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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Los Museos Vacíos

“La mayoría de los museos de arte en China se inauguran con una gran exposición, para más adelante convertirse en una piscina sin agua.” The Economist (Artículo “La Revolución Cultural en China”, 24 de mayo de 2014).


“Sueño con mi pintura y pinto mis sueños.” Vicent van Gogh



Archivo EVE



Cuando los dirigentes chinos meten mano en el monedero, a los arquitectos del star system se les hace la boca agua, y punto. Si tienes suerte de coincidir con la inauguración de un nuevo museo de arte en China, cosa nada difícil por otra parte allí, puede que tengas suerte y veas una exposición de arte decente, pero que sepas que es temporal, tendrá fecha de caducidad y lo bueno volará regresando a donde en realidad estaba expuesto. En los últimos tiempos, la revolución cultural china moderna, herencia de la anterior, de la devastadora, ha generado museos como margaritas hay en los prados. 
 
Cada día se inaugura uno y eso es muy bueno, siempre y cuando tengan contenido de valor, y ahí está lo malo precisamente. ¿Cuál es el problema? En China faltan especialistas de gestión cultural, de gestión de museos y colecciones, de previsión, eso es un enorme problema para que los museos mantengan contenidos que no resulten ser una tomadura de pelo. 
 
En China se inaugura un museo y se olvidan de inmediato que hay que gestionarlo con rigor de experto. La consecuencia de este vacío es la minimalista gestión del museo, el escaso conocimiento del medio, y como resultado el vacío de sus salas de exposición. La mayoría de las colecciones que se exponen en esos museos ultramodernos, museos diseñados por Ghery, Hadid, Foster, Nouvel y otros arquitectos de relumbrón, no tienen valor alguno. Triste pero cierto.



Archivo EVE

Hubo quien pudo salvar piezas de la devastación arrasadora de la Gran Revolución Cultural China de Mao Zedong, ocultándolas del conocimiento público. Muchas de esas piezas artísticas, muchas de ellas de enorme valor, se encuentran fuera de China en museos y colecciones particulares de aquellos anónimos luchadores contra la destrucción. Entonces había arte en China, después ya no. 
 
Nosotros hemos visto con nuestros propios ojos, almacenes enormes que guardan centenares de piezas que aun no han encontrado un lugar de exposición permanente, y posiblemente nunca lo encontrarán porque construir un museo privado no es apto para la mayoría de los bolsillos. 
Aunque, sí podemos decir, que los únicos poquísimos museos que ofrecen calidad en sus colecciones dentro de China mainland son privados. Por ello, al gobierno chino no le queda más remedio que rellenar los centenares de museos de arte que han construido con algunas piezas que son morralla – de grandes proporciones que llena más, eso sí – de muy escaso valor artístico o nulo. Otro día hablaremos de lo que está ocurriendo en Arabia Saudí y sus nuevos museos. Hasta entonces os dejamos unos cuantos ejemplos de no se sabe qué, vosotros diréis.



“Dejando Caer una Hurna de la Dinastía Han” de Ai Weiwei



“What You See Might Not Be Real” de Chen Wenling



“Leviathanation” de Huang Yongping



“Tiger” de Cai Quo-qiang



“Cangrejos” de Ai Weiwei



“Yiwu Survey” de Liu Jianhua



“León danzante chino” de Hemos Querido Olvidar Su Nombre



“Gesto de manos” de Wu Jueei


 fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti

Caminhos de futuro para os museus: tendências e desafios na diversidade. ( ,pt )

Vai realizar-se nos dias 13, 14 e 15 de Outubro o VIII Encontro Ibero-Americano de Museus Caminhos de futuro para os museus: tendências e desafios na diversidade, no Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa.

São objetivos do VIII Encontro: aprofundar o conhecimento mútuo das realidades museológicas dos países ibero-americanos; proporcionar ocasiões de reflexão em torno do estado da questão das políticas públicas para museus; apresentar e debater ideias e linhas de futuro para a evolução dos museus ibero-americanos; servir de plataforma entre a Ibero-América, a Europa e o espaço da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa), tirando partido da circunstância de Portugal ser o país anfitrião.
Estão abertas as inscrições 
 
 


O Programa Ibermuseus é uma iniciativa de cooperação dos 22 países ibero-americanos, com vista ao fomento e à articulação de políticas públicas na área de museus. Portugal é um dos países membros deste programa, fazendo parte do grupo de 11 países que integram o respetivo Comité Intergovernamental.

