Ouvir o texto...

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Será que museus de arte viraram as igrejas do século 21? -- Does art museums turned the churches of the 21st century?

O mundo das artes há tempos não via tanta expansão imobiliária. Em vários pontos dos Estados Unidos, há um boom na construção de museus e galerias, enquanto na Europa, muitas instituições artísticas resistem dentro e fora das capitais enforcadas com a crise econômica.


Image copyrightImage captionFundação Louis Vuitton, 
em Paris, foi projetada pelo arquiteto Frank Ghery



Em maio, o Whitney Museum abriu um novo endereço em Nova York, atraindo elogios da crítica e uma multidão de visitantes. Não muito longe dali, o Metropolitan, o Museu de Arte Contemporânea (MoMA) e o Museu de História Natural estão todos em reforma, enquanto o Studium Museum, no Harlem, acaba de anunciar que fará um novo prédio. E Los Angeles ganhou o Museu Broad, de arte contemporânea.

No ano passado, a Europa nos trouxe a Fundação Prada, em Milão, a Fundação Louis Vuitton, em Paris, e o museu de arte contemporânea Garage, em Moscou. Em Sydney, o Museu da Austrália está em obras, enquanto Abu Dhabi e Helsinque se preparam para receber versões do Guggenheim.

 Image captionAtualmente, museus são projetados
com amplos espaços centrais, como naves de igrejas

Foi no fim da década de 90 que muitos desses "templos" à arte surgiram, catalisados pela inauguração do Museu Guggenheim de Bilbao, um polêmico edifício projetado pelo arquiteto Frank Gehry.

E uso a palavra "templo" deliberadamente: se igrejas e catedrais antes ficavam no topo da hierarquia arquitetônica, hoje um museu é o tipo de construção que todo bom arquiteto sonha em desenhar.

Ao contrário do que faziam os Médicis durante a Renascença italiana, a aristocracia do século 21 não coloca mais tanto dinheiro em instituições religiosas – mas um novo museu, especialmente um que ofereça direitos de nome, pode atrair o tipo de orçamento que antes seria reservado a uma catedral.

Em termos de ambição arquitetônica, museus são as novas igrejas, e isso é quase óbvio. Mas quem são os sacerdotes desses novos templos, e que tipo de adoração acontece nesses espaços?


Estilo imaculado

Se museus se tornaram a mais eminente forma de construção, isso não é só porque o papel das igrejas entrou em declínio nos últimos séculos e algo tinha que substituí-las.

Pelo contrário, a mudança no valor dado à arquitetura de um museu reflete uma mudança no lugar da arte dentro da sociedade, e em seu papel na formação dessa sociedade.

Antes das convulsões sociais do século 18, a arte secular europeia era abrigada em coleções particulares de membros da realeza, como nas galerias Borghese e Doria Pamphilj, em Roma. Eram lugares de decoração suntuosa, que glorificavam os soberanos ou aristocratas que eram seus donos , e não tinham função pública alguma.

No século 19, principalmente na Grã-Bretanha e na Alemanha, os museus eram fundados explicitamente para servirem como locais de aperfeiçoamento ético e social. Isso foi dramatizado pela arquitetura desses edifícios, principalmente instituições grandiosas como o Museu Victoria e Albert, de Londres.

Mas no século 20, a contemplação estética se tornou uma virtude, e a arquitetura dos museus também mudou. O Museu Municipal de Haia, na Holanda, projetado pelo holandês H. P. Berlage e aberto em 1935, foi a primeira instituição de arte com um estilo verdadeiramente modernista. Sua planta baixa gradeada, as paredes imaculadamente brancas e uma passarela que separa a cidade "profana" do museu "sagrado" refletiam o novo espírito da época.

E todas as transformações dos últimos 80 anos praticamente não atingiram a supremacia dos espaços puros, nos quais as obras de arte são iluminadas por luzes cuidadosamente calibradas contra um fundo absolutamente limpo. Até mesmo o Garage, recém-inaugurado em Moscou para abrigar murais da era soviética, insiste nas paredes brancas.

O estilo clean é apenas a alegoria mais óbvia pela qual a arquitetura dos museus adotou uma característica religiosa. Outro elemento são os átrios gigantescos que diminuem o visitante em um espaço sem uma função aparente, como a nave de uma basílica. Foi o que Frank Gehry fez no Guggenheim de Bilbao e na Fundação Louis Vuitton, ou o escritório Herzog & de Meuron escolheu para a Tate Modern, em Londres, para citar apenas alguns exemplos.

A escala cada vez maior dos museus de arte e seu crescente destaque no planejamento urbano também são relevantes: os planos para o novo Museu de Arte do Condado de Los Angeles são tão grandiosos que o prédio vai cruzar o Wilshire Boulevard e pairar sobre a cidade apenas como um templo ou um palácio real poderia ter feito em séculos passados.

