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domingo, 5 de abril de 2015

Histórias da Tradição é uma ponte para a aproximação entre os povos indígenas e o povo das cidades... O povo Karajá e Os Xavante. Brasil

Histórias da Tradição é uma ponte para a aproximação entre os povos indígenas e o povo das cidades através da beleza das histórias, das narrativas tradicionais, da força da Palavra Criadora.

Com patrocínio do Programa Petrobras Cultural e realização da Ikore, o projeto Histórias da Tradição está trazendo para o público o acervo precioso de histórias contadas nas aldeias pelos narradores tradicionais dos povos Xavante e Karajá e mais: vídeos, fotografias, textos, desenhos, depoimentos.






Uma oportunidade para que o público, indígena e não indígena, entre em contato com as culturas e a sabedoria desses povos.

Como resultado da parceria com as aldeias Fontoura e Etenhiritipá, o projeto editou dois livros: Ynyxiwè que trouxe o sol e outras histórias do povo Karajá e Aihö’ubuni, O Lobo Guará e outras histórias do povo Xavante.

Os livros são ilustrados pelos jovens dessas aldeias e trazem um CD de áudio encartado para complementar a viagem sensorial ao tempo do poder com as histórias originais e versões em português acompanhadas de músicas tradicionais.

Histórias da Tradição é uma resposta ao pedido dos velhos sábios das aldeias que acreditam que as novas tecnologias, quando apropriadas e conduzidas pelas comunidades, podem ser armas importantes para a manutenção e valorização das tradições.

Nosso desejo é de que o projeto venha a contribuir para o fortalecimento da identidade e das culturas indígenas, para o encantamento do público e para a conquista do respeito aos povos originários de nosso país.


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O povo Karajá se autodenomina Iny, que quer dizer “gente de verdade”. É o povo as águas. Seu mito de criação, o cotidiano das aldeias, as cerimônias, o modo de vida... tudo está ligado ao Rio Araguaia.

Os primeiros contatos com os brancos aconteceram no século 18. Mas a partir de meados do século 20 seu território foi cercado por fazendas, pequenas vilas, empreendimentos econômicos que começaram a afetar sua vida tradicional.

Hoje são cerca de 3000 pessoas, vivendo em diversas aldeias nos estados de Mato Grosso, Tocantins e Goiás. A maior população está às margens do Rio Araguaia, na Ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo, na divisa dos estados de Tocantins e Mato Grosso.

A parceria neste projeto aconteceu com a aldeia Fontoura, Btõiry, na lingua iny rybè, como resultado de muitos anos de realizações conjuntas em projetos de fortalecimento e divulgação cultural.

mapa povo karaja


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Os Xavante se autodenominam A’uwẽ uptabi, que quer dizer “povo verdadeiro”. São um povo guerreiro e caçador que domina os vastos campos do cerrado, no Mato Grosso.

Um primeiro contato com os brancos, que eles chamam de warazu, aconteceu no século 18, mas depois o povo se dispersou novamente, cruzando o estado de Goiás até chegar ao Mato Grosso onde permaneceram isolados, em conflito com as frentes de ocupação, até o final da década de 1940.

Hoje são mais de 20 mil pessoas em 8 terras indígenas demarcadas do nordeste ao sudeste do Mato Grosso.

A aldeia Etenhiritipá é nossa parceira no projeto Histórias da Tradição, dando continuidade a um longo trabalho de muitas realizações culturais.

mapa povo xavante
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video 8min
http://www.historiasdatradicao.org/video-destaque




fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.historiasdatradicao.org/o-projeto


Fundo britânico investe em programas de ciência e inovação. O Museu Goeldi sedia o encontro entre a iniciativa e potenciais co-financiadores e beneficiários. Fundo Newton apresenta oportunidades para pesquisadores e instituições científicas

Agência Museu Goeldi – Parte do programa do Reino Unido de assistência ao desenvolvimento, o Fundo Newton patrocina programas de tecnologia, ciência e inovação em 15 nações emergentes, entre eles o Brasil. Após o lançamento oficial da iniciativa, no ano passado, a Embaixada Britânica preparou rodadas de apresentação em todas as regiões do país. O Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) vai sediar, na próxima terça-feira, 7, um encontro entre os representantes do Fundo e possíveis parceiros na Região Norte.








