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quinta-feira, 21 de abril de 2016

Cientistas franceses buscam parceria com pesquisadores do Museu Goeldi

Biodiversidade Popularização da C,T&I e Melhoria do Ensino das Ciências.

Em visita à instituição científica mais antiga da Amazônia, delegação francesa reconheceu a importância do Goeldi para a elaboração de políticas públicas.



Um seminário científico será realizado, em junho, no Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), para aproximar pesquisadores brasileiros e franceses. A decisão foi tomada durante visita de 50 cientistas franceses à instituição científica mais antiga da Amazônia nesta sexta-feira (15). O objetivo é ampliar as parcerias em pesquisa e estabelecer uma agenda conjunta.

"É um grande recurso para os desafios internacionais da biodiversidade, mas também para a educação científica e a elaboração de políticas públicas", afirmou a diretora do Instituto de Altos Estudos para Ciência e Tecnologia da França (IHEST), Marie-Françoise Chevallier-Le Guyader, sobre o Museu Goeldi.

A coordenadora de Pesquisa e Pós-Graduação do Goeldi, Ana Vilacy Galúcio, destacou os 118 projetos de pesquisa desenvolvidos atualmente no Museu nas áreas de ciências da terra e ecologia, botânica, zoologia e ciências humanas. Outro ponto observado pelos visitantes é a parceria com as populações tradicionais da Amazônia, como indígenas, quilombolas e pequenos agricultores. Segundo o diretor do Goeldi, Nilson Gabas Jr., o que a sociedade demanda atualmente é uma "ciência engajada", que possa subsidiar políticas públicas, fomentar a inovação e também a transferência de tecnologia com aplicações em áreas como a agricultura.

Além do Museu Goeldi, os cientistas franceses visitaram a Universidade Federal do Pará e o Centro Regional do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI).




Fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti

Museu do Curdistão, no Iraque. \Representam a Turquia, Síria, Irã e Iraque, os lares do povo curdo.


Daniel Libeskind apresenta seu projeto para o Museu do Curdistão, no Iraque
Espaço é composto por quatro volumes geométricos e intertravados, que representam a Turquia, Síria, Irã e Iraque, os lares do povo curdo



O arquiteto Daniel Libeskind apresentou no início da semana o projeto para um museu curdo no Iraque. O edifício seria o primeiro centro artístico no Curdistão Iraquiano dedicado à história e à cultura do povo curdo, de acordo com o escritório de Libeskind.

Com 14 mil m² de área, o Museu do Curdistão está localizado na cidade de Erbil, a 350 km de Bagdá. O empreendimento é apoiado pelo governo Regional do Curdistão e pela empresa RWF World.


“O design tinha de navegar entre duas emoções extremas: tristeza e tragédia, pelo peso da história e alegria e esperança, assim como a nação olha para o futuro”, declarou Libeskind.

O prédio é composto por quatro volumes geométricos e intertravados, que representam a Turquia, Síria, Irã e Iraque, os lares do povo curdo. “Os volumes são interseccionados por uma linha que se quebra em dois fragmentos angulares, representando o passado e o futuro do Curdistão”, declarou o arquiteto. “Os dois fragmentos criam uma dualidade emotiva: uma massa pesada e opaca”, continuou.

Ainda há um fragmento, a Anfal Line, que simboliza o genocídio cometido por Saddam Hussein. Antagônica a ele, a Linha da Liberdade contém hortaliças atadas a treliças, que ascendem em direção ao céu e culminam em uma “chama eterna – um símbolo poderoso na cultura curda”, explica Libeskind.

Um pátio permanecerá no centro do edifício, e servirá de espaço para meditação e união. Um aspecto de água deverá estender-se desde a paisagem até o museu, trazendo à mente das pessoas os rios e vales férteis do Curdistão. A vista oferece, ainda, espaços de performance, cafés e espaços para piqueniques.

O museu contará com galerias para exposições permanentes e temporárias, uma sala de conferências, um centro educacional multimídia e uma sala de convívio. Um arquivo digital extenso do povo curdo será abrigado do edifício.

O projeto, entretanto, ainda está em fase de arrecadação de fundos. A sua construção deve começar assim que a região estiver melhor estabilizada, e a possibilidade de ataques do Estado Islâmico, minimizada.






Fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti


Museu Etnográfico de Santa Catarina, Brasil, guarda objetos e memórias do Brasil colônia.

Às margens da BR-101, em Biguaçu, no quilômetro 189 da rodovia, um casarão histórico e pomposo é a memória edificada dos primeiros anos de Santa Catarina como colônia. Embora erguido em meados do século 19, num tempo em que o atual balneário de São Miguel ainda tinha o status de Freguesia, abriga lembranças de um século anterior, quando o domínio português vivia o auge.


Foi no ano de 1748 que as primeiras 140 famílias das ilhas dos Açores e Madeira, no Atlântico, chegaram ao litoral catarinense para dar conta do projeto de ocupação do litoral. Esses vestígios estão guardados no casarão batizado Casa dos Açores e que é sede, desde 1979, do Museu Etnográfico do Estado, administrado pela Fundação Catarinense de Cultura.


Casa dos Açores fica próxima à entrada do Balneário São Miguel, em Biguaçu
Foto: Marco Favero / agencia rbs


A casa integra o conjunto arquitetônico tombado como patrimônio histórico federal formado pela Igreja de São Miguel Arcanjo e os arcos do antigo aqueduto. 

