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terça-feira, 29 de julho de 2014

China inaugura 'museu culinário' dedicado ao pato laqueado

Local conta com estátuas e fotos que contam a história do prato.
Museu com mais de 1.000 m² é o primeiro do tipo.

A capital Pequim, na China, inaugurou um museu dedicado ao pato laqueado com uma exposição em mais de 1.000 m² que reúne informações e fatos curiosos sobre o prato mais conhecido da cozinha chinesa.

O museu, o primeiro deste tipo, comemora o 150º aniversário do conhecido restaurante "Quanjud"e, que ocupa agora um prédio de sete andares e possui franquias inclusive na Austrália.

Estátua dourada de pato é vista no museu do pato laqueado em Pequim, na China (Foto: Greg Baker/AFP)Estátua dourada de pato é vista no museu do pato laqueado em Pequim, na China (Foto: Greg Baker/AFP)
O museu, que fica no sétimo andar do prédio, exibe estátuas, fotografias de políticos famosos degustando o prato - como Richard Nixon e Henry Kissinger - e cardápios de mais de cem anos de antiguidade.

Apesar de não revelar segredos da receita, pequenas esculturas ilustram o caminho do pato até o prato. Primeiro, a ave é sacrificada quando atinge os 3 kg e é inflada com ar sob a pele para separá-la da gordura. Depois é estripada e preenchida com água fervente para facilitar a absorção de uma espécie de xarope doce antes de ter a carne secada e assada por 50 minutos.

Segundo a lenda, o pato laqueado não nasceu na capital chinesa, e sim em Nankin (leste), e acompanhou a mudança de capital decidida durante a dinastia dos Ming pelo imperador Yongle, no início do século XV.

Entre os dados fornecidos pela exposição, está o impressionante balanço gastronômico dos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008, quando foram servidos 13.000 patos laqueados aos atletas.
 
Entre as peças do museu, estão estátuas de argila mostrando a produção do famoso prato da culinária chinesa (Foto: Greg Baker/AFP)Entre as peças do museu, estão estátuas de argila mostrando a produção do famoso prato da culinária chinesa (Foto: Greg Baker/AFP)
 
Museu é o primeiro do tipo e foi aberto para comemorar o 150º aniversário do restaurante 'Quanjude' (Foto: Greg Baker/AFP)Museu é o primeiro do tipo e foi aberto para comemorar o 150º aniversário do restaurante 'Quanjude' (Foto: Greg Baker/AFP)

 

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2014/07/pequim-inaugura-museu-culinario-dedicado-ao-pato-laqueado.html

Música no Museu em Hanói

O projeto Música no Museu foi criado pelo empresário Sergio da Costa e Silva,é um verdadeiro leque de ações entre as quais a Série Música no Museu ,de concertos diários no Rio de Janeiro e também em outras cidades, festivais internacionais e concursos para jovens instrumentistas. 
 
O sucesso do projeto é sem dúvida o elemento surpresa,sempre uma nova realização,e nisso Sergio é um mestre. Agora leva o excelente Duo Milewski para fazer um recital do outro lado do planeta,em Hanói,no Vietnã. Para saber todas as novidades hoje a conversa é com o idealizador de tantos concertos.

Com uma série de concertos diária,um festival anual que coloca o Rio de Janeiro como a capital mundial da harpa no mês de maio,um festival de sopros,todos com concertos lotados,dando também oportunidade para os que iniciam e precisam de palco para tocar,qual é o segredo para o sucesso do projeto Música no Museu,dirigido e criado por você?
 

Sérgio da Costa e Silva

Trabalho. Trata-se de um evento de fôlego voltado para o público, concertos diários que chegam a 37 por mês e só em maio foram 150. Não paramos nem mesmo na Sexta-Feira Santa e na Copa do Mundo inclusive em dias de jogos do Brasil. Uma ousadia mas que foi muito bem recebida já que o público surpreendeu até mesmo aos dirigentes dos locais dos concertos.
 
