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sábado, 23 de maio de 2015

Museus para uma sociedade sustentável

“O patrimônio de um povo implica um corpo de conhecimento e uma atitude com uma aproximação holística à existência que inclui o meio ambiente, as ciências, tecnologia, e as artes, assim como o sistema inerente de ideias e valores que definem visões do mundo, percepções pessoais e de grupo, e modos de vida.”
Magaly Cabral
Pedagoga e museóloga/RJ


Os museus são na expressão do dicionarista Francisco Ferreira um centro de registros, arquivos, conservatórios de elementos, marcas naturais e culturais de um povo. Cada povo tem uma maneira própria de olhar, ver, observar, pensar, ser, ter, fazer e usar. E escrever, desenhar, esculpir, compor, copiar, fotografar, manifestar, comparar, contar, expressar, imprimir, representar as diferentes musas, artes e naturezas. 

Museus são lugares destinados aos estudos, observações, reuniões e exposições de obras artísticas e naturais e mesmo científicas. São lugares onde reúnem-se objetos, coisas, coleções antigas, tradicionais, modernas e contemporâneas. São reuniões de coisas variadas, épocas, regiões, etnias, espécies, traços, correntes, tecnologias, ciências, educação, costumes. Lugares de encontros de uma e/ou mais variadas expressões culturais de cada povo e sua natureza.

Assim temos museus de pinturas, esculturas, desenhos, imagens, sons, danças, cenários e artes. Museus que registram, contam as ciências e suas evoluções tecnológicas. Museus que nos trazem vidas animais do planeta desde quase sua origem até os dias atuais, animais dos mares, rios até as terras e florestas. Museus das descobertas e invenções cientificas e culturais, museus das vidas diferentes de cada mundo rural e urbano citadino por todos lados do universo de nossas galáxias sem medidas para nossa imaginação. Imaginemos mais.

Milhões de pessoas, homens e mulheres registram e estão em museus sempre guardando símbolos, sinais de evolução cultural e histórica. Estão aí os museus e suas artes, culturas, livros, acervos, coletados em pesquisas, visitas, expedições, viagens, invasões que coletaram pacífica e violentamente produtos culturais. Espalhados por todo mundo e regimes museus naturais, antropológicos. Museus de história natural do passado e do presente.

Há marcas por todos os lados e alguma inclusive sinalizando gentes boas gentes até de outros planetas de nosso universo em contínua expansão física, química, biológica, botânica, zoológica, antropológica, sociológica, cultural, educativa. Cada povo mais e/ou menos deixou suas marcas, registros pela América, Europa, África, Ásia e Oceania. Com ou só de ciências, tecnologias, revelações possibilitam mais e melhores métodos para descobrir, inventar, analisar, comparar, aprofundar dados e índices.

E respaldam leituras e através de datações que nos ajudam a interpretar origem e desenvolvimento de terras, pedras, usos, fusos, acervos guardados em igrejas, universidades, museus, arcas, cemitérios, praças. E mais matas, rios, mares, ares, geleiras, correntes marítimas, floras petrificadas, sepultadas, escondidas em lugares sagrados e profanos.

Hoje temos museus naturais, culturais, tecnológicos em praças, parques, centros, bibliotecas, pinacotecas taxidermizadas que nos trazem bichos, aves, homens, mulheres de leste a oeste, acima e abaixo da linha do Equador. Hoje os museus são centros de conservação, preservação e valorização de acervos naturais, culturais, históricos e sociais, geográficos com reconhecimentos locais, regionais, nacionais e como patrimônio da humanidade.

Quem esquece e/ou não valoriza cultura, arte, ética, pensar, comparar, agir, fazer, saber e realizar, preservar. E valorizam hoje bens materiais, culturais e espirituais relativos à humanidade e a natureza planetária. Museus significam registros da memória humana sobre si mesma e sua natureza. Em Goiás temos museus públicos e privados.

Em Goiânia temos museus estaduais e municipais. Temos sob a coordenação da Prefeitura de Goiânia o Museu de Arte de Goiânia (MAG), o Museu de Zoologia José Hidasi, o Museu Goiano Zoroastro Artiaga, o Museu da Imagem e o do Som (MIS), o Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás, o Museu Pedro Ludovico Teixeira, o Memorial do Cerrado, Instituto de Pesquisas e Estudos Históricos do Brasil Central – Divisão de Comunicações – Centro de Informação e Documentação Arquivística, Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás, Museu de Arte Contemporânea/ Agepel, Fundação Museu de Ornitologia, Centro Cultura Jesco Puttkamer, Academia Goiana de Letras, Centro Vivo da Memória Contemporânea, Coordenação de Artes – IFG, Jardim Botânico Amália Hermano Teixeira, Instituto Histórico e Geográfico de Goiás.

