Ouvir o texto...

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

“Germany” no British Museum - Uma impressionante exposição no British Museum lança nova luz sobre a Alemanha.

O que caracteriza os alemães é o fato de que nunca se extinguirá a pergunta que eles sempre se fazem sobre “o que é alemão?”. Este dito de Nietzsche adquiriu nova importância com o desenvolvimento da Alemanha reunificada, tanto para este país como para seus vizinhos. Atualmente são os britânicos que estão lidando com essa pergunta, através da exposição “Alemanha: Memórias de uma Nação”, no British Museum que, baseando-se em objetos exemplares, tenta explicar de que componentes foi forjada a nova identidade da Alemanha, surgida em 1990. 
 


Até hoje, a interpretação da mídia e as aulas de História sobre a Alemanha fixavam somente os doze anos da ditadura de Hitler. Agora, esta exposição, que é acompanhada por uma série de radiodifusão da BBC, de 30 breves apresentações originais, e por um livro muito ilustrado, estende essa visão ao longo de 600 anos, levando a uma viagem através dos 
auges e dos abismos da história alemã. De repente, os britânicos adquirem uma outra imagem da Alemanha. Esse projeto é para muitos uma revelação. É como se fosse rompida a barragem de um mar de mal-entendidos.

Muitos dias comemorativos, festejados em 2014 e 2015, têm relevância para as relações alemão-britânicas. Entre eles estão os 300 anos de união pessoal entre a casa de Hanôver e a Grã-Bretanha e a Queda do Muro em 1989. O British Museum faz uso desta data, em vez de fazer uma abordagem baseada 
em retrospectiva histórica, para proporcionar uma nova reflexão sobre a Alemanha e seu papel na 
Europa. Isto pode ser explicado, por um lado, através das ideias fundamentais de iluminismo desse museu e, por outro lado, através da ideologia do 
seu diretor Neil MacGregor, um mestre da comunicação associativa. Segundo sua opinião, trata-se de corrigir a imagem tradicional da Alemanha que os britânicos têm. A tarefa do British Museum seria ajudar os cidadãos a compreender o mundo, explicou MacGregor. Sem esse importante país na Europa, o mundo de hoje não poderia sequer ser entendido. Esse projeto, para ele, seria muito importante.

MacGregor e o grupo de curadores em volta de 
Barrie Cook usam objetos e complexos temáticos 
para exemplificar as diferentes formas de aparência da nação alemã desde a fase final da Idade Média. Desta maneira, as estruturas políticas, os decisivos momentos históricos e as conquistas culturais são ilustrados, como também determinadas características, seja o apego à floresta – que o romantismo transformou em paisagem da alma alemã – ou a 
tradição da manufatura de mecânica de precisão, que se estende desde o relógio astronômico na 
catedral de Notre Dame em Estrasburgo, passa pelo “ouro branco” da manufatura de porcelana Meissen e chega até o Fusca da VW.

O fato de que essa eficiência também pode ser colocada a serviço do mal é ilustrado pelo exemplo 
cínico e horripilante do portão de ferro forjado do campo de concentração de Buchenwald, que traz a inscrição do princípio de direito da Roma antiga – “A cada um o que é seu”. MacGregor escreve sobre isto: “Mais do que qualquer outro objeto nesta descrição da História da Alemanha, esse portão, construído não muito longe de Weimar e de tudo o que Weimar significa, nos leva de volta às perguntas ainda não respondidas e, talvez, irrespondíveis: Como isso 
pôde acontecer? Como foi possível que as grandes tradições humanitárias da História alemã não pudessem evitar aquela completa derrocada ética 
que levou ao assassinato de milhões de pessoas e à catástrofe nacional?”

Sob pressão, um organizador alemão de exposições teria aceitado dar explicação ao inexplicável, opina MacGregor. Sendo estrangeiro, ele pode abster-se de fazer comentários. Nessa exposição, o caminho 
à catástrofe é mostrado através da significativa 
disposição dos objetos um ao lado do outro, sem a ajuda de sermões morais. O retrato de “Goethe in der Campagna” de Tischbein, o prenúncio do estilo Bauhaus, e o portão de Buchenwald. A pergunta, de como isto tudo pôde acontecer num só lugar, entra na cabeça e fica lá martelando. E torna transparente o método sutil de MacGregor, que consiste em observar artefatos como um geólogo, que estuda o desenvolvimento da Terra partindo dos sedimentos. MacGregor traz à tona o significado multidimensional de um objeto, elucidando, assim, sua força sugestiva. Desta maneira, todo objeto se torna um símbolo. Determinante para a sua abordagem é que ele acentua, em especial, como a reflexão sobre o passado pode estar relacionada ao futuro na Alemanha. O projeto de MacGregor é baseado na convicção de que o 
diálogo entre os vivos e os mortos pode contribuir para que as pessoas consigam se adaptar ao presente, para que possam configurar o futuro. Pode-se também dizer que com a exposição “Alemanha: 
Memórias de uma Nação” MacGregor visa dar in­formações como tentativa de tirar o medo que seus conterrâneos céticos da Europa têm dos teutões.