Música no Museu é dividido em temporadas: concertos de verão, outono, inverno, primavera e natal e a cada mês privilegia temas ou naipes. Janeiro e fevereiro homenageou Guerra Peixe, Março foi o mês das mulheres- musicistas tocando músicas com nomes ou compostas por mulheres, abril misto, maio harpas, junho/julho, voz, agosto cordas, setembro pianos, novembro sopros e daí por diante. Já o RioHarpFestival, caminhando para a sua décima edição, colocou o Brasil e mais exatamente o Rio de Janeiro no circuito mundial das harpas ao lado de cidades da Austrália, Canadá, Holanda, França, China,USA e Inglaterra que, até então, eram as mais importantes. Nestes 9 anos já trouxe os mais importantes harpistas mundiais- neste ano foram 45 músicos de 25 paises- ao lado dos mais renomados brasileiros de vários estados. O Festival de Sopros cocomeça a trilhar o mesmo caminho. 
 
O seu patrocínio Master é a Light mas também conta com outros menores como Carioca Engenharia, Universidade Estácio de Sá, Concremat, Ancar, MPE (Rio de Janeiro), BNDES e Correios (Norte-Nordeste), CEMIG (Minas) e vários na versão Sul/Sudeste (São Paulo a Porto Alegre), além do apoio da Rádio MEC. Na versão internacional conta com o apoio de nossas Embaixadas.

O foco de Música no Museu é a renovação da música clássica no Brasil e a formação de novas plateias. Ao lado dos maiores nomes brasileiros e internacionais, oferece espaços aos jovens talentos, principalmente aos ganhadores de prêmios. E o sucesso desta fórmula se traduz nos registros positivos da critica e mídia e um público que sempre lota os seus espaços.

Cartaz do concerto no Vietnã

E o grande diferencial, concertos em pleno verão e, assim, de janeiro a dezembro de todos os anos, mudando o calendário da música clássica no Brasil tradicionalmente de março a novembro. Este conjunto faz de Música no Museu a maior série de música clássica do Brasil, record consagrado pelo Rank Brasil, a versão brasileira do Guinness Book. E na renovação da plateia, leva alunos de escolas públicas principalmente que assistem os concertos e depois visitam os lindos espaços e suas obras, museus, igrejas, palácios, centros culturais. 
 
Trata-se de um foco essencialmente cultural mesclando todas as suas manifestações agregadas pela música: história, arquitetura,artes plásticas. Isto sem falar no seu caráter nacional já que realiza concertos de Porto Alegre a Manaus e sempre nos locais de grande apelo cultural.

Música no Museu não pode ser comparado com eventos pontuais que proliferam pela cidade já que é um evento de fôlego realizado de janeiro a dezembro como dito anteriormente. É um projeto atípico e que tem suas peculiaridades. É fácil fazer um evento de 15 dias. Dificil é manter uma série diária com mais de 500 concertos/ano (este ano serão mais de 400) com a mesma regularidade e repercussão em 17 anos. 
 
Este é o segredo do seu sucesso e a resposta do público é a maior alegria que se renova e amplia dia a dia, mês a mês, ano a ano e os muitos prêmios que vem recebendo. Agora mesmo fui surpreendido com a escolha pela Proarte-Terezópolis como a personalidade cultural do ano juntando-me a nomes das versões anteriores como o futuro imortal Ferreira Gullar , Ivan Lins entre outros.

Música no Museu coleciona prêmios desde a Ordem do Mérito Cultural, Golfinho de Outro, Latin American Quality Awards recebido na PUC em Buenos Aires,Embaixador do Rio, Mérito Judiciário, Urbanidades do IAB,Mérito Minas Gerais etc etc.além de honrarias do Senado Federal, Câmara de Deputados, Assembléia Legislativa,Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro etc etc

È um orgulho que compartilhamos, sempre, com o nosso público.

Você realiza o Concurso Jovens Instrumentistas que tem como prêmio uma bolsa de estudos nos Estados Unidos no valor de U$105.000 dólares,considerado o maior prêmio em um concurso de música no país. Como surgiu isso?

