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segunda-feira, 2 de março de 2015

Uma viagem pelo museu escutista ( .pt )

O Museu do Escutismo, sediado na freguesia de S. Martinho de Dume, celebrou 10 anos, no dia do fundador do movimento, Baden-Powell, “com muitas histórias”. 


O sonho do chefe de escuteiros, Custódio Gomes Barros, foi transformado em realidade, estando aberto a todos. Este museu privado e património do chefe tem mantido as portas abertas sempre com “invulgar entusiasmo, dedicação, persistência e esforço financeiro que merece ser visitado e reconhecido pelo Corpo Nacional de Escutas”.

A celebração do aniversário ocorreu com a participação dos agrupamentos de escuteiros de S. Martinho de Dume e de Nogueiró, pertencentes ao Núcleo de Braga, que a animaram segundo o novo modelo de visitas, iniciado precisamente nesse dia festivo.

Esse novo modelo de visitas tem por base um guião específico que pretende orientar os visitantes para uma ‘viagem imaginária pelo mundo escutista’ através de milhares de objectos e símbolos expostos, editados em diferentes actividades locais, regionais, nacionais e internacionais, destacando-se delas os jamborees, acampamentos mundiais. Nesses objectos e símbolos escutistas incluem-se Bandeiras, galhardetes, bandeirolas, uniformes, lenços de investidura, insígnias e emblemas, chapéus, boinas, estatuetas, manequins e muitos outros. Esse guião orienta os visitantes identificando a história deste museu, os conteúdos disponíveis, a organização e a dinâmica própria conforme a metodologia escutista. 

A metodologia escutista, nestas visitas, consiste em acolher os visitantes e formar patrulhas, adoptando os nomes próprios que BP utilizou na Ilha de Brownsea, Inglaterra. Tiveram os nomes de Patrulha Lobo, Touro, Maçarico e Corvo, quando BP realizou o primeiro acampamento experimental de escutismo, no período de 1 a 9 de Agosto de 1908. 

As patrulhas são pequenos grupos, no máximo de oito pessoas, orientadas pelo seu guia de patrulha que os conduzirá nessa viagem imaginária pelo mundo escutista. Nessa viagem todos os escuteiros são convidados a fazerem um Jogo do Kim, que é muito conhecido e praticado no escutismo, como forma de animar e desenvolver capacidades pessoais de observação e de memorização. Os guias de patrulha e seus elementos são depois convidados a responderem, conjuntamente, a um questionário com 20 perguntas para recordarem objectos e símbolos existentes no museu.

No final da visita, cada patrulha receberá um certificado identificativo e em recordação desta actividade. As patrulhas, com melhor pontuação no Jogo do Kim, ficarão registadas no Quadro de Honra do Museu. Também é solicitada, a cada patrulha, a sua avaliação final da visita cujas respostas serão posteriormente apreciadas pela direcção do museu para efeitos de melhorias futuras, nomeadamente sobre o que os visitantes mais ou menos gostaram e suas sugestões.

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=84934

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