E os estaduais como Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros em Alto Paraíso, Museu de Artes Plásticas Loures e Museu Histórico Alderico Borges de Carvalho em Anápolis, Museu da Soja em Caldas Novas, Museu Municipal Dita Lima em Caldazinha, Museu Histórico Municipal Cornélio Ramos em Catalão, Coleção Pedagógica Lobo Guará – Parque Nacional das Emas em Chapadão do Céu, Fundação Museu Couros em Formosa, Museu Histórico de Goianésia – Mário Augusto Alves. Os vários museus da Vila Boa conhecida como a Cidade de Goiás: Museu Cora Coralina, Museu das Bandeiras, Museu de Arte Sacra da Boa Morte, Centro Cultural Palácio Conde dos Arcos, Memorial Paulo Bertram – Instituto Bertram Fleury. Outros museus como Centro Cultural de Hidrolândia, Museu Histórico de Itaberaí – Casa Coronel João Caldas, Museu de Máquinas Agrícolas do França em Itaberaí. Museu Major Militão Pereira de Almeida em Itumbiara, Museu Histórico de Jataí – Francisco Honório de Campos, Museu de Arte Contemporânea e Memorial JK em Jataí. Parque Nacional das Emas e Museu da Memória em Mineiros, Museu Histórico em Nova Veneza, Museu Casa da Princesa em Pilar de Goiás, Museu das Cavalhadas, Museu Mariano de Pirenopólis, Museu Lavras de Ouro, Museu da Família Pompeu, Museu do Divino, Museu da Arte Sacra da Igreja do Carmo, todos em Pirenopólis. Museu Ferroviário de Pires do Rio, Museu Ângelo Rosa de Moura em Porangatu, Museu Histórico de Quirinopólis, Centro de Formação Capetinga em São João d’Aliança, Museu Histórico de São Simão, Museu Serra do Cafezal em Serranopólis, Sociedade Bonfinense de Cultura em Silvânia, Sala dos Milagres e Museu da Memória de Trindade, Memorial Serra da Mesa, Museu Dom Prada e Museu de Arte Sacra de Uruaçu, Espaço Cultura de Valparaíso.

Hidasi veio para Goiás em 1956 e junto do Jardim Zoológico e do Lago das Rosas. Trabalhou como técnico experiente da taxidermização de animais dos cerrados possibilitando assim um acervo extraordinário visitado por gentes dos cerrados, das matas atlânticas, matas brancas, pampas, pantanais e amazônias. Muitas aves e animais vivem em zonas de intersecção dos biomas. Pouco a pouco foi trabalhando, empalhando peças hoje valiosas amostras de nossos acervos de bichos e aves do planeta.

E somos um museu de real valor cultural. Temos visitas até de gente do exterior, Hidasi dá-nos um exemplo de dedicação, criatividade, contribuindo assim para memória do centro-oeste sempre ligado a comunidade, as parcerias das universidades como PUC-Goiás, UFG,UnB e zoológicos de todos lugares. Hidasi gentil homem das artes, artes de preservação dos acervos naturais. Fez e faz de tudo na taxidermia de bichos do cerrado, da amazônia, mata atlântica e de aves parece-nos sua preferência dentro da zoologia que a ornitologia.

Museu de Zoologia de Goiânia que responde ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) que em todo mês de maio realiza a Semana Nacional dos Museus bem como exposições, debates, relatórios sobre a existência e o desenvolvimento sustentável do povo brasileiro das cidades e dos campos cerrados.

Para chegar à humanidade de hoje percorremos momentos decisivos para seu desenvolvimento sustentável. Os museus, as bibliotecas, arquivos, centros culturais guardam em sua memória a história. Memória, verdade, justiça. Lembram quão foi claros e escuros para nós quando uma biblioteca como a de Alexandria e algum museu foi queimado. Por isso, quando o homem e a mulher para e entender mais e melhor entre o grupo, família, comunidade, tribo e mesmo outros clãs passaram da fala e seu registro em desenhos, pinturas, em letras, alfabetos, hieróglifos e runas. E pode se guardar na memória dos atos, fatos de um povo.

