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terça-feira, 1 de julho de 2014

Museu do Homem Americano: Patrimônio no Sertão

Uma riqueza cultural localizada em pleno sertão do Piauí, mas que pertence ao Brasil e ao mundo. É o Museu do Homem Americano, que recebe, atualmente, cerca de 1.800 pessoas por mês, número que ainda pode crescer se comparado aos demais patrimônios da Humanidade.



Segundo a presidente da Fundação Museu do Homem Americano, Fumdham, doutora Niède Guidon, o Museu do Homem Americano representa uma parte do retorno à comunidade do resultado de 40 anos de pesquisas interdisciplinares. “O Patrimônio da Humanidade é realmente o Parque Nacional Serra da Capivara que foi inscrito na lista pela Unesco pela riqueza de seus sítios arqueológicos. Mas quem vem à região para conhecer, visita o parque e o museu”, diz.

Desse total, 80% dos visitantes são estudantes do Nordeste, que pernoitam no máximo uma vez. O resto que permanece mais tempo, corresponde a profissionais liberais, empresários e professores.

Ao visitar o parque, os turistas ficam surpresos pela riqueza dos sítios arqueológicos e suas pinturas rupestres, pelas extraordinárias paisagens e pela organização da visitação. “No Museu ficam surpresos pela museografia e a interatividade”, explica Niède.

No Parque, as visitas são guiadas e na medida do possível também são desenvolvidas atividades de educação patrimonial com as comunidades. Já o Museu é autoexplicativo, mas também dispõe de um espaço didático onde, com prévio agendamento, um técnico explica a tecnologia dos homens pré-históricos.

Raridade
O Museu tem um acervo de valor inestimável. “Para a riqueza de um Patrimônio Mundial e os resultados de tantos anos de pesquisa é impossível calcular um valor”, diz, enfatizando que hoje, o valor necessário para a manutenção do Parque e do Museu é de 4,5 milhões de reais por ano.

A Fundação Museu do Homem Americano faz parte da vida da população, pois a maioria das pessoas percebe como suas vidas têm mudado depois da implantação do Parque e do Museu. No entanto, segundo a arqueóloga, ainda há muitas pessoas indiferentes.

A diretora explica que o Museu recebe turistas de várias cidades do Nordeste. “Os estados que mais emitem passageiros são São Paulo, Minas Gerais e nos últimos meses Brasília. O maior emissor estrangeiro é a Alemanha”, comenta.


Instituição é motivo de orgulho

O Museu do Homem Americano é importante não só para população piauiense, como também motivo de orgulho para quem trabalha no local. Ariclenes da Costa Santos, técnico, diz que o fato de fazer parte da equipe é muito importante. “O museu me faz compreender e compartilhar esse patrimônio de grande valor cultural. Ele representa um mundo novo por apresentar um recorte de determinado tempo da história do homem e que me faz pensar como seriam nossos antepassados”.

Para o técnico em Arqueologia, Evandro de Marcelo Sanana, trabalhar no parque é um privilégio, pois assim ele contribui para formação intelectual das pessoas. “É uma forma de trazer o conhecimento científico para o público”, diz.

Para a secretária Ana Paula Alves, trabalhar no Museu do Homem Americano é um privilégio e oportunidade única. Não há palavras que descrevam tal sentimento. “Algo para não ser falado e sim sentido. A sensação de quando você está dentro do Museu é “Nossa, será que estou no Piauí?. É essa a pergunta que sempre faço. É, sinceramente, espetacular e todos devem procurar conhecê-lo. Para mim, o museu é um lugar 'sagrado' com valores e significados indescritíveis”, afirma.

Iva Ribeiro Deusdará, recepcionista, também diz ser muito gratificante trabalhar na instituição, que é motivo de orgulho por ser patrimônio cultural da humanidade. Já Josetti dos Santos Ramos, telefonista, diz que chega a ficar envaidecida por fazer parte da equipe de trabalho. “É uma honra ter o patrimônio importantíssimo como o Museu do Homem Americano em nossa cidade”, diz. Sua opinião é compartilhada pela recepcionista Sônia Pereira dos Santos, que diz ser o museu um importante centro de cultura.

A contadora Sirleide dos Santos Ribeiro diz que o Museu do Homem Americano é fantástico, revela a evolução material do homem pré-histórico no continente. “O Brasil precisa conhecer e valorizar mais esse trabalho surpreendente construído pela doutora Niède Guidon”, diz.

