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domingo, 18 de janeiro de 2015

Roupas do estilista Givenchy dialogam com obras do Museu Thyssen-Bornemisza

Nesta semana a Agenda Europa vai a Madri curtir os modelos do mestre da elegância francesa, Hubert de Givenchy. Em seguida o destino é Paris e seu novo templo musical e depois a Basileia, onde faz sucesso a mostra de um dos maiores gênios da pintura. 


Quem estiver passando por Madri tem até este domingo (18) para ver a maior retrospectiva dedicada ao estilista francês Hubert de Givenchy, um dos criadores mais talentosos do século XX e uma lenda viva da alta costura. Quem não se lembra dos modelos deliciosos e perfeitos da atriz Audrey Hepburn, imortalizados no filme "Bonequinha de Luxo"?


O Museu Thyssen-Bornemisza retraça quase meio século da carreira do costureiro, desde a abertura de sua própria Maison em Paris em 1952 até se retirar do mundo fashion em 1995. São cem modelos selecionados em museus e coleções particulares do mundo todo, muitos nunca vistos, colocados de forma a dialogar com as obras expostas nas galerias do museu.

A primeira etapa da exposição mostra o começo da Maison Givenchy em 1952, com os croquis dos modelos da primeira coleção do estilista com seu próprio nome. O destaque é com certeza a famosa blusa de Betina (na foto), um verdadeiro mito entre as modelos da época, que também era amiga do criador.

Nas salas seguintes, podemos nos encantar com os vestidos curtos de seda e lamê, nos quais reconhecemos uma das grandes lições que Givenchy reteve do seu mestre Balenciaga: a perfeição. Brocados de telas de roupas pintadas por grandes mestres convivem com os bordados de criações de Givenchy, num efeito totalmente onírico.

As salas dedicadas aos vestidos longos mostram toda a arte de Givenchy e mais uma vez são comparados a detalhes de pinturas do acervo do Thyssen-Bornemisza. Clássico e perfeito, o universo do estilista atraiu milhares de pessoas ao museu espanhol.

Paris ganha a sua Filarmônica

Rendez-vous obrigatório na agenda dos amantes da música clássica: a Filarmônica de Paris, inaugurada nesta

Vista da Filarmônica de Paris na Cidade da Música, no norte da capital.DR

semana no Parque de La Villete, no norte da cidade, dentro do complexo da Cité de la Musique, a Cidade da Música. O concerto de abertura foi dado pela Orquestra de Paris em homenagem às vítimas dos atentados na capital no dia 7 de janeiro.

Concebida pelo arquiteto de fama planetária, o francês Jean Nouvel, a Filarmônica tem 2.400 lugares e um design audacioso, com camarotes suspensos que permitem que o som circule melhor. E falando em som, a acústica da grande sala foi tratada pelos dois maiores especialistas mundiais, o japonês Yasuhisa Toyota e o néo-zelandês Harold Marshal.

Cerca de 500 músicos vão conviver neste palácio musical, com duas orquestras- residentes e três formações, seis salas de ensaio, dez estúdios de trabalho, uma cafeteria, um restaurante, ateliês pedagógicos e um vasto espaço para exposições.

Neste fim de semana a Filarmônica promove um mini-festival com diversos tipos de músicas, além de um ateliê "Portas Abertas" que inclui uma performance com 101 pianistas dirigidos pelo maestro chinês Lang Lang.

O mundo ideal de Gauguin


De 8 de fevereiro a 28 de junho, a Fundação Beyeler, na Suíça, expõe um dos artistas mais fascinantes de todos os tempos: Paul Gauguin.

Cinquenta obras deste mestre da arte moderna compõem a mostra, que destaca as telas pintadas por Gauguin no Taiti e que se tornaram célébres.

Mulheres sensuais em grupo ou acompanhadas por animais, paisagens paradisiíacas, tranquilidade, enfim, o ideal que o pintor tinha de um mundo exótico e preservado, em que cultura, natureza, erotismo e misticismo conviviam em perfeita harmonia.

Auto-retratos e esculturas completam a mostra de Gauguin, cuja arte retratava o paraíso terrestre.

Ouça Son Lux, músico de Nova York, interpretando a música "Betray"

@edisonmariotti #edisonmariotti http://www.portugues.rfi.fr/cultura/20150117-arte-do-estilista-frances-givenchy-dialoga-com-obras-do-museu-thyssen-bornemisza

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