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terça-feira, 15 de março de 2016

Cultura brasileira - Idioma e tradições culturais ainda são obstáculos para mulheres indígenas.

Além de estarem sujeitas as mesmas dificuldades que todas as brasileiras, as mulheres indígenas enfrentam barreiras próprias, como a falta de informação sobre os seus direitos, dificultada pelos obstáculos linguísticos, e as tradições culturais que não permitem que elas tenham voz na comunidade.



Mulheres indígenas enfrentam dificuldades como a falta de informações sobre os seus direitosArquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil


“Na minha tradição terena, por exemplo, as mulheres não podem falar muito. Hoje podem um pouco, mas quando as mulheres falam alto elas são discriminadas pelos homens, eles ficam meio preocupados, e avalio que eles têm também um pouco de medo de que elas tomem o lugar deles. Não é da tradição falar muito, e as mulheres respeitam a tradição. Porém, a voz da mulher indígena é necessária e precisa ser ouvida.”, disse Míriam Terena, ativista da causa indígena e funcionária da Fundação Nacional do Índio (Funai), lembrando que elas também enfrentam muito preconceito fora das aldeias.

Míriam Terena é uma das fundadoras do Conselho Nacional de Mulheres Indígenas, a principal tentativa de organizar as mulheres indígenas na defesa dos seus direitos, criado em 1995.

Na entrevista à Agência Brasil, ela conta que saiu adolescente da Aldeia Lagoinha, em Mato Grosso do Sul, e mudou os rumos da sua história. Segundo Míriam, quando chegou a Campo Grande sabia pouco do mundo, porque naquela época a educação indígena era ruim.

“Era semialfabetizada, porque naquela época a alfabetização indígena não era tão forte, os professores não eram tão preparados como os que vejo hoje”.

Agência Brasil - Quais são as maiores dificuldades que as mulheres indígenas enfrentam?

Míriam Terena - As indígenas, de forma geral entre os povos, culturalmente não participam muito das decisões da comunidade. A questão é devido à cultura e à tradição de muitos povos. A mulher é ainda colocada em segundo plano, destinada a cuidar dos filhos e da família e com pouca participação nas decisões. Até porque muitas não sabem os seus direitos. O acesso à informação é o ponto de partida para que as indígenas possam avançar na luta por igualdade.

O idioma é uma das maiores barreiras para muitas indígenas, pois muitas não falam português. Muitas têm medo de enfrentar o sistema dos não índios e pouca ou nenhuma informação sobre a luta por direitos e por igualdade. Elas têm certa dificuldade de se relacionar com o mundo externo, porque dentro da comunidade, elas são protegidas pelos valores da sua cultura, e ao sair não têm essa proteção.

 Atualmente as mulheres indígenas estão conseguindo, com dificuldades, sair das aldeias e irem para a cidade enfrentar esse outro mundo, diz Miriam TerenaArquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil



Agência Brasil - O acesso à educação hoje é uma realidade para as indígenas?

Míriam Terena - Atualmente elas estão conseguindo, com dificuldades, sair das aldeias e irem para a cidade enfrentar esse outro mundo. Conhecendo o sistema dos não índios, elas têm muito mais acesso para estudar, se formar e correr atrás dos seus objetivos.

Elas ainda enfrentam muitas barreiras, mas cada vez mais mulheres querem estudar. O preconceito é muito grande. Na minha experiência pessoal e de outras indígenas que convivo, parece-me que todas passam pelas mesmas dificuldades. Ao sair da aldeia, a primeira dificuldade é a língua e depois o preconceito por ser indígena.

A minha trajetória não foi fácil. Mas estou sempre em contato direto com o meu povo e vejo que houve melhoras daquela época para cá. Um exemplo é a educação indígena. Hoje os professores indígenas são bem treinados, têm nível superior, existe uma preocupação maior em garantir uma educação melhor e que falem bem o português, para conseguir enfrentar o mundo fora da aldeia. Isso está acontecendo lá.

Agência Brasil - Como foi que você se envolveu com a luta por igualdade entre homens e mulheres? Você precisou se afastar das suas tradições?