Comportamento eclesiástico
O museu de arte pode ter suplantado a igreja como o ponto alto da ambição arquitetônica, mas uma mudança mais curiosa pode estar ocorrendo do lado de dentro dessas instituições.

Hoje em dia, nós frequentemente usamos a linguagem religiosa para falar de arte. Fazemos "peregrinações" a museus e monumentos artísticos; vivenciamos uma "transcendência" diante de quadros e instalações importantes ou de larga escala; obras particularmente famosas, como a Mona Lisa, no Louvre, são apresentadas isoladamente, para adoração. E qual o dia mais movimentado da semana em um museu? O domingo, o dia que antes era reservado às missas.

O legado do Iluminismo, para o bem ou para o mal, é que apenas o conhecimento racional e secular conta como verdade hoje em dia.

Os museus, não apenas os de arte, mas os de ciências e história, estiveram devotos a essa forma de verdade por muito tempo. Mas parece que cada vez mais, essa era inspirada na Ciência está passando.

Os gigantescos átrios envidraçados em Paris e Abu Dhabi estão mais alinhados com o espírito dos novos tempos, que agora aspiram uma nova forma de verdade – algo mais vago, mas mais reconfortante para estetas munidos de seus smartphones.

Jason FaragoDa BBC Culture


fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150928_vert_cul_museus_igrejas_ml

Cultura e conhecimento são ingredientes essenciais para a sociedade.


--in

The world of art has long not seen so much real estate expansion. At various points in the United States, there is a boom in the construction of museums and galleries, while in Europe, many art institutions resist inside and outside the capital hanged with the economic crisis.


Image copyrightImage captionFundação Louis Vuitton,
in Paris was designed by architect Frank Gehry



In May, the Whitney Museum opened a new address in New York, attracting critical acclaim and a multitude of visitors. Not far away, the Metropolitan, the Museum of Contemporary Art (MoMA) and the Natural History Museum are all under renovation, while the Studium Museum in Harlem, today announced that it will make a new building. And Los Angeles won the Broad Museum of Contemporary Art.

Last year, Europe Prada Foundation brought in, in Milan, the Foundation Louis Vuitton in Paris and the Museum of Contemporary Art Garage in Moscow. In Sydney, the Australian Museum is in the works, while Abu Dhabi and Helsinki are preparing to receive versions of the Guggenheim.

 Image captionAtualmente, museums are designed
with large central spaces such as churches ships

It was at the end of the 90s, many of these "temples" to art emerged, catalyzed by the inauguration of the Guggenheim Museum Bilbao, a controversial building designed by architect Frank Gehry.

And I use the word "temple" deliberately: if churches and cathedrals once stood on top of the architectural hierarchy, now a museum is the type of construction that every good architect dreams of drawing.

Contrary to what were the Medici during the Italian Renaissance, the 21st century aristocracy do not load so much money on religious institutions - but a new museum, especially one that offers naming rights, can attract the kind of budget that before would be reserved for a cathedral.

In terms of architectural ambition, museums are the new churches, and this is almost obvious. But who are the priests of these new temples, and what kind of worship takes place in these spaces?


Immaculate style

If museums have become the most eminent form of construction, it is not only because the role of the churches has declined in recent centuries and something had to replace them.

On the contrary, the change in the value given to the architecture of a museum reflects a change in the place of art in society, and their role in creating that society.

Before the social upheavals of the 18th century, European secular art was housed in private collections of royalty, as in galleries Borghese and Doria Pamphilj in Rome. Were places of sumptuous decor that glorified the rulers or aristocrats who were its owners, and had no public service at all.

In the 19th century, especially in Britain and Germany, the museums were founded explicitly to serve as places of ethical and social improvement. This was dramatized by the architecture of these buildings, especially grandiose institutions such as the Victoria and Albert Museum, London.

But in the 20th century, the aesthetic contemplation became a virtue, and the architecture of museums has changed. The Municipal Museum of The Hague, Netherlands, designed by Dutch HP Berlage and opened in 1935, was the first institution of art with a truly modernist style. Its floor plan barred, the immaculately white walls and a walkway that separates the city "profane" museum "sacred" reflected the new spirit of the age.

And all changes in 80 years barely reached the supremacy of pure spaces in which works of art are lit by lights carefully calibrated to an absolutely clean background. Even the Garage, newly opened in Moscow to house murals of the Soviet era, insists on the white walls.

The clean style is only the most obvious allegory in which the architecture of the museum adopted a religious character. Another element is the huge atrium that decrease the visitor in an area without an apparent function, as the nave of a basilica. That's what Frank Gehry's Guggenheim did in Bilbao, and the Foundation Louis Vuitton, or Herzog & de Meuron chose for the Tate Modern in London, to name just a few.

