Christina Vilas-Bôas

A artista interessa-se vivamente pela Arte Rupestre, tendo visitado e estudado incessantemente alguns dos mais importantes centros da mesma. 
Atualmente está associada à investigação, principalmente em conexão com as temáticas da arte paleolítica e neolítica, interpretada segundo uma linguagem contemporânea.

Conjugando o seu projecto académico com o seu sentir de cidadã, a Artista abraça a sustentabilidade ambiental e social como hino, para se exprimir na utilização dos materiais nas suas obras. 

E pegando-lhe com um trapo quente, juntou os trapos, com o reaproveitamento de tecidos considerados lixo, tais como nesta obras se pode observar, sendo exemplos edredons velhos, t-shirts de algodão e, retirou as cores que a terra nos dá – açafrão, café, caril, pimentão - , em locais de onde se poderia extrair os óxidos colorantes. 

Sabendo que é também da terra a proveniência da madeira e do seu desperdício - a serradura, a artista convida o visitante a entrar pela porta da arte, habitar na gruta paleolítica e no abrigo neolítico, espreitar e pular pela janela, para semear o presente e futuro com a sustentabilidade.


fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti 
colaboração: 

Khiryz Vilas Boas

http://www.museudotraje.pt/pt-PT/expo/expo1/recebemos/ContentDetail.aspx?id=304