No centro dessa apresentação está a ambição de 
fazer com que os visitantes se conscientizem de que não existe somente uma História da Alemanha, mas muitas histórias alemãs que são o produto de fronteiras estaduais flexíveis e estruturas federais. Isto se torna claro, já desde o começo, através de uma vitrina que contém um mapa, onde a Britânia está representada por uma única moeda de ouro, ao passo que o mapa fragmentado da Alemanha está picado por uma grande quantidade de táleres de prata, caracterizados pela cunhagem individual dos respectivos príncipes, bispos, monges e cidades do Sacro Império Romano, que governavam sob a égide imperial. Acentuando o decorrer dessa descentralização, que se estende até o presente, e a tradição do consenso, necessária para a coesão dos mais diferentes elementos que compõem o Estado, torna-se evidente porque a inserção na União Europeia exerce um 
outro efeito sobre a Alemanha federativa do que 
sobre a Grã-Bretanha.

A repercussão positiva de “Alemanha: Memória 
de uma Nação” torna evidente como a imagem da Alemanha, para os britânicos, se transformou nos últimos 25 anos. Até recentemente, a atividade profissional de um embaixador alemão em Londres era quase a de ter que apresentar queixa sobre a obsessão britânica com Hitler, sobre o permanente uso 
de clichês e estereótipos teutônicos e da falta de percepção da Alemanha do pós-guerra, que, na descrição da imprensa sensacionalista, ainda continuava sendo povoada por pessoas grosseiras, marchando com passo de ganso, usando “Pickelhaube” ou capacetes de aço. “Alemanha: Memória de uma Nação” é o ápice de um processo que vem se desenvolvendo desde a Copa do Mundo de Futebol de 2006, sendo, ao mesmo tempo, um marco inovador. Há poucos anos teria sido inconcebível que os britânicos afirmassem que os alemães estariam evitando assumir seu papel de liderança na Europa, como fizeram 
agora numa reunião, por ocasião da exposição. Ou que o historiador Timothy Garton Ash afirmasse que os alemães se sentem agora melhor com sua identidade, ao contrário dos britânicos que estariam passando por uma crise de identidade. Quando a 
exposição ainda estava sendo planejada, nenhum empresário alemão queria ser patrocinador. Agora, dado que todos estão falando da Alemanha e que o êxito da série da BBC comprova o número de visitantes do British Museum, alguns executivos na chefia de subsidiárias alemãs poderiam lamentar a sua falta de confiança. A editora de MacGregor teve uma intuição mais apurada do crescente interesse pela Alemanha, pois já vendeu 60 000 exemplares da 
primeira edição do seu livro. ▪


fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti https://www.deutschland.de/pt/topic/cultura/artes-arquitetura/germany-no-british-museum

Museu de Alberto Sampaio ganhou prémio -

O projecto «Lenços Enamorados» do Museu de Alberto Sampaio foi agraciado no passado dia 12 com o prémio APOM 2014, na categoria de Merchandising/Loja.

O projecto de parceria entre o Museu de Alberto Sampaio e a Regie-Cooperativa Oficina, foi iniciado em Dezembro de 2008 com o intuito de unir a tradição e a contemporaneidade através da execução de um conjunto de 12 lenços vimaranenses feitos em linho e executados com Bordado de Guimarães.
Para o efeito, as duas instituições convidaram diversos poetas e artistas plásticos portugueses contemporâneos a contribuir com o seu trabalho para a criação de um «lenço enamorado».
A partir dos originais fizeram-se réplicas de pequena dimensão para venda.

Esta é a quinta vez que a Associação Portuguesa de Museologia distingue o Museu de Alberto Sampaio.
Em 1996, o Museu vimaranense recebeu um prémio na categoria “Serviço Educativo: Animação de Actividades”, em 2010, recebeu o 1º prémio na categoria de “Site”, em 2012 na categoria de melhor catálogo, com a publicação "Vista Alegre - A arte na porcelana" e em 2013 recebeu uma Menção Honrosa pela Exposição “Angelorum: Anjos em Portugal”.