The increasing range of art and its increasingly prominent museums in urban planning are also relevant: the plans for the new Los Angeles County Museum of Art are so great that the building will cross Wilshire Boulevard and hover over the city only like a temple or a royal palace could have done in centuries past.

Ecclesiastical behavior
The art museum may have supplanted the church as the highlight of architectural ambition, but a more curious change may be taking place inside these institutions.

Nowadays, we often use religious language to talk about art. We make "pilgrimages" to museums and artistic monuments; we experience a 'transcendence "in front of paintings and important installations or large scale; particularly famous works such as the Mona Lisa in the Louvre, are presented separately for worship. And what is the busiest day of the week in a museum? Sunday, the day before was reserved for church services.

The legacy of the Enlightenment, for better or for worse, is that only the rational and secular knowledge counts as true today.

Museums, not just the art, but science and history, were devoted to this form of truth for long. But it seems that increasingly, that was inspired by the science is going.

The huge atrium glazing in Paris and Abu Dhabi are more aligned with the spirit of the times who now aspire to a new form of truth - something more vague, but more comforting for aesthetes armed with their smartphones.

MARYLINE MONROE, STAR DU MUSÉE TOULOUSE-LAUTREC

C'est parti pour «La dernière séance» du photographe Bert Stern, consacrée à Marylin Monroe. Cinquante-neuf photographies sont présentées jusqu'au 3 janvier, dans l'écrin du musée Toulouse-lautrec. À voir absolument.

Espiègle, elle vous sourit dès l'entrée du Palais de la Berbie. Avant même de se livrer en cinquante-neuf photographies prises en 1962 par le photographe américain Bert Stern, quelques semaines avant sa mort. Marylin Monroe est la vedette incontestée de l'exposition temporaire, confiée au musée Toulouse-Lautrec par la gallery New-York. Samedi matin, tout le gratin albigeois s'est rassemblé, au cours du vernissage, pour découvrir les images d'une star. Le photographe a shooté Marylin pendant trois jours.


Sous le charme de la déesse américaine et 

de ses roses violettes, rouges, jaunes et roses./Photo DDM, M-P V.



2 571clichés sont sortis de ses boîtiers. Ce sera, comme intitulé plus tard, «La dernière séance». Six semaines après (le 5 août 1962), Marylin Monroe se donnera la mort. Les clichés présentés dans l'écrin du musée Toulouse-Lautrec jusqu'au 3 janvier, sont les derniers de la star disparue.

«La photographie a toute sa place au musée, cela montre qu'il est ouvert à toutes les formes d'art et de création, assure Danielle Devynck, conservateur en chef sous le charme de la belle blonde lascive, aguichante, fatale. Cette première déesse américaine est restée prisonnière de l'image qu'elle a créée alors, qu'en même temps, elle a été actrice de son image».

Le photographe a su exploiter la puissance du noir et blanc épurés, il joue avec la lumière, les couleurs, le grain. Marylin jubile, le public apprécie en silence, lui aussi sous le charme de la star. Marylin aux roses violettes, roses, rouges, jaunes. Marylin au diamant, Marylin en robe noire, Marylin sur le lit, nue, à moitié dénudée, qu'importe. Marylin, pur produit de Hollywood, s'amuse. «Je ne sais pas qui je suis, mais je suis la blonde», aimait-elle à dire. Qui pouvait imaginer que c'est sa dernière séance ?

Le musée rend également hommage à l'actrice avec une superbe collection d'affiches, confiées par la cinémathèque de Toulouse. Niagara (1953), Les hommes préfèrent les blondes (1953), 7 ans de réflexion (1955), Les désaxés (1961), etc.

Ce n'est pas fini, deux conférences lui seront consacrées à l'auditorium du musée : le vendredi 9 octobre, Marylin, La construction d'un mythe et le jeudi 26 novembre, Marylin et la mélancolie du glamour dans le vieil Hollywood. Elle sera aussi la reine du grand écran au Lapérouse et aux Cordeliers avec des films cultes. Un bel hommage made in Albi.
Le chiffre : 59

clichés >Musée. Des clichés, 59, des affiches de cinéma, du texte, Images de star, c'est tout ça.
Marylin sur grand écran

Retenez ces dates.La cinémathèque de Toulouse propose un cycle Marylin Monroe à Albi avec quatre films, en partenariat avec l'association Septième : Niagara, La rivière sans retour, Sept ans de réflexion au Lapérouse du 12 au 17 octobre et Les Désaxés, de John Houston, aux Cordeliers. La cinémathèque, à Toulouse, propose également trois dates, les 27, 28 et 29 novembre (69, rue du Taur) avec les Désaxés, 7 ans de réflexion et Arrêt d'autobus.


fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.ladepeche.fr/

Cultura e conhecimento são ingredientes essenciais para a sociedade.

