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quinta-feira, 23 de junho de 2016

Reflexões governamentais sobre o acesso à cultura, ( Portugal )

White Paper for Culture (publicado pelo Departamento de Cultura, Media e Desporto em Março 2016) define a forma como o governo britânico vai apoiar o sector cultural nos próximos anos. É o primeiro documento deste tipo em 50 anos e o segundo alguma vez publicado no Reino Unido.


O documento abre citando o primeiro-ministro britânico, David Cameron, que afirma: "Se acreditam no financiamento público da arte e da cultura, como eu apaixonadamente acredito, então devem também acreditar na igualdade de acesso, atraindo todos e acolhendo todos."

Não sei quão grande a paixão do primeiro-ministro realmente é. Considerando os graves cortes implementados no sector cultural britânico nos últimos anos e o tumulto que causaram entre os profissionais da área, esta poderia ser apenas a coisa certa a dizer num White Paper para a Cultura, embora a prática até agora tem mostrado o contrário (ver leituras sugeridas abaixo). Ainda assim, esta declaração e a referência concreta ao "acesso" parecem definir o tom de todo o documento. É importante mencionar aqui que esta abordagem não é propriamente nova para o Reino Unido. Lemos no documento que começou imediatamente após a Segunda Guerra Mundial, quando John Maynard Keynes, o primeiro presidente do Arts Council, partilhou a sua esperança de que um dia "o teatro, a sala de concertos e a galeria de arte será um elemento vivo na educação de todos" (p.5). Quando o primeiro White Paper para as artes foi publicado em 1965, também constava a obrigação do governo de sustentar e fortalecer tudo o que melhor se faz nas artes, afirmando que "o melhor deve ser mais amplamente disponível" (p.5).


Assim, cinquenta anos mais tarde, este novo White Paper apresenta os planos do governo britânico para o sector cultural, fazendo repetidas referências ao acesso, à diversidade, à educação artística, ao bem-estar e ao investimento. Na verdade, refere-se ao sector cultural no plural - "sectores" - para sublinhar a sua diversidade. E identifica quatro grandes prioridades:


1. Todos devem aproveitar as oportunidades oferecidas pela cultura, independentemente de onde eles começam na vida.


2. As riquezas da nossa cultura devem beneficiar as comunidades em todo o país.


3. O poder da cultura pode aumentar a nossa posição internacional.


4. Investimento cultural, resiliência e reforma.


Os primeiros dois pontos são de particular relevância para mim, uma vez que o Governo britânico considera que o seu papel é "permitir o florescimento de grande cultura e criatividade - e garantir que todos possam ter acesso a elas" (p 13).


No que respeita ao primeiro ponto, há no início uma declaração de Nicky Morgan, Secretária de Estado da Educação, que diz que "o acesso à educação para a cultura é uma questão de justiça social" (p. 19). Neste capítulo, o governo britânico reconhece que a cultura deve ser uma parte essencial da educação de todas as crianças, tanto dentro como fora da escola; que deveria haver um acesso melhor ao desenvolvimento de competências e vias mais claras para o talento, onde quer que ele surja; e que a cultura financiada com dinheiros públicos deve reflectir a diversidade do país. As medidas concretas a fim de cumprir essas metas envolvem a criação de novas oportunidades culturais para os jovens provenientes de meios desfavorecidos, a estreita colaboração com as escolas, a identificação das barreiras que impedem as pessoas de grupos sub-representados tornar-se profissionais das artes, oportunidades para que essas pessoas desenvolvam as suas capacidades com a colaboração de organizações culturais, etc. (p. 23, 25, 27).