Os prémios da APOM, distribuídos por 26 categorias na edição de 2014, foram criados para “incentivar e premiar a imaginação e a criatividade dos museólogos portugueses e o seu contributo efetivo para a melhoria da qualidade dos museus em Portugal”.

«Lenços Enamorados» do Museu de Alberto Sampaio ganhou prémio

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.guimaraesdigital.com/noticias/58138/lencos-enamorados-do-museu-de-alberto-sampaio-ganhou-premio

Arte urbana do indiozinho Xadalu invade museus

Depois de dominar as ruas de Porto Alegre com adesivos de um indiozinho de olhos grandes e cabelos pretos, Dione Martins, o criador do Xadalu, se prepara para sua primeira exposição individual em um museu público. Desde a ideia sair do papel até hoje, já são mais de dez anos de um trabalho urbano e com grande apelo social.

O artista gaúcho de 28 anos absorveu toda a paisagem e os contrastes de uma grande metrópole quando foi gari na Capital. Seu trabalho artístico, que começou a partir de uma experiência com serigrafia, surgiu justamente como uma possibilidade de compartilhar toda a visão que tem das ruas. “Eu entrei efetivamente na arte urbana com o Marcelo Pax, um grande artista e amigo de infância. Foi ele quem me apresentou à sticker art, que é essa prática de colar adesivos nas ruas. Ele me orientou a criar um personagem próprio, que se tornasse a minha marca”, conta Dione.

Assim surgiu o indiozinho Xadalu, que ganhou esse nome em função de uma empresa existente no desenho Street Fighter. “A ideia do índio está relacionada à relação entre o colonizador e o escravizado, algo que sempre me intrigou”, diz Dione. Ele revela ainda que o personagem acabou se tornando uma forma de repovoar uma cultura que foi destruída.

Hoje, Xadalu já está presente em mais de 60 países, nos quatro continentes, colado em locais como a Muralha da China. Toda essa difusão foi baseada na troca de adesivos pela internet, algo comum entre os artistas da sticker art. “Também foi por causa desse grupo de artistas que o Xadalu ganhou o status de um movimento artístico que difunde um ideal de despertar o índio que há em você”, comenta Dione, que confessa não ter imaginado que o personagem ganharia tamanha projeção.

Para ele, chegar às galerias e aos museus está sendo um processo natural e é necessário para que outros públicos conheçam o trabalho de um intervencionista urbano. “Eu acredito que a arte tem que atingir todas as camadas da sociedade e servir como uma utilidade pública para a informação e conscientização”, declara. Além das intervenções, Xadalu hoje estampa camisetas e diversos objetos, disseminando simbologias que refletem seu papel social.

A partir das 19h desta sexta-feira, o Xadalu estará no Museu dos Direitos Humanos do Mercosul (Sete de Setembro, 1020), em Porto Alegre, onde Dione apresenta a exposição “Arqueologia do Presente”. Dividida em uma parte mais lúdica e outra com foco no contexto social, e agregando gravuras, stencil e técnicas de pichação, a mostra segue em cartaz até o dia 31 de janeiro, com entrada gratuita.


Dione Martins, o criador do Xadalu, reflete com seriedade a importância do personagem | Foto: Mauro Schaefer / Divulgação / CP
Dione Martins, o criador do Xadalu, reflete com seriedade a importância do personagem
| Foto: Mauro Schaefer / Divulgação / CP

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.correiodopovo.com.br/ArteAgenda/544284/Arte-urbana-do-indiozinho-Xadalu-invade-museus

Museo Conoce Museo · en INSTITUCIONES, JORNADAS PROFESIONALES, MUSEOGRAFÍA, MUSEOLOGÍA. ·


“Solos podemos hacer muy poco,
pero juntos podemos hacer mucho más”.
 Hellen Keller



Existe una forma de colaboración que no habíamos mencionado anteriormente y que entendemos es fundamental ya que genera un gran beneficio para bien de los visitantes y para las comunidades a las que pertenecen. Se trata de la colaboración que se puede establecer entre museos, dando igual la posible disparidad en la naturaleza de sus contenidos. La cooperación, la implementación de los servicios educativos, prestamos, sinergias, establecimiento de actividades conjuntas, planteamientos, círculos de calidad, investigación, el establecimiento de relaciones de trabajo entre museos – institucionales y privados -, que no están necesariamente en red, es algo que debería incluirse en el plan de gestión de todo museo que quiera ser “competitivo” y ser útil a la comunidad a la que pertenece. Recopilar y compartir información sobre las reacciones del público ante las exposiciones es también algo de gran valor, lo mismo que intercambiar experiencias sobre nuevas metodologías museológicas y nuevos planteamientos museográficos.

