quinta-feira.html

 

Museu Casa do Artista Popular de João Pessoa é reformado e reaberto ao público

O Museu Casa do Artista Popular Janete Costa, em João Pessoa, foi reaberto ao público, nessa quarta-feira (02). O espaço recebeu investimento superior a R$ 200 mil. Localizado na Praça da Independência, no Centro da Capital, o museu reúne o que há de mais representativo no artesanato e na arte popular paraibana.







O museu tem como desafios ocupar cultural e artisticamente sua área externa e dispor as peças de artesanato à venda para que turistas e visitantes possam comprar os objetos.

A recuperação foi realizada pela Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado (Suplan) e a manutenção foi coordenada pela arquiteta Sílvia Camelo. O Museu foi inaugurado em 2006 e conta com nove salas, 34 módulos para exposição e um acervo de 1.733 peças. Toda a parte externa, onde ficam locados a Curadoria do Artesanato e o PAP também foram restaurados.

A obra contemplou reparos na cobertura, instalações elétricas e hidráulicas, repintura interna e externa e recuperação do jardim. Todo esse processo foi necessário para preservar tanto a edificação quanto as peças.

Todas as peças foram retiradas do Museu, embaladas e catalogadas, com a supervisão técnica de um profissional que trabalha com selo de qualidade da comunidade europeia, o ISO 9001 Quality Management Systems Certification, deixando-as reservadas em uma sala ampla e arejada. Esse procedimento foi essencial para preservar as peças tanto no processo de mudança, quanto durante o período da reforma

A Casa do Artista Popular funciona de terça-feira a sexta-feira das 9h às 17h e aos sábados, domingos e feriados no horário das 10h às 18h.


fonte:
http://www.paraibatotal.com.br/noticias/2014/04/03/40174-museu-casa-do-artista-popular-de-joao-pessoa-e-reformado-e-reaberto-ao-publico

Mais arte, menos publicidade: Paris e Milão trocam propaganda por obras de arte


Ninguém aguenta mais tantos cartazes de publicidade espalhados por aí. Na Europa, Paris e Milão tomam a iniciativa e substituem cartazes por painéis criados pelo artista francês Etienne Lavie. As ruas, de repente, viram galerias de arte a céu aberto.
 



1 Parada na Estação Central Para a mostra a céu aberto em Milão, Lavie escolheu obras-primas conservadas nos museus milaneses. Na foto, A fornalha de Vulcano, de Pier Francesco Mazzucchelli Morazzone, 1573/1626 (Pinacoteca do Castelo Sforzesco, Milão.

Por: Equipe Oásis

Paris foi a primeira a decidir, há alguns anos, usar espaços até então reservados para a afixar cartazes e painéis de propagandas comerciais para expor obras de arte. O projeto, que foi lançado com um nome divertido – “Meu Deus, quem roubou as minhas propagandas?” – foi imediatamente aceito e aplaudido pela população. Coisa simples de entender: pesquisas em todo o mundo mostram como as pessoas se sentem aturdidas com o excesso de anúncios publicitários em todos os lugares. Anúncios que invadem todos os espaços, não apenas os da mídia, mas também aqueles reservados ao público, ruas, praças, metrôs, etc. Afinal, por que o cidadão é obrigado a ver anúncio em qualquer direção para onde dirija o próprio olhar?

Capitais mundiais do estilo e do design, Paris primeiro, e Milão agora decidiram dar a seus moradores e a seus visitantes outros estímulos visuais. E, de repente, os logradouros públicos se encheram de reproduções de algumas das obras mais importantes que o gênio artístico criou. Na galeria de imagens abaixo propomos um passeio virtual a essa imensa exposição de arte nas ruas de Milão. O mesmo artista, o francês Etienne Lavie foi encarregado de conceber e desenvolver o projeto. O efeito que ele provoca é extraordinário.



2 Paralelos: o arcanjo e o skater

As obras de Etienne Lavie têm o objetivo de nos fazer refletir sobre aquilo que acontece debaixo dos nossos olhos todos os dias: aquilo que olhamos, aquilo que vemos e ignoramos, aquilo que realmente atrai a nossa atenção. Esta série de fotografias nos propõe uma paisagem urbana mais livre e mais próxima dos moradores. Na foto, Os três arcanjos, de Marco d’Oggiono, início do século 15, Pinacoteca de Brera, Milão.



3 Eremita no bairro fashion

Em algumas das suas obras Lavie torna-se bastante irônico. Como nesta foto, na qual um santo eremita passa a ocupar o lugar de uma modelo magricela. Na foto, Santo eremita, Jusepe de Rebera também chamado “Espanholzinho”, cerca 1650, Pinacoteca do Castelo Sforzesco.



4 Êxtase, sem nenhuma maquiagem

Antes, nesse espaço, aparecia um rosto perfeito, maquiado e trabalhado ao Photoshop. Agora, temos um rosto expressivo, dramático, rico de luzes e de sombras. E o rosto de São Francisco em Êxtase, do pintor Francesco Cairo, século 17, Pinacoteca do Castelo Sforzesco.