Segundo ela, São Raimundo Nonato é reconhecida mundialmente como Berço do Homem Americano. “Foi através de toda essa evolução que aprendi a ensinar o melhor para meus filhos, que consegui ter uma boa estrutura familiar. Reconheço que trabalhar com a doutora Niède Guidon na administração desse patrimônio brasileiro foi a maior universidade da minha vida”, conta.

Ascom @edisonmariotti #edisonmariotti

Seminário do Museu Goeldi discute a preservação de patrimônios culturais

Debate “Cultura e patrimônio” reúne especialistas em cultura e antropologia.
 


Qual é a responsabilidade do Estado, enquanto regulador social, no que diz respeito à preservação dos patrimônios culturais e qual a função da sociedade nesse processo? Esta é a indagação a ser discutida em mais um Seminário Interdiálogos, que será realizado nesta quarta-feira (2), em Belém. O evento é organizado pela Coordenação de Ciências Humanas do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG).

A mesa-redonda “Cultura e patrimônio: debates entre o direito e os bens culturais” reúne como palestrantes a MSc. Lúcia Santana, chefe do Serviço de Educação e Extensão Cultural (SEC) do Museu Goeldi, além do antropólogo Dr. Anselmo do Amaral Paes (Secult-PA) e da socióloga Me. Adriana de Aviz (Faculdade de Belém). A coordenação é do cientista social do Museu Goeldi, Me.Guilherme Bemerguy Chêne.

Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), é o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país cuja conservação seja de interesse público por sua importância histórica, arqueológica, etnográfica, bibliográfica ou artística.



Serviço
Seminário Interdiálogos. Mesa-redonda “Cultura e patrimônio: debates entre o direito e os bens culturais”, nesta quarta-feira (2), às 9h30, no Auditório Paulo Cavalcante, no Campus de Pesquisa do Museu Goeldi, à Avenida Perimetral, 1901.

 Inscrições podem ser feitas pelo email: gneto@museu-goeldi.br  fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2014/07/seminario-do-museu-goeldi-discute-preservacao-de-patrimonios-culturais.html
 

Museu de Arte Contemporânea de Campinas expõe 53 obras inéditas

Artistas como Tomie Othake e Fayga Ostrower fazem parte do acervo do local. Macc possui em coleção 660 peças entre esculturas, pinturas e instalações.

O Museu de Arte Contemporânea de Campinas (Macc) expõe ao público a partir desta terça-feira (1º) um acervo com 53 obras inéditas. A mostra conta com peças de artistas renomados como Tomie Othake, Fayga Ostrower, Sérgio Niculitcheff Juan Esteves, Francisco Biojone e Ricardo Cuzeiro, que passaram a fazer parte da coleção. A entrada é gratuita.

O Macc possui no acervo 660 obras entre esculturas, pinturas, objetos e instalações artísticas que, em sua maioria, vieram por meio de doações dos artistas ou através dos Salões de Arte Contemporânea já realizados no passado.

A exposição segue até 27 de julho e o horário de funcionamento do museu é de terça a sexta, das 9h às 17h, sábado, das 9h às 16h, e aos domingos, das 9h às 13h. O Macc fica localizado na rua Benjamin Constant, 1633, no Centro.



Museu de Arte Contemporânea de campinas abre exposição de seu acervo  (Foto: Luiz Granzotto ) 
Museu de Arte Contemporânea de Campinas abre
exposição de seu acervo (Foto: Luiz Granzotto )

Serviço
O quê: exposição do acervo do Museu de Arte Contemporânea de Campinas
Quando: a partir desta terça-feira (1º) até 27 de julho
Onde: Museu de Arte Contemporânea de Campinas (Macc)
Endereço: Benjamin Constant, 1633, Centro
Entrada: gratuita

 fonte: http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2014/06/museu-de-arte-contemporanea-de-campinas-expoe-53-obras-ineditas.html @edisonmariotti #edisonmariotti
 

Museu quer expor obras apreendidas no Rio

O Museu Nacional de Belas Artes quer expor ao público ainda este ano as 18 obras de arte apreendidas pela Receita Federal na alfândega do Porto do Rio. Entre os quadros e esculturas, avaliados em R$ 10 milhões no total, há trabalhos de artistas brasileiros, como OsGemeos e Jorge Eduardo Guinle Filho, e também estrangeiros, como Anish Kapoor e Antony Gormley. Os quadros e esculturas foram descobertos por agentes da Receita dentro de contêineres provenientes dos EUA.

