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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

The Leo Tolstoy State Museum is a complex of museums, dedicated to the writer, a unique depository of a handwritten heritage of L.N. Tolstoy. -- O Museu do Estado de Leo Tolstoy é um complexo de museus, dedicado ao escritor, um depósito único de uma herança manuscrita de LN Tolstoi

Documentary, graphic, memorial, bookish materials connected with Leo Tolstoy, s life and works; world-famous centre of studying of Leo Tolstoy, s handwritten heritage; a first-rate scientific institution.




Expositions of the head museum and autonomous departments in Moscow:



Prechistenka 11/8. General subject of literary expositions - Tolstoy - a person, a writer, a literary artist, a thinker. The name of the working exposition is "The Earth and the sky of Leo Tolstoy": valuable collections are exhibited in 8 halls of the mansion. Among them: paintings graphic arts, sculpture, photos, items of the epoch, Leo Tolstoy, s lifetime publications. Visitors can feel the atmosphere of the previous century (old portraits, engravings, different things of Tolstoy, s family create a special aura), look in the creative laboratory of the writer.



Leo Tolstoy's street, 21. Memorial museum - the unique monument of history and everyday life of the beginning of the 19th century (5208 memorial items). It was opened for the visitors on the 20th of November in 1921. Leo Tolstoy and his family lived at the "Hamovniki" estate since 1882 to 1921. The general subject of the exposition is Leo Tolstoy in Moskow.

Patnitskaya street, 12. Materials from the museum collections are periodically exhibited.


fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.russianmuseums.info/




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O Museu do Estado de Leo Tolstoy é um complexo de museus, dedicado ao escritor, um depósito único de uma herança manuscrita de LN Tolstoi, documentário, gráfico, memorial, materiais livresco conectado com Leo Tolstoy, s vida e obra; centro mundialmente famosa do estudo de Leo Tolstoy, é herança manuscrita; uma taxa de primeira instituição científica.

    Exposições do museu cabeça e departamentos autónomos em Moscou:

    Prechistenka 11/8. Tema geral de exposições literárias - Tolstoi - uma pessoa, um escritor, um artista literário, um pensador. O nome da exposição de trabalho é "A Terra eo céu de Leo Tolstoy": coleções valiosas são exibidas em 8 corredores da mansão. Entre eles: pinturas gráficos artes, escultura, fotografias, itens de época, Léon Tolstói, s publicações vida. Os visitantes podem sentir a atmosfera do século anterior (retratos antigos, gravuras, coisas diferentes de Tolstoy, s família criar uma aura especial), procure no laboratório criativo do escritor.

    Rua de Leo Tolstoy, 21. museu Memorial - o monumento único da história e da vida cotidiana do início do século 19 (5208 itens memorial). Foi inaugurado para os visitantes no dia 20 de novembro, em 1921. Leo Tolstoy e sua família viveram na propriedade "Hamovniki" desde 1882 até 1921. O tema geral da exposição é Leo Tolstoy em Moskow.

    Patnitskaya rua, 12. Materiais de colecções do museu são periodicamente expostos.

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texto abaixo: colaboração de: 

Vania Luiza de Lira


Lev Nikolayevich Tolstoi, mais conhecido em português como Leon, Leão ou Liev Tolstoi (em russo: Лев Николаевич Толстой; Yasnaya Polyana, 9 de setembro de 1828 — Astapovo, 20 de novembro de 1910) foi um escritor russo.

Além de sua fama como escritor, Tolstoi ficou famoso por tornar-se, na velhice, um pacifista, cujos textos e ideias contrastavam com as igrejas e governos, pregando uma vida simples e em proximidade à natureza.

Junto a Dostoiévski, Turgueniev, Gorki e Tchecov, Tolstoi foi um dos grandes mestres da literatura russa do século XIX. Suas obras mais famosas são Guerra e Paz, sobre as campanhas de Napoleão na Rússia, e Anna Karenina, onde denuncia o ambiente hipócrita da época e realiza um dos retratos femininos mais profundos e sugestivos da Literatura.

Morreu aos 82 anos, de pneumonia, durante uma fuga de sua casa, buscando viver uma vida simples.

Liev Nicolaevitch, conde de Tolstoi, nasceu em Yasnaya Polyana (nome da sua casa), que se localiza a 12 km de Tula e a 200 km de Moscovo. Era filho de Nicolas Ilyitch, conde de Tolstoi e de Maria Nicolaevna, princesa de Volkonsky.

Com a morte prematura dos pais, foi educado por preceptores. Em 1851, na juventude, o sentimento de vazio existencial levou-o a alistar-se no exército da Rússia. Tal experiência colaboraria para que, mais tarde, se tornasse pacifista.