Míriam Terena - Nasci na Aldeia Lagoinha. Aos 15 anos, mudei com meus pais para Campo Grande a fim de estudar. Era semialfabetizada, porque naquela época a alfabetização não era tão forte, os professores não eram tão preparados como os que vejo hoje. Quando cheguei lá comecei a enfrentar aquele mundo novo com certa timidez e receio de várias situações. Mas eu fui lutando e consegui me formar. Depois fiz um curso de enfermagem e participei da Missão Kaiowa na Aldeia Jaguapiru, na reserva próxima a Dourados.



Meu primeiro emprego foi no Pronto-Socorro da Santa Casa de Campo Grande. Teve um médico que me incentivou muito, porque eu nem pensava em emprego naquela época. Eu não tinha esse tipo de ambição de ser independente, de ter um salário, eu não pensava nisso. Eu só pensava em ir para frente e ter mais conhecimento. Eu queria ser médica, mas meus pais não acreditaram nesse sonho e não me apoiaram, porque eles não entendiam. Eu queria trabalhar no Projeto Rondon, porém esse plano não foi concretizado.

Alguns anos depois entrei na Funai, onde ainda estou. Também atuei na Casa do Índio em Mato Grosso do Sul, atendendo as etnias do estado na área de saúde. Hoje trabalho com três terras indígenas dos povos Xavantes, na inclusão das mulheres xavante, que estão enfrentando muitas dificuldades, além de não entenderem o português. Quando eu converso com elas, vejo que querem saber seus direitos, mas elas são muito oprimidas, têm medo de falar e encarar os homens.

Agência Brasil - E qual é a maior dificuldade que elas estão enfrentando?

Míriam Terena - O acesso à saúde para os índios ainda deixa muito a desejar. E as maiores vítimas são as mulheres, que precisam de assistência especialmente nos partos. A nossa luta há anos é por um programa de atenção integral à saúde para mulheres e crianças indígenas. Em muitos municípios essas mulheres não recebem atendimento. Falta também informações gerais sobre saúde. As mulheres gestantes não têm informações básicas sobre ao que devem se atentar. As idosas também não têm informações para identificar problemas como hipertensão e diabetes. Eu acho que a saúde das indígenas ainda não é uma prioridade. 

Ainda lutamos contra muito preconceito que enfrentamos diariamente, dentro e fora das comunidades indígenas,
porque os homens não deixam a gente tomar a frente, diz Miriam Terena
Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil


Agência Brasil - As mulheres indígenas estão unidas na luta por igualdade e acesso aos direitos?

Míriam Terena - No período em que passei em Brasília fui convidada para participar de uma reunião no Rio de Janeiro sobre Beijing + 10, uma discussão sobre os direitos das mulheres. Até então eu ainda não sabia nada sobre os direitos das mulheres. Na minha tradição terena, as mulheres não podiam falar muito. Hoje podem um pouco, mas, quando as mulheres falam alto, elas são discriminadas pelos homens, eles ficam meio preocupados, e avalio que eles têm também um pouco de medo de que elas tomem o lugar deles. Não é da tradição falar muito, e as mulheres respeitam a tradição. Porém, a voz da mulher indígena é necessária e precisa ser ouvida.

No Rio de Janeiro, eu e outras colegas da Funai percebemos que estavam falando de tudo: de mulheres negras, das feministas, dos direitos, mas não tinham uma visão das indígenas. Elas não estavam presentes nesse debate porque não estavam organizadas. Em 1995 resolvemos mudar esse cenário e criamos o Conselho Nacional de Mulheres Indígenas (Conami), uma entidade de articulação, promoção e defesa desse grupo. A partir daí estamos tentando assegurar que a voz delas seja ouvida, mas não é fácil. Ainda lutamos contra muito preconceito que enfrentamos diariamente, dentro e fora das comunidades indígenas, porque os homens não deixam a gente tomar a frente.







Fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti


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Museu Carlos Machado promoveu segunda edição da FACA – Festa da Antropologia, do Cinema e da Arte, Açores.