O Fundo Newton promove cooperações entre instituições brasileiras e britânicas com foco na capacitação de pessoas, mobilidade e pesquisa nas áreas citadas. A Embaixada Britânica escolheu o Museu Goeldi para receber um dos eventos de apresentação na Amazônia pela capacidade de articulação regional e pelo histórico de promoção da ciência da instituição. No encontro, os interessados em co-financiar ou submeter programas para apoio financeiro poderão conhecer mais o funcionamento do Fundo e as oportunidades de colaboração.

Na manhã de terça-feira, às 10h, ocorrerá uma reunião restrita para potenciais co-financiadores na Diretoria do Museu Goeldi, localizada no Parque Zoobotânico, em Belém. Entre as instituições convidadas estão a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), Fundação Amazônia de Amparo e Estudos e Pesquisas do Pará (FAPESPA), Banco da Amazônia (BASA) e a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (SECTET).

Já a reunião com os beneficiários em potencial do Fundo Newton vai acontecer às 14h no Auditório Paulo Cavalcante do Campus de Pesquisa do Goeldi, no bairro da Terra Firme. Na ocasião, serão tiradas dúvidas sobre a elaboração de projetos e chamadas para o financiamento do Fundo. O evento é indicado para acadêmicos, pesquisadores, chefes de departamento, coordenadores de relações internacionais de vários estados da região e a comunidade científica em geral. As inscrições devem ser feitas até o dia 6 de abril pelo site do
British Council.

Fundo Newton - O fundo é realizado através de quatro consórcios, compostos pelas organizações British Council e HE International; as academias Academy of Medical Sciences, British Academy, Unit, Royal Academy of Engineering (RAEng) e Royal Society; Innovate UK (TSB) e Met Office e Research Councils UK. O Fundo Newton investirá £375 milhões em diversos programas que contemplam mobilidade, pesquisa e capacitação em 15 países. No Brasil, deverão ser investidos £45 milhões, cerca de R$ 180 milhões, até 2019.







fonte: @edisonmariotti #edisomariotti http://www.museu-goeldi.br/portal/content/fundo-newton-apresenta-oportunidades-para-pesquisadores-e-institui-es-cient-ficas


https://www.gov.uk/government/publications/newton-fund-building-science-and-innovation-capacity-in-developing-countries/newton-fund-building-science-and-innovation-capacity-in-developing-countries






Texto: João Cunha


Apresentação do Fundo Newton
Data: 07 de abril de 2015
- Reunião com potenciais co-financiadores do Fundo Newton
Hora: 10h


Local: Sala de reuniões da Diretoria, Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi, Av. Magalhães Barata, 376, bairro de São Braz, Belém
- Reunião para pesquisadores e potenciais beneficiários das chamadas Newton
Hora: 14h


 Auditório Paulo Cavalcante, Campus de Pesquisa, Av. Perimetral, 1901, bairro da Terra Firme, Belém

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Taxidermista sugere museu de história natural em Prudente

Montar um museu de história natural em Presidente Prudente é uma perspectiva alimentada pelo especialista em taxidermia científica e artística João Aparecido Galdino. O renomado taxidermista, referência latino-americana na arte de reproduzir animais para exibição ou estudo, se propõe em disponibilizar mais de 300 peças de animais dos ecossistemas da Mata Atlântica, Pantanal, Cerrado e Amazônia. A ideia é manifestada em visita ao Acervo Educacional de Ciências Naturais (Aecin), mantido pela Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext) da Unoeste, onde mantém entendimentos para ministrar curso de taxidermia.





Presidente do Instituto Harpia de Pesquisa em História Natural, que mantém junto à Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), no campus de Cornélio Procópio; diretor do Museu de História Natural Professor Mozart de Oliveira Vallim, na mesma cidade; e diretor da Sociedade dos Zoológicos e Aquários do Brasil, atualmente com sede em Pomerode (SC); Galdino acumula experiência de 56 anos em taxidermia, iniciada em sua juventude no Museu da História Natural do Bosque dos Jequitibás, quando cursava odontologia na PUC de Campinas. Praticando a odontologia veterinária estreitou relações com profissionais que atuam em zoológicos e parques ecológicos do Brasil.