Bienal Internacional de Curitiba, Paraná, Brasil -- International Biennial of Curitiba, Paraná, Brazil

A Bienal Internacional de Curitiba completa 22 anos em 2015 priorizando a arte que vai para as ruas, com ações que não se restringem aos museus, centros culturais e galerias, mas que ganham o espaço urbano. Tem curadoria geral do crítico de arte Teixeira Coelho e acontece na capital paranaense entre os dias 3 de outubro e 6 de dezembro com obras de artistas dos cinco continentes em mais de 100 espaços da cidade.

(foto: Divulgação/Assessoria)

Nesta edição, a Bienal tem como conceito curatorial a Luz do Mundo, fio condutor das obras que representam o melhor da arte contemporânea mundial. “A edição de 2015 da Bienal Internacional de Curitiba tem por tema a arte da luz, a arte com a luz, a arte feita de luz e que tem na luz sua matéria, seu material e conteúdo”, observa o crítico e curador geral Teixeira Coelho. Paralelamente, a UNESCO instituiu em 2015 o Ano Internacional da Luz, no campo da Ciência e Tecnologia.

Este ano, a comissão organizadora decidiu homenagear o artista franco-argentino Julio Le Parc, expoente da arte contemporânea e um dos pioneiros da arte cinética. Fundador do coletivo GRAV nos anos 60, sua obra consiste principalmente de relevos que compõem a luz e movimento com líquido fluorescente e outros materiais. “Deslumbramento: palavra que melhor expressa a reação humana diante de suas obras”, afirma Teixeira Coelho. Julio Le Parc tem uma obra impactante, que será exposta pela primeira vez na capital. “O público se surpreenderá com a qualidade das obras e dos artistas que estarão na Bienal. Nomes icônicos, de grande visibilidade internacional, e artistas emergentes premiados estarão nos inúmeros espaços, nomes como Anthony McCall (EUA), Carlo Bernardini (Itália), Dan Flavin (EUA), Doug Wheeler (EUA), Yumi Kori (Japão). Eliane Prolik (Brasil), Iván Navarro (Chile), Jeong Moon Choi (Coreia do Sul), Bill Viola (EUA), Odires Milászho (Brasil) e Xul Solar (Argentina)”, adianta a presidente da Bienal, Luciana Casagrande Pereira.

A Bienal conta com os curadores convidados Leonor Amarante, Tereza de Arruda, Fernando Ribeiro, Bo Nilsson e Yamil Le Parc. Os ganhadores do Prêmio Jovens Curadores 2015, Ana Rocha e Goura Nataraj, trabalham em conjunto com o curador convidado Daniel Rangel. Vera Miraglia e Carmen Lúcia Kassis são as responsáveis pela curadoria educacional.

Para o Circuito de Museus os curadores são Adriana Almada, Alfons Hug, Ana Gonzales, Antonio Cava, Benedito Costa Neto, Dannys Montes de Oca, Fernando Bini, Isadora Hofstaetter, Joice Gumiel Passos, Lenora Pedroso, Luiz Carlos Brugnera, Rodrigo Marques, Mauricio Vieira, Oriete Heloisa Cavagnari, Royce W. Smith e Vanessa Múrio. Stephanie Dahn Batista e Angelo Luz assinam a curadoria do Circuito Universitário e Paulo Camargo e Denize Correa Araujo formam o corpo curatorial do Festival de Cinema. O Circuito de Galerias conta com curadoria de Cleverson Oliveira, Keila Kern, Livia Fontana, Lucia Casillo Malucelli, Márcia Aracheski, Mauricio Pinheiro Lima, Regina Casillo, 

Roberto Pitella e Tuca Nissel.
A Bienal estará presente nos principais espaços culturais de Curitiba, entre museus, centros culturais, galerias e espaços de arte tais como Museu Oscar Niemeyer (MON), Centro Cultural Sistema Fiep, Museu Municipal de Arte (MuMA), Catedral Metropolitana de Curitiba, Espaço Cultural BRDE – Palacete dos Leões – Pavilhão Antony McCall, Museu de Arte da UFPR (MusA), Museu Paranaense, Galeria APAP, Museu da Gravura, Museu da Fotografia, Memorial de Curitiba, Museu Guido Viaro, Museu de Arte Contemporânea do Paraná e Pátio Batel entre outros.

Nesta edição, a arte urbana e as performances artísticas ganham atenção especial, pois, além de estarem cada vez mais fortes e presentes no cenário internacional, oferecem um contato direto e imediato com a comunidade. Não fosse o bastante, as obras de rua ainda ajudam a cumprir o papel de deixar heranças mais duradouras, ampliando sua ação para além do período de exposições.