A Direção Regional da Cultura, através do Museu Carlos Machado, promoveu, entre 16 e 20 de fevereiro de 2016, a realização, em São Miguel, da segunda edição nos Açores da FACA – Festa da Antropologia, do Cinema e da Arte.


Esta iniciativa, numa organização conjunta do Museu Carlos Machado e da Agência para a Coesão Territorial (AGECTA), para além da sua diversificação, aposta na descentralização, estando prevista a realização de sessões no Nordeste, em Rabo de Peixe, em Ponta Delgada, na Maia e nas Sete Cidades.


A programação inclui filmes produzidos localmente, como “Pão”, de André Laranjinha, o último episódio de “Xailes Negros”, de José de Medeiros, e “Antigos Funcionários da Gorreana”, do Museu Carlos Machado, bem como uma mostra fotográfica intitulada “Anos 60, pelo olhar de Laudalino da Ponte Pacheco, o fotógrafo da Maia” e uma prova de produtos locais, denominada “Calços”, na Maia.

A FACA – Festa da Antropologia, do Cinema e da Arte é um evento organizado por um grupo de pessoas associadas ao Núcleo de Antropologia Visual e da Arte (NAVA), do Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA), que procuram explorar as fronteiras entre o trabalho de investigação e a criação artística.

A primeira edição deste evento decorreu em Lisboa, em março de 2014, tendo sido seguida de extensões em diversos pontos do país, nomeadamente nos Açores.

A edição de 2016 da FACA, além da ilha de S. Miguel, decorrerá igualmente no Faial, no Pico e na Terceira.








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O Museu Açoreano, criado pelo Dr. Carlos Machado, em 1876, abriu ao público a 10 de Junho de 1880, nas instalações do então Liceu Nacional de Ponta Delgada, apresentando colecções de Zoologia, Botânica, Geologia e Mineralogia, hoje consideradas históricas. Em 1890, passou a estar dependente do Município de Ponta Delgada, denominando-se, após 1914, Museu Carlos Machado, em homenagem ao seu fundador.

Aquele que inicialmente foi um museu escolar abriu- se à comunidade local e, através das colecções de História Natural, despertou o interesse da comunidade científica internacional. O segundo director do Museu, o Coronel Francisco Afonso de Chaves, continuou a obra do seu antecessor, a partir de 1901.

Ao longo dos anos, o património do Museu foi sendo enriquecido com o contributo de vários micaelenses de prestígio intelectual e social. Entre eles, em 1893, o Conde de Fonte Bela ofereceu ao Museu a colecção de objectos africanos recolhidos pelo Contra-Almirante Craveiro Lopes. Este conjunto foi incorporado no acervo de História Natural, refectindo a visão científica da época. Em 1912, o Dr. Luís Bernardo Leite Athayde propôs a criação de uma Secção de Arte no Museu Açoreano: «[...] tomando em consideração o isolamento em que vivíamos, num meio quási por completo destituído de estímulos para o desenvolvimento das aptidões artísticas, [...] e ainda poder e dever ser o Museu o protector das peças do nosso património artístico então completamente desprotegido» (1). A partir dessa data, foram promovidas exposições de pintura com artistas regionais, nacionais e internacionais. As aquisições e ofertas de algumas telas dos mestres «mais notáveis de então» constituíram o primeiro Núcleo de Arte do Museu.

No espírito do Movimento Regionalista, o Dr. Luís Bernardo Leite Athayde e, mais tarde, o Eng. Alfredo Bensaude e o Dr. Armando Cortes-Rodrigues, iniciaram a recolha de peças de Etnografia Regional. A iniciativa respondeu à necessidade de revelar a vida regional na sua feição típica e tradicional porque «...as suas características se iam perdendo sob fortes e contínuas influências estranhas» (1). Inicialmente, esta secção era constituída por objectos do quotidiano doméstico e por indumentária, ampliando-se progressivamente com peças ligadas às actividades marítimas e agrícolas.