Quanto ao segundo ponto e a obrigação de beneficiar as comunidades em todo o país, o governo britânico reconhece que os "sectores culturais têm um contributo essencial para a regeneração, saúde e bem-estar das regiões, cidades, vilas e aldeias. O Secretário de Estado das Comunidades e do Governo Local, Greg Clark, afirma que "Estamos no meio de uma revolução de devolução. Queremos que as nossas instituições culturais nacionais e locais trabalhem em conjunto para apoiar as localidades para aproveitarem o poder da cultura em impulsionar o crescimento económico, a educação e o bem-estar" (p. 29). As prioridades neste sentido envolvem a promoção do papel da cultura na construção de comunidades mais fortes e saudáveis; a promoção de parcerias locais e nacionais, esperando que as instituições nacionais apoiem a visão local; o apoio às comunidades locais para aproveitarem ao máximo edifícios históricos que estimam; o reconhecimento que a dimensão digital está a tornar-se num “lugar" em si, expandindo as formas como as pessoas fazem e experienciam a cultura. As medidas concretas, a fim de cumprir essas metas, envolvem apoiar o papel e os propósitos da Capital da Cultura do Reino Unido; apoiar e aconselhar as comunidades locais para desenvolverem a sua visão e procurar parceiros; desenvolver e melhorar o acesso digital a colecções públicas e registos do ambiente histórico (p. 33, 35, 37, 39).


É verdade que o White Paper pode não ser nada mais do que uma compilação de declarações politicamente correctas. No entanto, define uma base clara para aqueles que desejam trabalhar nele, planear a sua acção com objectivos concretos e a “prestação de contas” ao governo britânico. Ao envolver políticos de outras áreas - como a Educação, as Comunidades e o Governo Local, o Turismo e o Património, o Ministro das Finanças – torna-se claro o óbvio, ou seja, a necessidade de envolver e garantir a colaboração de outros sectores, para que a Cultura possa florescer e cumprir a sua finalidade. Este é um esforço colectivo e coordenado.




"MAPA - O jogo da cartografia", um espectáculo da associação A PELE 
(imagem retirada do website do Teatro Nacional D. Maria II)



Com a palavra "acesso" a ecoar agradavelmente na minha cabeça com a leitura do White Paper, decidi olhar melhor para o programa do Governo Português para a Cultura. Poderia comentar sobre uma série de coisas: o facto da parte sobre a Cultura encontrar-se no capítulo "Prioridade à inovação" (juntamente com a transição energética ou a inovação e internacionalização das empresas...?); ou o facto de uma grande parte das medidas anunciadas estarem relacionadas com a (sempre tão inevitável) reestruturação do sector; ou o facto de medidas e decisões que pertencem a um governo estarem misturadas com acções concretas que devem ser decididas e empreendidas pelas próprias organizações culturais (ainda não estamos muito familiarizados com o conceito de "arm’s length"). Vou concentrar-me, porém, nas questões relacionadas com o acesso.


Há uma primeira referência logo no início, no próprio título: "Investir na cultura, democratizar o acesso" (p.197). A segunda referência vem na introdução: "o recurso alargado às novas tecnologias de informação que potenciam um acesso alargado ao património e à criação” (p. 198). O conceito de “acesso” é, depois, um pouco mais desenvolvido na segunda das seis grandes prioridades ou objectivos do governo, o intitulado "Educar para uma cultura mais participada" (pp.200-201).


Assim que se começa a ler, torna-se claro que o conceito de "acesso" é bastante limitado e muito associada aos meios de comunicação social e aos conteúdos digitais (digitalização e disponibilização pública dos acervos das diversas áreas patrimoniais; a criação de uma rede digital que disponibilize toda a informação sobre a sector cultural e criativo; promover e apoiar a produção de portais e conteúdos digitais que potenciem o acesso dos cidadãs ao património e à criação contemporânea). Há mais duas medidas / referências nesta parte: uma em relação à criação do Cartão + Cultura (perpetuando o mito que o "dinheiro" é a principal barreira ao acesso à cultura - não aprendemos nada com a iniciativa brasileira "Vale Cultura"? - ver posts abaixo); e outra que sugere "Incentivar a acessibilidade dos públicos com necessidades especiais às actividades culturais e ao consumo dos órgãos de comunicação social" [sic].

Não é feita no documento nenhuma outra referência clara ao acesso, não é demonstrada nenhuma ligação clara entre as medidas e acções propostas e os benefícios directos em termos de acesso para as pessoas, os cidadãos (e não apenas para o sector ou os seus profissionais, como se fossem um fim em si próprios). Também não há nenhuma ligação óbvia a outros capítulos do documento, como "Prioridade às pessoas" ou "Mais coesão, menos desigualdades".


Podemos, realmente, discutir a cultura e o acesso se o nosso Governo limita a reflexão ao acesso digital a conteúdos e à criação de um “subsídio” para a cultura? Será que os nossos consecutivos governos estarão alguma vez dispostos a enfrentar o que é para mim a real questão, ou seja, a falta de relevância e de acesso intelectual ao que está a ser feito e comunicado por grande parte das organizações culturais? Alguma vez os nossos governos irão planear a longo prazo e a pensar em todo o país e na sua diversidade, em vez de estarem repetidamente a desperdiçar recursos na reestruturação do sector? Será que alguma vez irão visionar e investir esforços numa cultura mais democrática, em vez de estarem constantemente a planear formas de "democratizar" o acesso ao que eles e grande parte do sector (do sector institucionalizado) definem como "cultura válida", como "cultura à qual vale a pena ter acesso"? Falemos do acesso, sim, com certeza. Começa-se por questionar: Qual cultura? De quem? Para quem?

Канон и вне канона. --- Cânone nas artes. --- Canon in the arts

Название выставки отсылает к понятию «канон» – традиционной совокупности законов, норм и правил в жизни человека, в искусстве и архитектуре культовых сооружений. 


Авторов – архитектора Алексея Мамонов, скульпторов Бориса Черствого, Сергея Бычкова, Сергея Антонова – объединяет храм Вознесения Господня (Малое Вознесение) на Большой Никитской улице в Москве, воссозданный четверть века назад из руин и ставший центром движения к духовному искусству. В составе экспозиции – скульптуры и рельефы из металла, дерева, камня, а также архитектурная графика проектов новых храмов.

Алексей Мамонов специализируется на проектировании и возведении православных церквей, придерживаясь канонов храмового строительства. Он руководствуется логикой традиционного построения форм, используя при этом современные технологии, а также тесно сотрудничает со скульпторами, вживляя в архитектуру разнообразные пластические формы символического содержания.

Резной декор древних деревянных и каменных церквей, скульптура и рельефы из камня и металла более поздних периодов, ставшие традиционными, находят продолжение и в современной архитектуре храмов. Сергей Бычков – скульптор классической школы. Темы его работ как будто не являются прямыми иллюстрациями священного писания, но всегда сохраняют интонацию притчи, часто при этом окрашены мягкой иронией.


Сергей Антонов черпает вдохновение в простом, но всегда современном укладе крестьянской жизни, когда сакральные по духу образы создаются из простых предметов деревенского быта.

Рельефы Бориса Черствого основаны на культивируемом художником «дефиците форм». Темы его работ – привычные иконографические сюжеты, однако Черствый не вписывает их в храмовое пространство: они, скорее, подводят зрителя к преддверью веры, давая лишь прикоснуться к бесконечной тайне взаимоотношения человека и Бога.

Работы авторов, представленные на выставке, объединяет глубоко осмысленная христианская идея, сквозь призму которой осуществляется не только проектирование и строительство храмов, но и организация архитектурного пространства человеческой жизни.

Выставка приурочена к 25-летию воссозданию из руин храма Малое Вознесение на Большой Никитской ул. в Москве, что является заслугой многих людей и, в первую очередь, архитектора и Протоирея Геннадия Огрызкова.

24 июня – 24 июля 2016 года
Открытие 23 июня, 19:00









--br via tradutor do google
Cânone nas artes

"  Cânone nas artes
Nas Belas-artes, cânone era uma regra que estabelece as proporções ideais da figura humana. O Homem Vitruviano, de Leonardo da Vinci, é considerado um cânone das proporções humanas. Posteriormente foi aplicada também na arquitetura. Os seus principais teóricos foram Policleto, Leonardo da Vinci (Tratatto Sulle Proporcioni) e Dürer, entre outros. - http://www.significados.com.br/canone "

O título da exposição refere-se ao conceito de "cânone" - um conjunto tradicional de leis, regras e regulamentos na vida humana, na arte e na arquitetura de edifícios religiosos.