As obras vinham misturadas às mudanças de brasileiros que estavam voltando ao País. Segundo a Receita, alguns eram cooptados nos EUA para declararem quadros, esculturas e também outras mercadorias como parte de sua bagagem, que é isenta de tributos.

Na mudança de uma manicure brasileira, que morou por 21 anos nos EUA, foram encontradas as duas peças mais caras: uma do brasileiro Sergio Camargo, avaliada em US$ 2 milhões, e a outra do indiano/britânico Anish Kapoor. Avaliada em US$ 1 milhão, a obra veio declarada como “antena parabólica”, no contêiner.

Também houve casos, segundo a Receita, em que o viajante tinha bens inseridos na bagagem sem tomar conhecimento. Ao Fantástico, da TV Globo, a manicure afirmou não saber que as esculturas estavam no contêiner que trazia sua mudança de volta ao Brasil.

Questionada desde a manhã dessa segunda-feira, 30, pelo jornal O Estado de S.Paulo, a Receita Federal não informou as identidades de quem estaria por trás dos contrabandos e se tratava-se de um grupo organizado. Esclareceu somente que as obras foram “adquiridas em leilões e galerias internacionais” e que “está investigando, além da sonegação fiscal, a possibilidade de ocorrência do crime de lavagem de dinheiro”. Além das obras de arte, foram apreendidas também 17 toneladas de mercadorias como móveis, eletrodomésticos e equipamentos esportivos.

Exposição

As 18 obras estão em processo de doação para o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), no centro do Rio. “Esperamos que o processo seja concluído até o fim de julho. Ainda este ano, nossa ideia é fazer uma exposição provisória com as peças, todas juntas, que depois serão incorporadas ao nosso circuito expositivo permanente”, disse a diretora do MNBA, Monica Xexéo. “É um conjunto pequeno, mas extremamente expressivo, de extrema relevância nacional e internacional.”

Há trabalhos de sete brasileiros: além de Sergio Camargo, OsGemeos e Jorge Guinle, Juarez Machado, Beatriz Milhazes, Daniel Senise e Cildo Meireles. Os artistas estrangeiros são, além de Kapoor e Gormley, o chileno Ivan Navarro, os franceses François-Xavier Lalanne e Niki de Saint Phalle, o colombiano Edgar Negret, o argentino Miguel Angel Rios, o italiano Michelangelo Pistoletto, a norte-americana Barbara Kruger, o húngaro Victor Vasarely e o escocês Callum Innes. Em setembro, chamados pela Receita, museólogos e historiadores do MNBA fizeram a primeira vistoria às obras encontradas nos contêineres; constatada a autenticidade das peças, elas foram encaminhadas em 30 de abril ao museu para serem mais bem armazenadas.

“Pela primeira vez, uma peça do Anish Kapoor, por exemplo, será exposta ao público como patrimônio do governo brasileiro”, disse a coordenadora técnica do MNBA, uma das responsáveis por inspecionar as obras logo que descobertas no Porto, Daniela Matera. Não é a primeira vez que uma obra apreendida pela Receita é doada ao MNBA. Em 2006, após ser apreendida no Porto de Santos, a tela “O Caçador de Passarinhos”, de Cândido Portinari, passou a integrar a exposição do museu. As informações são do jornal  

 fonte @edisonmariotti #edisonmariotti   O Estado de S. Paulo.

Cratera aumentou visitas no Museu Corvette em 60%

Desde que o imenso buraco engoliu várias viaturas históricas o número de visitantes a este espaço registrou um grande aumento.

 


Em Fevereiro deste ano surgiu a notícia do aparecimento de uma imensa cratera numa das salas de exposição do National Corvette Museum, o qual havia engolido vários modelos históricos como o Corvette nº 1 milhão ou o PPG Pace Car de 1984. Devido ao imenso interesse surgido após este acontecimento, a Corvette anunciou mesmo a intenção de preservar o “novo espaço de exposição” surgido a nove metros de profundidade.