Entre as iniciativas anuais deste programa, contam-se os Encontros Ibero-Americanos de Museus, realizados desde 2007 sobre diversas temáticas em diferentes países. Considerando o interesse estratégico da participação portuguesa nesta cooperação internacional e perspetivando a potenciação desta iniciativa para a comunidade museológica nacional, realiza-se em Lisboa o VIII Encontro Ibero-Americano de Museus.
 
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.patrimoniocultural.pt/pt/agenda/meetings-and-conferences/viii-encontro-ibero-americano-de-museus-caminhos-de-futuro-para-os-museus-tendencias-e-desafios-na-diversidade/


Feira do Património 2014 ( .pt )


Realiza-se nos dias 10, 11 e 12 de outubro mais uma Feira do Património, na Casa da Memória, em Guimarães.
Tema: "Comunicar Património"



O tema da segunda edição da Feira patrimonio.pt Millennium bcp, Comunicar Património, parte da premissa de que o património só existe na medida em que existem pessoas disponíveis para experimentá-lo / consumi-lo / visitá-lo: como tal, a comunicação estabelecida entre o recurso e o seu utilizador é a questão-chave para entender que pressupostos estão por detrás de uma maior dinâmica de visitação e consumo de património.

Seguindo o figurino da edição anterior, a Feira do Património 2014 contará igualmente com a realização de um Seminário Internacional sob o tema da Feira. Pretende-se, desta forma, conhecer experiências internacionais e nacionais no âmbito da comunicação em património, mas também perceber a visão de quem é de fora – de profissionais da comunicação e área afins ou dos ditos participantes/visitantes com quem pretendemos sempre estabelecer contacto. 
 

Museologa
Francisca Ribeiro de Andrade

O tema da segunda edição da Feira patrimonio.pt Millennium bcp, Comunicar Património, parte da premissa de que o património só existe na medida em que existem pessoas disponíveis para experimentá-lo / consumi-lo / visitá-lo: como tal, a comunicação estabelecida entre o recurso e o seu utilizador é a questão-chave para entender que pressupostos estão por detrás de uma maior dinâmica de visitação e consumo de património.

Seguindo o figurino da edição anterior, a Feira do Património 2014 contará igualmente com a realização de um Seminário Internacional sob o tema da Feira. Pretende-se, desta forma, conhecer experiências internacionais e nacionais no âmbito da comunicação em património, mas também perceber a visão de quem é de fora – de profissionais da comunicação e área afins ou dos ditos participantes/visitantes com quem pretendemos sempre estabelecer contacto.

A Feira patrimonio.pt Millennium bcp é um evento pioneiro que pretende promover o sector do Património Cultural enquanto bem que cria valor económico e social, sendo factor de atracção turística, gerador de receitas e fomentador do emprego. Esta iniciativa decorre directamente da plataforma online de informação com edição de conteúdos audiovisuais e escritos próprios sobre Património Cultural, a patrimonio.pt. A Feira é um encontro de profissionais do meio, alargado a outros agentes económicos dos sectores da Economia e do Turismo, numa sinergia potenciadora de novos negócios e fortalecimento de um mercado com grande potencial de desenvolvimento.

Adicionalmente, a Feira do Património é também um evento para todos que pretende demonstrar como o Património Cultural pode ter um lado lúdico e pedagógico valioso. Apresenta, desta forma, uma programação paralela de eventos culturais para o público generalista com gastronomia, vinhos, música, ateliers, demonstrações de técnicas tradicionais ao vivo, animação pedagógica, conferências e debates.

A Feira aposta numa apresentação contemporânea e mediática e defende uma larga abrangência do conceito de património: edificado, móvel, imaterial e natural.

Principais iniciativas previstas:

    Feira com a presença de cerca de 50 entidades, ocupando a totalidade da Casa da Memória - equipamento da Capital Europeia da Cultura 2012 -, contemplando serviço de restauração com produtos locais; loja com merchandising cultural dos expositores e de fornecedores exteriores à Feira; Programação Cultural com o apoio do Turismo Porto e Norte e Animação Pedagógica em contínuo com o apoio destacado da Cooperativa A Oficina, da Direcção Regional de Cultura do Norte e da Fundação de Serralves.

    Seminário Internacional dedicado ao tema Comunicar Património que conta, entre outros, com a participação de Ana Cela do Museu Thyssen-Bornemisza, Nigel Macdonal da Non-sense Interpretation, Odete Patrício da Fundação de Serralves - evento a ter lugar na Plataforma das Artes e da Criatividade. 

