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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Bumba-meu-boi and Tambor de Crioula, from Maranhão, Brazil, Intangible Heritage of Brazilian Culture by the Institute of National Historic and Artistic Heritage (Iphan). --- Bumba-meu-boi e Tambor de Crioula, do Maranhão, Brasil, Patrimônio Imaterial da Cultura Brasileira pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Crioula drum. It is a typically Maranhaean dance of an energy so contagious that anyone goes into ecstasy when faced with the strength of the drum and the lightness of the dancing women's movements.



Yes, Drum is a women's dance! They dominate the wheel with their colorful, fluttering skirts. The light but agile movements resemble a ballet that was not born in the great theaters, but on the ground floors beaten by black workers.

Recognized in 2007 as Intangible Heritage of Brazilian Culture by the Institute of National Historical and Artistic Heritage (Iphan), Maranhão's Crioula Drum is a genuinely Maranhense cultural expression of the Afro-Brazilian matrix expressed through dance, singing and percussion of drums.

Who plays the drum dictates the rhythm of the dance and the dancer in the middle of the wheel is who chooses the next woman to occupy the space through the "punga". When the center dancer wants to pass the baton to another, she goes to the chosen one and applies the "punga", which consists of a touch with the belly. Thus begins a new cycle of dance.

The drum wheel is a spectacle full of colors and fluid fabrics. In addition to the colorful skirts, usually produced of calico, women wear very white blouses adorned with lace, necklaces, flowers in the hair and turbans, an explosion of colors and textures. Already the men, responsible for playing the drum, fit a more sober dress, only a dark trousers and a wide shirt.








Bumba-meu-boi from Maranhão, Brazil.


Like the Tambor, the Bumba-meu-boi, which is distinct from the Northern Boi-Bumbá, is also an intense cultural manifestation that carries centuries of ancestry. Recognized in 2011 as Intangible Heritage of Brazilian Culture by Iphan, the Bumba-meu-boi of Maranhão is a traditional celebration and a multiple celebration in which dance, music, comedies and handicrafts configure dance and music as a rich Form of artistic expression.

The Bumba-meu-boi of Maranhão, rather than a form of expression, is a great celebration of the saints of the Junin, the life cycle and the ox. The ox, around which other characters gravitate, is born, lives, and dies. The celebration of the ox is offered to Saint John saints, Saint Peter and Saint Marcal as a link that establishes the relationship of the devotee with the sacred.

This party, which is so multiple and dense, has art as one of its structuring elements and therefore presents many forms of expression, among them, choreography, toadas, batucada, autos and slaughters. There are also the various characters such as the figures of the cazumbá, the cowboys, the master or singer, the kernel, and the indigenous characters, such as the Indians, caboclos de pena, tapuias and Indians. All these elements figure in the story around the ox.

And for those who did not understand the Reggae citation at the beginning of the text, it is worth noting that São Luís is the capital of Reggae in Brazil. The Jamaican references are everywhere in the historic center, considered the largest park of historical buildings in the country. Wherever you walk, between alleys and staircases, there is a flag of Jamaica, a face of Bob Marley painted on the wall, or you can hear the quiet rite of the Jamaican singer coming from a shop, bar or cultural center.

Those who go out at night find dozens of parties where only Reggae is heard, and unlike what we are accustomed to in the rest of the country, in Maranhão this rhythm is danced to two.





Cultura e conhecimento são ingredientes essenciais para a sociedade.

A cultura e o amor devem estar juntos.

Vamos compartilhar.






--br
Bumba-meu-boi e Tambor de Crioula, do Maranhão, Brasil,  Patrimônio Imaterial da Cultura Brasileira pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).


Tambor de Crioula. Trata-se de uma dança tipicamente maranhense de uma energia tão contagiante que qualquer pessoa entra êxtase ao se deparar com a força do tambor e a leveza dos movimentos mulheres que dançam.

Sim, o Tambor é uma dança de mulheres! São elas que dominam a roda com suas saias coloridas e esvoaçantes. Os movimentos leves, mas ágeis, parecem um balé que não nasceu nos grandes teatros, mas nos terrenos de chão batido habitados pelos trabalhadores negros.

Reconhecido em 2007 como Patrimônio Imaterial da Cultura Brasileira pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Tambor de Crioula do Maranhão é uma expressão cultural genuinamente maranhense de matriz afro-brasileira expressa por meio da dança, canto e percussão de tambores.

Quem toca o tambor dita o ritmo da dança e a dançarina do meio da roda é quem escolhe a próxima mulher a ocupar o espaço através da “punga”. Quando a dançarina do centro quer passar o bastão para outra, ela se dirige até a escolhida e aplica-lhe a “punga”, que consiste em um toque com a barriga. Assim, começa um novo ciclo da dança.

A roda de tambor é um espetáculo repleto de cores e tecidos fluídos. Além das saias coloridas, normalmente produzidas de chita, as mulheres usam blusas brancas muito amplas adornadas por rendas, colares, flores nos cabelos e turbantes, uma explosão de cores e texturas. Já aos homens, responsáveis por tocar o tambor, cabe uma indumentária mais sóbria, apenas uma calça escura e uma camisa larga.

Bumba-meu-boi do Maranhão, Brasil.

Assim como o Tambor, o Bumba-meu-boi, que é distinto do Boi-Bumbá do Norte, também é uma manifestação cultural intensa que carrega séculos de ancestralidade. Reconhecido em 2011 como Patrimônio Imaterial da Cultura Brasileira pelo Iphan, o Bumba-meu-boi do Maranhão é uma festa tradicional e uma celebração múltipla na qual a dança, a música, as comédias e o artesanato configuram a dança e a música como uma rica forma de expressão artística.

O Bumba-meu-boi do Maranhão, mais que uma forma de expressão, é uma grande celebração aos santos juninos, ao ciclo vital e ao boi. O boi, em torno do qual gravitam outras personagens, nasce, vive e morre. A celebração do boi é oferecida aos santos juninos São João, São Pedro e São Marçal como um elo que estabelece a relação do devoto com o sagrado.

Essa festa tão múltipla e densa tem a arte como um dos seus elementos estruturantes e por isso apresenta muitas formas de expressão, entre elas, as coreografias, as toadas, a batucada, os autos e matanças. Tem ainda os diversos personagens tais quais as figuras do cazumbá, dos vaqueiros, do amo ou cantador, do miolo, e dos personagens indígenas, como as índias, caboclos de pena, tapuias e índios. Todos esses elementos figuram na história em torno do boi.

E para quem não entendeu a citação do Reggae no início do texto, vale destacar que São Luís é a capital do Reggae no Brasil. As referências jamaicanas estão por todos os lugares do centro histórico, considerado o maior parque de prédios históricos tombados do país. Por onde se anda, entre vielas e escadarias, há uma bandeira da Jamaica, um rosto de Bob Marley pintado na parede, ou escuta-se o rito tranquilo do cantor jamaicano vindo de uma loja, bar ou centro cultural.

Quem sai de balada à noite encontra dezenas de festas onde só se escuta Reggae, e diferente do que estamos acostumados no restante do país, no Maranhão este ritmo é dançado a dois. 

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