Surgiram agora números oficiais do National Corvette Museum a explicar a forma como esta nova atração se repercutiu num aumento da afluência de público ao local. Segundo os dados oficiais, desde Março até meados de Junho o número de visitantes ao espaço museológico da Corvette aumentou em 60%, com muitos desses novos visitantes atraídos pela estranha cratera que se formou no local. Além do aumento do fluxo de visitantes, a Corvette anunciou também uma subida do número de membros inscritos no Museu e que os resultados do merchandising atingiram os melhores resultados de sempre na história do Corvette National Museum.
 
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://turbo.sapo.pt/ultimas/artigo/cratera-aumentou-visitas-no-mu-11424.html

Exposição: Mulher e conexões, no Centro Cultural Árabe Síria - SP



A exposição contempla um recorte poético do universo feminino nas manifestações artísticas das conquistas: as conexões. Ligação de uma coisa com outra.

16-07 (quarta) Abertura da exposição – 17hs às 19hs
04-08 (segunda) Visita de um grupo da “MELHOR IDADE” – 15hs
06-08 (quarta) Visita de um grupo de crianças – 15hs
12-08 (terça) Visita de um grupo de crianças – 15hs
13-08 (quarta) Sobre o projeto “Os Árabes e a 25 de março” – 15hs
15-08 (sexta) Encerramento da exposição
18-08 (segunda) – retirada das obras – até às18hs








LOCAL:
Centro Cultural Árabe Síria
Para agendar visitas programadas, envie e-mail  edison.mariotti@gmail.com

ENDEREÇO:
RUA DOS INGLESES, 149 - BIXIGA - BELA VISTA - SP – SP.
A entrada de visitantes na Exposição será de 1 kg de alimento não perecível
(sal não será permitido) revertido para uma entidade social do Bairro.

Idealizador: Edison Mariotti - @edisonmariotti  -  #edisonmariotti

                         "A ARTE" supera conflitos!
Artistas:
Magda Bugelli, Mary Yamanaka, Cláudia La Bella, Laice Novaes Nafissa Souad, Selma Bombachini, Mariana Guimarães Lima Conte.

Convidado especial: Mister Basart.

Link curto: http://goo.gl/TTZADr 


Exposição: Mulher e conexões, no Centro Cultural Árabe Síria - SP

LAS 10 COSAS QUE NOS GUSTAN DE LOS MUSEOS

La entrada de hoy es obvia y mucho más grata que la de ayer. Existen muchas cosas que nos gustan de los museos, muchas. Las malas, son muy malas, pero las buenas son realmente muy buenas. Las buenas permanecen porque algunas trascienden a la gestión formal del museo, es muy difícil que se puedan estropear, o que las puedan estropear, y con eso nos quedamos. Todo lo bueno, lo que es correcto, lo que apela a la buena educación de las personas es universal. Buscar la belleza, intentar mantenerla a nuestro lado el mayor tiempo posible es un derecho universal.


Imagen: Brest

 Las buenas personas, las que contribuyen a que este mundo sea realmente un lugar mejor para vivir tendrán una entrada, hoy deberemos sobreentender que la bondad es intrínseca a aquello que más nos gusta. Comencemos entonces enumerando lo que más nos gusta de una lista que es mucho más larga de lo que se muestra aquí hoy.

1. MUSEOS AMIGOS DE LOS NIÑOS. Nos produce una alegría infinita observar a niños que se lo están pasando bien en un museo. Nos produce una alegría infinita y una enorme curiosidad ver a niños que se lo pasan bien en un museo dearte.Como os contábamos en una ocasión sobre la niña de no más de tres años que sentada en la playa observaba tranquilamente el mar, mientras su madre leía una novela a su lado, las dos en una paz absoluta, es la misma sensación. Es una gran alegría ver a niños que están bien educados y que están motivados. Nos encanta ver a niños que ya desde pequeñitos saben valorar la belleza. Los museos deben y deberían asumir una libre responsabilidad fomentando ese tipo de conocimiento del mundo relacionado con la sensibilidad que no se enseña en otro sitio más que en una casa de personas humanas.

2. LOS MUSEOS QUE NARRAN HISTORIAS. Siempre hemos dicho que los museos deben ser parecidos al cine: que muestren un principio, un desarrollo y una conclusión. Es la forma en que todos podamos salir del museo habiendo aprendido algo. Da igual el tipo de museo que sea, hay que hacer un esfuerzo para crear argumentos que se puedan contar pensando en todos, en la diversas capacidades personales para entender la realidad y su historia. Podemos crear historias para niños y para adultos, pero historias en definitiva. No todo el mundo es capaz de imaginar historias a partir de una vasija, o trasladarse en el tiempo visionando en el cerebro los modos de vida del Neolítico o del Paleolítico a partir de un vestigio de 15 centímetros de largo colocado en una vitrina. ¿Sabe alguien como mezclaba Velázquez los colores en su paleta? ¿Alguien ha visto la forma de los pinceles con los que pintaba? ¿Sabemos como se fabricaban los colores que usaba? ¿Y Goya? ¿Y cómo se comienza a esculpir un bloque de mármol que acabará siendo un tesoro de la humanidad? Y, y, y…

3. LOS MUSEOS LUGAR DE ENCUENTRO. Se nos ocurre que los museos son lugares donde se demuestra con claridad que el ser humano puede vivir perfectamente en armonía con sus semejantes. No importa la raza, las creencias religiosas, las ideologías, en los museos todos somos iguales. E cierto que en ocasiones se desmanda alguien que quiere demostrar que sus conocimientos están por encima de los demás, lo mismo que su tono de voz, pero no son tantos en realidad. También hay quien se empeña en demostrar que no están hechos para ser padres, pero hoy vamos a obviarlo. Lo importante, en cualquier caso que se nos ocurre ahora, es que es un placer observar como la obra del hombre puede convocar a tanta diversidad. Y si además somos testigos de algún buen gesto entre personas, pues nos pone muy felices. La belleza no responde a prejuicios, eso está claro.

4. MUSEOS DE CINCO SENTIDOS. Enhorabuena a esos museos que se han dado cuenta que las personas estamos dotadas de cinco sentidos y que también saben que, desgraciadamente, existen personas que están mermadas en alguna forma de percepción. No por ello estas personas con alguna dificultad (o muchas) deben dejar de visitar museos, no por ello deben sentirse discriminadas. Eso sí, hay museos que son respetuosos con estas personas y otros que no lo son en absoluto. Responsables de museos, sepan que existen personas ciegas, sordas, de movilidad reducida, sordomudos, ciegos y sordos, etcétera. Programen para ellos también, forman parte de nuestra sociedad. El más sincero agradecimiento a los museos que son conscientes de la existencia de estas personas. Gracias en todos los idiomas.

5. LOS MUSEOS CON ESCENARIO. Esto tiene relación con lo que mencionábamos en el punto 2. Los museos que han sido capaces de contextualizar el contenido son un placer para los sentidos y una manera amable para aprender muchas cosas.. En ocasiones, se produce de forma espontánea sin construir nada nuevo, como por ejemplo el caso del Atelier de Cézzane en Aix, donde podemos ver los objetos que el maestro usaba para pintar, la luz del bosque, la bata llena de pintura, el olor a trementina… El tiempo quedó parado cuando Cézzane salió del estudio por última vez. Gracias a la familia de Cézzane que, generación en generación, a preservado ese monumento al conocimiento del arte sin mover un pincel. ¡Y gratis! Un punto para los franceses después de haberles quitado ayer unos cuantos. Lo justo es justo.

6. MUSEOS COMO TEATROS DE LA VIDA. Se ven muchas cosas en los museos que trascienden al propio museo como tal. Nos sentamos, observamos a las personas, y veremos muchas cosas increíbles. Es un escaparate gigante que normalmente muestra cosas muy buenas. Los museos han dado lugar a toda clase de historias, muchas protagonizadas por personas sencillas y corrientes. Los museos han sido el lugar donde han comenzado historias de amor, donde ha habido reencuentros, donde se ofrecen uno y mil perdones. Los museos humanizan. Siempre hemos pensado que las personas al salir del museo son mejores personas. La cultura es el camino a la libertad.