5 Amamentar em público?

Claro, qual é o problema? Ainda mais que se trata da Madona amamentando o Menino, de Bernardino Luini, 1465 circa, Pinacoteca Ambrosiana.




6 O despertar de Milão

O artista escolheu, entre outros, lugares da cidade que foram motivo de grandes polêmicas. Como o Duomo onde, desde sempre, durante os trabalhos de manutenção, eram expostos painéis publicitários. Na foto: Despertar, Giulio Aristide Sartorio, 1906-1923 (Coleção Fundação Cariplo)




7 A Última Ceia

Etienne Lavie preferiu tanto em Paris quanto Milão, usar obras de arte expostas nos museus da própria cidade. Foi um jeito perfeito para aproximar as pessoas das obras de arte. Aqui está o afresco que, hoje, tornou-se o verdadeiro embleme de Milão: A Última Ceia, Leonardo da Vinci, 1494-1498 (Refeitório da Igreja de Santa Maria delle Grazie)



8 A inspiração

Esta é ma das fotografias mais bem sucedidas do projeto: garotos que jogam bola na praça do Cenáculo Vinciano. Acima deles, paira o título da obra: A Inspiração. Na foto: L’Ispirazione, de Antonio Mancini, 1874 (Gallerie d'Italia)


9 A arte alça voo

Lavie não deixou de lado o Aeroporto de Linate. Na foto: O Anjo Músico, de Vincenzo Irolli, 1900-1905 (Gallerie d'Italia)

10 Trancados fora da escola

Esta é a fotografia preferida do artista: meninos milaneses fora da escola. Na foto: Trancados fora da Escola, Emilio Longoni, 1887-1888, Pinacoteca Ambrosiana

11 O passeio nas brumas na quinta-feira

O acinzentado da metrópole milanesa em contraste com um dia cheio de sol e propício aos passeios. Na foto: O passeio na quinta-feira (Il Fopponino), Angelo Trezzini, 1869 (Gallerie d'Italia)



12 O artista nômade no metrô

Um artista nômade ganha alguns tostões para tocar horas a fio nos corredores do metrô. Na foto: O Artista Nômade, Domenico Induno (1852), Coleção Fondazione Cariplo



13 Dante e as horas em Porta Veneza

Na foto: Vetrata Dantesca, Giuseppe Bertini, 1851 (Pinacoteca Ambrosiana).



14 O Automobillista: o quinto estado?

Na foto: O Quarto Estado, Giuseppe Pellizza da Volpedo, 1901 (Museo del Novecento)


15 O rebanho

Na foto: O Rebanho (A Humanidade), Filippo Carcano, 1906 (Gallerie d'Italia)


16 Giaele e Sisara

Na foto: Giaele e Sisara, Vermiglio Giuseppe, 1620/1635 (Pinacoteca Ambrosiana)





17 Primavera

Na foto: Madalena Penitente, Ticiano, 1533 (Galeria Palatina, Firenze)



fonte:
http://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/135432/Mais-arte-menos-publicidade-Paris-e-Mil%C3%A3o-trocam-propaganda-por-obras-de-arte.htm

Museu da Caça e da Natureza - obra artística performática que fará com que passe 13 dias vivendo dentro de um urso morto.

Um artista francês está criando uma obra artística performática que fará com que passe 13 dias vivendo dentro de um urso morto. O animal está conservado, mas desprovido dos seus órgãos internos.

Abraham Poincheval apresentou a performance Dans La Peau de l'Ours (Dentro da Pele do Urso), no ano passado, no Centro de Arte Contemporânea de Digne (Cairn, na sigla em francês).

Está repetindo o espectáculo no Museu da Caça e da Vida Selvagem, de Paris, até o dia 13 de Abril.

Anteriormente, em Outubro de 2012, Poincheval passou uma semana num buraco situado debaixo de uma livraria em Marselha, no sul da França.

Poincheval tem tudo que necessita para sobrevier dentro do ventre do animal no período estipulado, como comida, água, café, livros e também privacidade, porque quando quiser pode desligar a câmara, mas não terá contato com o mundo externo.

Situações extremas

Segundo o Museu da Caça e da Natureza, Poincheval é um artista que está familiarizado com "situações extremas".

Como parte da performance, ele irá comer, beber, dormir e fazer suas necessidades dentro de uma câmara armazenada dentro de uma carcaça de urso, enquanto é filmado por duas câmeras.

De acordo com informações lançadas no ano passado, Poincheval inspirou-se em carcaças de animais que encontrou quando realizava outra obra nos Alpes Franceses.

"Para mim, esse acto significa um renascimento, um rito de passagem, da transição do mundo dos mortos para o mundo dos vivos", afirmou o artista à BBC.


 Artista francês irá passar 13 dias dentro de um urso


fonte:
http://www.hardmusica.pt/cultura/museus/25283-artista-frances-ira-passar-13-dias-dentro-de-um-urso.html
Nascido em Alencon, na região francesa da Normandia, em 1972, Poincheval vive e trabalha actualmente em Marselha.