E quanto aos animais que passaram por processos taxidermistas e hoje estão empalhados em centenas de museus para nosso gáudio. Muitos animais somente se sabem pelos desenhos, empalhamentos e guardados em nossos museus. Depois da escrita e mais ainda das feituras de livros, mapas, globos, nossas visões foram aumentadas por mil junto com mais fotografias, cinemas, audiovisuais, TV e o fantástico Hubble e que começamos a imaginar que poderemos responder algumas questões de nossas existências.

Quem somos e para onde iremos. Um museu é e deve ser um espaço. Um de reviver nossa história. Comparar tempo passado e presente para vermos se estamos desenvolvendo de modo sustentável para toda gente boa gente do futuro, do planeta da água, terra, flora, fauna, ar, clima, educação e cultura. Toda cultura da humanidade de Deus.

Vida longa para José Hidasi e para o seu e nosso Museu de Zoologia que leva seu nome, sua história, ciência, arte e preservação da natureza. E amizade, consciência, memória, história-consciência e compromisso com seu destino de cuidar bem da natureza.

A criação desse catálogo tem como objetivo mostrar a importância do Museu de Zoologia para nossa cidade e para as gerações futuras mostrando o trabalho de conscientização, educação e preservação ambiental desenvolvido. A obra vai promover o despertamento quanto ao amor pela natureza, o respeito aos animais entendendo que eles são seres vivos e na maioria das vezes indefesos.

O museu deve ser visto como objeto de capacitação do homem primando por sua consciência ecológica. Visite o museu. Cuide e preserve da natureza e os recursos naturais. Só depende de você. Viva a vida. Vamos construir mais e melhores museus em cada cidade para o crescente desenvolvimento cultural de nosso povo. Museus para uma sociedade de desenvolvimento sustentável social.


fonte: @edisonmariotti #edisonmaritti
colaboração:
(Pedro Wilson Guimarães. Presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente de Goiânia/2013 – Amma. Presidente da Associação Nacional dos Órgãos Municipais de Meio Ambiente – Anamma 2013/2015. Secretário do Ministério do Meio Ambiente2012/2013. Prefeito e vereador de Goiânia. Deputado federal de 1993-2011 PT/GO. Professor da UFG e da PUC-Goiás. Militante dos Movimentos de Direitos Humanos, Fé e Política, Educação, Cerrados. E-mail:pedrowilsonguimaraes@yahoo.com.br)

LE MUSÉE DE LA MODE DE LA VILLE DE PARIS : LA NAISSANCE DU MUSÉE

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La naissance de la collection et la création du musée 1956 – 1971, une annexe du musée Carnavalet au musée d’Art Moderne Un musée autonome au Palais Galliera

LA NAISSANCE DE LA COLLECTION ET LA CRÉATION DU MUSÉE

O Palais Galliera Musée de la Mode, localizado em Paris, a capital francesa, é considerado um dos melhores museus da moda no mundo

À l’initiative de Maurice Leloir (1853-1940), peintre, historien et collectionneur, la Société de l’Histoire du costume (SHC) est fondée en 1907. Le 30 décembre 1920, elle fait un don exceptionnel à la Ville de Paris. Dans l’attente de trouver un lieu pour accueillir le futur musée municipal du costume, comme l’exige la Société, la Ville dépose au musée Carnavalet le don. Près de 2000 pièces viennent enrichir le fonds existant, et dès lors, quelques salles sont consacrées à la présentation d’une toute petite partie des collections.

Maurice Leloir (médaille dans la salle de lecture de la Bibliothèque du Palais Galliera. Photo : © Caroline Chenu / Galliera

En 1940, Georges-Gustave Toudouze, prend la présidence de la SHC et poursuit les travaux de Maurice Leloir décédé la même année. Au sortir de la Seconde Guerre mondiale, l’intérêt, toujours grandissant, pour le costume historique et le vêtement contemporain vient confirmer Paris dans son rôle de capitale de la mode. Toutefois, il manque toujours à la ville ce musée du costume où le public pourrait admirer les collections. Différents projets d’installation du musée dans Paris vont se succéder sans voir le jour.