    Heritage Talks para apresentação de projectos pioneiros no sector, em parceria com a ADDICT e com o apoio do Micro Crédito do bcp - evento a ter lugar na Plataforma das Artes.

    Tourism Talks Pro, um evento para profissionais sobre as oportunidades na área do turismo cultural, promovido pelo Turismo de Portugal e a ter lugar no Palácio Vila Flor (presença por convite semente).

    Concerto de música ancorado no património cultural português na noite de Sábado, na Plataforma da Artes.
 


Making of Feira do Património 2013 – https://www.youtube.com/watch?v=siCdri0rMg0

fonte; @edisonmariotti #edisonmariotti http://patrimoniocultural.pt/pt/agenda/atividades-diversas/feira-do-patrimonio-millennium-bcp/

Exposição "Renina" é inaugurada na sede da FAPESP

Agência FAPESP – Nesta quarta-feira (27/08), foi inaugurada, na sede da FAPESP, a exposição Renina, com 30 reproduções de obras da artista plástica Renina Katz que ilustram o Relatório de Atividades 2013 da instituição, lançado na mesma ocasião.

“Renina é uma artista de múltiplas qualidades, que explorou vários caminhos da criação artística. Além disso, foi professora universitária e formou muita gente no âmbito da FAU [Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo]. Esta é, portanto, uma oportunidade de homenagear não só uma grande artista, mas uma artista que esteve ligada à formação de recursos humanos, uma das atividades e das tarefas da FAPESP”, disse Celso Lafer, presidente da Fundação.

Nascida em 1925, no Rio de Janeiro, Renina cursou a Escola Nacional de Belas Artes (ENBA), entre 1947 e 1950. No ano seguinte, mudou-se para São Paulo, passou a dar aulas no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) e, mais adiante, na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap).

Tornou-se docente da FAU/USP em 1965, instituição onde completou seu mestrado e doutorado e à qual esteve vinculada durante 28 anos.

“Precisávamos formar equipes e, para mim, sempre foi uma missão – o que sei tenho de passar para frente. Nesses quase 30 anos de docência, vi sair da FAU muitos alunos que não são apenas arquitetos – são artistas, e da melhor qualidade”, disse Renina à Agência FAPESP.

“A técnica costuma ser vista como algo que não pertence ao universo do artista, que viveria de inspiração. Não é bem assim. Se ele não tem o domínio da técnica, não avança. É preciso ter talento e qualidades particulares, mas também se equipar”, afirmou.

As reproduções expostas na sede da FAPESP incluem técnicas como água-forte e água-tinta, aquarela e litogravura, parte do universo explorado por Renina.

“Eu comecei pintando. Gostava muito de gravura, mas não havia ateliês em que se pudesse trabalhar com essa técnica. Mais tarde, tive um professor austríaco muito bom, que me iniciou na xilogravura”, disse.

“Muitos anos depois que cheguei a São Paulo, Elsio Motta [editor de gravura e fundador do ateliê Glatt & Ymagos] se atreveu a fazer algo que ninguém havia imaginado antes: montar um estúdio para edição de gravuras. Foi um impulso, porque lá comecei a fazer litogravura”, disse.

Boa parte da obra inicial de Renina é dedicada a temas de ordem social, como trabalhadores urbanos, personagens marginalizados e favelas, abordados de forma realista e emotiva. Posteriormente, afastou-se do realismo social e adotou um caráter não figurativo, marcado pelo jogo de transparências. Já na década de 1970, quando começou a produção de litogravuras, seu foco passou em especial ao tema paisagens.

“Como a gravura exige força física, com o passar do tempo foi ficando mais difícil trabalhá-la. Retomei as aquarelas, de que também gosto muito, e hoje me dedico quase que exclusivamente a elas”, disse.

A exposição permanecerá aberta ao público, gratuitamente, de 28 de agosto a 25 de setembro, das 9h às 17h.

Em edições anteriores, o Relatório de Atividades da FAPESP já homenageou Francisco Rebolo, Aldo Bonadei, Lasar Segall, Tarsila do Amaral, Candido Portinari, Anita Malfatti, Arcangelo Ianelli e Tomie Ohtake.

O Relatório de Atividades 2013 da FAPESP está disponível em: www.fapesp.br/publicacoes
 fonte: Por Noêmia Lopes  @edisonmariotti #edisonmariotti