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domingo, 10 de agosto de 2014

Vila da ilha do Corvo vai ser um ecomuseu ( .pt )

O Governo dos Açores vai avançar em setembro com a transformação de Vila do Corvo num ecomuseu, que visa recuperar o centro histórico da mais pequena ilha do arquipélago, promovê-la como destino turístico e valorizar a identidade corvina.



O centro histórico de Vila do Corvo, onde reside toda a população da ilha (pouco mais de 400 pessoas), foi classificado como «conjunto de interesse público» em 1997.

No entanto, «tal classificação não tem, até aqui, produzido relevantes benefícios» na «qualidade de vida da população» e no próprio património edificado, sendo «evidentes os sinais de degradação física e de abandono dos imóveis», reconhece a Secretaria Regional da Educação e Ciência, no projeto do museu, recentemente enviado ao parlamento dos Açores, em resposta a um requerimento do deputado do PPM, Paulo Estêvão.
 
fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=723314

Ciência brasileira ganha destaque em museu de Londres


A ciência e a tecnologia brasileira ganharam destaque em julho no Science Museum, museu na capital britânica que recebe mais de 3 milhões de visitantes por ano.
Na esteira da Copa do Mundo, o museu organizou uma exposição especial sobre temas brasileiros, para a série de eventos noturnos de sua programação - chamados Lates, que ocorrem após o horário normal de funcionamento.

"Explore Science, Samba and Football" foi o mote do evento de julho, com mais de 30 atividades e conversas informais.

A principal atividade foi a chamada Antenna Live: Sky Sensors, uma conversa informal com Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) e membro da coordenação do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG), e com Gordon McFiggans, professor da University of Manchester, no Reino Unido, nos dias 30 e 31 de julho. 
 
fonte:
http://www.odebate.com.br/ciencia-ambiente/ciencia-brasileira-ganha-destaque-em-museu-de-londres-08-08-2014.html

A costela portuguesa do Museu Pelé


E novos projetos? Tiago Alves Ribeiro, 38 anos, não se desfaz. Guarda o segredo bem guardado até à inauguração, como se fosse a casa dele.

Enquanto o Dinheiro Vivo faz esta entrevista, em Santos, no Brasil, a Gema dá os últimos retoques no plano tecnológico traçado: permitir aos visitantes do museu dedicado a um dos maiores craques de todos os tempos a melhor e mais completa experiência, "interativa e imersiva". Tanto, que é possível entrar no balneário da Seleção Brasileira em pleno Mundial de 1970 e reviver o que por lá se passou, naquele que foi um dos pontos altos da carreira do futebolista Pelé.

Tiago Alves Ribeiro (à esq.) e Martim Pessanha, dois dos sócios da Gema

"O que acho que é a nossa principal diferença?", pergunta Tiago. "Temos o que se chama "tecnologia criativa". Demos e damos importância, não só ao formato mas sim ao conteúdo. O que nos interessa é que o cliente queira fazer uma coisa muito original, inovadora e que nunca ninguém tenha feito. Nós somos a empresa que vai fazer essa uma coisa tailor made."

Foi sempre a pensar primeiro nos clientes que Tiago e os outros três sócios da Gema, Luís Agrellos, Martim Pessanha e Diogo Barbosa, fizeram crescer a empresa. No entanto, não se pense que a relação é altruísta. Tiago explica que, com a equipa focada no conteúdo, é importante que seja completamente apaixonada pela busca de soluções diferentes, inéditas, nunca antes vistas. A ambição vem a par do trabalho, assegura.

A concorrência está muito orientada para o cliente e apresentam-lhes as opções já existentes. A nossa maneira de fazer as coisas tem uma componente de risco muito maior mas, nos vários mercados onde entrámos percebemos que tem sido a nossa vantagem. Por isso, por muito risco que tenha, os clientes e mesmo as marcas, as pessoas, estão à procura de coisas direcionadas para elas. As marcas querem acertar em targets, em públicos específicos. Não querem mandar para toda a gente e ver em quem é que aterra.", diz.