Autor - arquiteto Alexey Mamonov, escultor Boris obsoleto, Sergei Bychkov, Sergei Antonov - combina a Igreja da Ascensão (Small Ascensão) em Nikitskaya Street, em Moscou, recriou um quarto de século atrás das ruínas e se tornou o centro do movimento para a arte espiritual. Como parte da exposição - esculturas e relevos feitos de metal, madeira, pedra e projetos gráficos arquitectónicos de novas igrejas.

Aleksey Mamonov especializada na concepção e construção de igrejas ortodoxas, aderindo aos cânones da construção do templo. Ele é guiado pela lógica das formas tradicionais de construção, utilizando as mais recentes tecnologias, bem como trabalhar em estreita colaboração com escultores, implantando na arquitetura de uma variedade de formas de plástico de conteúdo simbólico.

decoração esculpida de antigos de madeira e pedra igrejas, esculturas e relevos de períodos posteriores de pedra e metal, que se tornaram tradicionais, são continuados na arquitetura moderna de templos. Sergey Bychkov - o escultor da escola clássica. Temas de suas obras, como se não fossem ilustrações diretos dos escritos sagrados, mas sempre manter o tom da parábola, muitas vezes pintados com ironia suave.

Sergei Antonov é inspirado pela maneira simples, mas sempre moderno da vida camponesa como sagrado em imagens espirituais são criados a partir de objetos simples da vida rural.

Relevos Boris obsoleto baseado no artista cultivada "escassez de formas." O tema de sua obra - os temas iconográficos habituais, mas Stale não inseri-los no espaço do templo: em vez disso, eles se alimentavam o público ao limiar da fé, dar apenas tocar o infinito mistério da relação entre o homem e Deus.

As obras de autores, apresentados na exposição combina profunda compreensão da idéia cristã, através da lente do que é realizado não só na concepção e construção de templos, mas também a organização do espaço arquitectónico da vida humana.

A exposição está programada para o 25 ° aniversário da reconstrução das ruínas do templo da ascensão pequena na Nikitskaya rua. em Moscou, que é um crédito para muitas pessoas e, acima de tudo, o arquiteto e o arcipreste Gennady Ogryzkov.

24-24 junho de Julho de, 2016
Abertura 23 de junho às 19:00









--in via tradutor do google
Canon and Canon is

" Canon in the arts
In the Fine Arts, canon was a rule that sets the ideal proportions of the human figure. The Vitruvian Man, Leonardo da Vinci, is considered a canon of human proportions. Later it was also applied in architecture. Its main theorists were Policleto, Leonardo da Vinci (Tratatto Sulle Proporcioni) and Dürer, among others. - http://www.significados.com.br/canone/ "

The exhibition's title refers to the concept of "canon" - a traditional set of laws, rules and regulations in human life, in art and architecture of religious buildings.

Author - architect Alexey Mamonov, sculptor Boris stale, Sergei Bychkov, Sergei Antonov - combines the Ascension Church (Small Ascension) on Nikitskaya Street in Moscow, recreated a quarter century ago from the ruins and became the center of the movement for spiritual art. As part of the exhibition - sculptures and reliefs made of metal, wood, stone and architectural graphics projects of new churches.

Aleksey Mamonov specializes in the design and construction of Orthodox churches, adhering to the canons of construction of the temple. It is guided by the logic of the traditional forms of construction, using the latest technologies, as well as working closely with sculptors, implanting into the architecture of a variety of plastic forms of symbolic content.

Carved decoration of ancient wooden and stone churches, sculptures and reliefs of later periods of stone and metal, which have become traditional, are continued in the modern architecture of temples. Sergey Bychkov - the sculptor of the classical school. Themes of his works as if they were not direct illustrations of the sacred writings, but always keep the tone of the parable, often painted with gentle irony.