Em 1930, com a aquisição do Convento de Santo André, abriu-se a possibilidade de reunir num mesmo local as já numerosas colecções, até então dispersas por vários edifícios da cidade. Entre outras vantagens, sublinhava-se a situação do novo edifício, suficientemente afastado do mar para garantir a conservação das suas colecções. A instalação do Museu no antigo Convento constituiu «a forma mais coerente e digna de salvar o Convento de Santo André» 1, possibilitando também o desenvolvimento das colecções de Arte Sacra e Etnografia Conventual.

Já na década de 1960, por iniciativa de Maria Luísa Ataíde da Costa Gomes, iniciam-se as recolhas de brinquedos com o principal objectivo de que «todas as crianças da nossa terra» pudessem encontrar «no nosso Museu um ambiente propício ao desenvolvimento das suas faculdades artísticas» (2).

Em 1976, o Museu Carlos Machado passou para a tutela da Secretaria Regional da Educação e Cultura e, em 2005, passou a ser a tutelado pela Presidência do Governo Regional dos Açores/Direcção Regional da Cultura.

Em 2006, a secção de Arte Sacra foi instalada no Núcleo de Arte Sacra, situado na Igreja do Colégio dos Jesuítas, em Ponta Delgada. Actualmente, o núcleo de Santo André do Museu Carlos Machado encontra-se em fase de remodelação, de forma a melhorar a qualidade do seu serviço ao público.

Museu do Kanji inaugurará no mês de junho em Kyoto, oeste do Japão. --- Kanji museum opens in June in Kyoto, western Japan.. --- 漢字博物館は、西日本京都の6月にオープンします。

KYOTO (IPC Digital) – A fundação Japan Kanji Aptitude Testing, grupo que anuncia o ideograma chinês que melhor simboliza o ano, no final de cada ano, vai abrir um local em junho, onde os visitantes possam aprender kanji enquanto se divertem.

O Museu do Kanji, que será sediado em Kyoto, oeste do Japão, contará com uma torre de 10 metros de altura, cuja fachada será decorada com cerca de 50.000 ideogramas que aparecem em vários tipos de literaturas japonesas. Os ideogramas que já foram selecionados como representantes simbólicos dos anos, também serão desenhados na torre, no centro do Museu.

Os visitantes poderão aprender quatro ideogramas apenas resolvendo quebra-cabeças, além de poder aprofundar seus conhecimentos em relação as formas, sons e significados de cada um dos kanjis, usando um painel sensível ao toque.


A sede da fundação será transferida para o museu, que vai abrir em 29 de junho, no distrito de Gion, em Kyoto. Haverá uma biblioteca no segundo andar do edifício.

“Temos a esperança de que o museu será um lugar onde as pessoas possam aprender sobre a cultura japonesa dos kanjis”, afirmou um representante da fundação, adicionando que a organização tem o objetivo de receber cerca de 200 mil visitantes por ano.




Fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti

http://www.ipcdigital.com/nacional/museu-do-kanji-inaugurara-no-mes-de-junho-em-kyoto/

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--in via tradutor do google
Kanji museum opens in June in Kyoto, western Japan.
KYOTO (IPC Digital) - The Japan Kanji Aptitude Testing Foundation, a group that announced the Chinese character that best symbolizes the year at the end of each year, will open a location in June, where visitors can learn kanji while having fun.
Kanji Museum, which will be held in Kyoto, western Japan, will feature a tower 10 meters high, whose facade is decorated with about 50,000 ideograms that appear in various types of Japanese literatures. Ideograms that have been selected as symbolic representatives of years, will also be drawn on the tower in the center of the museum.
Visitors will learn four ideograms only solving puzzles, and can deepen their knowledge regarding the shapes, sounds and meanings of each kanji, using a touch panel.
The headquarters of the foundation will be transferred to the museum, which will open on June 29, in the Gion district of Kyoto. There will be a library on the second floor of the building.
"We hope that the museum will be a place where people can learn about the Japanese culture of kanji," said a representative of the foundation, adding that the organization aims to get about 200,000 visitors a year.