Tiago estudou direito mas não acabou: aborreceu-se com os fatos cinzentos antes de acabar o curso na Católica e decidiu estudar marketing e ir viver para fora. Mudou-se para Nova Iorque para um estágio no departamento de marketing da Sony e, depois, rumou a Londres para trabalhar em publicidade na Ogilvy. Pelo caminho, mudou de ideias. Antes de sair de Portugal queria criar uma agência sua; quando chegou, queria outra coisa.

fonte: http://www.dinheirovivo.pt/Faz/negocios/interior.aspx?content_id=4069702&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+DV-ultimas+%28DV+-+Ultimas%29
 

Toyota doa 1 milhão de euros para salvar Museu de Detroit

A Toyota é mais uma das companhias que se junta ao esforço para salvar o Museu de Detroit. O local possui uma coleção de arte avaliada em US$ 5 bilhões e tem sido vista como uma importante fonte de rendimentos para uma cidade à beira da falência. O governo de Detroit tem sido pressionado a vender o espólio do espaço para ajudar a juntar os fundos necessários para evitar mais cortes aos pensionistas.




O museu possuiu uma rica coleção de arte, entre elas destaca-se a coleção de 27 afrescos chamado “Detroit Industry”, pintados pelo famoso muralista Diego Rivera (Foto: Divulgação)



“Detroit e as áreas circundantes são de importância vital para a indústria automobilística”, afirmou Simon Nagata, executivo da Toyota, sobre a doação de 1 milhão de euros que a marca fez ao Museu, conforme noticiou a revista portuguesa Turbo.

Antes da Toyota, os “Big Three de Detroit” (Ford, Chrysler e GM), conforme são conhecidos os três grandes fabricantes locais, doaram 26 milhões de euros à angariação de fundos destinado a salvar o museu, na qual já colaboraram outras empresas como a Denso.

Entre as maiores obras de arte existentes neste museu, destaca-se a coleção de 27 afrescos chamado “Detroit Industry”, pintados pelo famoso muralista Diego Rivera, entre 1932 e 1933, e inspiradas nos funcionários da Ford.
fonte:
http://www.mundo-nipo.com/variedades/cultura/10/08/2014/toyota-doa-1-milhao-de-euros-para-salvar-museu-de-detroit/

Museus ajudam a preservar história das favelas

Locais como Pavão-Pavãozinho, Cantagalo e Rocinha possuem os chamados “museus territoriais”, que consistem em roteiros de visitação turística nas próprias comunidades. Na Zona Portuária, o Instituto Pretos Novos preserva o maior lugar de enterro de escravos das Américas, com mais de 30 mil sepultados. A história é contada através de paredes cheias de fotos, um documentário e duas escavações onde ainda podem ser vistos restos humanos




Favela 247 – O Rio de Janeiro possui grande museus, amplamente difundidos na mídia e entre turistas brasileiros e estrangeiros. O que poucas pessoas sabem, no entanto, é que algumas favelas cariocas também possuem métodos de preservação da história e, até mesmo, de projeção do futuro, como mostra matéria do site do Rio On Watch. A estrutura da maioria deles, no entanto, é pouco convencional. O Museu de Favela (MUF), nos morros do Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, na Zona Sul, fundado em 2008, é o “primeiro museu territorial de favela do mundo”. O MUF consiste em um roteiro de visitação turística nas próprias comunidades, onde a extensa massa de casas é a exposição e “o acervo são cerca de 20 mil moradores e seus modos de vida’’. Na sede do MUF, organizam-se eventos culturais, como exibições de capoeira e projeção de filmes. Outro museu territorial – e virtual – é o do Horto, na Zona Sul, que reúne textos, fotografias e vídeos das memórias do local, vital para reter a história da comunidade e afirmar os direitos dos moradores, que sofrem com ameaças de remoção. Na Rocinha, também na Zona Sul, o Museu Sanfoka é, principalmente, territorial e tem como base a “nova museologia social’’. Atualmente, a Biblioteca Pública da Rocinha abriga uma exposição onde estão sendo exibidas fotografias de vendedores ambulantes atuais e do começo do século 20 na favela. O Museu da Rosinha Sankofa compila e documenta as experiências e memórias dos moradores mais velhos, com um interesse especial nos depoimentos das mulheres. Um dos coordenadores da iniciativa, Antônio Firmino diz que “as pessoas costumam basear a história em fatos e números, mas uma história que nega a oralidade nega também a realidade’’.

Situado na Zona Norte do Rio, o Museu da Maré conta a história do maior conjunto de favelas da cidade, apresentando 12 aspectos da história e vida do local, desde a fé até o medo, com descrições pintadas nas paredes ao lado de artefatos, fotografias, reconstruções de casas típicas da favela e até uma passarela instável de madeira usada pelos moradores das casas na beira da Bahia de Guanabara nos momentos de inundações. O Instituto Pretos Novos surgiu depois que o casal Petrúcio e a Maria de la Merced Guimarães reformavam, em 1996, uma casa que compraram na Zona Portuária, e descobriram ossos humanos. Após ligarem para a polícia e arqueólogos, descobriram que a casa havia sido construída sobre um cemitério considerado o maior lugar de enterro de escravos das Américas, com mais de 30 mil sepultados. O museu foi criado em memória dos “pretos novos’’ ou “recém-chegados escravos”, e conta a história através de paredes cheias de fotos, um documentário e duas escavações onde ainda podem ser vistos restos humanos.