 
Archivo EVE

Podemos poner ejemplos de este tipo de colaboración tan importante, como puede ser la organización de seminarios puntuales por parte de un museo local determinado, con el objetivo concreto de crear grupos de trabajo compuesto por educadores y conservadores, con la integración en el encuentro de maestros y profesores de distintas instituciones de enseñanza de la ciudad. En este seminario-encuentro, se programa un calendario de sesiones con visitas e intercambios de conocimiento con el objetivo de conocer metodologías de trabajo similares a las que podrían aplicarse a cualquier museo local, aportando referencias y propuestas de colaboración entre el museo y las escuelas, por ejemplo. En este tipo de sinergias y colaboraciones el visitante es el primer beneficiario, algo que trascenderá invariablemente y de forma muy positiva a la comunidad a la que pertenece.

 
Ilustración: Aron Vellekoop León

Podemos mencionar otras experiencias, como fue el I y II Congreso Internacional Los Museos y la Educación / Formación de Educadores, que organizó el Museo Thyssen-Bornemisza en Madrid, o las Jornadas de Departamentos de Educación y Acción Cultural (DEAC) que se vienen celebrando desde hace años en el Museo del Prado, con la finalidad de mostrar iniciativas y nuevas experiencias de trabajo en el campo de la educación y la difusión cultural en los museos.


Archivo EVE
Ilustración de cabecera: Gray Hood
Foto principal y para redes sociales: The Paris Review / “Nostalgia” by Chris Wallace


fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti Espacio Visual Europa (EVE)

Museos en Camboya · en CULTURA, MUSEO, MUSEOGRAFÍA, VIAJES. ·

Un país que guarda lugares de inmensa belleza como es Angkor Wat, Patrimonio de la Humanidad, pero también es un país con recuerdos horribles. Vamos a obviar esto último en Agendas Mundi de hoy, ya que tenemos inclinación por la belleza en todas sus expresiones, y no tanto de revivir el horror. Ahora Camboya es un país tranquilo, donde se encuentra gente amable, hospitalaria y sonriente, siendo eso es lo que verdaderamente cuenta. Es cierto que, en lo que hace referencia a su patrimonio y a su memoria histórica, visitaremos museos en los que prevalece el recuerdo del espanto, pero es que no hay mucho más. Si ese recuerdo se quiere mantener vivo sirviendo de lección sobre lo que el ser humano nunca jamás debería hacer al ser humano, bienvenidos sean esos museos. A nosotros, particularmente, todo lo relacionado con la guerra nos horroriza, pero en este país, como sus vecinos vietnamitas, es algo que tiene un peso fundamental en su historia apechugando con ello, que remedio. Que nos quede el recuerdo para siempre del amanecer en Angkor Wat, y nada más.

Camboya, cuyo nombre oficial es Reino de Camboya, es un país ubicado al sur de la península Indochina, en el Sudeste Asiático. Comparte fronteras con Tailandia por el noroeste, con Laos por el noreste y con Vietnam por el este, mientras que hacia el suroeste tienen costas bañadas por el golfo de Tailandia. Su población es de cerca de 15 millones de personas. La religión oficial del país es el budismo theravada, que practica el 95% de los camboyanos. En los últimos diez años Camboya ha experimentado un gran crecimiento económico gracias al buen funcionamiento de sectores como su industria textil, la agricultura o el turismo, que han atraído inversión extranjera (Corea del Norte) y comercio internacional. A esto hay que sumar que las aguas territoriales de Camboya guardan importantes yacimientos de petróleo y gas natural (Corea del Norte al acecho) que permanecen en su mayoría sin explotar por las disputas territoriales con su vecina Tailandia.

Vamos con los museos…

1. Museo Nacional de Camboya / Nom Pen



Este precioso museo alberga una de las mejores colecciones de arte jemer en el mundo. Dicen que su objetivo como institución es el impulso por promover el conocimiento, la comprensión y el aprecio de la herencia de Camboya a través de la presentación, conservación, custodia, interpretación y la adquisición de material cultural camboyano. La historia y la cultura única de Camboya también está representada en un pequeño número de museos provinciales y privados y centros de exposiciones. El museo trabaja para asegurar la repatriación de piezas robadas de Camboya, algo muy importante como labor del museo, sobre todo para concienciar a la población de que no promuevan (venta) el saqueo y la exportación ilícita de material cultural. Además, el museo se esfuerza por involucrar a sus visitantes en la historia del país como una parte integral de servicio a la comunidad. El Museo cree que el patrimonio cultural de Camboya es de gran valor y puede proporcionar una fuente de orgullo e identidad para el pueblo camboyano que han perdido mucho de ello en las últimas décadas. La disponibilidad de guías turísticos multilingües y catálogos, así como la biblioteca pública del Museo, sirven para aumentar la accesibilidad de la colección, tanto para los visitantes locales e internacionales. (Fuente: el propio museo).