Durante esta época de sua juventude, Tolstoi bebia muito, perdia muito dinheiro no jogo e dedicava muitas noites a ter encontros com prostitutas. Mais tarde, o velho escritor repudiaria esta fase de sua vida.

Vida adulta
No final da década de 1850, preocupado com a precariedade da educação no meio rural, Tolstoi criou em Iasnaia Poliana uma escola, para filhos de camponeses. O escritor mesmo escreveu grande parte do material didático e, ao contrário da pedagogia da época, deixava os alunos livres, sem excessivas regras e sem punições.

Em 1862, casou-se com Sophia Andreievna Bers, com quem teve 13 filhos. Durante 15 anos, dedicou-se intensamente à vida familiar. Porém, o casamento com Sophia seria repleto de distúrbios e brigas. Foi nessa época que Tolstoi produziu os romances que o celebrizaram - "Voina i mir" (Guerra e Paz - 1865/1869) e Anna Karenina. O primeiro consumiu sete anos de trabalho e ambos são considerados grandes obras da literatura mundial.

Embora extremamente bem-sucedido como escritor e famoso mundialmente, Tolstoi atormentava-se com questões sobre o sentido da vida e, após desistir de encontrar respostas na filosofia, na teologia e na ciência, deixou-se guiar pelo exemplo da vida simples dos camponeses, a qual ele considerou ideal. A partir daí, teve início o período que ele chamou de sua "conversão".

Conversão
Seguindo ao pé da letra a sua interpretação dos ensinamentos cristãos, Tolstoi encontrou o que procurava, cristalizando-se então os princípios que norteariam sua vida a partir daquele momento.

O cristianismo do escritor recusou a autoridade de qualquer governo organizado e de qualquer igreja. Criticou também o direito à propriedade privada e os tribunais e pregou o conceito de não-violência. Para difundir suas ideias Tolstoi dedicou-se, em panfletos, ensaios e peças teatrais, a criticar a sociedade e o intelectualismo estéril. Tais ideias postas tão explicitamente causaram confusão nos fãs do famoso escritor e influenciariam um importante admirador: Gandhi, nesta época ainda na África.

Após sua "conversão", Tolstoi deixou de beber e fumar, tornou-se vegetariano e passou a vestir-se como camponês. Jaime de Magalhães Lima que visitou e correspondeu-se com Tolstoi escreveu: “Leão Tolstoi foi um adepto e um apóstolo do vegetarismo. E não é pouco nem insignificante que um tal espírito e tão sublimado coração perfilhasse e praticasse essa doutrina, que a inércia moral e o poder do vício desprezam ou escarnecem na cegueira própria da sua particular estreiteza.”[2] Convencido de que ninguém deve depender do trabalho alheio passou a limpar seus aposentos, lavrar o campo e produzir as próprias roupas e botas. Suas ideias atraíram um séquito de seguidores, que se denominavam "tolstoianos". Decidiu abrir mão de receber os direitos autorais dos livros que viria a escrever, só voltou a querer utilizar este dinheiro quando precisou angariar fundos para transportar para o Canadá uma comunidade de camponeses perseguidos pelo governo.

Tolstoi chegou a ser vigiado pela polícia do czar. Devido a suas ideias e textos, foi excomungado pela Igreja Ortodoxa russa, em 1901. Alguns de seus amigos e seguidores foram também exilados. Tolstoi somente não foi preso porque era adorado em todo o mundo como um dos maiores nomes da arte de seu tempo.

Tolstoi, porém, não conseguia alcançar a simplicidade em que acreditava. Sua família, especialmente a mulher Sophia, cobrava-lhe os luxos e riquezas aos quais estavam acostumados. Os filhos davam razão a mãe, a quem Tolstoi amava e que ameaçava se matar quando o escritor fazia menção de abandonar a casa.

Sophia, que havia lhe dedicado a vida, cobrava que o escritor deixasse para ela, em testamento, os direitos autorais das obras que fez na fase final de sua vida. Tolstoi, por sua vez, elaborou um testamento secreto, no qual passaria todos os direitos autorais a um tolstoiano de nome Chertkov, que tornaria sua obra pública.

Aos 82 anos de idade, Tolstoi decide, enfim, fugir de casa e abandonar a família para largar aquela vida na qual ele não mais acreditava,para levar uma vida simples e feliz sem riqueza.

Morte
Durante alguns dias a fuga foi um sucesso. Nos trens e nas estações por que passava, Tolstoi era reconhecido por todos, já que era o homem mais famoso da Rússia. Porém, devido a sua preferência em viajar em vagões de terceira classe, onde havia frio e fumaça, o já debilitado escritor contraiu uma pneumonia, que foi agravando rapidamente. No dia 20 de novembro de 1910, o velho escritor morreu durante a fuga, de pneumonia, na estação ferroviária de Astapovo, província de Riazan.