Por Ollie Davies, para o Rio On Watch

Conheça os Museus Comunitários do Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro está investindo cada vez mais na infraestrutura de seus museus, com três museus novos de categoria mundial, nos últimos anos inaugurados ou programados: o Museu de Arte do Rio, que abriu em 2013 na histórica zona portuária; o Museu da Imagem e do Som, programado para a Av. Atlântica e o controverso Museu do Amanhã, também no Porto da cidade. Todavia, o Rio também possui alguns museus comunitários, incrivelmente inovadores e fascinantes que reinventam a ideia convencional da museologia, tal como as comunidades onde eles estão localizados, que têm ardentemente desafiado e superado às convenções dos bairros formais, sem quase ter ajuda do Estado. Esses museus misturam o passado, presente e futuro, dando uma grande importância à manutenção das memórias, mas também olhando para o futuro, ou como está escrito em um muro da Estrada da Gávea na Rocinha: “com os pés plantados firmemente para a frente e a cabeça olhando para trás’’.


MUF – Museu de Favela

O Museu de Favela (MUF), nas comunidades do Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, com vista para as praias de Copacabana e Ipanema, foi fundado em 2008, um ano antes da instalação da UPP nas duas comunidades. O MUF é um museu territorial, onde a extensa massa de casas habilmente construídas é a exposição e “o acervo são cerca de 20 mil moradores e seus modos de vida, narrativos de parte importante e desconhecida da própria história da Cidade do Rio de Janeiro’’. O museu está vivo, no sentido de que está crescendo e mudando constantemente com a comunidade e os seus moradores.

Houve uma tentativa da Prefeitura em 2007 de criar um museu “a céu aberto’’ na Providência, a favela mais antiga do Rio, mas não houve mais investimento ou iniciativa das autoridades para que se desenvolvesse. Em vez disso, hoje em dia os moradores da Providência estão organizando o seu próprio museu.

O MUF, no entanto, é uma crescente iniciativa de um grupo de moradores que se uniram para documentar e reconhecer a história da comunidade, criando “o primeiro museu territorial da favela do mundo’’, levando os visitantes em excursões sistemáticas com o objetivo de gerar desenvolvimento urbano, cultural e socioeconômico alcançando todos os moradores e simultaneamente convidando as pessoas de todas as nacionalidades para conhecer o rico patrimônio cultural e histórico.

A visão do MUF é tentar transformar a comunidade em um “monumento turístico carioca’’ para compartilhar a história que há por trás da formação das favelas e a migração nordestina, as origens culturais do samba e da capoeira e outros acontecimentos mais modernos como a arte urbana. Em contraste com outras formas degradantes de turismo nas favelas, onde os moradores ou as casas deles são observadas a partir da segurança relativa de Jeeps descobertos, o MUF oferece tours na favela, nos quais os turistas podem interagir com a comunidade em um nível mais pessoal e testemunhar os importantes laços comunitários que se espalham por toda parte.

Ao contrário de alguns museus territoriais, o MUF também tem uma sede. Nela, organizam-se eventos culturais como exibições de capoeira e projeção de filmes com a ajuda de voluntários, brasileiros e estrangeiros, através dos vínculos com a PUC e UFRJ. Oli Moraes, um voluntário australiano da PUC, diz, “A localização do MUF, no centro do Cantagalo, possibilita que as pessoas de fora da comunidade e os próprios moradores possam compartilhar e presenciar a história e cultura da comunidade. Desde o primeiro dia que colaborei com o MUF tenho me sentido muito bem-vindo e em casa. As pessoas que conheci aqui têm mudado a minha percepção do Rio’’.

Uma outra prioridade do MUF é fomentar a redução de resíduos. Eles recolhem e reutilizam as sacolas e as embalagens de lojas de Ipanema e outros prédios perto da favela. Também têm uma loja, que vende lembranças ecológicas feitas por artesãos locais. Visite o MUF no Facebook.