Au début des années 1950, grâce à la Fondation Taylor, le musée sera installé en transformant provisoirement les salons historiques du Cercle Volney en un « musée du costume ». Immédiatement, la conservation du musée Carnavalet associée à la direction de la Société de l’Histoire du Costume choisit dans les collections les pièces les plus emblématiques afin d’éclairer le Conseil Municipal sur l’opportunité de la création définitive d’un musée du costume. Le Conseil est convaincu : cette première exposition au cercle Volney signe l’ouverture d’un premier crédit destiné à la réalisation du musée du Costume. En 1954 la création du musée est définitivement entérinée. Dès lors, quelques salles rénovées du rez-de-chaussée du musée Carnavalet seront réservées à l’exclusive présentation des collections.

Maurice Leloir (médaille dans la salle de lecture de la Bibliothèque du Palais Galliera. Photo : © Caroline Chenu / Galliera

Maurice Leloir (médaille dans la salle de lecture de la Bibliothèque du Palais Galliera. Photo : © Caroline Chenu / Galliera

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1956 – 1971, UNE ANNEXE DU MUSÉE CARNAVALET AU MUSÉE D’ART MODERNE

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Les expositions au musée Carnavalet vont très rapidement susciter l’enthousiasme du public. L’engouement se traduit par des dons au musée qui ne cessent de croître. Les enjeux d’un lieu plus adapté se posent rapidement et, en 1955, le choix d’un nouvel emplacement se porte sur une grande salle au rez-de-chaussée du musée d’Art Moderne de la Ville de Paris. Considéré comme une annexe du musée Carnavalet, le musée du Costume y est inauguré le 23 novembre 1956. Madeleine Delpierre est alors le premier conservateur du Musée du Costume.

En raison d’un effondrement de son plafond, le musée est contraint de fermer ses portes en 1971. Il réintègre le musée Carnavalet pour un temps avant que la Ville de Paris n’envisage son installation définitive au Palais Galliera dont elle est propriétaire. Son occupation ne prend effet qu’à l’expiration des engagements pris pour des expositions temporaires et des ventes aux enchères qui s’y tiennent alors.

UN MUSÉE AUTONOME AU PALAIS GALLIERA

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En 1977, changeant à la fois de nom et d’adresse, le musée du Costume devient le musée de la Mode et du Costume en s’installant au Palais Galliera. Autonome, le musée hérite des collections de costumes et d’accessoires jusqu’alors conservées au musée Carnavalet. Galliera rejoint ainsi les 14 musées de la Ville de Paris et son conservateur en chef reste Madeleine Delpierre. Les réserves et ateliers de restauration sont alors installés dans le sous-sol du musée.

Les années 1980 sont marquées par la création de deux nouveaux départements : le Cabinet des Arts Graphiques, en 1984, et la Création contemporaine en 1987. Cette décennie voit également la direction de Guillaume Garnier qui succède à Madeleine Delpierre en 1985. Sous son impulsion, le musée fait l’objet d’une importante campagne de travaux en 1986. Les bureaux de la conservation sont installés à l’étage tandis que les salles d’expositions sont modifiées : le décor de la grande galerie est remis en l’état et les voussures ainsi que la verrière rendues à nouveau visibles. La bibliothèque et le centre de documentation sont créés la même année au musée et, face à l’accroissement constant des collections, la Ville dote le musée d’un atelier de restauration et de réserves suffisamment grandes pour accueillir tout le fonds. Au décès de Guillaume Garnier le 12 mai 1989, Catherine Join-Diéterle lui succède.

En 1994, l’atelier de restauration et les réserves sont inaugurés dans un nouveau lieu de la capitale. Le musée dispose alors d’un véritable laboratoire de conservation pour les vêtements et accessoires déployé sur 4800 m2. En 1997, la dénomination du musée change pour la deuxième fois. Le musée de la Mode et du Costume de la Ville de Paris devient le musée de la Mode de la Ville de Paris.

Le musée Galliera obtient, en 2002, le label « Musée de France ».

En 2009, la Préfecture ordonne la fermeture du musée afin que la Mairie de Paris réalise des travaux de remise aux normes (électricité, sécurité incendie, accessibilité aux personnes à mobilité réduite).

En 2010, Olivier Saillard succède à Catherine Join-Diéterle à la direction du musée. Outre les travaux requis par la Préfecture, le musée bénéficie sous son impulsion d’un embellissement de sa cour, de ses ailes, de ses baies, de ses sculptures et d’amélioration des bureaux. Le nouveau directeur a également souhaité retrouver le charme d’antan du musée dans la réhabilitation des salles d’exposition. Pendant la durée des travaux, Olivier Saillard mène une programmation hors les murs active, en France et à l’étranger.