O trem funerário que trazia seu corpo foi recebido por camponeses e operários que viviam próximos à propriedade dos Tolstoi.

Seu caixão foi carregado seguido por uma multidão de 3 a 4 mil pessoas. O número teria sido ainda maior se o governo de São Petesburgo não tivesse proibido a vinda de trens especiais de Moscou para o enterro do escritor. Sua morte foi noticiada nos principais jornais do mundo. Encontra-se sepultado em sua casa em Yasnaya Polyana, Oblast de Tula na Rússia.

Ideais
Proximidade com o anarquismo[editar | editar código-fonte]
Para Tolstoi, os Estados, as igrejas, os tribunais e os dogmas eram apenas ferramentas de dominação de uns poucos homens sobre outros, porém repudiava a classificação de seus ideais como sendo anarquistas{carece de fontes}. Foi citado pelo escritor anarquista russo Piotr Kropotkin no artigo Anarquismo da Enciclopédia Britânica de 1911 e alguns pensadores o consideram como um dos nomes do Anarquismo cristão. Outra aproximação com o anarquismo se deu em 1862, quando Tolstoi, em viagem pela Europa, visitou o autor anarquista Proudhon. Este estava a escrever um texto chamado "La guerre et la paix", cujo título Tolstoi propositalmente utilizou em seu maior romance.

O escritor não acreditava em guerras e revoluções violentas como solução para quaisquer problemas, mas sim em revoluções morais individuais que levariam às verdadeiras mudanças. Afirmava que suas teses se baseavam na vida simples e próxima à natureza dos camponeses e no evangelho e não nas teorias sociais de seu tempo.

A busca pelo natural
Apesar de afirmar ter-se convertido no último período de sua vida e de renegar seus trabalhos mais famosos, encontram-se nestes mesmos textos diversas referências sobre a busca do autor por uma vida simples e próxima à natureza. Segundo o escritor George Woodcock em "A História das ideias e movimentos anarquistas", em todos os romances que Tolstoi escreveu quando mais novo, ele "considera a vida tanto mais verdadeira quanto mais próxima da natureza".

Vários foram os personagens criados nesta época que representavam o ideal de vida simples e natural. Em "Os Cossacos" são os camponeses meio selvagens de uma área remota do Cáucaso; Em Guerra e Paz é o personagem Platão que é descrito no livro como a personificação da verdade e da simplicidade: "Suas palavras e ações brotam dele com a mesma espontaneidade que o aroma brota da flor". Em Anna Karenina outro camponês, também chamado Platão, é o símbolo desta aspiração de Tolstoi.

Ainda antes, na infância, Tolstoi alimentava, junto aos irmãos, um sonho de fraternidade total. Eles acreditavam que o círculo fraterno que formavam poderia ser expandido e englobar a humanidade inteira, eliminando todos os problemas. O local onde esta utopia foi idealizada, sob a sombra de uma árvore em um bosque da Rússia, é o local onde foi enterrado Tolstoi, conforme ele pedira, e também mais um seu irmão.

Pacifismo
Tolstoi ficou famoso por ser um pacifista. Nas palavras de Gandhi, com quem Tolstoi trocou correspondência, o escritor foi o maior "apóstolo da não-violência". No livro "O Reino de Deus está em vós", Tolstoi baseia-se no Sermão da Montanha para afirmar que não se deve resistir ao mal utilizando-se do próprio mal.

No mesmo livro, continuando seu raciocínio pacifista, o escritor afirma ser contrário ao serviço militar obrigatório (e ao militarismo como um todo). Ele também defende e exalta povos como os Quakers, que buscam a simplicidade, a autonomia e não utilizam de violência.

Religiosidade sem dogmas
Foi excomungado pela Igreja Ortodoxa Russa, religião dominante no seu país, depois de tanto criticá-la. O escritor entendia como dogmas irracionais, que serviam para dominar o povo, alguns dos conceitos mais caros à Igreja. Considerava e seguia a doutrina de Jesus, mas achava impossível, por exemplo, que Jesus pudesse ser um homem e Deus, ao mesmo tempo. Para Tolstoi, Deus estava nas próprias pessoas e em suas ações e Jesus teria sido, para ele, o homem que melhor soube exprimir uma conduta moral que gerasse justiça, felicidade e elevasse espiritualmente a todos os homens.

Seu cristianismo exacerbado, no fim de sua vida, assemelhava-se ao cristianismo primitivo. Em alguns trabalhos publicados, seus textos foram muito mais longe que suas atitudes pessoais, como em "Sonata a Kreutzer", que mostra uma tendência a exaltar o celibato, porém o escritor ainda teve filhos depois desta obra. Pouco antes de sua morte, seus amigos o aconselharam a se retratar com a Igreja, este porém, recusou-se.