2. Museo Cultural y Memorial de los Campos de la Muerte de Camboya / Nom Pen



Su misión fundamental como institución es mostrar al pueblo camboyano y a otras nacionalidades internacionales contenidos sobre la historia terrible de las atrocidades del Jemer Rojo, y así ayudar a prevenir futuros crímenes contra la humanidad. Es un museo que facilita a los estudiantes, académicos, periodistas el acceso público a la información de todos los archivos sobre las atrocidades, fotografías, objetos y documentos relacionados con el genocidio. El museo quiere así honrar y recordar a las víctimas y sobrevivientes del holocausto Jemer Rojo. La institución ayuda también a preservar el arte y la literatura de Camboya – casi extinguida por las políticas de los jemeres rojos -, a través de exposiciones, teatro y conferencias. El museo sirve de canal de recaudación de fondos para proyectos humanitarios, culturales y educativos para beneficio de los camboyanos, camboyanos-estadounidenses y la comunidad en general.

3. Museo Reyum de Arte y Cultura de Camboya / Nom Pen



Este es un museo-instituto independiente en Camboya que se dedica a la preservación del arte y la cultura de laCamboya tradicional y contemporánea. El instituto fue fundado en 1998 y está situado junto a la Universidad Real de Bellas Artes y el Museo Nacional de Camboya. Reyum forma parte de la cultura artística de la capital camboyana, albergando en sus instalaciones (no muy bonitas, por cierto) una galería de arte, un centro cultural y una galería comercial. En la sala de exposiciones, se muestran obras de artistas camboyanos contemporáneos. Además, recoge piezas de arte y archivos que provienen de la era de los jemeres rojos. El instituto organiza exposiciones, conferencias, espectáculos de danza, noches de cine, publicaciones, y muchos otros eventos. Tiene, por ejemplo, un espacio para la fabricación tradicional de máscaras, restauración de objetos artísticos y aulas para la preservación del lenguaje ornamental Kbach. Además, tiene proyecto de construir un archivo de datos sobre artistas de épocas anteriores, que han sido recordados sólo gracias a la tradición oral.

4. Museo de las Cometas Camboyanas / Nom Pen



Camboya es rica en patrimonio cultural que sus antepasados ​​crearon, mostraron y enseñaron a sus generaciones posteriores. La tradición de kiteflying se desarrolló para el puro entretenimiento, así como imagen de las creencias religiosas. En la historia, la ceremonia de las cometas es una de las “ceremonias de los doce meses” reales. Desafortunadamente, durante la guerra la tradición se fue perdiendo y antiguas cometas de cientos de años de antigüedad se perdieron para siempre. Las que se pudieron recuperar se muestran en este curioso museo. También se muestran cometas de otros países del entorno. Mencionar también que los primeros eventos con cometas, después de la guerra, se celebraron en la capital el 31 de diciembre 1994 y el 25 de diciembre de 1996. A partir de entonces ha vuelto a enraizarse la costumbre de volar cometas como tradición y forma de preservar el legado del pasado y enseñarlo a quien lo quiera ver y hacerlo volar.

5. Museo Nacional de Angkor / Siem Reap



El Museo Nacional de Angkor es un museo arqueológico cercano al famoso y fabuloso templo de Angkor Wat, dedicado a la recopilación, conservación y presentación de objetos provenientes de Angkor, que también proporciona información y educación sobre el arte y la cultura de la civilización Khmer (Jemer), con la exposición de colecciones principalmente del periodo Angkor del Imperio Jemer desde el siglo IX al siglo XIV. La mayoría de los objetos que se pueden ver fueron descubiertos en los alrededores de las catas arqueológicas cercanas a Angkor Wat. El museo fue inaugurado el 12 de noviembre de 2007, es muy moderno, abarcando la época de oro del Imperio Jemer, haciendo uso de la tecnología multimedia audiovisual. El museo cubre la historia Jemer, la civilización y el patrimonio cultural en ocho galerías. Ojito, tiene una estricta política de no-fotos. El museo es propiedad y está operado por la empresa tailandesa Vilailuck International Holdings, con sede en Bangkok. En la actualidad se muestran objetos arqueológicos prestados del Museo Nacional de Camboya en Nom Pen. Otra fuente de recopilación de objetos para el museo es el Instituto para la Conservación de Angkor, una instalación de almacenamiento de unas 6.000 piezas creado por el Instituto del Extremo Oriente Francés y con la supervisión del ministerio de cultura camboyano.

6. Museo Poblado Cultural Camboyano / Siem Reap



El (Museo) Poblado Camboyano, es un parque temático y museo en Siem Reap, cerquita de Angkor. Se encuentra en el camino hacia el aeropuerto, a 6 km de la ciudad. El parque temático fue construido en 2001 y se abrió al público el 24 de septiembre de 2003. Abarca una superficie total de 210.000 metros cuadrados. El lugar presenta versiones en miniatura de importantes edificios y estructuras históricas de Camboya, junto con muestras de las costumbres locales. Se representan pueblos locales y del variado patrimonio cultural del país (?). En cada aldea se han reproducido casas de madera, tallas, construcciones de muros transversales en piedra, etcétera. Se celebran también espectáculos tradicionales de los diferentes estilos camboyanos tales como: Baile Apsara, actuaciones de las minorías étnicas del noreste de Camboya, la ceremonia de boda tradicional, el circo, juegos populares, bailes del pavo real, acróbatas, shows con elefantes, el boxeo camboyano… Es un lugar que muchos visitantes han considerado como muy kitsch, pero se ha hecho popular entre los propios camboyanos y otros visitantes asiáticos. El lugar incluye un museo de cera que muestra escenas de la cultura y la historia de Camboya.

7. Museo de la Guerra de Camboya / Siem Rap



Un lugar que si te lo pierdes no pesa absolutamente nada, es más, piérdetelo. Lo nombramos aquí porque forma parte del patrimonio museístico del país, que no es demasiado relevante al margen de Angkor. Es cutre a más no poder, y además puedes encontrarte con turistas norteamericanos haciendo el imbécil, es decir, que no tienen respeto ni lo conocen. El Museo de la Guerra de Siem Reap es el único museo de la guerra que hay en Camboya y menos mal. Ellos dicen de si mismos que ofrecen a los visitantes una vista única y perspicaz de los peligros que Camboya encaró durante las últimas tres décadas del siglo XX. También ofrece a los visitantes una excelente oportunidad para aprender más sobre lo que realmente ocurrió durante “años de guerra ‘de Camboya. Cuenta con una colección única, con una muestra de máquinas de guerra, como es el tanque T-54, el avión jet de combate MiG-19, el helicóptero Mil Mi-8 y el arma de artillería de campaña del 85-mm, una pistola divisional D-44 (?)- (megachulo todo además de horrible). Algunas de estas máquinas de guerra incluso se utilizaron durante la Segunda Guerra Mundial, son de muy buena calidad. Entre la colección también hay muchos tipos de minas terrestres y fotografías inéditas del periodo de tiempo definido en Camboya, no aptas para almas sensibles.

8. Museo Escuela de la Minas de Tierra de Camboya / Siem Rap



Otro lugar terrible que si te lo pierdes no pasa nada, eso sí, necesitan allí tu contribución económica. Además de museo es una escuela para niños afectados por esos malditos artefactos y que solo se mantiene con la ayuda económica del Fondo para la Asistencia de Víctimas de las Minas de Tierra. También es un hogar para los pequeños y no tan pequeños, proporcionando educación y apoyo a todos los que aun viven en situación de riesgo de las minas terrestres. Los niños afectados han sido y son ayudados por la ONG CLMMRF. Muchos niños que forman parte de esta comunidad han sufrido secuelas abrumadoras y la ONG está allí para ayudarlos, eso es lo único relevante del lugar. El Fondo de Socorro fue creado para que pudiera seguir abierto el hospital, el centro de ayuda psicológica y la escuela.