“A Bienal é uma excelente oportunidade para se ter contato com o que há de mais contemporâneo no mundo da arte. Ao observar as obras, acompanhar as performances, visitar um museu, é possível cruzar fronteiras geográficas e expandir o repertório cultural. Mais uma vez, a Bienal envolverá toda a cidade, provocando as pessoas de um jeito diferente”, afirma o diretor-geral da Bienal, Luiz Ernesto Meyer Pereira.

Educativo
O Projeto Ação Educativa busca prolongar e potencializar os efeitos da Bienal na rede pública de ensino. A proposta é criar uma rede multiplicadora de conhecimento com palestras, mesas-redondas e visitas mediadas. Será publicado um material educativo (disponível também para download no site da Bienal), impactando professores, alunos e a comunidade em geral. Todas as bibliotecas escolares do Paraná receberão essa publicação.


Histórico
A Bienal Internacional de Curitiba teve sua primeira edição em 1993, quando ainda se chamava VentoSul, com artistas da Argentina, Brasil e Paraguai. Em 1995, acrescentou a participação para artistas do Chile e Uruguai. O marco da edição de 1997 foi a itinerância com obras que seguiram para grandes centros culturais como o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) e o Centro Cultural Recoleta (Buenos Aires).

Em 2007, a mostra passou a ser temática com obras relacionadas a “Narrativas Contemporâneas” e teve abrangência latino-americana. Em 2009, trouxe artistas dos cinco continentes e o grande tema abordado foi “Água Grande: Os Mapas Alterados”, trazendo artistas como Bruce Nauman, Gary Hill e Marina Abramovic. Em 2011, foi intitulada Bienal de Curitiba e transformou a cidade num grande espaço de arte contemporânea, com destaque para o projeto educativo visando democratizar as artes visuais. Em 2013, a Bienal Internacional de Curitiba comemorou 20 anos de história e se consolidou como um dos eventos mais importantes do circuito mundial. Artistas de relevância no cenário da arte contemporânea internacional, como o sul-africano William Kentridge, o chinês Ai Weiwei, a francesa Louise Bourgeois, o austríaco Peter Kubelka e o alemão Heinz Mack passaram pela mostra. Artistas residentes em cidades do Paraná e de outros estados brasileiros também conquistaram grande visibilidade durante o evento.

Circuitos
Com o intuito de expandir e consolidar seus vínculos locais, a Bienal apoia a realização de cinco circuitos. O Circuito de Museus terá mostras organizadas pelas instituições, dialogando com o conceito da Bienal. O Circuito de Galerias conta com uma programação especial nas principais galerias de arte contemporânea da cidade. Já o Circuito de Ateliês colocará o público em contato com a produção dos artistas locais em seu ambiente de trabalho.

O Circuito Universitário da Bienal Internacional de Curitiba - CUBIC, promove debates, reflexões e expõe obras de artistas universitários. Neste circuito, a Bienal oferece um prêmio para a melhor obra, que neste ano será uma residência artística na Cité Internationale Universitaire de Paris.

Apresentado pela Petrobras, o Festival de Cinema da Bienal Internacional de Curitiba acontece de 5 a 15 de novembro e tem curadoria do jornalista e crítico Paulo Camargo e da PhD em cinema Denize Araújo. A programação conta com exibição de filmes nacionais e internacionais e uma mostra universitária competitiva. Três participantes serão premiados com um estágio na Academia de Cinema de Nova York.

Roteiros
São quatro tipos de roteiros para quem quiser visitar a Bienal: a Pé, de Bicicleta, de Van e de Ônibus. Basta escolher qual o melhor trajeto, agendar a visita via site e aproveitar tudo o que está exposto pela cidade. Quem quiser também pode adquirir um guia pocket bilíngue, que mostra onde as obras estão, seja nos espaços expositivos ou na rua.

Museografia
O arquiteto Jayme Bernardo é o autor do projeto de museografia nos diversos museus e centros culturais da Bienal Internacional de Curitiba.

Publicações
Com o início do evento, o guia com a programação da Bienal será distribuído nos espaços expositivos e em diversos pontos da cidade. O site oficial também incluirá toda a programação e as informações gerais. Os catálogos da Bienal Internacional de Curitiba e do Festival de Cinema contêm informações detalhadas de todos os artistas e obras e poderão ser adquiridos a partir de outubro. O guia e o catálogo da Bienal são editados pela Arte e Letra.


Serviço:
Bienal Internacional de Curitiba 2015
Data: 3 de outubro a 6 de dezembro
Local: Curitiba − Paraná, Brasil

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti www.bienaldecuritiba.org

Cultura e conhecimento são ingredientes essenciais para a sociedade.