En septembre 2013 le musée rouvre ses portes. Le public redécouvre le musée dans l’esprit de son architecte Paul René Léon Ginain, c’est un retour aux sources que connaît le palais et, comme une seconde naissance, il voit son nom changer pour la troisième fois. Le musée Galliera devient le Palais Galliera.



fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti: http://www.palaisgalliera.paris.fr/fr/palais-galliera/le-musee-de-la-mode-de-la-ville-de-paris-la-naissance-du-musee#sthash.QnDSKLc6.dpuf

Teatrul Național „Vasile Alecsandri” din Iași - National Theatre "Vasile Alecsandri" University

Teatrul Național „Vasile Alecsandri” din Iași este o instituție publică culturală, aflată în subordinea Ministerului Culturii și Cultelor, fiind cel mai vechi Teatru Național din România. Clădirea Teatrului Național din Iași este înscrisă în Lista monumentelor istorice.



Înființat în 1840, sub direcțiunea lui Costache Negruzzi, Vasile Alecsandri și Mihail Kogălniceanu, conducerea trupei românești fiind asigurată de Costache Caragiali, Teatrul Național a funcționat din 22 decembrie 1846 în noua sală a Teatrului cel Mare de la Copou.

Planurile clădirii aparțin celebrilor arhitecți vienezi Fellner și Helmer, ce au proiectat construcții similare din Viena, Praga, Odessa, Zürich.


Clădirea Teatrului Național este o veritabilă bijuterie arhitectonică adăpostind adevărate monumente de artă: Cortina pictată în 1896 de meșterul vienez M. Lenz și terminată de unul din discipoli, prezintă în centru o alegorie a vieții, cu cele trei vârste, iar în dreapta, alegoria Unirii Principatelor Române (Moldova, Transilvania și Țara Românească); Cortina de fier, pictată de Al. Goltz, cu motive ornamentale dispuse simetric, separă etanș scena de restul sălii; Plafonul pictat de Al. Goltz, în culori pastelate, reprezintă alegorii paradisiace, fiind ilustrat cu nimfe și îngeri și încadrat în stucatura rococo; Candelabrul din cristal de Veneția cu 109 becuri.


fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti
www.teatrulnationaliasi.ro/

colaboração: Gabriela Mangirov




--in
National Theatre "Vasile Alecsandri" University is a public cultural institution, under the Ministry of Culture, the oldest national theater in Romania. National Theatre of Iasi is listed as historical monuments.

Founded in 1840 under the direction of Costache Negruzzi, Alecsandri and Mihail Kogalniceanu, Romanian band leadership being provided by Costache Caragiali National Theatre ran from December 22, 1846 in the new hall at the Great Theatre Copou.

Building plans belong to famous Viennese architects Fellner and Helmer, who designed similar buildings in Vienna, Prague, Odessa, Zurich.

National Theatre is a true architectural gem sheltering true monuments of art: Cortina painted in 1896 by master Viennese M. Lenz and finished by one of the disciples, the center presents an allegory of life, with its three stages, and the right allegory Union Romanian Principalities (Moldova, Transylvania and Romanian Country); Iron curtain, painted by Al. Goltz, ornamental motifs symmetrically arranged, sharply separating the stage from the rest of the room; The painted ceiling. Goltz in pastel colors, is paradise allegories, it is illustrated with nymphs and angels and framed in Rococo style; Venice crystal chandelier with 109 bulbs.

Mais de 600 templos e museus foram danificados por terremoto no Nepal

Governo promete restaurar atrações, mas prédios históricos correm risco. Casas medievais podem ser demolidas por razão de segurança.

 Homem tira selfie em frente a torre Dharahara, em Katmandu, no Nepal, nesta segunda-feira (27)  (Foto: AP Photo/Bernat Armangue)

Homem tira selfie em frente a torre Dharahara, em Katmandu, no Nepal, nesta segunda-feira (27) (Foto: AP Photo/Bernat Armangue)



Mais de 600 templos, estátuas e museus em todo o país foram danificados no terremoto mais letal de que se tem registro no Nepal, incluindo a Torre Dharahara, de cerca de 62 metros, em Kathmandu, que foi construída em 1832 e desmoronou.