O primeiro dono foi o fazendeiro e senhor de escravos João Ramalho da Silva Pereira, só que de sua morada pouco se sabe. Apenas a senzala, construída por ele para alojamento de homens e mulheres forçados a trabalhar como escravos, ainda está lá, intacta. Esse cenário é hoje suavizado por objetos e ferramentas de uso no campo em exposição.



No andar térreo há salas com exposições permanentes e temporárias. Num dos cômodos da casa, pode-se ver como eram os dormitórios: camas de madeira pesada e escura, penteadeiras e guarda-roupas, jarros para água e penico de porcelana acomodado junto aos pés da cama.

Em outro ambiente há réplicas das roupas usadas pelos açorianos quando chegaram. As mulheres com saias de tecido grosso, camisa com botões fechados até o pescoço e lenços coloridos dobrado em triângulos para cobrir os ombros. Os homens usavam calças grossas de linho ou lã e camisas.

_ O museu mostra um pouco do que era a cultura que existia naquela época. Nossa origem vem desse tempo - diz Valmir Martins Pereira, 58 anos, administrador do museu há sete meses.

No andar de cima, além da administração, está um auditório para até 40 pessoas que num futuro próximo será usado para oficinas gratuitas de teatro e exibições de vídeos para idosos. Esse é o plano.

Passeio ecológico no quintal

Um dos pontos mais atraentes no conjunto arquitetônico da Casa dos Açores é a área externa. O imenso pátio fica a cerca de 400 metros do mar, de frente para a baía norte de Florianópolis, e um passeio pelo gramado convida a sentar à sombra de abacateiros, pitangueiras, pés de maracujá, bananas e outras árvores frutíferas.Seguindo pelo gramado, chega-se a um monjolo e a uma bica d'água, com duas pedras lisas, onde nos séculos passados mulheres escravizadas lavavam roupas para seus donos.

Segundo o administrador, há planos de se abrir e demarcar uma trilha ecológica conectando o casarão ao aqueduto e a uma pequena queda d'água.Um problema verificado na casa em si é o das aberturas de janelas e portas, que precisam de reparos.

Ainda que pareça distante de tudo, o museu tem uma visitação média de 800 a 1 mil pessoas por mês, incluindo visitas de escolas. A maioria dos turistas vem da região norte do Estado - por isso a urgência de a sinalização para entrada do museu ser, claro, no sentido norte-sul, antes do acesso à marginal da rodovia.

Até 5 de junho, duas exposições temporárias ocorrem na Casa: de peças feitas em barro e argila pelo oleiro Lourival Medeiros e de fotos e maquetes das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina.




Fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti

http://dc.clicrbs.com.br/sc/entretenimento/noticia/2016/04/museu-etnografico-de-sc-guarda-objetos-e-memorias-do-brasil-colonia-5778910.html

PONT-SAINT-ESPRIT En images : des livres extraordinaires au musée laïque d’art sacré

Vu de loin, on pourrait penser qu’une exposition de livres, ça s’appelle tout simplement une bibliothèque. Sauf que là, les livres exposés jusqu’au 12 juin au musée laïque d’art sacré de Pont-Saint-Esprit et aux archives départementales de Nîmes ne sont pas de simples livres.


L'exposition Livres habillés, pages habitées, au musée d'art sacré de Pont-Saint-Esprit (Photo : Thierry Allard / Objectif Gard)


Il s’agit de livres d’artistes et de livres remarquables, soit « habillés », comme le nom de l’exposition (« Livres habillés, pages habitées ») le laisse deviner, soit très élaborés et raffinés, originaux et poétiques.


L'exposition Livres habillés, pages habitées, au musée d'art sacré de Pont-Saint-Esprit (Photo : Thierry Allard / Objectif Gard)

180 livres en tout sont exposés sur les deux lieux, dont 50 à Pont. « Cette double exposition permet de valoriser un fonds d’exception, et montre une grande diversité de formes parfois insolites », explique la directrice de la conservation départementale Béatrice Roche. « S’il fallait un mot pour présenter cette collection, ce serait ‘originale’ » a pour sa part affirmé la directrice adjointe de la Direction du livre et de la lecture du département Roselyne Dumazel, lisant un discours écrit par le directeur Franck Caputo, absent vendredi soir lors de l’inauguration.


L'exposition Livres habillés, pages habitées, au musée d'art sacré de Pont-Saint-Esprit (Photo : Thierry Allard / Objectif Gard)

Des livres issus de la collection accumulée depuis 30 ans par la Direction du livre et de la lecture du département, qui est à l’initiative de l’exposition et du « pas de côté » — selon les termes de Béatrice Roche — du musée d’art sacré spiripontain qui s’écarte pour quelques semaines du sacré.

Une collection qui continue de s’agrandir, comme l’a affirmé le vice-président du Conseil départemental Christophe Serre : « c’est un choix politique à une époque où on vit des restrictions budgétaires, on continue à avoir cette politique d’acquisition. »


L'exposition Livres habillés, pages habitées, au musée d'art sacré de Pont-Saint-Esprit (Photo : Thierry Allard / Objectif Gard)

L’exposition « Livres habillés, pages habitées », jusqu’au 12 juin au musée d’art sacré de Pont et aux archives départementales à Nîmes. Entrée libre. Plus d’infos ici.








Fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti