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segunda-feira, 11 de maio de 2015

Museu do Azulejo abre sala ao público com obras de Manuel dos Santos do Ciclo dos Mestres


O Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, abre ao público na quarta-feira uma nova sala com azulejos dos séculos XVII e XVIII, atribuídos a Manuel dos Santos, um dos pintores mais destacados nesta área em Portugal.




De acordo com o Museu Nacional do Azulejo (MNAZ), a Sala de D. Manuel, espaço em parte correspondente ao antigo corpo da igreja da Madre de Deus, "foi alvo de uma intervenção global de restauro".

A remodelação incluiu teto, janelas, paredes, pavimento e revestimentos azulejares, e o museu também aproveitou as obras na sala para uma campanha arqueológica, "fundamental para perceber as várias etapas construtivas a que o espaço esteve sujeito, desde a sua fundação no início do século XVI".

Manuel dos Santos, com produção ativa entre 1690-1725, é ainda pouco conhecido do público, ou apenas associável a dois conjuntos de azulejos do primeiro quartel do século XVIII, aponta o MNAZ.

Segundo o museu, porém, Manuel dos Santos foi um dos pintores de azulejos "mais extraordinários que exerceram atividade em Portugal, não sendo em múltiplos aspetos inferior a António de Oliveira Bernardes, considerado unanimemente como o pintor mais notável do chamado `Ciclo dos Mestres`, de cerca de 1690 até próximo de 1725".

O Ciclo dos Mestres é a designação correspondente ao período áureo da azulejaria portuguesa, da viragem do século XVII para o seguinte, que surgiu sobretudo como reação às importações holandesas.

O MNAZ possui um serviço educativo que organiza habitualmente visitas guiadas e ateliês de cerâmica e de pintura de azulejo.

O museu está instalado em Lisboa, no antigo Mosteiro da Madre de Deus, fundado em 1509 pela rainha D. Leonor, cujos espaços arquitetónicos se encontram integrados no circuito de visita do museu

O acervo do museu cobre um período entre os séculos XV e início do XIX, tendo sido sucessivamente enriquecido com novas peças que estabelecem um percurso entre a azulejaria arcaica, da segunda metade do século XV, e a produção azulejar contemporânea.

De acordo com o MNAZ, os trabalhos de intervenção na nova sala, que será inaugurada na quarta-feira, às 18:30, foram pagos pela Fundação Millennium bcp.


fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=827695&tm=4&layout=121&visual=49

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