“Nunca cobrei um centavo, de ninguém”, orgulha-se Galdino. Como gentileza gera gentileza, as amizades, alimentadas pelo respeito profissional, renderam doações de animais mortos, de várias espécies. A estimativa do dentista e também biólogo é que tenha taxidermizado mais de 6 mil animais, a maioria mantido em museus, utilizada para educação ambiental. Outros estão disponíveis como objetos de estudos científicos, a exemplo do que ocorre na universidade pública paranaense, onde por cerca de 30 anos Galdino ocupou a cadeira de biologia, período em que se envolveu em intercâmbios na África, Austrália, Cuba, Venezuela e Equador.

A relação com a Unoeste nasceu de recente visita que Galdino recebeu de comitiva do Aecin, formada pelo Dr. Antônio Fluminhan Júnior e Graziella Plaça Orosco de Souza – que respectivamente também respondem pela assessoria de relações interinstitucionais e coordenadoria de ações culturais, esportivas e sociais da Proext – juntamente com o estagiário Douglas Pacheco, do curso de Ciências Biológicas. O interesse de aproximação surgiu pelo professor Silvério Takao Hosomi, ao apresentar aos responsáveis pelo Aecin um folder sobre o curso de taxidermia ofertado por Galdino.

Ao retribuir a visita, o taxidermista foi recepcionado por aqueles que os visitaram e também pelos professores Hosomi e Luiz Waldemar de Oliveira, incluindo ainda o estagiário Izaac Coelho, todos das ciências biológicas. O curso a ser ministrado em Prudente deverá estar inserido no convênio de cooperação técnica, entre o Instituto Harpia e a Proext, para capacitação de técnicos e estudantes da Unoeste. Outra possibilidade é a de exposição itinerante, com peças de Galdino, na universidade e em locais de grande fluxo de pessoas, a exemplos dos shoppings. A instalação do museu de história natural dependerá de entendimentos do taxidermista com a Unoeste ou com o poder público municipal.

Galdino vê na taxidermia uma grande aliada da educação ambiental e conta que, em tempos de novas tecnologias, alguns materiais vão sendo agregados para trabalhar com as peles de animais, mas considera a habilidade como o mais importante na aplicação da técnica. “Taxidermia não é embalsamar. Isso é para defunto. Trabalho só com a pele de animais que tenham pelo, pena ou escama. Utilizo há mais de 50 anos o mesmo princípio básico da técnica, porém aprimorada com alguns materiais. A droga que uso é extremamente cara: arsênico, o veneno mais forte do mundo. O quilo custa R$ 5,6 mil. Ele fixa na pele curtida e nada se atreve a estragar o animal taxidermizado”.




Expografia para o MASP recupera projeto de Lina Bo Bardi

A partir deste mês estará aberto ao público a exposição Arte do Brasil até 1900 - fruto dos trabalhos da nova direção artística do MASP

Nesta nova fase o museu pretende refletir sobre o seu acervo ao longo do ano em uma série de exposições focadas nas artes brasileira, italiana, francesa de moda e de fotografia. Pretende também abordar o processo de formação do acervo, o que evidencia a importância do resgate do museu na consolidação da cena cultural brasileira.

      

As expografias tem como base reconstituir alguns projetos originais de
Lina Bo Bardi para o acervo do MASP, neste caso quando exposto na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), entre 1957 e 1959, em São Paulo. Também o projeto para exposição do acervo na sede antiga, na Rua 7 de Abril, será atualizado na galeria do primeiro pavimento, com
abertura prevista para o dia 9 de abril.

      

Em paralelo aos projetos expográficos e exposições será possível ver o processo de recuperação do edifício do museu, também projeto de Bardi, restaurando sua espacialidade e características originais, como a transparência, perdidas em função de sucessivas intervenções provisórias. Este processo de recuperação culminará na reexibição da coleção
permanente nos cavaletes de vidro, no segundo andar do museu, prevista para o segundo semestre.