Museu do Horto

O Museu do Horto também tinha um lugar onde organizar eventos, mas só até recentemente. Durante o século 19, os trabalhadores do Jardim Botânico tiveram permissão de construir nos limites do Jardim, e foi assim que nasceu a comunidade do Horto. Muitas das famílias que moram lá hoje são descendentes diretos desses trabalhadores e estão lutando pela permanência desde 1990, quando o Jardim Botânico pediu a devolução das terras alegando, falsamente, invasão de terras. Recentemente, a comunidade já perdeu o Clube Caxinguelê nesta luta, que era um espaço de lazer construído na década de 50, que o Museu do Horto e a comunidade em geral usavam para os seus eventos. O clube foi confiscado pelo Jardim a fim de abrir espaço para uma nova estufa.

Por enquanto, o museu é territorial e virtual. O museu virtual reúne textos, fotografias e vídeos alinhando-os com temas de músicas e esportes com a resistência política. O arquivo virtual das memórias é vital para reter a história da comunidade e afirmar os direitos dos moradores. Com o objetivo social baseado na “nova museologia’’, o museu pretende repensar a ideia de um museu tradicional. De acordo com o morador e coordenador do museu, Emerson de Souza, eles estão criando “uma forma mais dinâmica e participativa” em um lugar onde há ‘’uma necessidade real de conservar a cultura da comunidade que sofre com a especulação e a consequente destruição da sua terra, habitantes e cultura’’. Visite o Museu do Horto no Facebook.

fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/favela247/149570/Museus-ajudam-a-preservar-hist%C3%B3ria-das-favelas.htm

Museu da Rocinha Sanfoka
Assim como o MUF e o Horto, o Museu da Rocinha Sanfoka é principalmente territorial e a sua filosofia baseada na “nova museologia social’’. Em 2004, durante a presidência do Lula, o Ministério da Cultura iniciou o programa Cultura Viva, promovendo iniciativas em favor da diversidade cultural no Brasil. Desde a sua fundação, o Sanfoka está em um processo de construção de um Ponto de Memória e Cultura e trabalha em diferentes frentes. Antonio Firmino, um dos coordenadores do museu, acredita que é muito importante ter um espaço fixo e, atualmente, eles estão usando a Biblioteca Pública da Rocinha para “uma exposição fotográfica onde estão sendo exibidos retratos de vendedores ambulantes atuais e do começo do século 20 na Rocinha’’.
Novamente, como o MUF e Horto, o Museu Sankofa compila e documenta as experiências e memórias dos moradores mais velhos, com um interesse especial nos depoimentos das mulheres. Antônio diz: “As pessoas costumam basear a história em fatos e números, mas uma história que nega a oralidade nega também a realidade’’.
Territorialmente, o museu também é muito ativo. Eles promovem a arte urbana e a sua explicação histórica; um dos mais atuais projetos é a história da Rocinha em grafite em um grande muro na Estrada da Gávea. Eles também estão trabalhando nas “visitas históricas guiadas’’, como as chama Antônio, para levar grupos através da favela e explicar a história que há atrás da abundante arte urbana e os diferentes pontos culturais e históricos relacionados, e, de maneira mais importante, como acontece com o MUF e o Horto, permitir que os visitantes entrem e interajam com a comunidade.
O Sanfoka também defende, como os demais museus já citados, a importância de se ater às memórias para poder olhar para o futuro. Antonio explica: “Precisamos relembrar e recuperar o nosso passado para podermos caminhar para frente, assim podemos entender como e por quê chegamos a ser o que somos hoje em dia’’. Visite o Sanfoka no Facebook.

Museu da Maré
O Museu da Maré, situado na Zona Norte do Rio, conta a história extraordinária do maior complexo de favelas da cidade. A parede que fica na entrada do museu diz: “Se a vida se conta em anos, dias e horas, em relógios e calendários, neste museu é contado através de períodos onde nada fica terminado e o todo está em transformação. O passado, o presente e o futuro coexistem nos períodos de água, resistência, moradia, trabalho…’’. O museu apresenta 12 aspectos da história e vida da favela, desde a fé até o medo, com descrições pintadas nas paredes ao lado de artefatos, fotografias, reconstruções de casas típicas da favela e até uma passarela instável de madeira usada pelos moradores das casas na beira da Bahia de Guanabara nos momentos de inundações. Os artefatos, vídeos e fotografias do Museu foram o núcleo da exibição “Design da Favela’’ no Studio-X Rio.
Higor Antônio, estudante de história, pesquisador, professor e morador da Maré por toda sua vida, dá muita importância que “as novas gerações possam ter contato direto com o passado, para construir e fortalecer uma identidade local’’. O projeto do Museu da Maré permite aos moradores” lembrar os tempos de sofrimento e o início da construção do que hoje todos conhecemos como Maré’’. O museu também facilita que os moradores lembrem e entendam o que fizeram os seus parentes e amigos num clima constante de adversidade e ameaça de violência ou remoção, o que fez possível que a comunidade seja o lugar vibrante que é hoje em dia. Visite o Museu da Maré no Facebook.