O governo se comprometeu a restaurar os monumentos danificados, um atrativo para os turistas estrangeiros. Mas milhares de casas centenárias poderão ser demolidas em cidades históricas agora que o governo inicia o longo processo de derrubada de prédios considerados inseguros por causa dos danos no terremoto de 7,8 graus no mês passado.

Centenas de casas particulares que as autoridades consideram em risco para os transeuntes em Bhaktapur, uma das várias cidades medievais afetadas pelo terremoto, podem sofrer demolição, levantando temores entre os conservacionistas de que o patrimônio do Nepal será perdido na pressa da reconstrução.

"Os prédios que constituam um risco para os outros vão ser postos abaixo", disse à Reuters o administrador-chefe do distrito de Bhaktapur, Anil Kumar Thakur. "Se os proprietários não desmantelá-los por conta própria, vamos colocá-los abaixo."

Monumentos em ruínas
Fundada no século 12 e listada como patrimônio mundial da Unesco, Bhaktapur agora está repleta de monumentos em ruínas. A poucos metros do templo Dattatreya, do século 15, um dos mais antigos em Bhaktapur, o Exército já começou o trabalho de demolição nas ruas estreitas que serpenteiam a cidade.

No domingo, cerca de dez militares e policiais chegaram à casa de tijolos de Bhagawati Dev e começaram a colocá-la abaixo, usando uma corda amarrada em cima do topo do prédio. Mais tarde, pararam, percebendo que iriam danificar casas vizinhas que ainda estavam intactas e destruir as esculturas em madeira na janela, de 300 anos.

"Vivi naquela casa desde que me casei", disse Dev à Reuters. "Quando eles tentaram puxá-la para baixo o meu coração se partiu, e eu chorei. Essa era a única coisa que eu tinha."

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti
http://g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2015/05/mais-de-600-templos-e-museus-foram-danificados-por-terremoto-no-nepal.html

Les arts décoratifs en Italie avant le design industriel, au Musée d'Orsay

Les Italiens, devenus depuis les années 1950 les rois du design, ont connu entre le début du XXe siècle et la Seconde guerre mondiale une effervescence des arts décoratifs, du "liberty" au futurisme ou au style "novecento", adopté par le fascisme. 

Vittorio Zecchin, "Les mille et une nuits", vers 1914, Paris, musée d'Orsay, achat
Vittorio Zecchin, "Les mille et une nuits", vers 1914, 
Paris, musée d'Orsay, achat © Musée d’Orsay, dist. 
RMN-Grand Palais / Patrice Schmidt © Droits réservés


Un univers à découvrir au Musée d'Orsay qui expose une centaine d'œuvres où les arts décoratifs dialoguent avec la peinture (jusqu'au 13 septembre) 
1900-1940, c'est la période que couvre l'exposition "Dolce Vita ? du Liberty au design italien", pour montrer qu'un véritable style italien s'est créé alors. Une période qui n'est pas sereine puisqu'elle débouche sur deux guerres mondiales en passant par 20 ans de fascisme. Elle donne lieu pourtant à une création intense.

L'Italie du début du XXe siècle, c'est d'abord une collaboration souvent étroite entre l'artisanat, héritier d'une tradition de qualité, et les beaux-arts.

Alors que l'Art nouveau fleurit dans toute l'Europe, il prend en Italie le nom de style "Liberty". Bugatti dessine des chaises pleines de courbes, comme son élève Eugenio Quarti qui incruste un bureau-coiffeuse de formes sinueuses en nacre.

Federico Tesio, Bureau et fauteuil, vers 1898, Paris, musée d'Orsay © Musée d'Orsay, dist. RMN-Grand Palais / Patrice Schmidt © Droits réservés

Vittorio Zecchin, du verre à la peintureLe maître de la céramique "liberty", Galileo Chini, crée des vases et des carreaux dans lesquels il décline tout le vocabulaire art nouveau : volutes, fleurs et autres motifs végétaux.

Car les liens sont nombreux en 1900 en Italie entre les représentants des arts décoratifs et des arts plastiques. Le plus bel exemple de ces ponts est le Vénitien Vittorio Zecchin, un artiste qui touche à tout. Fils d'un artisan verrier, il étudie aux Beaux-Arts, crée des pièces de verre, ouvre un atelier de tapisserie où il invente un point de tapisserie imitant le coup de pinceau.

Il fait des mosaïques et peint aussi, notamment un grand panneau pour l'hôtel Terminus de Venise, qui est un monument d'art décoratif, influencé par Klimt, avec ses couleurs éclatantes, ses motifs dorés ou inspirés des murrines (motifs du verre de Murano). "Les Mille et une nuits" est considéré comme un chef-d'œuvre du "liberty" italien.

