Visitantes têm que adivinhar qual é a obra original e qual é a cópia.
Novidade despertou o interesse no museu Dulwich Picture Gallery.
O Jornal Hoje fez um passeio pelo museu Dulwich Picture Gallery, onde foi lançado um desafio. Entre as obras de arte tem uma falsificada. A cópia foi feita na China e está misturada às outras telas originais. Será que é possível descobrir qual é a de mentira?
Foi um artista que teve a ideia de criar esse mistério que acabou atraindo um monte de gente e os visitantes estão se divertindo. A repórter Cecília Malan foi até lá para contar essa história e tem um palpite:
Quando entramos em um museu, partimos de um princípio básico: que é um espaço da verdade. Confiamos que estamos vendo e admirando obras originais, feitas por artistas de diferentes épocas e técnicas. Nos sentimos até mais cultos na presença de trabalhos escolhidos a dedo por curadores e especialistas.
Mas e quando surge a dúvida? Doug Fishbone quis brincar justamente com as nossas certezas. Em seu mais novo projeto, o artista americano substituiu uma das 270 obras da coleção permanente de um museu londrino por uma cópia. Uma falsificação feita na China.
“Quero incitar as pessoas a questionarem o que está pendurado nas paredes”, ele diz.
A cópia chegou pelo correio e foi colocada na moldura da tela original. O desafio de identificar a falsificação fez sucesso. Só nas primeiras duas semanas da exposição, o número de visitantes triplicou.
Será que é uma tela grande? Ou seria mais fácil encomendar uma menor?
Uma estudante descartou as obras penduradas mais no alto. Acho que a cópia tem que estar na altura dos olhos para a gente poder chegar perto. Pauline admite que examinou até os cantos das molduras. “Se tiver poeira acumulada é porque não mexeram recentemente”, ela conclui.
São muitas teorias. O artista se diverte contando que muitos críticos de arte já chutaram e erraram.
O mistério é fundamental para o sucesso do projeto. Por isso, o artista se recusa a entregar qual é a obra falsificada. Vamos ter que esperar até o fim de abril para descobrir.
O curador também não dá nenhuma dica. O segredo é imaginar como uma obra envelhece depois de 400 anos, explica Xavier Bray.
A exposição é interativa. Todo mundo é convidado a registrar o palpite. Quem acertar, participa de um sorteio para ganhar uma reprodução.
Estou super na dúvida. Eu acho que pode ser essa tela, do italiano Canaletto, mas também poderia ser o retrato do francês Fragonard.
O jeito vai ser voltar no dia 28 de abril, quando as duas peças, cópia e original, vão ser expostas lado a lado.
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/04/museu-em-londres-lanca-um-desafio-ao-trocar-telas-originais-por-copias.html
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