Pretos Novos
O Instituto Pretos Novos, situado na Gamboa na Região Portuária, foi criado em memória dos milhares de escravos africanos, alguns deles menores de 15 anos, que morreram durante ou depois do turbulento cruzamento do oceano, antes de serem vendidos e submetidos à escravidão. Os corpos deles foram enterrados em massa num cemitério que é considerado o maior lugar de enterro de escravos das Américas, com mais de 30.000 sepultados. Em 1996, depois de comprar uma casa na Zona Portuária, Petrúcio e a Maria de la Merced Guimarães descobriram ossos humanos enquanto faziam reformas na sua nova casa. Depois de ligarem para a polícia e posteriormente para arqueólogos, perceberam que sua nova casa foi construída num sítio arqueológico muito trágico, e decidiram fundar o museu para honrar a memória dos “Pretos Novos’’ ou os recém-chegados escravos.
“É um lugar de memória e respeito da história que tem sido ocultada durante 200 anos… É importante que as pessoas não esqueçam’’, disse a Merced. “Representa um crime contra a humanidade’’.
O museu conta a história emotiva dos Pretos Novos através das paredes, cheias de fotos, um documentário curto e duas escavações no chão onde ainda podem ser vistos restos humanos com os crânios quebrados pela forma que foram enterrados. É uma experiência muito atormentadora e que todo o mundo deveria presenciar. Segundo Maria, uma desgraça como essa, que tem prejudicado tanto à história brasileira e que ainda pode se sentir na sociedade, cultura e economia do Rio, não pode ser esquecida. Visite o Instituto Pretos Novos no Facebook.

Dívida da Yukos com acionistas põe obras de arte russas em perigo

Como resultado de uma decisão do Tribunal da Haia, a Rússia deverá pagar US$ 50 bilhões para os antigos acionistas da empresa Yukos. Quadros e esculturas russos expostas no exterior poderão ser arrestadas para o pagamento da dívida? Afinal, já houve precedentes. A Gazeta Russa foi atrás da resposta.

 
Garantias governamentais outorgadas aos museus dão segurança aos objetos de valor Foto: Reuters


O Tribunal Permanente de Arbitragem da Haia obrigou a Rússia a pagar US$ 50 bilhões para os antigos acionistas da petroleira Yukos Oil Company.

Em breve será julgada a apelação e se a decisão do Tribunal for confirmada quase qualquer propriedade russa poderá ser arrestada em muitos países por pedido dos requerentes. Isso significa que as obras de arte das coleções dos museus estatais russos exibidas no exterior poderão ser confiscadas? Afinal, já houve precedentes.

Noga x Rússia

Em 2005, a coleção do Museu Pushkin foi arrestada a pedido da empresa Suíça, Noga. Cinquenta e cinco pinturas de artistas franceses, de clássicos do século 18 e até de Pablo Picasso estavam expostas na cidade de Martigny. Quando, após a exposição, as pinturas já tinham sido embaladas para ser enviadas a Moscou, os oficiais de justiça as detiveram. O arresto foi realizado com base na decisão do Tribunal de Arbitragem de Estocolmo, de 1997, que tomou a decisão em favor da Noga em sua ação judicial contra a Rússia.

“O caso do arresto dos quadros do Museu Pushkin foi um erro judicial. As garantias de segurança da exposição foram outorgadas pelas autoridades do cantão de Valais e não pelo governo federal da Suíça. Assim, quando o caminhão com os quadros atravessou a fronteira desse cantão, as garantias estatais deixaram de funcionar, e a decisão judicial entrou em vigor", diz o diretor geral do Sotheby’s na Rússia, Mikhail Kamenski.

Mesmo que os quadros tenham sido devolvidos ao museu russo, o caso gerou muita preocupação.

Nesse caso, houve simplesmente o registro negligente de documentos. Antes do envio da exposição era necessário obter garantias do governo suíço e não apenas da região.

“De acordo com o procedimento existente, o envio de exposição de museu estatal só é autorizado caso o país recipiente dessa exposição dê garantia. Isso significa que em qualquer circunstância os objetos de valor importados serão devolvidos", explica Kamenski. Assim, as garantias estatais são mais importantes do que qualquer julgamento do tribunal. Se essas garantias foram dadas, nenhum oficial de justiça pode contrariá-las.