7. MUSEOS QUE NO SON SOLO VITRINAS. Entendemos que las vitrinas son románticas. Son más románticas dependiendo de lo que muestren, es obvio. Los museos arqueológicos con vitrinas de madera son románticos, ya lo decimos y lo reconocemos. Nos gustan mucho las películas de Indiana Jones. Cuando ya hemos visto la segunda vitrina con doscientos jarrones de la dinastía Ming, como que ya cansa. Si además cada jarrón va acompañado de su correspondiente tarjetita explicando lo poquito que pueda explicarse en una tarjetita, pues mucho peor, el dolor de cabeza estará asegurado a la tercera vitrina. ¿Qué razón hay para que los responsables no muestran una pieza o dos de lo más característico de cada etapa? ¿No han oído eso de que visto uno visto todos? Los eruditos pondrán el grito en el cielo, pero… Los museos no están hechos solo para los eruditos; los museos están hechos para las personas normales que no tienen ninguna gana de someterse a maratones intelectuales. Solo desean disfrutar aprendiendo. Una pieza y una historia, esa es la combinación perfecta.

8. MUSEOS QUE NOS AYUDAN. Que nos ayudan a comprender y a enriquecernos culturalmente sobre temas peliagudos. Por ejemplo: muy pocas personas son capaces de entender la abstracción en el arte, muy pocas. vamos con buen talante a los grandes museos de arte moderno o contemporáneo y salimos con esa extraña sensación de estar solos en el mundo. Todos lo entienden menos nosotros. No es cierto, muy pocos lo entienden. Hay quien se puede aproximar pensando: “no es lo que vemos, es lo que sentimos, no te pongas nervioso”. Nos encantaría que Richard Serra, por poner uno de los doscientos mil ejemplos, nos contara que es lo que le ha llevado a crear su obra, su inspiración. Hemos puesto a Serra de ejemplo porque es uno de los artistas más vistos y menos comprendidos de largo. Los museos de arte deben ayudarnos a entender, enseñarnos para que aprendamos a mirar, a valorar. Por favor, ayuden los que aun no lo hacen.
9. MUSEOS QUE TIENEN MEMORIA. Y no es reivindicativa. Admiramos los museos que muestran la historia de una manera amena y neutra. Hay muchos buenos ejemplos. En Inglaterra se encuentran algunos como son la red de museos del Imperial War, por decir uno. Además de ser un excelente ejemplo de los que puede ser un museo en red, puede que desde el punto de vista museográfico sean los más modernos. Cuentan con presupuesto, eso sí, pero lo dedican a hacer cosas muy buenas. Los chinos, en lo opuesto, tienen mucho más presupuesto y se dedican a hacer cosas muy horteras e incomprensibles. Vamos a pensar que con la museografía se nace y no se hace. ¿O es que nunca se verá un Saville Row en Pekín? Pues claro que no. El Cabinet of War de Whitehall, otro ejemplo, hace justicia a la memoria de Churchill sin aspavientos chauvinistas. Ponemos ejemplos relacionados con la guerra porque son temas muy delicados. Los norteamericanos son más suyos para este tipo de museos.

10. LOS MUSEOS QUE NO SON SOLO MUSEOS. Nos gustan los museos que están descentralizados. Nos gustan los que tienen una buena presencia en la red y en las redes. Nos gustan los museos que se salen de sí mismos y se ofrecen. Los que dan cursos para todos, ofrecen charlas, programan exposiciones temporales, salen de paseo, etcétera. Sabemos que el dinero ayuda, pero hay quien lo tiene sin hacer gran cosa. hay quien suple la falta de presupuesto con ideas. Todo pesas por que el museo disponía de profesionales implicados y que amen su trabajo y los que no. Por eso hay que poner un monumento a esos profesionales comprometidos que a cambio de muy poco nos dan mucho. Hay personas que no conocemos, que no vemos, que han sido capaces de construir mucho en favor de la cultura de la mano del soporte donde desarrollan su ingente labor: los museos. Gracias a todos ellos pidiéndoles solo una cosa: ánimo que estáis haciendo mucho bien. Muchos de estos trabajos trascienden lo cultural y se convierten en una obra benéfica, además. Gracias.


Bueno, hasta aquí hemos llegado hoy. Mañana volveremos al academicismo que nunca hemos tenido y que jamás tendremos. Toda una entelequia indescifrable que llevamos más o menos bien.
fonte:  · en CULTURA, MISCELÁNEA, MUSEOGRAFÍA,OPINIÓN. · @edisonmariotti #edisonmariotti

Museu Mauritshuis foi reaberto ao público na Holanda

Um dos museus mais importantes da Holanda, o Mauritshuis, em Haia, foi reaberto ao público na última sexta pelo rei do Reino dos Países Baixos, Willem-Alexander, após dois anos em reforma.