Citações
Todas as famílias felizes são iguais. As infelizes o são cada uma à sua maneira
— Liev Tolstoi, em "Anna Karenina"
Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia.
— Liev Tolstoi
Os ricos fazem tudo pelos pobres, menos descer de suas costas.
— Liev Tolstoi
Enquanto houver matadouros, haverá campos de guerra.
— Liev Tolstoi
Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo.
— Liev Tolstoi
Em vão, centenas de milhares de homens, amontoados num pequeno espaço, se esforçavam por desfigurar a terra em que viviam. Em vão, a cobriam de pedras para que nada pudesse germinar; em vão arrancavam as ervas tenras que pugnavam por irromper; em vão impregnavam o ar de fumaça; em vão escorraçavam os animais e os pássaros - Em vão... porque até na cidade, a primavera é primavera.
— Liev Tolstoi, em "Ressurreição"
O homem pode viver 100 anos na cidade sem perceber que já está morto há muito tempo
—Liev Tolstoi, em "Sonata a Kreutzer"
A felicidade é estar com a natureza, ver a natureza e conversar com ela.
— Liev Tolstoi, em "Os Cossacos"
Obras mais relevantes[editar | editar código-fonte]
Infância (1852)
Adolescência (1854)
Juventude (1856)
Crônicas de Sebastopol (1855-1856)
A felicidade conjugal (romance, 1858)
Cossacos (romance, 1863) - descreve a vida deste povo.
Guerra e Paz (romance, 1865-1869) - é uma monumental obra, na qual Tolstoi descreve dezenas de diferentes personagens durante a invasão napoleônica de 1812, na qual os russos incendiaram Moscou ou Moscovo.
Anna Karenina (romance, 1875-1877) - conta as histórias paralelas de uma mulher presa nas convenções sociais e um proprietário de terras filósofo (reflexo do próprio Tolstoi), que tenta melhorar a vida dos seus servos.
Confissão (1882)
O reino de Deus está em vós (ensaio, 1894)
A morte de Ivan Ilitch (romance, 1886)
A sonata a Kreutzer (romance, 1889)
O que é arte? (ensaio, 1898)
Padre Sérgio (conto, 1898)
Ressurreição (romance, 1899)
Babine - o parvo (peça de teatro infantil)
Obras Pedagógicas
Não posso me calar
Hadji Murat (romance, escrito entre 1896 e 1904, publicado em 1912)
Contos populares
O Diabo e Outras Histórias (compilação de contos)
Falso Cupom (conto, 1904)
Contos da Nova Cartilha - 2005 (fábulas, histórias verídicas, contos folclóricos, contos maravilhosos para crianças)
Kholstomér, a História de um Cavalo[1]
Carta para um hindu, 1908
Calendário da Sabedoria, 1910
Ensaios e cartas, 1911 (edição inglesa: Essays and letters, Oxford University Press, 1911)
O cadáver vivo, 1911 (peça teatral)

Referências
↑ Ir para: a b c d e Leon Tolstoi (em português) UOL - Educação. Visitado em 20 de novembro de 2012.
Ir para cima ↑ O Vegetariano: Mensário Naturista Ilustrado, II Volume, Março de 1911, pp. 2-4.
Ir para cima ↑ Liev Tolstói (em inglês) no Find a Grave.
Ligações externas



A vida de Tolstoi
Romain Rolland, The Life of Tolstoy (1911)(a Vida de Tolstoi, por Romain Rolland, em inglês)
Sítio do Museu Estatal de L. Tolstoi (Rússia), nas línguas russa e inglesa
Obras de Liev Tolstói na Open Library


Precedido por
Odorico Mendes
(patrono) Lorbeerkranz.png sócio correspondente da ABL - fundador da cadeira 17
1898 — 1910 Sucedido por
Martin Brussot

Conhecer o Museu do Seringal é fazer uma viagem pelo tempo, é viver um pouquinho do passado, é sentir-se parte de uma história que muito contribuiu para o desenvolvimento da Amazônia, Brasil, como um todo.





Quem teve a oportunidade de um dia visitar o Museu do Seringal Vale Paraíso, sabe que de lá, ninguém saiu da mesma forma que entrou. Estar presente naquele complexo turístico é mais do que conhecer algo diferente, e ir além do ter que se encantar com o que é oferecido pelas belas paisagens naturais.



O contraste existente entre os modos de vida revelados seja na suntuosa construção do casarão, em comparação a simples morada do seringueiro, também nos pertences e objetos ali encontrados, sendo partes de diferentes ambientes, até a forma de comercio desigual e combinada imposta aos seringueiros da época pelo patrão coronel seringalista.



Conhecer o Museu do Seringal é fazer uma viagem pelo tempo, é viver um pouquinho do passado, é sentir-se parte de uma história que muito contribuiu para o desenvolvimento da Amazônia como um todo. Nessa aventura do conhecer, o visitante vai de encontro também com a memória humana viva, que fazendo parte do museu vai nos fazer conhecer a história por outro olhar, que é a história também da experiência vivida, da vida nos seringais.



Nesse contexto a diretoria do Sindicato dos Soldados da Borracha e Seringueiros do Estado Rondônia, Brasil, esteve presente no Museu do Seringal, e passou a conhecer um pouco da história de um seringueiro acriano que nas andanças do seu tempo encontrou seu próprio caminho.

Manoel Henrique de Souza, mais conhecido como ( Jaime) é um seringueiro do velho tipo na altura dos seus 73 anos de idade, apaixonado pela floresta, trás recordações do tempo que trabalhou como extrativista nos seringais da região do Acre. Atualmente mora e vive mais no complexo turístico do Museu Seringal Vale Paraíso, do que em seu próprio lar, lugar onde bate ponto todos os dias,esse seringueiro que ainda caminha nas curtas trilhas do museu, realiza com seu trabalho a manutenção da história do Vale Paraíso em consonância com a sua própria história. 

Jaime é natural do Estado do Acre, Brasil, nasceu dentro dos seringais, desde menino sempre na companhia dos pais teve a infância de brincadeiras trocada pelo trabalho duro de adulto explorador de borracha.

Lembra esse seringueiro de forma marcante do ano de 1962, em que iniciou mais uma jornada de sua vida de homem da floresta em um seringal chamado Porto Alegre, no leito do rio Purus na região do Acre. Orgulha-se por ser filho de legítimo de soldado da borracha, seu pai o senhor Luíz Henrique um nordestino dono de uma respeitável coragem,veio do Estado do Ceará para Amazônia nas primeiras levas da imigração do 2º Ciclo da Borracha, no início da 2ª Guerra Mundial, com a finalidade de extrair borracha para o Brasil enviá-la aos países aliados que lutavam contra o nazismo alemão. Nas distantes terras do Acre, seu pai veio a conhecer sua mãe, na ocasião uma índia pura, legítima da tribo Jamamadi.

O seringueiro que é funcionário do complexo há anos relembra as histórias contadas pelo seu pai, das injustiças e desigualdades cometidas aos seringueiros. Ele próprio seringueiro de sangue e de carteirinha, presenciou em momentos de sua vida de extrativista, muitas coisas do tipo que não se esquece jamais. Conta assim casos que ouviu e até viu, a exemplo o caso de um seringueiro que foi amarrado sob um tronco e queimado com sobras de borracha ( sarnambi), a mando de um Coronel da região. E outros episódios em que alguns seringueiros eram mandados para fundo da floresta, onde sob mira de rifles cavavam suas próprias sepulturas, por não terem aceitado e concordado com os desmandos dos patrões seringalistas. Jaime afirma que trabalhou muitos anos em seringais, portanto sofreu na pele também por ter conhecido seringalistas que administravam a produção da borracha com mão de ferro, mais parecendo carrascos, um dos casos foi um seringal onde trabalhou por muito tempo no Estado do Acre.

Esse velho seringueiro desabafa e diz que tanto seu pai como ele, assim como muitos seringueiros que conheceu trabalharam sempre para serem explorados, vivendo em condições de absoluta pobreza. Hoje passando a limpo sua história, não guarda mágoa por muita coisa que passou, mas não esquece as vezes que ia prestar contas de sua produção no barracão do seringal (Entremari) localizado bem acima da região onde hoje é o município de Boca do Acre, e que não tinha ele o direito nem de sentar-se ao banco para descansar depois de horas e horas de caminhada pela floresta, atividade que fazia sempre, que terminava mais um ciclo de sua sagrada produção de borracha, levando o produto produzido ao barracão do coronel pelos caminhos da floresta.






Ele conta também, que suas condições de vida passaram a mudar na década de 80, quando veio de mala e cuia para à cidade de Manaus, lugar que se encantou. O seringueiro relata emocionado que Manaus sempre foi tudo para ele, pois segundo ele próprio, nesta cidade foi onde conseguiu construir sua vida. Afirma que durante anos que trabalhou nos seringais do Acre, nunca conseguira o suficiente para sobreviver, sendo que em muitas ocasiões trabalhou descalço no meio da mata, e quando estava calçado não tinha o luxo de calçar ao menos, um sapato fabricado na cidade, usava quando podia somente sapatos de seringa feito da borracha extraída da floresta.





Hoje Jaime com a aparência já um pouco desgastada, guarda na memória o tempo da sua juventude que foi inteira gasta na floresta, e da alimentação que era baseada no leite da castanha e na carne de macaco. Recorda momentos da vida dura do dia-dia na floresta, das longas jornadas de trabalho, da morte de alguns companheiros, e também de muitos produtos anotados em seu nome no barracão, que foram descontados de seu saldo, mais que nunca teve o prazer de consumi-los. Ao final da entrevista, Jaime passa a olhar para o fundo da mata do Museu Vale Paraíso e fala da saudade da época em que extraía borracha, e do lado bom de morar e amanhecer com os cantos dos pássaros, com a suave brisa dos ventos dos seringais das florestas por onde passou.

Na companhia de dona Maria Helena também funcionária do museu, mulher devota do catolicismo, o nobre e valente seringueiro se despedi e agradece a vinda de mais uma visita no lugar que é a sua segunda moradia.

O Sindicato dos Soldados da Borracha e Seringueiros de Rondônia vem lutando para que os direitos dos seringueiros em vários cantos da Região Norte, sejam reconhecidos pelos esforços que a categoria desde épocas passadas vem dando à nação.

Exemplo disso é uma ação de indenização movida na Justiça Federal pelo sindicato contra o estado brasileiro, pedindo uma indenização aos soldados da borracha pelas graves violações de Direitos Humanos ocorridas à classe na época da 2ª Guerra Mundial nos seringais da Amazônia e décadas posteriores.

Outra bandeira de luta do sindicato é pela aprovação da PEC 320/08 dos extrativistas vegetais, que propõe a regulamentação da profissão e a diminuição da idade para os trabalhadores desse ofício. O projeto ainda tramita no Congresso Nacional, e a diretoria do sindicato vem trabalhando com parlamentares em Brasília pedindo apoio para que a PEC seja votada o quanto antes.

Mapa do Acre - Rio Branco, Brasil




fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.rondoniaovivo.com/

O novo edifício do Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, Portugal, desenhado pelo arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha, recebeu o Prémio CICA de Arquitetura, atribuído pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitetura.

O vencedor do prémio, entre vários galardões atribuídos por aquele comité, foi anunciado no dia 11 durante a Bienal Internacional de Arquitetura de Buenos Aires, que termina a 04 de outubro.




O novo edifício do Museu Nacional dos Coches, inaugurado em maio, foi desenhado por Paulo Mendes da Rocha, num projeto em consórcio com os ateliês MMBB Arquitetos (Brasil), Bak Gordon Arquitetos e Nuno Sampaio Arquitetos (Portugal).

Composto por dois edifícios, com quatro pisos, o museu ocupa 15.177 metros quadrados nos terrenos das antigas Oficinas Gerais do Exército, junto ao rio Tejo, e próximo da anterior localização, no antigo Picadeiro Real.

Entre maio e agosto, ou seja, no primeiro trimestre de funcionamento, o Museu Nacional dos Coches – que engloba o novo edifício e o antigo Picadeiro Real – recebeu mais de 146 mil visitantes.

Sendo um dos museus nacionais mais visitados do país, o Museu Nacional dos Coches acolhe 78 viaturas que vão desde o século XVII ao século XIX, a maioria provenientes da Casa Real Portuguesa.

Quanto ao Picadeiro Real, mantém-se aberto ao público com algumas carruagens e viaturas de aparato datadas do século XVIII, um núcleo dedicado à rainha D. Amélia e uma galeria de pintura dos reis de Portugal.

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti colaboração: Isabel Calhau 

http://observador.pt/2015/09/19/projeto-arquitetonico-do-museu-nacional-dos-coches-recebe-premio-internacional/

AGENDAS MUNDI XLXIII – MUSEOS EN SUDÁN -- · en CULTURA, MUSEO,MUSEOGRAFÍA, MUSEOLOGÍA, OPINIÓN, PATRIMONIO, VIAJES. ·

Ya forma parte del gesto del viaje lo de ajustarse bien las gafas de sol ante el resplandor de la arena dorada, allí en pleno desierto de Nubia. Abrir bien los ojos se hace necesario para disfrutar de la belleza de las pirámides, las que no están en Egipto, en toda su dimensión. Aquel es el lugar donde en Nilo Azul y el Nilo Blanco se convierten en uno solo (el Nilo Marrón), donde su agua se tiñe a veces de rojo a causa de los millones de peces granas que nadan tranquilos y a su aire entre jardines de coral de agua dulce. Estar allí de pie y tranquilo, disfrutando de esa maravillosa panorámica de dunas e historia es un placer inolvidable.

Pirámides de Meroe en Sudán, foto Petr Adam Dohnálek para Creative Commons

Hasta el año 2011, Sudán era el país más grande de África, pero ahora, lo que es Sudán del sur se ha separado del norte creando una nueva nación, por lo que el mapa de naciones de África ha tenido que ser dibujado de nuevo. Este rediseño de las fronteras ha producido numerosos y variados cambios colaterales en el país: transformaciones geográficas, políticas, financieras y también culturales, no podía ser de otra manera, para los sudaneses. Pero para los viajeros hay cosas que nunca cambiarán: los sudaneses son extraordinariamente hospitalarios en un país bello. Si tienes oportunidad de viajar por Sudán, tendrás una experiencia memorable con toda seguridad, como muchos que vuelven a sus países diciendo que se han encontrado a sí mismos allí, haciendo del lugar su país favorito de África. Nosotros, y ninguna otra apreciación nos hará cambiar de idea, seguimos enamorados de la República Sudafricana de largo, qué le vamos a hacer.

Vamos a ver que ofrece Sudán con relación a su patrimonio museístico…



Este es el museo más importante de Sudán, con exposiciones realmente fantásticas. La planta baja contiene contenidos relacionados con la gestación, gobierno y caída de los reinos de Kerma, Kush y Meroe. Se pueden ver espectaculares estatuas perfectamente conservadas que tienen más de 3.500 años de existencia, así como todo tipo de artefactos provenientes de Kerma. En la planta superior se muestran y conservan varios frescos cristianos medievales, que fueron sacados en su día de las iglesias en ruinas de la Vieja Dándola y de otros lugares. En la parte exterior se puede ver la reconstrucción de varios templos nubios al estilo de Abu Simbel, rescatados de la invasión por las aguas de la presa Nasser. Al menos debes dedicarle un par de horas y media a la visita si el calor te lo permite.

Museo del Califa (no tiene site) | Omdurman


Este museo está localizado en la población de Omdurman, la ciudad más poblada de Sudán, cerca de la tumba de Al-Mahdi. El nombre que lleva deriva del califa Abdullah Al-Ta’aishi, el sucesor del imán Mohamed Ahmed al-Mahdi. Está emplazado en una casa de ladrillos de adobe que se construyó en el año 1887, convirtiéndose en museo en el año 1928. Las exposiciones muestran reliquias de las batallas de Mahdiyya, con una muestra de armas, banderas de guerra y uniformes. En el museo s puede ver una interesante colección de fotografías de la ciudad de Jartum en la época de la revuelta de Mahdi y la posterior ocupación del territorio por los omnipresentes colonizadores británicos.



Llamado también el Nuevo Museo, su objetivo es el de mostrar la medicina en el contexto histórico y cultural del país, con su rol de promover la salud como una actividad más dentro de la actividad de la comunidad. Es una institución, que también es escuela, que busca generar vocaciones para ser médicos en los estudiantes locales organizando actividades didácticas para las escuelas. Esto es algo muy importante en un país que actualmente no destaca precisamente por su desarrollo en su infraestructura médica.



Museo diseñado y construido en el desierto de Naga sobre la base creativa del mundialmente conocido estudio del arquitecto David Chipperfield, expone objetos de la civilización Nerítica (siglo IV a. de C. al IV d. de C.) La idea de construir este museo en Naga fue sugerida por los arqueólogos del museo Egipcio de Berlín, que trabajaron allí recuperando reliquias y cuidando las construcciones durante más de 15 años.

Museo Casa Presidencial de Sudán (sin website) | Jartum


El museo casa presidencial de la nación expone numerosos objetos y reliquias relacionados con la historia política de Sudán. Se pueden ver pinturas de los gobernantes pasados y presentes como fue Sir Gordon Pasha, así como también guarda coches presidenciales. El museo se completa con un muy vistoso cambio de guardia, una ceremonia donde podremos ver a los soldados del presidente vestidos con impresionantes uniformes blancos y negros.

Nos estamos adentrando en África para recorrer uno a uno todos los países del continente, y así poder visitar todos los museos que nos encontremos en el camino. Ya os adelantamos que no van a ser muchos, incluso hay países como Guinea Ecuatorial que no tienen museos, ya sabemos lo que le importa la cultura al Teodoro y familia. En cualquier caso, ya hemos comenzado el viaje y seguiremos el camino con ganas e ilusión, mordiéndonos el labio con rabia segura por todo lo que hay que hacer por la cultura en África – entre otras muchas cosas, por supuesto – y que está en suspenso hasta nuevo aviso.

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti Espacio Visual Europa (EVE)

Museo Universitario del Chopo - Las apariencias engañan - Exploraciones a partir de la fotografía en México

Selección de obras y artistas para quienes la fotografía es un campo de articulación discursiva, una arena para la construcción de representaciones que interactúan a través de dispositivos bidimensionales, tridimensionales, ausentes de movimiento o inmersos en las convenciones del lenguaje audiovisual. En todo caso, se trata a la fotografía como un espacio de investigación y experimentación, más que mero dispositivo visual. 

Alfredo Káram, de la serie: Jardin, I, inyección de tinta, 2014.