9. Nuevo Museo del Gran Panorama de Angkor / Siem Rap



Es un proyecto financiado por Corea del Norte, así como lo leéis. Que nos lo expliquen por favor. El Gran Museo Panorama Siem Reap tiene ese nombre por tener un enorme mural de unos 120m de largo por 13m de alto que se ilumina para revelar escenas de la guerra y la vida cotidiana en la época de Angkor, y que estaba programado para abrir el año pasado. Como la mayoría de los intentos de recopilar información, si se pretende sonsacar a Corea del Norte, imposible saber porque aun no se ha inaugurado,, que lo abrimos que no lo abrimos, que si me das esto lo abrimos que si no no lo abrimos. En cualquier caso las autorices camboyanas los señalan a ellos para que den las oportunas explicaciones. Quién les mandará a ellos jugarse los cuartos con el elemento ese del corte de pelo ridículo y pasión por las pistolas y las chuches. Para nosotros las razones de la demora son muy diferentes. Aunque el propósito del museo es mostrar al visitante la cultura local, los analistas dicen que el objetivo de Corea del Norte es situarse en la zona por la influencia diplomática el dinero, creando un vínculo político-económico con el peculiar reino ermitaño, siendo este uno de los destinos turísticos más importantes del mundo. Todo muy raro, raro.

10. Proyecto de Zaha Hadid del nuevo Museo del Genocidio de Camboya / Nom Pen



Esta mujer no para, a veces tenemos la sensación de que solo está ella en todo el planeta como estudio de arquitectura. Pero vayamos a lo que nos interesa realmente. El Instituto Rith Sleuk, comenzará la construcción el próximo año, del nuevo museo, centro de investigación, la escuela de posgrado, parque público conmemorativo y un vasto cuerpo de los archivos del Centro de Documentación de Camboya (DC-Cam). La imagen infográfica del nuevo museo que se muestra será un centro arquitectónico compuesto por cinco torres de madera entrelazada, de entre siete y cincuenta y siete pisos de altura, rodeado de espejos de agua – los diseños de las formas geométricas están inspirados en el famoso complejo de templos de Angkor. En un comunicado que acompañó los primeros diseños que se hicieron públicos, la todopoderosa Hadid dijo que esperaba que el complejo tuviera “un efecto verdaderamente transformador, aportando nueva vida y un futuro brillante a un sitio que acoge los vestigios de una de las grandes tragedias del pasado”.

Hemos querido incluir estos dos últimos aunque no sean aun realidad, porque en definitiva en Camboya no hay más que enseñar, andan un poco cortitos de equipamientos culturales, aunque si es cierto que disponen de unos de los lugares más importantes del mundo: Angkor Wat. Parece que eso les baste, aunque deberían tener cuidado no vaya a ser que otros les quiten de las manos uno de los sitios de mayor explotación turística. Lo importante es que no se lo carguen entre unos y otros, que el dinero sirva para cuidarlo y preservarlo de cualquier contingencia o peligro.

La semana que viene nos trasladaremos al país vecino, Vietnam, que guarda en los archivos de su recuerdo algo que ellos se empeñan en olvidar: historia de guerra y sufrimiento. Como nos estamos metiendo en fechas festivas, es posible que la semana que viene hagamos un aparte en Agendas Mundi Museos, variando la línea editorial y así poder echar un vistazo a algún hecho cultural amable y pacífico que nos reconforte a todos. Ya veremos, aun no lo hemos decidido, pero todo apunta a que será así. Hasta entonces, os deseamos una muy feliz semana navideña, llenas de paz y alegría disfrutando de la vida en familia, si os dejan vuestros cuñados y cuñadas.

BIBLIOGRAFÍA:

MUSSO, G.
¿Estarás ahí?
Editorial Maeva, 2009.
Resumen del libro: Si pudiéramos volver atrás, ¿qué episodio de nuestro pasado cambiaríamos? Durante un viaje a Camboya, Elliott, un prestigioso médico de San Francisco, recibe un regalo extraordinario: unas pastillas que permiten volver atrás en el tiempo. Entonces ve la posibilidad de recuperar el amor de su juventud y de cambiar el curso de su vida.

BABIANO, I.
Cazadores de tesoros
Editorial Hidra, 2008
Resumen del libro: Un arqueólogo te propone viajar con él este verano. Las opciones son muchas: de la selva sudamericana a una mina en África, de las galerías de una tumba egipcia a un volcán en medio de Camboya. ¿En cuál de esos destinos se esconde el mayor de los tesoros? Si quieres descubrirlo, haz la maleta y pasa página.

SOTHA, S.
A la sombra de un silencioso lugar de exterminio
KAILAS, 1008
Resumen del libro: En 1975 el régimen de los jemeres rojos en Camboya toma el control de la capital Phnom Penh y comienza uno de los mayores genocidios de la historia de la humanidad. El ejército expulsa de la ciudad a varios millones de personas, entre ellas a Sam Sotha y su mujer. Este humilde matrimonio logró sobrevivir al genocidio, pero sufrió la explotación, el hambre y la tiranía que eran prácticas cotidianas del régimen de Pol Pot. El autor acompaña su relato con dibujos ilustrativos que él mismo realizó mientras sufría la terrible situación a la que logró sobrevivir, y que van intercalados en el texto a modo de complemento gráfico y personal.