Três músicos norte-americanos tocaram na Série patrocinados pelo seu Consulado. Como eles ficaram aqui mais tempo, pediram-me para assistir outros concertos. Não sabia que eram professores da James Madison University. Entusiasmados com o nosso trabalho e vendo jovens tocando, ofereceram-me uma bolsa de U$105 mil para que eu escolhesse um dos jovens para cursar o ano seguinte naquela universidade. 
 
Não me senti preparado- até porque não sou musicista- nesta seleção. Resolvi, então, criar um concurso, agora na sua VII versão e convidei músicos que normalmente se apresentavam na série: Paulo Pedrassoli, Kristina Augustin, Maria Celia Machado, Maria Helena Andrade, Israel Menezes, Zezé Chervitarese para a sua organização e que se tornaram membros da Comissão Organizadora. 
 
Posteriormente três deles foram substituídos pela Licia Lucas, Aizik Geller e Graça Alan sendo que a James Madison University designou sempre um representante, Paulo Steinberg, Eric Ruple e Lori Piitz todos Chefes de Departamento de Música naquela universidade que tive o prazer de visitar o seu campus e ver a sua pujança, uma Escola Stenway. Tivemos, desde o seu início, apoio da Radio MEC cujo representante, Lauro Gomes, participou do júri desde a primeira edição ao lado de nomes consagrados como Maestro Julio Medalha, Villani-Cortes, Ricardo Tacuchian, Luiz Carlos de Moura Castro, Harold Emert, Fábio Zanon, Adriano Jordão (Portugal), além de outros músicos internacionais.

Desde o início de Música no Museu, e aí já se passam 17 anos, oferecemos espaços aos jovens músicos. Trata-se de uma filosofia que não se limita apenas a promover apresentações, mas dinamizar e expandir as atividades musicais a outros níveis. Se não somos pioneiros, somos, sim, constantes nesta prática e, talvez, a única série que mescla, quase que em igualdade de condições, jovens e nomes de expressão mas, claro, dando-lhes o verdadeiro valor e hierarquia. Só em 2008 realizamos 503 concertos. Em 2009, foram 532 - um recorde -, assim como em 2010, com 502 concertos , 2011 com 450, 2012 com 420, 2013 e 2014 também com mais de 400 concertos.E cerca de 30% foram destinados a estudantes e músicos recém-formados.

Para os jovens que almejam uma carreira profissional no campo da música clássica, os concursos se apresentam como um dos meios mais eficazes para seu desenvolvimento artístico. Constituem excelente motivação para que se entusiasmem com o trabalho e com a performance, fatores imprescindíveis para seu crescimento. Consideramos ainda, que, com a possibilidade de um reconhecimento público, possam-lhes gerar conquistas de novas posições no cenário artístico nacional ou mesmo internacional. O Concurso Jovens Músicos - Música no Museu é uma iniciativa que tem por objetivo incentivar e promover oportunidades para estes promissores músicos, um verdadeiro investimento cujo resultado poderá ser a revelação de novos talentos. E continuamos com bons apoios, assegurando-se uma bolsa de estudos em uma centenária universidade americana, a JAMES MADISON UNIVERSITY, o que dá ao concurso uma dimensão internacional. Seis jovens já cursaram ou cursam esta Universidade e todos, sem exceção, têm brilhado nos seus cursos de Mestrado ou Doutorado. E este sucesso faz com que haja a sua continuidade.

Mais uma inovação com a ida do excelente Duo Milewski,formado pelo violinista Jerzy Milewski e pela pianista Aleida Schweitzer,para um recital no Vietnã.Música no Museu também pelo mundo?