--jp via tradutor do google
漢字博物館は、西日本京都の6月にオープンします。
KYOTO(IPCデジタル) - 日本漢字適性テスト財団、最高の各年の終わりに年間象徴する漢字を発表したグループは、訪問者が楽しみながら漢字を学ぶことができます6月、場所を開きます。
西日本、京都で開催される漢字博物館は、そのファサード日本文学の様々なタイプに表示される約50,000表意文字で飾られている高さ10メートルの塔を、特色にします。年の象徴代表として選択された表意文字は、また博物館の中央に塔の上に描画されます。
訪問者はパズルを解く4表意文字を学習し、タッチパネルを使用して、図形、音や各漢字の意味に関する知識を深めることができます。
財団の本部は、京都の祇園地区に、6月29日にオープンします美術館、に転送されます。建物の2階に図書室があります。
"我々は、博物館は、人々が漢字の日本文化について学ぶことができる場所になることを願って、「財団の代表者は、組織が約200,000の訪問者年を取得することを目的と付け加えました。

Museu Nacional de Arte Ocidental em Tóquio expõe obra recentemente descoberta de Caravaggio. --- National Museum of Western Art in Tokyo recently exposed work discovery of Caravaggio. --- 東京の国立西洋美術館は最近、カラヴァッジョの仕事の発見を露出しました

Uma pintura do artista barroco italiano Caravaggio (1571-1610), recentemente descoberta, está sendo exibida ao público em Tóquio. "Maria Madalena em Êxtase" foi encontrada em uma coleção particular em 2014 e identificada como original pela historiadora de arte italiana Mina Gregori, especialista no pintor. A obra de 1606 era conhecida apenas por cópias realizadas por discípulos dele.


O quadro, junto com outros 10 do italiano, faz parte da exposição "Caravaggio e Sua Época: Amigos, Rivais e Inimigos", que foi inaugurada na terça-feira (1°) no Museu Nacional de Arte Ocidental da capital japonesa. A mostra, que vai até o dia 12 de junho, inclui ainda 40 pinturas de outros artistas, que foram influenciados por ele.

Caravaggio, que morreu em 1610, foi um artista inovador e considerado um dos fundadores do barroco. Seu trabalho influenciou muitos pintores do século 17 e pode ser visto em grandes museus espalhados pelo mundo, como Galleria Borghese (Roma), Galleria degli Uffizi (Florença), Museu do Louvre (Paris) e Museu do Prado (Madri).


Michelangelo Merisi, conhecido como Caravaggio, por ter nascido em uma aldeia italiana com esse nome, trabalhou em Roma, Nápoles, Malta e Sicília entre 1593 e 1610.

Com exceção das primeiras obras, Caravaggio pintou fundamentalmente temas religiosos. No entanto, várias vezes suas pinturas feriram a sensibilidade dos seus clientes. O motivo: em vez de retratar figuras etéreas e delicadas, para representar acontecimentos e personagens bíblicos, ele usava, como modelos, prostitutas, crianças de rua e mendigos.

Caravaggio procurou a realidade palpável e concreta na representação. Ele não tinha receio de retratar a feiúra e a deformidade em cenas provocadoras. A partir da técnica que Caravaggio usava em seus quadros, originou-se o tenebrismo, uma corrente estilística em que os tons terrosos contrastam com os fortes pontos de luz.


Após uma carreira de pouco mais de uma década, Caravaggio morreu em circunstâncias desconhecidas aos 38 anos. Seu corpo permaneceu em local desconhecido por séculos.

Apenas em 2010 uma equipe de cientistas e universitários italianos do Comitê Caravaggio anunciou a identificação dos restos mortais do pintor, graças a análises de DNA e à técnica de datação por carbono-14, no pequeno cemitério de Porto Ercole, na Toscana. A probabilidade de certeza dessa descoberta, segundo os pesquisadores, é de 85%.






Fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti



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--in via tradutor do google
National Museum of Western Art in Tokyo recently exposed work discovery of Caravaggio

A painting by the Italian Baroque artist Caravaggio (1571-1610), recently discovered, is displayed to the public in Tokyo. "Mary Magdalene in Ecstasy" was found in a private collection in 2014 and identified as the original by the Italian art historian Mina Gregori, an expert on the painter. The 1606 work was known only to copies made by his disciples.