--in
International Biennial of Curitiba, Paraná, Brazil

The Curitiba International Biennial complete 22 years in 2015 prioritizing the art that goes into the streets, with actions that are not restricted to museums, cultural centers and galleries, but earning the urban space. Plays a critical general curator of art Teixeira Coelho and takes place in Curitiba from the 3rd of October and December 6 with works by artists from five continents in more than 100 spaces in the city.


(Photo: Press Release / Advisory)

In this edition, the Biennale has the curatorial concept Light of the World, theme of the works that represent the best of world contemporary art. "The edition 2015 of the Curitiba International Biennial is themed art of light, art and light art made of light and has the light your subject, your material and content," notes the critic and chief curator Teixeira Bunny. In parallel, UNESCO established in 2015 the International Year of Light, in the field of Science and Technology.

This year, the organizing committee decided to honor the Franco-Argentine artist Julio Le Parc, exponent of contemporary art and one of the pioneers of kinetic art. Founder of the collective REC in the 60s, his work consists mainly of reliefs that make up the light and movement with fluorescent liquid and other materials. "Daze: word that best expresses the human reaction to his works," says Teixeira Coelho. Julio Le Parc has an impressive work, which will be exposed for the first time in the capital. "The public will be surprised with the quality of the works and artists that will be at the Biennale. Iconic names of great international visibility, and award-winning emerging artists will be in numerous places, names like Anthony McCall (USA), Carlo Bernardini (Italy), Dan Flavin (USA), Doug Wheeler (USA), Yumi Kori (Japan). Eliane Prolik (Brazil), Iván Navarro (Chile), Jeong Moon Choi (South Korea), Bill Viola (USA), Odires Milászho (Brazil) and Xul Solar (Argentina), "added the president of the Biennale, Luciana Casagrande Pereira.

The Biennale has invited the curators Leonor Amarante, Tereza de Arruda, Fernando Ribeiro, Bo Nilsson and Yamil Le Parc. The winners of the Young Curators Prize in 2015, Ana Rocha and Goura Nataraj, work together with guest curator Daniel Rangel. Vera Miraglia and Carmen Lucia Kassis are responsible for educational curator.

For Museums Circuit curators are Adriana Almada, Alfons Hug, Ana Gonzalez, Antonio Cava, Benedito Costa Neto, Dannys Montes de Oca, Fernando Bini, Isadora Hofstaetter, Joice Gumiel Passos, Lenora Pedroso, Luiz Carlos Brugnera, Rodrigo Marques Mauricio Vieira, Oriete Heloisa Cavagnari, Royce W. Smith and Vanessa Murio. Stephanie Dahn Baptist and Angelo Light sign the curator of the university circuit and Paulo Camargo Correa and Denize Araujo form the body curatorial Film Festival. The Galleries Circuit has curated by Cleverson Oliveira, Keila Kern, Livia Fontana, Lucia Casillo Malucelli, Marcia Aracheski, Mauricio Pinheiro Lima, Regina Casillo,

Roberto Pitella and Tuca Nissel.
The Biennial will be present in the main cultural centers of Curitiba, between museums, cultural centers, galleries and art spaces such as Museu Oscar Niemeyer (MON), Centro Cultural System Fiep, Municipal Museum of Art (Muma), Catedral Metropolitana de Curitiba, Space Cultural BRDE - Palace of the Lions - Antony Pavilion McCall, Art Museum of UFPR (MUSA), Paranaense Museum, APAP Gallery, Museum of Engraving, Museum of Photography, from Curitiba Memorial, Museum Guido Viaro, Museum of Contemporary Art of Paraná and Patio Batel among others.

In this edition, urban art and artistic performances earn special attention, because in addition to being increasingly strong and present in the international arena, offer a direct and immediate contact with the community. Interestingly enough, the street works also help to fulfill the role of leave more enduring legacies, extending its action beyond the exhibition period.

"The Biennale is an excellent opportunity to have contact with what is most modern in the art world. Looking at the works, follow the performances, visit a museum, it is possible to cross geographic boundaries and expand the cultural repertoire. Once again, the Biennial will involve the entire city, causing people in a different way, "says the general director of the Biennial, Luiz Ernesto Meyer Pereira.

Educational
The Educational Action Project seeks to extend and increase the effects of the Biennale in the public school system. The proposal is to create a multiplier network of knowledge with lectures, roundtables and mediated visits. One educational material (also available for download from the Biennial website), impacting teachers, students and the community at large will be published. All school libraries of Parana will receive this publication.


Historic
The Curitiba International Biennial had its first edition in 1993, when it was still called VentoSul with artists from Argentina, Brazil and Paraguay. In 1995 he added the participation for artists from Chile and Uruguay. The 1997 edition of March was roaming with works that went to major cultural centers like the Museum of Art of São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) and the Recoleta Cultural Center (Buenos Aires).