La intención es proponer un intercambio de interpretaciones, abordajes y conceptualizaciones sobre la imagen que incorporan fotografías o elementos propios de ese medio para ser procesados, resignificados y devueltos como parte de una lectura crítica tanto desde la perspectiva formal como en el ámbito de los signos, sus diversas caracterizaciones (índice, icono o símbolo) y las implicaciones que éstos revelan al espectador a través de los temas que alimentan cada una de las propuestas de los artistas participantes. 

Wolfgang Scholz, Museo Honestino Guimaraes
(Museo Nacional), Brasilia, Brasil, 2014.
Fotografía digital, edición de 10.


La muestra estará conformada por obras de artistas mexicanos y residentes en el país provenientes de diversas generaciones. Hay un énfasis en la producción de creadores del norte de la República, así como en la diversidad de soportes que conforman la selección de piezas.

En el marco de FOTOCIMÉXICO 2015 
Curaduría: Irving Domínguez

Participan: Colectivo Estética Unisex (México – Colombia); Edgar Durán (Ciudad de México, 1982); Lorena Estrada Quiroga (Nuevo León, México, 1970) y Futuro Moncada (Colombia, 1971); Julie Escoffier (Francia, 1989); Carlos Iván Hernández (Ciudad de México, 1984); Alfredo Káram (Sonora, México, 1980); Ilán Lieberman (Ciudad de México, 1969); Michael López Murillo (Colombia, 1973); Jason Mena (Puerto Rico, 1974); Fabiola Menchelli (Ciudad de México, 1983); Andrés Felipe Orjuela (Colombia, 1985); Miguel Ángel Ortega Bugarín (Jalisco, México, 1982); Marta María Pérez Bravo (Cuba, 1959); Roberto Salazar (Nuevo León, México, 1978); Pavka Segura (Ciudad de México, 1971); Wolfgang Scholz (Alemania, 1958); Isaac Torres (Ciudad de México, 1982); Marco Treviño (Monterrey, Nuevo León, México, 1986); David Vera (Sonora, México, 1989).

Galería Rampas
Hasta febrero 2016

Irving Domínguez (Ciudad de México, 1976). Curador y crítico de arte. Realizó sus estudios en el Centro de la Imagen (CONACULTA), en Teratoma, AC., y en la Colección/Fundación JUMEX. Estudió fotografía (teoría e historia) en el Centro de la Imagen y la Escuela Nacional de Antropología e Historia (INAH).

Entre sus curadurías recientes destacan:
Artificios de disuasión, muestra colectiva del Taller de los miércoles, en la galería de la Escuela Nacional de Pintura, Escultura y Grabado “La Esmeralda” en 2015. La estricta recompensa, de Eduardo Jiménez, en Casa de la Cultura de Nuevo León (CONARTE) 2015. Revires. Una antología, colectiva de arte contemporáneo, presentada en Casa de la Primera Imprenta de América (UAM, ciudad de México) 2014. Todos somos migrantes, curada junto con Annick Donkers, muestra colectiva sobre migración en América Latina presentada en Madrid y tres ciudades de México durante 2013 y 2015. Ineluctable modalidad de lo visible, de Wojtek Ulrich (Polonia–EUA), presentada en Ex Teresa Arte Actual (INBA) 2013.

Es coautor del libro Alberto Flores Varela. Esplendor del retrato en estudio, publicado por CONARTE Nuevo León (2014).

Sus textos han sido incluidos en los siguientes libros: Isaac Torres. Siete proyectos sobre la Ciudad de México (Like–INBA, 2014); Desde aquí. Contexto e internacionalización, bajo la edición de Gerardo Mosquera (La Fábrica, Madrid, 2012); la memoria del proyecto curatorial Trolebús. 2004–2009 (Grupo Habita-FONCA, 2012); y El tiempo expandido, bajo la edición de Sergio Mah (La Fábrica, Madrid, 2010), entre otras publicaciones.

Escribe artículos sobre artes visuales para el portal web Círculo A desde 2013. Es colaborador del Programa de Fotografía Contemporánea del Centro de las Artes de Nuevo León (CONARTE) desde 2011. Es parte del equipo de colaboradores del programa internacional SOMA Summer (2012).

En 2013 obtuvo un estímulo del Programa de Apoyo a la Docencia, Investigación y Difusión de las Artes (PADID) para la realización del programa educativo Tres ejes para la comprensión del arte (en colaboración con César Holm) en el Centro de las Artes de San Luis Potosí Centenario en 2014.

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El Museo Universitario del Chopo es el referente crítico y reflexivo para las nuevas tendencias dentro de las heterodoxias en las artes escénicas, visuales y la literatura.

Conserva la memoria de la subterraneidad, y propicia el encuentro de las diversas culturas postsubterráneas de la actualidad global con la comunidad universitaria, y el público en general.


fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.chopo.unam.mx/