Música no Museu chega ao Vietnã:

Com a apresentação do Duo Milewsky- Jerzy Milewsky, violino e Aleida Schweitzer, piano no dia 22 de agosto em Hanói, Música no Museu se expande para mais um país na Ásia. O concerto faz parte das comemorações dos 25 anos do início das relações entre o Brasil e Vietnã. Já em setembro a pianista Miriam Grosman apresenta-se na Biblioteca Joanina em Coimbra, no Palácio Foz, em Lisboa .Também em setembro o pianista João Carlos Assis Brasil apresenta-se em Viena no Welt Museum, voltando a cidade onde estudou depois de 30 anos. Em outubro leva o pianista Ricardo Mac Cord também a Portugal.

Música no Museu iniciou a sua versão internacional em 2005, em Paris, nas comemorações do Ano Brasil-França, sob o titulo Musique au Musée- Museée de Montmartre , A partir de 2008 realizou concertos em cidades de Portugal (Lisboa, Santarem, Alcobaça, Aveiro, Coimbra e Porto), Praga (Republica Tcheca), Nova Iorque e Washington (USA) e Paris. Em 2009 prosseguiu com concertos também em Portugal (Lisboa) mas agregando Espanha (Madrid, Salamanca) e Marrocos (Rabat).

Em 2009, em Portugal (Lisboa) e Espanha (Madrid) e, em 2010 dá continuidade a sua programação internacional com concertos em Portugal (Lisboa), Espanha (Madrid e Bilbao), India , (Nova Delhi), França (Paris) e encerrando no Carnegie Hall, em Nova Iorque (USA) com o programa Classicos brasileiros: de Villa-Lobos a Tom Jobim. Em 2011 voltou a Portugal (Lisboa), Espanha (Madrid e Bilbao), França (Paris) e chegou a Australia (Sydney). Já em 2012 fez concertos em cidades de Portugal (Lisboa, Alcobaça, Coimbra) e, nos Estados Unidos (Los Angeles) e, em 2013, ampliou-se para o Chile (Santiago) e Australia (Brisbane, Canberra e Sydney) Argentina (Bunos Aires), Havai (Honolulu), Viena (Austria) Em 2014 volta a Portugal (Lisboa, Alcobaça e Coimbra), Austria (Viena) e chega ao Vietname (Hanoi) e, assim, atingindo a todos os continentes, levando musica e músicos brasileiros para o exterior.

Também são expressivos os registros na mídia internacional com destaque para o New York Times, Le Monde de la Musique entre outros.

Outros músicos que já se apresentaram:

-Quadro Antiquo (Kristina Augustin, Mário Orlando, Sonia Wergnast) – cidades de Portugal, Espanha e República Tcheca

-João Carlos Assis Brasil, piano- cidades de Portugal, Espanha, Austria,India.

-João Carlos Assis Brasil, piano e Márcio Gomes, voz- Argentina.

-Miriam Grosman, piano- cidades de Portugal, Espanha e Havaí.

-Almendrix Trio (João Carlos Assis Brasil, piano, Paulo Pedrassoli, violão e Karla Bach, percussão)- cidades de Portugal, India, Chile, e Australia

-Duo Maria Teresa Madeira, piano e Leo Gandelman, sax- cidades da Espanha.

-Brazilian Tropical Violins.-Austria.

-Fernanda Canaud- cidades de Portugal e Espanha sendo que no Museu Guggenhein, em Bilbao, realizou o primeiro concerto de música brasileira naquele esoaço.

-Carol Murta Ribeiro, piano- cidades de Portugal e Marrocos.

-Paulo Steinberg, piano- cidades dos Estados Unidos.

-Pablo Lapidusas, piano- Portugal.

-Arthur Villar, piano- Portugal.

-Priscila Bomfim, piano, Paulo e Ricardo Santoro (cellos), Angelica de la Riva e Gilsse Campos (voz), Leticia Barros (percussão). Direção Haroldo Costa.

Já estamos montando a versão Música no Museu Internacional-2015 e dentre os países que pretendemos chegar é Cuba um país nunca prestigiado pela música clássica brasileira mas sim MPB.

Muito obrigada pela conversa Sergio da Costa e Silva.


Maria Luiza NobrePublicidade
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.jb.com.br/sol-maior/noticias/2014/07/29/musica-no-museu-em-hanoi/

Observando el Futuro - En cualquier caso, dirigimos la mirada hacia el año 2050 y nos preguntamos cómo serán los museos allá dentro de esos 35...

Mirar el futuro directamente a los ojos es un ejercicio obligado en nuestro trabajo del día a día. Querer innovar nos obliga a predecir con mucho tiempo de antelación las necesidades, actitudes, intereses, cambios, etcétera, de las personas. Debemos decir también que resulta un tanto frustrante, ya que adelantarse a la realidad nos obliga a admitir que la innovación es la combinación entre la propuesta de nuevas soluciones a problemas o necesidades de las personas o el entorno ante la capacidad de decidir si se llevan a cabo, esto último siempre en manos que no son las nuestras.




En cualquier caso, dirigimos la mirada hacia el año 2050 y nos preguntamos cómo serán los museos allá dentro de esos 35 años, en qué cambiarán, como habrán evolucionado, en qué se habrán convertido los que existen ahora. El ritmo de los cambios, una obviedad, viene de la mano del acoplamiento de la tecnología con la biología y su interacción con el hombre. Todo esto siempre y cuando se haya evitado un encuentro en la tercera fase, y muy de cerca, que obligue a la evolución natural a dar un salto involuntario o a dar un frenazo definitivo. Pero no seamos agoreros que es verano y hay que disfrutarlo sin agobios innecesarios.



Pero volviendo a nuestro tema, los museos, nuestras predicciones son simples y sencillas de intuir. En en ámbito de los museos de arte será obligado encontrar una solución a la extrema masificación que se producirá en torno a la observación de obras maestras de creadores universales (Leonardo, Miguel Ángel, Van Gogh, Rembrandt..). El arte que no forme parte de esa universalidad habrá entrado ya en una profunda crisis, disipándose absolutamente el buen criterio generalizado sobre la plástica y el valor de la creatividad artística, una consecuencia obra del mercado y sus mercaderes (incluido críticos fundamentalmente de la prensa). Ya no valdrá todo para todos y posiblemente habremos regresado al gusto por los valores artísticos del academicismo sin extravagancias. Por otra parte, el continente será mucho menos importante que el contenido – para desgracia de los arquitectos del star system – siendo posible que una sola obra genere un museo (Museo Gioconda). Deberemos salvar la asignatura pendiente de los museos de arte que no es otra cosa que mostrar al público como se realiza una obra maestra en todos sus ámbitos, incluido como se fabricaba un color en el siglo XII. Si nosotros seguimos aquí, nos compraremos una obra maestra holográfica para disfrutar en casa, de las que se van creando a tiempo real, al mismo ritmo temporal que el dedicado por el creador a su obra. Las redes sociales se habrán convertido en redes domésticas.



En lo puramente tecnológico, la nanotecnología habrá dicho ya lo que tenga que decir. Existirá un solo “CPU” para todo, incluidas las comunicaciones, que posiblemente ya funcione insertado como un chip a un perro. En lo museográfico es posible que el avance sirva para adaptar el contenido al interés del visitante, cuando ya nunca se hable de visitar un museo, sino de tener la experiencia del museo. Es posible que los museos que se lo puedan permitir irán eliminando piezas de sus vitrinas para mostrar solo lo fundamental con la opción de ver “el resto” en otro entorno que no seda el propio museo sino más bien algo parecido a un almacén abierto para los muy interesados o estudiosos. Todo lo relacionado con los museos de ciencias y tecnología estará basado en una pura experiencia multisensorial.



Observar el futuro hoy, no deja de ser un juego, aunque a nosotros nos motive la necesidad profesional de saltar la realidad del hoy y aterrizar en mañana, y si es pasado mañana, mejor. Para nosotros, lo importante es que las personas sientan la necesidad de aprender, de experimentar, de disfrutar con el conocimiento, habiendo entendido definitivamente que la cultura es el único camino a la libertad.



Las fotografías han sido cedidas por Intergalactic Jet Set
 
 
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti EVE Museografía · en CULTURA, MISCELÁNEA, MUSEOGRAFÍA, OPINIÓN. ·  

Escavação revela aspectos da história de Paraty (RJ)

Alicerces encontrados também confirmam outras feições arquitetônicas que Igreja de Santa Rita possuía na época da construção original

Como parte da intervenção física em curso na instituição desde o início deste ano, o Museu de Arte Sacra de Paraty (RJ) tem recebido serviços especializados de arqueologia destinados a identificar resquícios históricos da antiga Igreja de Santa Rita que abriga o museu.

As escavações arqueológicas realizadas pela empresa BMJ – através das arqueólogas Jeanne Cordeiro de Oliveira e Maria Alice Táboas, do Laboratório de Arqueologia Brasileira – já identificaram antigos alicerces e ossadas que revelam aspectos da história do prédio e da própria cidade de Paraty, fundada por volta do século 15.

As descobertas confirmam informações contidas em documento encontrado pelo arquiteto e museólogo Julio Cezar Neto Dantas, atual diretor do Museu de Arte Sacra de Paraty e do Museu Forte Defensor Perpétuo, na mesma cidade, no qual a Irmandade de Santa Rita da Villa de Paraty, que se reunia na igreja, pede licença para construir jazigos fora do templo católico “para sepultar seos Irmãos”, conforme o documento original.

A Irmandade, que construiu a Igreja de Santa Rita em 1722, foi fundada por homens pardos libertos do antigo distrito de Paraty, que, além de realizar no local cerimônias religiosas, possuíam o direito de ser enterrados no cemitério da Irmandade, existente até hoje ao lado do templo.

Outras feições

Os alicerces encontrados nas escavações também confirmam outras feições arquitetônicas que a igreja possuía na época da construção original, quando o templo não dispunha de torre nem columbário (câmara sepulcral).

Uma representação visual da igreja com essas características pode ser observada numa aquarela do século XIX feita pelo naturalista Jean-Baptiste Debret, na qual se registra a Baía de Paraty .

As escavações na área do Museu de Arte Sacra de Paraty deverão ser concluídas no mês de setembro. Além delas, a intervenção inclui reforma do telhado e a atualização das redes lógica (telefonia), elétrica e de segurança do prédio, a recuperação da fachada externa da igreja, da nave e da torre sineira, com reparo de todo o reboco e pintura.

O Programa de Requalificação dos Museus do Ibram prevê ainda a realização futura de escavações arqueológicas no alto do Morro da Vila Velha, onde está situado o Museu Forte Defensor Perpétuo. O local é considerado o núcleo fundacional da cidade de Paraty.

Fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti Instituto Brasileiro de Museus 

Museu do Jaçanã exibe nova fachada e sedia debate sobre circos na periferia

No último domingo (27), o Museu Memória do Jaçanã, na zona norte de São Paulo, foi reaberto pela primeira vez desde janeiro para hospedar um debate sobre circo na periferia. No evento, promovido pelo grupo Do Balaio, os moradores tiveram a chance de ver a nova fachada do prédio, que fechou as portas por tempo indeterminado para uma reforma geral.

“O objetivo desta roda de conversa é resgatar a memória do circo nos bairros, com foco na musicalidade circense”, explicou Angela Garcia e Garcia, 27, arte educadora do Balaio. O grupo completou dez anos de atividade. 



Moradores compartilham memórias sobre circo em evento no Museu Memória do Jaçanã

Os moradores que compareceram ao debate enfrentaram o frio e a garoa para compartilhar suas memórias. A artista plástica Ingrid Ramanush, 49, lembrou da época em que ia ao circo com o pai, o avô e com as amigas, com quem ia ver cantores que ouvia no rádio.

“Moro no Jaçanã há 43 anos. Quando era criança, a escola fazia excursão para o circo. Um deles ficava aqui na avenida Guapira, onde hoje existe uma agência bancária”, disse.