No coração político da Holanda, bem no centro da cidade, o museu reúne obras dos velhos mestres dos séculos 17 e 18, entre eles, Rembrandt, Vermeer e Frans Hals, cuja coleção está alojada em um palácio do século 17.

O edifício, conhecido como Palácio do Açúcar, foi encomendado ao arquiteto Jacob van Campen pelo conde Maurício de Nassau no período em que ele estava no Brasil. O museu agora mescla o moderno, sem perder sua aparência e atmosfera tradicional.

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://atarde.uol.com.br/turismo/noticias/museu-mauritshuis-foi-reaberto-ao-publico-na-holanda-1602556

Receita doará obras apreendidas ao Museu Nacional de Belas Artes

Obras de grande valor para a arte contemporânea, que provavelmente acabariam na parede de algum colecionador, ganharão um novo destino: o Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Avaliadas em R$ 10 milhões, as 17 obras apreendidas pela Receita Federal, em função de importação irregular, deverão ser incorporadas ao acervo do museu em agosto, segundo a diretora do museu, Monica Xexéo.

“Trata-se de um conjunto pequeno, mas expressivo, não só pelos artistas, mas também pelo período das obras, dentro do panorama da história internacional. As obras irão completar hiatos da nossa coleção” disse ela. “Será uma doação extremamente importante para a sociedade brasileira. Para nós, é uma grande honra e um desafio. Estamos muito contentes em poder receber, tratar e devolver este material para a sociedade.”

As obras chegaram ao museu no dia 30 de abril e se encontram em quarentena, isoladas do restante do acervo. A diretora adiantou que fará uma exposição delas neste ano, mas depois serão catalogadas e inseridas no circuito permanente do museu.

Os brasileiros Cildo Meireles, Jorge Guinle, Daniel Senise, Beatriz Milhazes e os estrangeiros Niki de Saint-Phalle e Michelangelo Pistoletto são alguns dos artistas cujas obras apreendidas têm reconhecido valor artístico e de mercado. De acordo com a Receita Federal, juntas devem valer R$10 milhões.

Monica Xexéo adiantou que alguns artistas terão suas obras expostas no Brasil pela primeira vez, como o indiano Anish Kappor, cuja escultura foi comprada por mais de US$1 milhão. Outra obra valiosa é a do brasileiro Sérgio Camargo que chegou a ser leiloada no exterior por US$ 2 milhões.

Coordenadora do museu, Daniela Matera foi uma das técnicas a ver as obras no Porto do Rio para atestar a autenticidade das obras. “Não tínhamos ideia do que iríamos encontrar, e nossa surpresa foi muito grande. Foi uma alegria dar de cara com um Daniel Senise, um Sérgio Camargo, e ter a possibilidade de ver obras expostas para a sociedade”, contou.

Esta foi a segunda doação da Receita Federal ao Museu Nacional de Belas Artes. A primeira foi em 2006, após um quadro de Cândido Portinari, Caçador de Passarinho, ser apreendido no Porto de Santos quando tentavam retirar a obra ilegalmente do país. Hoje, se encontra exposta no terceiro andar do museu.

Desde 2013 a Lei 12.840 prevê a destinação de bens de valor cultural, artístico ou histórico aos museus nas hipóteses de apreensão, dação em pagamento de dívida ou abandono de obras.

A Receita Federal investiga sonegação fiscal e a possibilidade de ocorrência do crime de lavagem de dinheiro. Além das obras de arte, a Receita Federal apreendeu 17 toneladas móveis, eletroeletrônicos, equipamentos esportivos, em procedimento de fiscalização de mudanças de brasileiros procedentes do exterior. Os tributos que deixariam de ser pagos com o ingresso irregular dos bens somariam R$ 6 milhões de reais.

O caso foi descoberto depois que funcionários do órgão inspecionaram dois conteiners que vinham dos Estados Unidos. Um deles trazia a mudança de uma manicure brasileira que morou naquele país por 21 anos.

Segundo a Receita Federal, alguns brasileiros que retornam ao país são cooptados por agentes no exterior para declararem em suas bagagens diversos bens de terceiros buscando o não-pagamento de tributos, ocultando o real comprador, bem como a origem do dinheiro utilizado na aquisição.

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.jb.com.br/rio/noticias/2014/06/30/receita-doara-obras-apreendidas-ao-museu-nacional-de-belas-artes/