KIERNAN, B.
El régimen de Pol Pot: raza, poder y genocidio en Camboya bajo el régimen de los jemeres rojos
Editorial Prometeo Libros, 2010
Resumen del libro: Este texto constituye una de las obras mejor documentadas, más sólidas y más originales sobre la experiencia del genocidio camboyano. Su autor, Ben Kiernan, fue el creador del Programa de Estudios sobre Genocidio en la Universidad de Yale, y como especialista en historia del sudeste asiático, plasmó en esta obra una referen cia fundamental e ineludible. La investigación de Kiernan transita desde las políticas de “limpieza de las ciudades” y destrucción del tejido urbano, pasando por el proyecto de construcción de un Estado contractual agrario, hasta el conflicto con Vietnam, que produciría el colapso del régimen. En cada una de las partes, se intenta comprender el papel del terror en su capacidad de transformación de las relaciones sociales. La obra se publica por primera vez en español, precisamente en el momento en el que se están desarrollando los juicios en Camboya a los principales genocidas.

 fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://evemuseografia.com/2014/12/19/agendas-mundi-lxv-museos-en-camboya/

Fotografía principal y para redes sociales: Alison Wright para National Geographic Magazine/ Monjes en Angkor Wat

Museu do Estado reabre ao público e exibe moradia típica da aristocracia do século 19

Casarão fica na Avenida Rui Barbosa e teve 80% das peças restauradas, para compor a exposição


Museu funciona na antiga residência de verão do Barão de Beberibe, uma construção do século 19 no bairro das Graças, Zona Norte do Recife
Foto: Edmar Melo/JC Imagem


A partir desta quinta-feira (18), o Museu do Estado de Pernambuco tem uma nova feição. Não externamente, pois o casarão tombado preserva suas fachadas antigas. Para ver e sentir a mudança, é preciso entrar no Solar Imperial das Graças, na cidade do Recife, agora ambientado como a moradia de uma família da aristocracia pernambucana do século 19 e com acesso pela porta principal, voltada para a Avenida Rui Barbosa.

Lá dentro, no andar térreo, o visitante vai encontrar salas de estar mobiliadas com cadeiras e marquesão de madeira, com assentos de palhinha indiana, além de porcelanas Vieux Paris (jarros, jarras de água, fruteiras). Na sala de jantar, o destaque é uma mesa de 4,5 metros de comprimento por 1,30 metro de largura, coberta com toalha bordada branca e posta para um banquete, com 14 lugares.

“O público vai ouvir sons de pessoas conversando e sentir o cheiro de comidas da época. Fizemos pesquisa para saber o que se falava à mesa”, diz o historiador Pablo Lucena, do Museu do Estado. Saindo da sala de jantar, o público é convidado a subir as escadas (preste atenção no vitral do teto, todo colorido) e conhecer o primeiro pavimento, construído no século 20.




Galeria de imagens
Sala Europa do Museu do Estado de Pernambuco, com quadros do Barão e Baronesa da Soledade













A Sala das Figuras tem as paredes decoradas com quatro quadros retratando Dom Pedro I, Maria Leopoldina, Dom Pedro II e Teresa Cristina, e leva à Sala Europa, que exibe móveis, objetos de decoração, um piano meia cauda, uma harpa, mesa de chá e quadros do pintor recifense Telles Júnior (1851–1914). Há vasos franceses e alemães, estatuetas inglesas e marquesão (sofá) português.

Um quarto de dormir com a cama que pertenceu ao comerciante e político Gervásio Pires (1765–1838) representa a vida íntima dos aristocratas do século 19. Oratórios e imagens de santos compõem a Sala Devoção. “Essa é uma tradição que se perpetua até hoje. Ter oratórios em casa era comum porque, apesar da grande quantidade de igrejas no Recife, os deslocamentos nem sempre eram fáceis”, observa André Gomes, também historiador do museu.

De acordo com André, no século 19 as casas da cidade começaram a se abrir para bailes, numa moda típica da Europa. “Entre a elite, havia o hábito de reproduzir, nas residências, espaços públicos como jardim e chafariz.” A ideia é repassar todo esse modo de viver ao visitante, para que ele se sinta no século 19, destaca a diretora do museu, Maria Digna Pessoa de Queiroz.

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/geral/noticia/2014/12/18/museu-do-estado-reabre-ao-publico-e-exibe-moradia-tipica-da-aristocracia-do-seculo-19-160959.php