Para outras moradoras que foram ao evento, o circo faz falta nos dias atuais. “Levaria minha bisneta de 10 anos e o bisneto, de 7. Eles não conheceram o circo como eu conheci”, comentou a aposentada Margarida Corrêa Campos, 70.

“Ele faz muita falta atualmente nos bairros, nas periferias. Hoje fico feliz de relembrar as histórias quando vou ao Centro de Memória do Circo na Galeria Olido, no centro”, afirmou a cordelista Josefa Maria Olívio da Silva, 63, mais conhecida como Zezinha Olívio.


Após reforma, Museu do Jaçanã apresenta nova fachada para moradores do bairro

REFORMA

O museu foi reaberto excepcionalmente no domingo para hospedar o evento, pois continua com a reforma que começou em janeiro deste ano.

“Hoje nós abrimos o espaço para vocês conhecerem a nova frente do Museu Memória do Jaçanã. É só o começo do projeto que terá mais um andar, uma biblioteca e um auditório. Ele preservará e trará mais cultura ao bairro”, declarou Sylvio Bittencourt, 83, fundador e presidente do museu, na abertura do evento.

Mas, para completar as obras, são necessárias doações. “Queremos colocar um portão de correr aqui na frente para evitar pichações e vandalismo. Mas é muito caro. Todo dia quando vou embora, não consigo dormir, preocupado com a fachada nova desprotegida”, explica Bittencourt.

Quem tiver interesse em ajudar, pode colaborar com dinheiro, materiais de construção ou comprar o livro “Moro em Jaçanã: 143 anos de história”, que custa R$ 30,00. Basta entrar em contato pelo e-mail raonny.oliveira@gmail.com ou pelos telefones (11) 2241-4286 e (11) 94727- 2351.

Aline Kátia Melo, 30, é correspondente da Jova Rural
@alinekatia
alinekatia.mural@gmail.com

fonte: http://mural.blogfolha.uol.com.br/2014/07/28/museu-do-jacana-exibe-nova-fachada-e-sedia-debate-sobre-circos-na-periferia/ @edisonmariotti #edisonmariotti

Museu Penitenciário Paulista começa a funcionar nesta terça-feira

Acervo conta a história da sociedade sob o ponto de vista da pena.
Museu estará aberto à visitação mediante agendamento pela internet.



Foi inaugurado na tarde desta segunda (28), em São Paulo, o Museu Penitenciário Paulista. O novo museu fica em um lugar emblemático: o terreno do antigo Complexo do Carandiru, na Zona Norte. O acesso ao público, porém, será aberto nesta terça-feira (29).

O acervo mostra um pouco da criatividade dos presos que participavam de oficinas nas penitenciárias. As pinturas impressionam pelos detalhes e pelo capricho. Várias são da década de 1930 e precisaram ser restauradas.

Tem também micro-ondas improvisados com lâmpada e papel alumínio, móveis cheios de detalhes, e até uma motocicleta em miniatura. Tudo construído atrás das grades, desde 1920.

Atualmente São Paulo tem 159 unidades prisionais no estado, ocupadas por mais de 200 mil pessoas. Pelo menos metade dos detentos participa de oficinas de trabalho e atividades de limpeza.

As criações proibidas dos presos nas celas também estão no meio das 21 mil peças do acervo do museu. No acervo há armas construídas com diversos tipos de materiais. Os improvisados aparelhos de tatuagens também. Tem até uma engenhoca para fazer cachaça com restos de comida. O visitante pode conhecer ainda as celas escuras, extintas na década de 1970, que serviam como uma espécie de punição pra alguns presos.

Serviço
Museu Penitenciário Paulista
Av. Zachi Narchi, 1207, Carandiru - São Paulo
O museu estará aberto à visitação pública de segunda a sextas, das 9h às 16h, mediante agendamento pela internet, por telefone (11 2221-0275) ou pessoalmente.

fonte: Do G1 São Paulo @edisonmariotti #edisonmariotti