A equipe responsável pelo desenvolvimento dos trabalhos é composta por Martin Corullon, Helena Cavalheiro e Juliana Ziebell.

      

Conduzido por Martin Corullon e Gustavo Cedroni, é um escritório de arquitetura que atua em projetos em diferentes escalas, de instalações temporárias a intervenções urbanas, como o projeto Centro Aberto realizado no centro de São Paulo, a Ladeira da Barroquinha em Salvador e a ampliação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em São José dos Campos, a nova Galeria Leme, em São Paulo ou a expografia da 30ª Bienal de São Paulo, em 2012.

 
 Estudos para "Arte do Brasil até 1900". 


fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti
http://www.archdaily.com.br/br/764786/expografia-do-metro-arquitetos-para-o-masp-recupera-projeto-de-lina-bo-bardi

Luanda - O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, vai inaugurar hoje, sábado, o Centro de Arte Benfica (Mercado do Artesanato) e o terminal marítimo de passageiros do Museu de Escravatura, empreendimentos localizados na comuna do Benfica, município de Belas (Luanda).

Angola: Presidente da República inaugura dois empreendimentos na capital 






No âmbito de uma jornada de campo, o Chefe de Estado angolano vai deslocar-se do terminal do Capossoca, por via marítima, para a inauguração dos dois empreendimentos.

O estadista faz-se acompanhar da primeira-dama da República, Ana Paula dos Santos. Membros do Executivo e funcionários seniores da Presidência da República irão presenciar as inaugurações.

O Projecto Centro de Arte Benfica está instalado em área contígua ao Museu Nacional da Escravatura, dispõe de uma área de aproximadamente 1,88 hectares, distribuídas em zonas verdes, com 10.916 metros quadrados, e zonas construídas, com 7.945,50 metros quadrados.


Destacam-se cinco corpos distintos (mercado, atelier, espaço café, espaço exposição, auditório), arruamentos e os edifícios de apoio ao centro, tal como garagem, armazém, edifício técnico, instalações sanitárias, guarita e escritórios.

No referido Centro serão realizadas exposições temporárias de obras de arte contemporâneas.

Por seu lado, o terminal marítimo de passageiros do Museu da Escravatura, localizado no mesmo local do Centro de Arte Benfica, contará com o funcionamento de dois novos Catamarans, cada com capacidade para 136 pessoas, que fará a ligação Museu/Porto de Luanda, com três viagens diárias.

A actividade enquadra-se nos 13 anos de paz e reconciliação, assinalados hoje, 4 de Abril.



fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.portalangop.co.ao/angola/pt_pt/noticias/politica/2015/3/14/Angola-Presidente-Republica-inaugura-dois-empreendimentos-capital,a896131d-5f27-4bcc-9232-8716912dca8a.html

O mundo das artes aos pés de Yayoi Kusama, a artista mais popular de 2014. O museu mais visitado do mundo, esse, continua a ser o Louvre, em Paris, com 9,2 milhões de visitas em 2014.


A obra da artista japonesa foi vista por mais de dois milhões de pessoas, 1,7 milhões das quais só no Brasil. Serralves, no Porto, aparece na lista das 650 exposições mais visitadas no mundo com três mostras diferentes.




Num mundo ainda dominado por homens, a estrela de 2014 das artes plásticas foi uma mulher. Considerada uma das mais importantes artistas japonesas da actualidade, Yayoi Kusama, de 86 anos, foi a artista mais popular de 2014, segundo o The Art Newspaper que publica na edição de Abril o seu habitual relatório anual que analisa os números de todas as exposições que aconteceram no ano transacto. Kusuma, que em 2014 andou pela América do Sul com a sua arte extravagante e obsessiva, foi procurada por mais de dois milhões de pessoas. O museu mais visitado do mundo, esse, continua a ser o Louvre, em Paris, com 9,2 milhões de visitas em 2014.

A popularidade de Yayoi Kusama em 2014 mede-se de forma simples: a exposição retrospectiva da japonesa, Infinite Obsession (Obsessão Infinita), foi a mais visitada do mundo. A mostra, a percorrer a América Latina, chegou ao Brasil no ano passado, depois de ter estado na Argentina em 2013, e atirou o país para os lugares cimeiros das exposições mais visitadas, à frente de grandes instituições dos Estados Unidos ou Reino Unido, sempre presentes neste ranking das artes.