Rabinos x Rússia

Ilia Wolf, diretor geral do Fineartway, empresa que atua na área do transporte internacional de obras de arte, está de acordo com Kamenski. Ele também assegurou a segurança das exposições no exterior nesse período –principalmente os quadros de Kazimir Malevich da coleção do Museu russo na Galeria Tate, em Londres, bem como as exposições permanentes da coleção Hermitage expostas na filial de Amsterdã. Essas obras estão expostas sob as garantias outorgadas pelo Estado, portanto, podem voltar para a Rússia sem problemas, assim como em ocasiões anteriores, pois de vez em quando museus russos realizam exposições no exterior.

No entanto, Wolf não tem certeza se as garantias de governos continuarão a ser outorgadas no futuro.

"Se a decisão da arbitragem da Haia entrar em vigor, talvez nós tenhamos com alguns países uma situação parecida com aquela que está acontecendo no momento com os Estados Unidos por causa da decisão do tribunal americano sobre biblioteca de Chabad-Lubavitch. Agora, os Estados Unidos não dão garantias de Estado e assim as exposições dos museus estatais russos não vão mais para lá. Por isso, é muito difícil prever a situação.”

Em 2006, vários rabinos da organização Chabad entraram com petição no tribunal federal de Washington. Eles questionaram o direito da propriedade da Rússia sobre a biblioteca de livros religiosos de Schneerson, que continua no país após quase 100 anos desde a emigração de seu proprietário. Em 2010, o Tribunal decidiu em favor dos rabinos e impôs multa de US$ 50 mil por dia, que a Rússia terá que pagar até a execução de sua decisão. A Rússia se recusou a devolver os livros e isso suspendeu o intercâmbio de museus estatais entre os dois países.

É claro que as garantias governamentais outorgadas aos museus dão segurança aos objetos de valor. No entanto, no exemplo dos Estados Unidos, vimos que em casos semelhantes, o governo pode se recusar a fornecer esse tipo de garantias. O coproprietário da galeria moscovita Triumph, Dmítri Hankin, compartilhou suas preocupações, pois devido a esses riscos, o Ministério da Cultura pode se recusar a autorizar a organização de exposições no exterior, o que poderia levar à suspensão do intercâmbio entre museus.

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://br.rbth.com/economia/2014/08/10/divida_da_yukos_com_acionistas_poe_obras_de_arte_russas_em_perigo_26825.html

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Parado no tempo, museu dedicado à história do cacau tem prédio imponente, mas não funciona

No início das atividades, o museu abrigava exposições temporárias, aulas em parcerias com escolas, mostras com outros países e até eventos

Na esquina da Rua da Espanha com a Avenida Estados Unidos, no Comércio, um prédio imponente ainda desperta a curiosidade de quem passa. Além do tamanho, as manchas de fumaça preta provocadas por um incêndio que atingiu a sede do Instituto do Cacau, há dois anos, também chamam a atenção. Apesar disso, pouca gente atenta para o fato de ali ser a sede de um dos 74 museus registrados na capital: o Museu do Cacau, desenhado pelo arquiteto alemão Alexander Buddeus, na década de 1930. Menos lembrado ainda é o fato de que o espaço deveria ter sido revitalizado para a Copa do Mundo, que já passou.




Auditório do prédio, um dos poucos exemplares de Art Déco de Salvador, tem cadeiras de madeira impecáveis, mas ninguém senta ali há tempos (Fotos: Evandro Veiga)


O andar térreo do prédio, ao qual se tem acesso por meio de uma porta giratória de madeira, foi interditado, parcialmente, há dois anos, e ainda abriga o museu sobre o fruto que alavancou a economia baiana no século passado. Mas a exuberância do lugar, com referências da cultura marajoara (da Ilha de Marajó), em pilares de cerâmica, se perde diante do abandono. Andar pelo museu é como visitar algo abandonado há décadas, perdido no tempo-espaço.


O cenário é igual ao registrado em 1981, no livro Instituto do Cacau da Bahia – Meio Século de História, de Angelina Nobre Rolim Garcez. Não é que o acervo esteja deteriorado. Na verdade, ele está praticamente intacto. Mas não há atividade: nem aulas, nem guias, nem visitantes, nem exposições além das peças do próprio acervo. Dá para entrar e sair do museu sem ser visto.