In 2007, the show became a theme with works related to "Contemporary Narratives" and had Latin American coverage. In 2009, brought artists from the five continents and the major topic discussed was "Big Water: The Altered Maps" bringing artists such as Bruce Nauman, Gary Hill and Marina Abramovic. In 2011, it was titled Curitiba Biennial and turned the city into a large space for contemporary art, highlighting the educational project to democratize the visual arts. In 2013, the Curitiba International Biennial celebrated 20 years of history and has established itself as one of the most important events on the world circuit. Relevant artists on the stage of international contemporary art, as the South African William Kentridge, the Chinese Ai Weiwei, the French Louise Bourgeois, the Austrian Peter Kubelka and German Heinz Mack passed through the show. Artists residing in the cities of Paraná and other states also gained high visibility during the event.

Circuits
In order to expand and consolidate its local ties, the Biennale supports the holding of five circuits. The Museums Circuit will shows organized by the institutions in dialogue with the concept of the Biennial. Galerias circuit has a special program in major contemporary art galleries in the city. But the workshops circuit will put the public in contact with the production of local artists in their working environment.

The university circuit of Curitiba International Biennial - CUBIC, promotes debates, discussions and exhibits works of university artists. In this circuit, the Biennial offers a prize for the best work, which this year will be an artist residency at the Cité Internationale Universitaire de Paris.

Presented by Petrobras, the Film Festival of Curitiba International Biennial happens 5-15 of November and is curated by journalist and critic Paulo Camargo and PhD in film Denize Araujo. The program includes national and international film screenings and a competitive university shows. Three participants will be awarded an internship at the New York Film Academy.

Scripts
There are four types of tours for those who want to visit the Biennale: Walking, Biking, Van and Bus. Just choose what the best path, schedule the visit via the site and enjoy all that is exposed through the city. Anyone who wants can also purchase a pocket bilingual guide that shows where the works are either in exhibitions or on the street.

Museography
The architect Jayme Bernardo is the author of the exhibition design project in the various museums and cultural centers of the Curitiba International Biennial.

Publications
With the start of the event, the guide with the Biennale programming will be distributed in exhibitions and in various parts of the city. The official website will also include all the programming and general information. The catalogs of the International Biennial of Curitiba and the Film Festival contain detailed information of all the artists and works and can be purchased from October. The guide and the Biennale catalog published by the Art and Letter.


Service:
International Biennial of Curitiba 2015
Date: October 3 to December 6
Location: Curitiba - Paraná, Brazil



http://www.hardmusica.pt/cultura/museus/30940-e-o-museu-ja-esta-na-rua.html

Foi inaugurada no final da manhã de hoje, 29 de Setembro, o projecto "Coming Out- e se o Museu saísse à rua?" e o Museu Nacional de Arte Antiga saíu mesmo à rua e agora obras de grandes nomes da pintura estão expostos aos olhos dos lisboetas e de quem os visita.



Foi com a presença do director do Museu Nacional de Arte Antiga, do director da HP Portugal, do director geral do Património Cultural, do Presidente da OPART e de Catarina Vaz Pinto, vereadora responsável pela Cultura na Câmara Municipal de Lisboa, que foi inaugurada uma exposição inédita em Lisboa e pensamos que em Portugal, que traz ás ruas da cidade obras de grandes pintores, normalmente trancadas nas salas dos Museus, e que, a partir deste 29 de Setembro, pode ser admirada por qualquer cidadão que se passeie pela cidade de Lisboa.


Trata-se de uma feira de obras de arte que, segundo o director do Museu Nacional de Arte Antiga, António Filipe Pimentel, que leva grandes obras de grandes artistas ao conhecimento de todos desde os conhecedores aos que pela primeira vez olham uma obra de uma arte desconhecida.

Retrato do Rei D. Sebastião', 'Salomé com a Cabeça de São João Batista', 'Senhora das Dores ou 'Virgem com o menino e santos' de Crist
óvão de Morais, Lucas Cranach, Quentin Metsys e Hans Holbein, respectivamente e muitos outroa exibem-se nas ruas de Lisboa, saídos dos salões i do Museu Nacional de Arte Antiga e mostrando a sua sumptuosidade na luminosidade única da cidade de Lisboa.

"Coming Out" é uma iniciativa que, por paradoxal que pareça, convida a uma visita ao Museu Nacoional de Artet Antiga, ale às Janelas Verdes

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti
http://www.hardmusica.pt/cultura/museus/30940-e-o-museu-ja-esta-na-rua.html


Cultura e conhecimento são ingredientes essenciais para a sociedade.