Infinite Obsession, que oferece uma visão global da carreira de Kusama, com desenhos, pinturas, colagens, esculturas, fotografias e instalações, esteve, entre o final de 2013 e o Verão de 2014, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro e em Brasília, e no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, tendo rumado em Setembro para o México, onde esteve até Janeiro deste ano. É por isso no Brasil que a artista mais se destaca, tendo a sua exposição sido procurada por mais de 1,7 milhões de pessoas com uma média de visitas diárias que variou entre as sete mil e as nove mil.

“A Kusama é a única das nossas artistas que vende em todos os continentes”, reagiu ao The Independent o co-director da galeria Victoria Miro que representa a japonesa no Reino Unido, Glenn Scott Wright, para quem a artista, que sofre de transtorno obsessivo-compulsivo, “é rara”.

Yayoi Kusama vive num hospital psiquiátrico no Japão, para onde foi de livre vontade em 1977, depois de ter vivido quase duas décadas em Nova Iorque, onde conheceu, por exemplo, Andy Warhol. Nas suas obras representa as alucinações de que sofre e uma das suas maiores obsessões são os pontos. Hoje a sua arte é conhecida como Polka Dot. É esta a sua maneira de mostrar aos outros as coisas que só ela vê durante as crises que tem.

A obra da japonesa tem viajado por todo o mundo, do Centre Georges Pompidou, em Paris, ao MoMA, de Nova Iorque, à Tate Modern, em Londres. Segundo o The Art Newspaper, é muito provável que a artista apareça novamente nos tops de 2015, uma vez que Infinite Obsession continua a sua viagem pela América do Sul – está até 7 de Julho em Santiago do Chile. Ao mesmo tempo, uma segunda retrospectiva está a ser mostrada na Ásia desde 2013: começou na Coreia do Sul e está agora em Taiwan, viajando depois para Nova Deli.

O The Art Newspaper chama-lhe a “rapariga propaganda para a globalização da arte contemporânea”, notando que a artista bateu nomes como Jeff Koons. Aquela que foi apresentada como uma das grandes exposições do calendário das artes em 2014 não entra sequer no top 20. O Whitney Museum despediu-se do edifício da Madison Avenue com a maior exposição que dedicou a um único artista, todo o seu museu foi para a obra de Jeff Koons, naquela que foi a sua primeira retrospectiva em Nova Iorque, mas as visitas fixaram-se nas 318.932 – o que dá uma média de 3869 visitas diárias.

O top 20 é na, verdade, encabeçado por três exposições no Museu do Palácio Nacional de Taipei, em Taiwan. A mais visitada foi Grandes Mestres da Dinastia Ming: Tang Yin, que atraiu 1,1 milhões de pessoas (cerca de 12800 visitas diárias). Yayoi Kusama não está em primeiro no top porque as exposições são separadas por museus – a soma das mostras é que a coloca na frente. Destaque ainda neste ranking para o Centro Cultural do Banco do Brasil, em especial no Rio de Janeiro, que aparece logo a seguir ao Museu do Palácio Nacional de Taipei com a exposição dedicada a Salvador Dalí e a retrospectiva do brasileiro Milton Machado, ambas tiveram mais de 9 mil visitas diárias, além de Infinite Obsession. O Art Newspaper nota, no entanto, como estas exposições brasileiras, inclusive a da japonesa, tiveram entrada gratuita.

Nas 20 exposições mais visitadas há apenas duas na Europa. Em 14º: Van Gogh/Artaud. The Man Suicided by Society, no Museu d’Orsay, em Paris. A exposição que apresentava 45 pinturas e sete desenhos de Van Gogh (1853-1890) ao lado dos textos do poeta e dramaturgo Antonin Artaud (1896-1948) foi visitada por 654.291 pessoas, um recorde para o museu parisiense. E em 20º, a Galeria Saatchi, em Londres, com a sua exposição de arte ucraniana, Premonition.



fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/o-mundo-das-artes-aos-pes-de-yayoi-kusama-foi-ela-a-artista-mais-popular-de-2014-1691307







Fermeture salle d'archéologie comparée


Dans le cadre de l'achèvement du récolement décennal au sein du Musée d'archéologie nationale, conformement aux instructions du Service des musées de France, la salle d'archéologie comparée (salle de Bal) abritera une chaine de traitement des collections.








Depuis le mercredi 25 mars 2015, celle-ci n'est plus accessible à la visite mais elle est visible par nos visiteurs, au même titre que le chantier conduit par les personnels scientifiques du Musée.

L'accès des chercheurs aux collections d'archéologie comparée sera limité aux études de matériel déjà engagées, sous le contrôle des conservateurs responsables de ces collections.



fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://musee-archeologienationale.fr/musee-et-ses-collections/chronologie-generale/archeologie-comparee/fermeture-salle-darcheologie

Wormhout: musique, le dimanche 12 avril au musée Jeanne-Devos

L’inauguration du 9e festival Musique au musée se tiendra au musée Jeanne-Devos, le dimanche 12 avril, à partir de 11 h.

Jusqu’au 2 mai, 18 concerts sont programmés dans 18 musées de Flandre. Ils offrent une approche singulière des œuvres mêlant expérience visuelle et expérience auditive. Les participants pourront découvrir de la musique mécanique, classique ou du jazz manouche. Pour le président André Deram, « la journée wormhoutoise du 12 avril sera la rampe de lancement, une journée immanquable où se mêleront musique et insolite, le tout gratuitement. » En matinée, la flûtiste Abdou Sueya fera découvrir la petite chapelle du musée. Sa prestation sera suivie du duo Deux vives voix qui revisitera les standards du jazz et de la variété, sur fond de piano. Toute une série d’animations est prévue dont certaines dans le parc jouxtant le musée. Pour clore la journée, une fanfare investira les lieux en proposant une relecture rock’musée des grands tubes de la variété des années 80.    

fonte: @edisonmarioti #edisonmariotti http://www.lavoixdunord.fr/region/wormhout-musique-le-dimanche-12-avril-au-musee-jeanne-devos-ia17b47628n2752414


L'édition 2015 du festival de musique au musée sera lancé au musée Jeanne-Devos le 12 avril.



Museu japonês detalha vivissecções de prisioneiros na Segunda Guerra Mundial

A faculdade de medicina da Universidade de Kyushu, no sudoeste do Japão, abriu no sábado ao público o seu recém-instaurado museu, onde se incluem referências às vivissecções praticadas neste centro em prisioneiros de guerra americanos durante a Segunda Guerra Mundial.





É a primeira vez que a instituição revela documentação destas práticas, das quais se desvinculou durante décadas ao argumentar que as suas instalações foram utilizadas sem autorização pelas autoridades militares.

A decisão de exibir o material foi tomada durante uma reunião da direcção da faculdade realizada em Março, segundo explicaram fontes da própria universidade à agência de notícias Kyodo.

Deste modo, o museu exibe os instrumentos usados para dissecar os soldados enquanto ainda estavam vivos ou históricos médicos dos mesmos, além de um painel que descreve o sangrento episódio.

As vivissecções foram realizadas em oito soldados das forças aéreas americanas capturados em Maio de 1945 de o bombardeiro B-29 que tripulavam ter sido derrubado.

Desses oito homens foram extirpados órgãos vitais como pulmões ou o fígado enquanto estavam conscientes e, além disso, receberam água marinha diluída nas veias com o objectivo de averiguar se esta podia ser utilizada como substituto de uma solução salina intravenosa convencional.

Apesar das tentativas de esconder o episódio durante décadas, Toshio Tom, que presenciou as experiências, decidiu documentá-los num livro publicado em 1979.

Duas décadas antes, o aplaudido escritor Shusaku Endo baseou-se no terrível facto para escrever «O mar e o veneno», romance que seria levado aos cinemas em 1986.

O caso da Universidade de Fukuoka é o único conhecido de vivissecções acontecido em território japonês durante a Segunda Guerra Mundial.




Fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=767237