Nicolaj Diulgheroff, Casa Giuseppe Mazzoti, manufacture, "Vase", vers 1932, Gênes, Wolfsoniana - Palazzo Ducale Fondazione per la Cultura © Wolfsoniana – Palazzo Ducale Fondazione per la Cultura, Genova © Droits réservés

Avec le futurisme, vive la vitesseCe style s'épanouit à la première Exposition internationale d'art décoratif moderne de Turin en 1902, dont l'affiche montre quatre filles drapées dans des robes blanches près d'un arbre en fleurs, très Art nouveau.

Le changement est radical vers 1910 avec l'arrivée des futuristes qui veulent renouveler les arts en proposant une esthétique basée sur l'éloge du progrès et de la vitesse : Gino Severini, Umberto Boccioni ou Giacomo Balla traduisent le mouvement dans leurs toiles par des formes géométriques colorées qui débordent du cadre, des flèches…

On retrouve cette dynamique dans les arts appliqués, notamment en céramique, avec l'"Aérovase" de Luigi Colombo, un pichet à décor futuriste de Tullio d'Albisola avec bec et anse démesurés, une assiette sur pied déstructuré de Giuseppe Mazzoti.

Balla lui-même conçoit une salle à manger vert, jaune et orange vifs délirante, Renato Bertelli une étonnante tête noire de Mussolini en "profil continu" à 360°.

Felice Casorati, "Portrait de Renato Gualino" (Ritratto di Renato Gualino), 1923-1924, Viareggio, Istituto Matteucci © Photo © Archive Istituto Matteucci © Droits réservés

Le Novecento ou le retour au classicismeEn même temps que le futurisme, l'art "métaphysique" de Chirico, qui dialogue avec les mythes classiques, mêlant des vestiges antiques et des objets de la vie quotidienne, va avoir aussi des prolongements dans les arts décoratifs. Les motifs du liberty ont disparu et ce sont des formes épurées que le peintre Felice Casorati conçoit pour une salle à manger.

A la même époque, de nombreux artistes s'opposent aux avant-gardes et appellent à un retour à la tradition, à la création d'un classicisme moderne. C'est le courant "Novecento italiano", qui nait l'année où Mussolini arrive au pouvoir. Il devient l'art officiel du régime fasciste. L'architecte Gio Ponti réinterprète l'urne antique, les meubles ont des formes solides et simples, pour ne pas dire lourdingues.

Zecchin est toujours là, même si ses formes se sont épurées, avec de beaux vases en verre fin aux formes classiques

Gio Ponti, Lampe "Bilia", 1931, Corsico, FonanaArte © FontanaArte © Droits réservés

Vers le design industrielToujours au même moment, dans les années 1920, se développe un autre courant, plus fantasque, celui du réalisme magique, avec l'ambiance étrange des peintures de Felice Casorati ou d'Antonio Donghi où des femmes bourgeoises sont figées dans l'attente. Des œuvres qui dialoguent dans l'exposition avec un lampadaire de Giacomo Manzù (1929) constitué d'une vitre gravée éclairée ou une applique dorée pleine de petits miroirs ronds.

Enfin, à la fin des années 1930 on pourra voir les prémices du design industriel, avec un meuble radio en cristal de Franco Albini, le fauteuil Sant'Elia de Giuseppe Terragni sur un structure en tube metallique, la lampe "Bilia" de Gio Ponti, constitué d'un cône metallique et d'une sphère en verre. Pour les rationalistes, les objets sont déterminés par leur fonction, les meubles ont une forme épurée et les ornements décoratifs sont bannis.
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti
http://culturebox.francetvinfo.fr/tendances/design/les-arts-decoratifs-en-italie-avant-le-design-industriel-au-musee-dorsay-219996
 
Dolce Vita ? du Liberty au design italien 1900-1940, Musée d'Orsay, 1 rue de la Légion d'Honneur, 75007 Paris
Du 14 avril au 13 septembre 2015
Tous les jours sauf lundi, 9h30-18h, le jeudi jusqu'à 21h45
Tarifs : 11 € / 8,50 €

"Murailles tragiques" au musée national de la Marine, à Port-Louis (56)

Cette exposition a été réalisée en collaboration avec le service historique de la Défense de Lorient à l'occasion de la commémoration du 70e anniversaire de la libération de la poche de Lorient.

Murailles tragiques

Dès 1940 la résistance à l’Occupant se manifeste à Port-Louis sous des formes plus ou moins organisées. À partir de 1943, l’aggravation des conditions de vie et l’intensification du STO (Service de travail obligatoire) incitent des milliers de jeunes opposants à entrer dans la clandestinité. 

Dans l’attente du débarquement allié, les actes de sabotage visent à désorganiser l’action de l’ennemi. En 1944, le général allemand Düvert ordonne l’installation d’une prison à l’intérieur de la citadelle. C’est là que soixante-neuf résistants seront emprisonnés et fusillés avant l’été 44, près de trois fosses situées à l’extérieur de la citadelle. Ils étaient originaires du Morbihan, du Finistère et des Côtes d’Armor. 

Port-Louis se trouvant dans la Poche de Lorient, où les troupes nazies résistent à l’avancée alliée, la ville n’est libérée qu’en mai 1945. La découverte des fosses contenant les dépouilles a lieu le 18 mai 1945. 

Les victimes de la citadelle sont exhumées le 23 mai 1945 par des prisonniers allemands employés à fouiller les décombres. Cette date reste gravée dans la mémoire locale et, chaque année, une commémoration a lieu au Mémorial érigé en 1959. L’exposition retrace cet épisode sombre de l’histoire et rend hommage à ces jeunes résistants à travers une trentaine de photographies d’époque, des vidéos et des lettres.

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti
http://www.defense.gouv.fr/actualites/memoire-et-culture/murailles-tragiques-au-musee-national-de-la-marine-a-port-louis-56

Exposition : "Murailles tragiques"
Du 23 mai au 30 septembre 2015
Musée national de la Marine à Port-Louis
Citadelle de Port-Louis
56290 Port-Louis

Joy Division: la maison de Ian Curtis va devenir un musée

La maison, qui était mise en vente, a été rachetée par un entrepreneur/fan suite à une campagne de financement lancée par des fans.

Début 2015, des fans de Joy Division en émoi ont lancé une campagne de financement pour racheter la maison de leur idole Ian Curtis, qui avait été mise en vente pour 115.000 £ (156.000 €). Leur but était d’éviter que la maison de deux étages, située à Barton Street, Macclesfield, dans la triste banlieue de Manchester, ne soit rachetée par des promoteurs immobiliers sans scrupule ou intérêt pour l’histoire qu’elle recèle.



C’est en effet dans cette maison que Ian Curtis a vécu durant ses années au sein de Joy Division. Et c’est aussi dans cette maison qu’il est mort par pendaison dans la nuit du 17 au 18 mai 1980, il y a tout juste 35 ans, alors qu’il n’avait que 23 ans.


Ce qui a fait dire à Bernard Sumner, ancien guitariste de Joy Divison devenu chanteur de New Order, qu’il était “déchiré” par cette campagne. “C’est une question extrêmement difficile, vraiment. Une partie de moi pense que c’est un monument en l’honneur de Ian et que cela ferait un musée fantastique. Mais d’un autre côté, et bien, c’est un peu macabre, comme un monument au suicide… Je suis déchiré. Pour moi c’est avant tout un lieu associé à la tristesse. Ce n’est pas un endroit où je voudrais aller…” Il pense d’ailleurs que ce dernier argument est partagé par la veuve et la fille de Ian Curtis.

De son côté, son meilleur ennemi Peter Hook a donné son aval au projet. La maison avait été aussi utilisée par Anton Corbijn dans son film biographique Control en 2007.

Fin de partie, cette semaine. Un entrepreneur de 48 ans du nom de Hadar Goldman, qui s’avère aussi être fan de Joy Division, vient de racheter la maison pour 190.000 £ (les 115.000 du prix de vente plus 75.000 de charges) et a décidé d’en faire un musée. “Même si j’ai payé près du double du prix de vente, je sentais que je devais m’impliquer, surtout après avoir appris que les fans avaient échoué à récolter le montant nécessaire pour racheter la maison dans laquelle a vécu un des héros musicaux de ma jeunesse”. Il ajoute: “Ce n’est pas juste au sujet de l’histoire et du passé. L’héritage de Joy Division mérite de perdurer au XXIe siècle, afin de favoriser la prise d’un conscience autour de l’un des groupes les plus importants de l’histoire de la musiqune”.


fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti
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