MUSEO LOCAL: FIJACIÓN DE OBJETIVOS -- · en GESTIÓN, MUSEO,MUSEOGRAFÍA, OPINIÓN, PATRIMONIO. ·

En la entrada anterior, reflexionábamos sobre la necesidad de proponer un método sistemático para pensar, definir y trasmitir los objetivos de cada museo en sus respectivas tipologías. Creemos en la importancia de diseñar unos objetivos consecuentes y que cada museo determine el contenido de los mismos a medida que van avanzando en su proceso de definición. Nosotros vamos a proponer un método de fijación de objetivos que ya ha sido utilizado con éxito en algunos de los museos con los que hemos trabajado. En nuestro caso hay algo especial: los objetivos quedaron definidos antes de la inauguración de los museos y no después, es algo importante que hay que tener en cuenta.

Archivo EVE

Normalmente, el tiempo que transcurre entre la decisión de fijar esos objetivos y su puesta en marcha es de un año aproximadamente. Es un trabajo que comienza cuando el museo ya ha definido prácticamente toda su plantilla y se “dan los últimos toques” para la puesta en funcionamiento de la institución – actualmente las plantillas se configuran fácilmente por ser muy pequeñas -. Estas propuestas se deben valorar como una hoja de ruta variable para la orientación, el desarrollo y el funcionamiento del museo.


El método utilizado consta de 5 fases:
Seleccionar los grupos que van a participar en la fijación de los objetivos.
Realizar sesiones de intercambio de ideas (cuidado con la gestión de egos).
Asignar prioridades a cada objetivo.
Clasificarlos según su tipología.
Transformar los objetivos en un plan de acción.


En realidad, este método no tiene un final determinado; seguiremos trabajando en adaptaciones del plan de objetivos según vaya dándose la evolución del museo en su trayectoria vital. Los tiempos son cambiantes, las personas son variables y las circunstancias de cada momento nos obligarán a hacer reajustes. En cualquier caso, el proceso como tal debe ajustarse a las premisas preestablecidas, no siendo conveniente desviarse de esa ruta predefinida. Explicaremos a continuación con un poco más detalle lo que contiene cada una de las fases – además de lo explicado hoy, lo iremos desarrollando con más detalle en la entrada de mañana y en la siguiente -.


Buscar grupos que participen en la fijación de contenidos:

Cada grupo participante define su plan, y cuando hablamos de grupos en realidad estamos hablando de departamentos si el museo es más grande, o de personas profesionales si el museo es más modesto. Podemos proponer unos grupos de un museo imaginario para poder explicar esta acción con mayor claridad: grupo administrativo o gestor general (viabilidad financiera), el grupo relacionado con la educación, los visitantes (aprendizaje, distracción, diversión, emoción…), líderes locales (fuerzas vivas que gobiernen el territorio en sus diferentes ámbitos, haciendo el papel de representantes de la comunidad), investigadores, personal del museo ya contratado y los patrocinadores y/o patronos (si los hubiera o hubiese, todo un reto conseguirlos ya que últimamente se esconden francamente bien), a estos últimos hay que ofrecerles participación apelando a su Responsabilidad Social Corporativa (RSC). Todos estos grupos deben participar y consensuar una única misión para que el museo pueda funcionar correctamente.


Provocaremos que todo el mundo participe dentro de este universo interior y particular. Se organizarán primeras sesiones de fijación de objetivos con todos los presentes, sin excepción. Normalmente, si todo el proceso transcurre como se pretende, se van definiendo la importancia de los objetivos y su consiguiente compromiso de consecución de cada uno de ellos, su viabilidad estratégica si queremos decirlo más bonito. Una vez alcanzado ese consenso sobre los objetivos principales, cada uno de los grupos repetirá ese proceso dentro de su propio departamento o área de responsabilidad. Es muy importante que la comunicación entre los grupos no se rompa, siga siendo continua, de manera que se puedan compartir las listas de objetivos entre ellos (tanto para fomentar la sinergia entre esos grupos como para ampliar puntos de vista y las posibles nuevas propuestas de sus participantes).


Terminamos por hoy, recordando que todo este proceso normalmente nos llevará un año, y que conviene comenzarlo con el tiempo suficiente para que los objetivos queden definidos antes de la apertura del museo, y no después. En el caso de que este proceso se haga en un museo ya existente, es posible que este proceso sea mucho más corto ya que dispondremos de mucha información my útil “de campo real”. Además, en el caso de que el museo esté funcionando, los grupos suelen estar ya muy definidos y son más peuqeños, no teniendo que sufrir así el tiempo necesario para ajustar personalidades al trabajo, todo ese esfuerzo en el proceso de creación de un nuevo equipo.

Archivo EVE

En la siguiente entrada hablaremos de lo que son las sesiones de intercambio de ideas como parte del trabajo de búsqueda y definición de objetivos, el famosobrainstorming o tormenta de ideas.

The Tactile Dome, All Sizes Illustration

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti Espacio Visual Europa (EVE)

Cultura e conhecimento são ingredientes essenciais para a sociedade.