Sergei Antonov is inspired by the simple, but always modern way of peasant life as sacred in spirit images are created from simple objects of rural life.

Reliefs Boris stale based on cultivated artist "shortage of forms." The theme of his work - the usual iconographic subjects, but Stale not enter them into the temple space: rather, they fed the audience to the threshold of the faith, giving only touch the infinite mystery of the relationship between man and God.

The works of authors, presented at the exhibition combines deep understanding of the Christian idea, through the lens of which is carried out not only the design and construction of temples, but also the organization of architectural space of human life.
The exhibition is timed to the 25th anniversary of the reconstruction of the ruins of the temple of the Small Ascension on Nikitskaya street. in Moscow, which is a credit to many people and, above all, the architect and the archpriest Gennady Ogryzkov.


Marcelo Araujo vai assumir presidência do Instituto Brasileiro de Museus. --- Marcelo Araujo will assume the presidency of the Brazilian Institute of Museums

A Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, Brasil, informou nesta terça-feira, 21, de junho de 2016, que Marcelo Araujo vai deixar o cargo de secretário da pasta para assumir, em julho, a presidência do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), órgão do Ministério da Cultura.


“Em São Paulo, inaugurou cinco Fábricas de Cultura, bem como a Biblioteca Parque Villa-Lobos em 2014, que recebeu 190 mil visitantes em seu primeiro ano de funcionamento. Também reinaugurou os museus da Imigração e Casa de Portinari, em Brodowski”, destacou o comunicado. Não há informações sobre seu substituto na pasta.

Advogado, museólogo e doutor pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, Marcelo Araujo assumiu a Secretaria de Estado da Cultura em 2012. Antes do cargo, Araujo foi diretor da Pinacoteca do Estado (2002-2012) e do Museu Lasar Segall (1997-2002).

O atual presidente do Ibram, Carlos Roberto Brandão, encabeça a única chapa inscrita para a eleição, no dia 30/6, da direção do Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP. A vice diretora da inscrição de Brandão, segundo a instituição, é a professora e curadora do MAC, Ana Magalhães.

“São Paulo é de longe o Estado que mais investe em cultura no país e a experiência de gerenciar essa infraestrutura foi um marco em minha vida profissional. Quero expressar minha imensa gratidão pela confiança do governador Geraldo Alckmin e destacar a competência da equipe que encontrei na Secretaria”, afirmou Araujo na nota de imprensa.







Cultura e conhecimento são ingredientes essenciais para a sociedade.

A cultura é o único antídoto que existe contra a ausência de amor

Vamos compartilhar.




--in via tradutor do google
Marcelo Araujo will assume the presidency of the Brazilian Institute of Museums

The Secretariat of São Paulo State Culture said on Tuesday, 21, Marcelo Araujo will leave the folder secretary position to assume in July, the president of the Brazilian Institute of Museums (Ibram), Ministry of Culture of the organ .

"In São Paulo, opened five factories Culture and the Library Villa-Lobos Park in 2014, which received 190,000 visitors in its first year of operation. Also reopened museums and Immigration House of Portinari in Brodowski, "said the statement. No information about his replacement in the folder.

Lawyer, museologist and PhD from the Faculty of Architecture and Urbanism of USP, Marcelo Araujo took the Secretary of State of Culture in 2012. Before the office, Araujo was director of the State Art Gallery (2002-2012) and Lasar Segall (1997- 2002).

The current president of Ibram, Carlos Roberto Brandão, tops the single plate registered for the election, on 30/6, the direction of the Museum of Contemporary Art (MAC), USP. The vice director of Brandão of registration, according to the institution, is a professor and curator of the MAC, Ana Magalhaes.

"São Paulo is by far the state that invests most in culture in the country and the experience of managing this infrastructure was a milestone in my professional life. I express my profound gratitude for the confidence of the governor Geraldo Alckmin and highlight the expertise of the team that found in the Secretariat, "said Araujo in the news release.