“Hoje, é um museu que nós sabemos que existe, mas ele não funciona. A exposição que tem lá já está ultrapassada há décadas”, lamenta o presidente do Conselho Regional de Museologia da 1ª Região (Corem), Antonio Marcos de Oliveira Passos. Para ele, o museu seria um instrumento para promover educação, pesquisa e comunicação. “Ali se poderia estar desenvolvendo pesquisa, comunicação e educação. É a preservação da memória e história dos povos e de nós baianos, que usufruímos um pouco dessa história do cacau, para o bem e para o mal”, completa.

Sem infraestrutura
No Cadastro Nacional de Museus, do Instituto Brasileiro de Museus, ligado ao governo federal, o Museu do Cacau consta como um dos 74 museus de Salvador. Segundo o cadastro, o espaço não tem infraestrutura para receber turistas estrangeiros, nem para promover visitas guiadas. Lá também diz que não há uma biblioteca nem um arquivo histórico.


O auditório do prédio, um dos poucos exemplares de art déco em Salvador, tem cadeiras de madeira impecáveis, mas totalmente desocupadas, e precisa de uma nova pintura e de cuidado com publicações expostas – uma delas foi devorada por cupins.


As folhas de cacau artificiais, espalhadas pelo salão principal, precisam claramente de restauração: tudo está coberto por uma camada branca. É poeira. As peças de tecido, já bem amareladas, precisam ser trocadas. Até a etiquetagem – onde existe – carece de renovação, já que o material está bastante desgastado. Os livros da biblioteca ficam trancados, sem que ninguém tenha acesso.


História
A decadência do museu começou após a extinção do Instituto do Cacau, em 1992. Depois de 60 anos de atividades de fomento à produção cacaueira, o Instituto deixou de existir e o prédio-sede, desenhado em 1932, passou a abrigar órgãos do governo estadual e até um restaurante popular. Do cacau, só restou o museu, que se sustenta aguardando por uma revitalização que não vem.


O incêndio de dois anos atrás não atingiu o museu, mas deixou problemas. “Ficou faltando muita coisa. A parte elétrica, de refrigeração. Sem isso, não se podia fazer as atividades nem exposições temporárias. Então, houve essa queda brusca no número de visitas”, explica a coordenadora do museu, Ana Nogueira, que está lá desde a inauguração, em 1983.


Tempos áureos
No início das atividades, o museu abrigava exposições temporárias, aulas em parcerias com escolas, mostras com outros países e até eventos, no auditório. “Da parte central do prédio, que era onde tinha auditório, o hall de exposição, a gente fez um núcleo Salvador do museu. Conseguimos fazer coisas muito boas, com países como Portugal e Áustria. Nos dava muita alegria e muito orgulho de estar lá”, conta, saudosa, Ana Nogueira.

Agora, ela fala com pesar sobre os motivos que a fazem manter as portas abertas, ainda que sem exposições. “O museu está aberto, mas não tem tido nenhuma coisa muito especial, como a gente tinha no passado, com as atividades que a gente produzia, com museu- escola. Mas também não está fechado. Eu acho que se fechar é que o negócio pega”, disse.


Segundo ela, existe um problema orçamentário. Durante os anos de 2012 e 2013, a equipe do museu, que hoje está sob administração da Secretaria estadual da Agricultura (Seagri), fez três projetos de revitalização: dois para o museu com sede em Ilhéus e um para o de Salvador. A burocracia, segundo Nogueira, trava os processos. “Teve uma série de problemas financeiros e isso mexe com tudo”, desabafa.

“Esse museu poderia nos ajudar muitíssimo com formas de fazer educação, de se pensar a economia baiana. Mas, infelizmente, vários processos estão parados”, lamenta o museólogo Antonio Marcos Oliveira Passos.





Atingido por incêndio há dois anos, último andar segue sem solução


Sem resposta
Em janeiro de 2012, a Seagri anunciou que o Museu do Cacau seria revitalizado e “transformado num espaço para realização de eventos de charme e exposição de produtos da agricultura baiana premiados nacional e internacionalmente”.

Na ocasião, o então secretário da Agricultura, Eduardo Salles, prometeu concluir até o final de 2012 o projeto de reformulação do museu. Já a reforma estaria pronta em 2014, transformando o lugar em mais um dos equipamentos para o Mundial de futebol. Dois anos e seis meses depois, a Copa começou e terminou, a secretaria mudou de titular e o espaço continua como dantes... Aliás, o próprio prédio do Instituto do Cacau continua aguardando pela restauração pós-incêndio.


Hoje, vencido o prazo, a Seagri não gosta de tratar do assunto. Durante um mês, o CORREIO tentou conversar com o responsável pela reforma na pasta, mas uma entrevista com o superintendente de Desenvolvimento Agropecuário, Antônio Almeida Junior, foi marcada e, depois, cancelada. Mais tarde, a assessoria de comunicação da Seagri disse à reportagem que o secretário Jairo Carneiro não gostaria e não falaria sobre o assunto.


