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terça-feira, 5 de julho de 2016

Museu Bordalo Pinheiro, Portugal

Uma moradia concebida para partilhar com os demais cidadãos de Lisboa a obra que foi reunindo do genial Rafael Bordalo Pinheiro e onde continuamos a encontrar os seus trabalhos de cerâmica, desenho, banda desenhada, jornalismo e humor, com uma especial atenção à figura do Zé Povinho. 


Doada à Câmara de Lisboa em 1924, em 1992 foi aberta uma galeria de exposições temporárias onde continuamos a poder ver o humor e a atualidade da sua obra.



O Museu tem origem na importante colecção bordaliana reunida pelo poeta e panfletário republicano Cruz Magalhães, grande admirador da obra de Bordalo, que em 1913, encomenda o projecto para a moradia do Campo Grande, iniciando aí a instalação da colecção.

O Museu abre ao público em 1916, ainda confinado ao primeiro andar, mas em 1922 havia já sofrido remodelações, designadamente a criação de novas salas expositivas. Nesta data era já significativo o número de actividades de divulgação da obra do artista, entre exposições temporárias temáticas, conferências, criação do Grupo de Amigos Defensores do Museu e iniciativas para legar o museu ao Município de Lisboa, ideia que o fundador do museu acalentava desde a sua criação e que se veio a concretizar em 1924.

Reabre em 1926, já na posse da Câmara Municipal de Lisboa, remodelado e ampliado ao rés-do-chão, oferecendo ao público, para além da obra gráfica, uma importante colecção de cerâmica e uma biblioteca, a que se sucedem novas incorporações fruto de aquisições e de doações de obras até então na posse de familiares de Bordalo e de coleccionadores particulares.

A morte do fundador do museu, em 1928 deixando a Julieta Ferrão a direcção e ao Grupo de Amigos Defensores o papel de promoção da obra bordaliana, dita definitivamente a efectiva tutela desta instituição museológica por parte do Município de Lisboa. Em 1942, o Museu é integrado no Serviço de Museus, então criado, e em 1962 passa a ser gerido em conjunto com o Museu da Cidade e com o Museu Antoniano.

A construção, em 1992, de um edifício construído de raiz na zona posterior do edifício do museu, constituiu uma tentativa de colmatar os problemas de exiguidade de espaço da moradia, permitindo a realização de exposições temporárias, relacionadas com a obra bordaliana, e deixando à exposição permanente o seu carácter monográfico e biográfico centrado na figura de Rafael Bordalo Pinheiro.

Em 1999, o museu sofre graves problemas estruturais, devido à construção de um edifício em terrenos contíguos, tendo que encerrar para obras de consolidação.

Reabre ao público em 2005, após intervenção global de reabilitação e valorização de todo o conjunto edificado e área envolvente, com um novo programa museológico, baseado na actualização da investigação realizada. Os suportes expositivos foram concebidos de forma a permitir a rotatividade da colecção, habilitando assim a renovação cíclica da exposição permanente e simultaneamente a divulgação deste vasto acervo ao público.

O Museu Bordalo Pinheiro reúne a mais completa colecção bordaliana: 1200 peças de cerâmica; 3500 exemplares de gravura; 3000 originais, entre desenho e pintura; 900 fotografias de época; mais de 3000 publicações; um significativo acervo documental composto pelo espólio privado de Cruz Magalhães e do Grupo de Amigos relacionado com a história da constituição da colecção e da fundação do Museu, e pelo de Julieta Ferrão, primeira directora da instituição.




Cultura e conhecimento são ingredientes essenciais para a sociedade.

A cultura é o único antídoto que existe contra a ausência de amor

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Museu Naval é inaugurado em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

O Museu Naval, dedicado a contar a história da Marinha Brasileira e abrigar exposições temporárias, foi inaugurado no Centro de Florianópolis. Localizado em um forte histórico do século XVII, chamado Santa Barbara, já conta com 1,8 mil peças expositivas. Em julho, a entrada é gratuita.



Na abertura, o museu também conta com uma exposição da coleção do Império Brasileiro. "Nós temos um esboço do nosso primeiro símbolo nacional, que foi feito pela comissão francesa, um esboço do brasão do Império Brasileiro", conta o curador Jules Soto.

Também há outras peças destaques, como peças originais de Dom João VI, Dom Pedro I e Dom Pedro II, além de uma réplica da máscara mortuária de Napoleão Bonaparte.


Até o final do ano, conforme a organização, será feita uma biblioteca com mais de 700 obras consideradas raras, um auditório e laboratórios de arqueologia subaquática. O museu funciona diariamente das 9h às 12h e das 14h às 17h.

O local foi feito a partir de uma parceria da Univali, Marinha Brasileira e o Instituto Cultural Soto (ICS). Todo o acervo e instalação ficaram sob responsabilidade da entidade ICS, sem financiamento público, conforme o órgão.









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Museu Etnográfico de Cabo Verde vai ser reaberto na Praia

O Instituto do Património Cultural (IPC) de Cabo Verde vai reabrir o Museu Etnográfico, localizado no centro histórico do Platô, na Cidade da Praia, que se encontra fechado há cerca de dois anos.


A informação foi avançada no dia 1 de Julho pelo novo presidente do IPC, Charles Akibodé, à margem de uma reunião que o instituto realizou para avaliar e definir as políticas em relação a essa instituição pública responsável pela gestão dos patrimónios culturais.

Charles Akibodé salientou que o Museu Etnográfico é um Museu que deve participar na formação das crianças e dos adultos, mas que também poderá ser uma mais-valia ao turismo cultural.


Charle Akibodé adiantou ainda que o IPC vai trabalhar na requalificação do Museu subaquático como forma de dar também a conhecer a riqueza existente nos mares de Cabo Verde. 

Os dirigentes e os técnicos do Instituto vão analisar ainda os projectos e programas estruturantes para a salvaguarda do património.
Charkes Akibodé foi empossado no dia anterior a essa reunião no cargo de presidente do IPC.

(Rádio Nova - Emissora católica de Cabo Verde)













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