The frame, along with 10 other Italian, is part of the exhibition "Caravaggio and His Era: Friends, Rivals and Enemies," which opened on Tuesday (1st) at the National Museum of Western Art of the Japanese capital. The show, which runs until June 12, includes 40 paintings by other artists who were influenced by him.

Caravaggio, who died in 1610, was an innovative artist and considered one of Baroque founders. His work influenced many painters of the 17th century and can be seen in major museums around the world, such as Galleria Borghese (Rome), Galleria degli Uffizi (Florence), the Louvre (Paris) and Museo del Prado (Madrid).

Michelangelo Merisi, known as Caravaggio, by being born in an Italian village with that name worked in Rome, Naples, Malta and Sicily between 1593 and 1610.

With the exception of the first works, Caravaggio painted mainly religious subjects. However, several times his paintings hurt the sensitivity of its customers. The reason: instead of portraying ethereal and delicate figures to represent events and biblical characters, he used as models, prostitutes, street children and beggars.

Caravaggio sought tangible and concrete reality in representation. He was not afraid to portray the ugliness and deformity provocative scenes. From the technique that Caravaggio used in his paintings, he originated the tenebrismo, a stylistic current in the earth tones contrast with the strong points of light.


After a career of little more than a decade, Caravaggio died in unknown circumstances after 38 years. His body remained in an unknown location for centuries.


Only in 2010 a team of scientists and university Italian Caravaggio Committee announced the identification of the remains of the painter, thanks to DNA analysis and the dating technique of carbon-14 in the small cemetery of Porto Ercole in Tuscany. The probability of certainty of this discovery, the researchers say, is 85%.







--jp via tradutor do google
東京の国立西洋美術館は最近、カラヴァッジョの仕事の発見を露出しました

イタリアのバロック画家カラヴァッジョ(1571-1610)の絵画は、最近発見され、東京で公衆に表示されます。 「エクスタシーにおけるマグダラのマリア」は2014年に民間のコレクションに見つかり、イタリア美術史家ミナGregoriの、画家の専門家によって元として同定されました。 1606年の作品は、彼の弟子たちによって作られたコピーにのみ知られていました。



イタリアの他の10と一緒にフレームが、展示の一部である「カラヴァッジオとその時代:友達、ライバルと敵、「日本資本の国立西洋美術館で火曜日(第一)にオープンしました。 6月12日まで実行されるショーは、彼の影響を受けた他のアーティストによる40の絵画が含まれています。

1610年に亡くなったカラヴァッジョは、革新的なアーティストだったとバロック創始者の一人と考えられて。彼の作品は、17世紀の多くの画家に影響を与え、そのようなボルゲーゼ美術館(ローマ)、ウフィツィ美術館(フィレンツェ)、ルーヴル美術館(パリ)プラド美術館(マドリッド)として、世界中の主要な美術館で見ることができます。



その名前のイタリア村で生まれされることによって、カラヴァッジョとして知られるミケランジェロMerisiは、1593年と1610年の間、ローマ、ナポリ、マルタとシチリア島で働いていました。

最初の作品を除いて、カラヴァッジョは、主に宗教的な主題を描きました。しかし、いくつかの回は、彼の絵画は、顧客の感度を傷つけます。理由:代わりに、イベントや聖書の文字を表現するためにエーテル性と繊細な図形を描いたのは、彼はモデル、売春婦、ストリートチルドレンと乞食として使用。

カラヴァッジョは、表現に有形・コンクリート現実を求めました。彼は醜さと変形挑発的なシーンを描くことを恐れていませんでした。カラヴァッジオは彼の絵画に使用される技術から、彼はテネブリズム、アーストーンの文体電流は光の強い点とは対照的に始まりました。


十年より少しのキャリアの後、カラヴァッジョは、38年後に不明な状況で死亡しました。彼の体は、何世紀にもわたって、未知の場所に残りました。


唯一の2010年に科学者や大学のイタリアカラヴァッジョ委員会のチームは、DNA分析やトスカーナのポルトエルコレの小さな墓地で炭素14の年代測定技術のおかげで画家の遺骨の識別を発表しました。この発見の確実性の確率は、研究者は言う、85%です。