Plano
Segundo a coordenadora Ana Nogueira, fazer os reparos mínimos necessários ao funcionamento digno do local não custaria muito. “Nós fizemos duas ou três previsões, uma delas com R$ 100 a 200 mil. Alguém aventou a possibilidade de R$ 1 a 1,5 milhão. A gente sabe que poderia gastar até mais, mas com muito menos se poderia colocar para funcionar, atendendo bem”, garante.


Gastos maiores envolveriam a criação de novos espaços e a reativação da biblioteca, que está lá, mas não funciona como tal. Essa parte, segundo Ana Nogueira, seria de responsabilidade do setor de engenharia da Seagri. “Se eu dissesse que não tem perspectiva nenhuma, eu estaria sendo muito negativa e matando o sonho. Mas, se a qualquer momento me chamassem para colocar em prática o que a gente planejou, eu iria”, avisa Ana Nogueira.


O prédio é tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) desde 2002, o que, inclusive, garante prioridade nas linhas de financiamento municipal, estadual e federal em editais de museus e restauração.

Uesc transferiu prédio e acervo ao estado para revitalização
Até janeiro de 2012, havia uma disputa entre a Seagri e a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em Ilhéus, no Sul do estado, pela administração do Museu do Cacau. O prédio de Salvador, ainda hoje, pertence à universidade, mas foi cedido em janeiro de 2012 para que a Seagri administrasse, a fim de que a revitalização fosse feita, o que não aconteceu.

A mesma disputa acontecia em Ilhéus, onde também existiu um Instituto do Cacau e ainda há um museu de mesmo nome. Por meio da assessoria, a Uesc disse que o acervo e o prédio foram passados à administração da universidade e que a reforma por lá depende agora dos “trâmites da burocracia do estado”. De acordo com a assessoria, porém, o Centro de Documentação e Memória Regional (Cedoc) da Uesc já começou a restauração de peças do acervo do museu da cidade, centro estadual da produção cacaueira.

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti Clarissa Pacheco  larissa.pacheco@redebahia.com.br 
http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/parado-no-tempo-museu-dedicado-a-historia-do-cacau-tem-predio-imponente-mas-nao-funciona/?cHash=0b928360fc402298ed4c72a31e9f3fc6 

Museu Emílio Goeldi realiza palestra sobre floresta amazônica

O pesquisador Dr. Hans Ter Steege vai falar sobre problemas da região. Atividade ocorre nesta segunda-feira, 11, em Belém.





Apenas 227 espécies das 16mil correspondem a

mais da metade de indivíduos da floresta amazônica.
(Foto:AFP).


O Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) promove na próxima segunda-feira (11), às 15h, a palestra “Oportunidades e ameaças à biodiversidade de árvores na Amazônia”, com o pesquisador Dr. Hans Ter Steege, no Auditório Paulo Cavalcante, no Campus de Pesquisa do Museu, localizado na avenida Perimetral, em Belém. Não é necessária inscrição e a participação é aberta a todos os interessados.

Steege é pesquisador sênior do Naturalis Biodiversity Center, na Holanda, e lidera a Amazon Tree Diversity Network (ATDN). O evento é uma realização do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas – Botânica Tropical, convênio entre Museu Goeldi e Universidade Federal do Pará (UFPA).

Em 2013, Steege liderou o estudo em coautoria com pesquisadores do Museu Goeldi e outras instituições sobre a hiperdominância de poucas espécies de árvores na Amazônia. Apenas 227 espécies das 16mil correspondem a mais da metade de indivíduos da floresta amazônica. Duas espécies de açaí, breu e matamatá-branco fazem parte da lista de hiperdominantes.

Hans Ter Steege é especialista no estudo de diversidade florestas tropicais, dos mecanismos que geram e regulam essa diversidade e dos modelos de gestão dos recursos naturais. Participou do programa de gestão da Guyana para o desenvolvimento e monitoramento de políticas ambientais, além de pesquisas científicas na Guiana e Vietnã.

Serviço
Palestra “Oportunidades e ameaças à biodiversidade de árvores na Amazônia”, ministrada pelo Dr. Hans Ter Steege, ocorre nesta segunda-feira (11), às 15h, no Auditório Paulo Cavalcante, no Campus de Pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi. Entrada franca.

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2014/08/museu-emilio-goeldi-realiza-palestra-sobre-floresta-amazonica.html