Ouvir o texto...

sábado, 22 de outubro de 2016

Ilimitado. --- Unlimited. --- неограниченный --- 无限. --- نا محدود

Há dois anos, questionava aqui o propósito dos festivais que apresentam a arte de grupos específicos de pessoas (gays, negros, pessoas com deficiência, etc). Era Setembro de 2014, e estava a decorrer a segunda edição do festival Unlimited no Southbank em Londres. “Pergunto-me”, escrevia na altura, quem é que assiste a estes festivais, exposições, actividades e o que é que acontece depois? Será que atraem apenas os já ‘convertidos’ ou um público mais amplo? Serão os artistas gay ou negros ou com deficiência mais reconhecidos como artistas pelo sector e pelo público? Estaremos a seguir em direcção a uma representação inclusiva, onde serão vistos em primeiro ligar como artistas, ou os curadores e o público vão, na mesma, para assistir a algo “especial”, circunscrito num tempo e espaço específico, um tempo e um espaço ‘próprio’? Ajudam-nos estes festivais a aprender a preocupar-nos mais e mais com a arte e menos e menos com o ‘resto’?

"Uma menina perdida no seu século à procura do pai",
 Teatro Crinabel (imagem gentilmente cedida pelo Teatro Nacional D. Maria II)



Dois anos mais tarde, em Setembro de 2016, tive a oportunidade de assistir ao festival Unlimited na sua primeira apresentação fora de Londres, em Glasgow. Levava comigo todas as minhas perguntas anteriores, só que desta vez iria ater a oportunidade de as discutir com as pessoas envolvidas: qual é o propósito de um festival de artes da deficiência (disability arts) num país como o Reino Unido, bastante avançado, comparando aos nossos, no que diz respeito aos direitos das pessoas com deficiência? Existe algo nele para os artistas com deficiência? Existe algo para o público?


Quando Jo Verrent, Unlimited Senior Producer, falou numa das nossas reuniões sobre a "opressão sistémica das pessoas com deficiência", percebi que o caso está longe de estar resolvido mesmo no Reino Unido e que eu tenho muito ainda para aprender. As palavras de Jo foram posteriormente reforçadas pela performer Claire Cunningham, que se auto-define como artista com deficiência. Claire é hoje uma artista internacionalmente conhecida, cujo trabalho pode ser visto fora dos disability arts festivals. Mesmo assim, a deficiência continua a ser central no seu trabalho. No seu site lê-se que "o [seu] trabalho está muitas vezes enraizado no estudo e uso/abuso das suas muletas e na exploração do potencial de seu próprio físico específico com uma rejeição consciente de técnicas de dança tradicional (desenvolvidas para corpos sem deficiência) ou da tentativa de mover-se com a pretensão de um corpo ou de uma estética diferente da sua própria". Para Claire, identificar-se como deficiente e abordar a deficiência no seu trabalho é uma escolha política, é a afirmação de um activista. Ela empurra constantemente as coisas para a frente, para si e para outros artistas com deficiência - e para pessoas com deficiência em geral.


Nesses encontros, tornou-se claro para mim que programas como o Unlimited (ou seja, programas de encomendas) são ainda muito necessários para que os criadores e artistas com deficiência possam ter a oportunidade e as condições para serem artistas, para trabalharem na sua arte. Mas em relação ao festival? Não deve o Unlimited evitar tais apresentções "especiais" e "exclusivas" do trabalho de artistas com deficiência? Será que o festival promove esta arte junto de um público mais amplo, permitindo que estes artistas sejam vistos, em primeiro lugar, como artistas?


Claramente sim, a começar pelos programadores. Tim Nunn, programador do Tramway, o teatro que acolheu o Unlimited em Glasgow, falou da necessidade de influenciar mais directores artísticos em ver com olhar crítico e programar essas obras. A tendência de olhar para esta arte como algo "especial" - mas provavelmente menos profissional, de menor qualidade -, algo que um director artístico pode considerar programar talvez uma vez numa temporada, como um acto de "responsabilidade social", para, a seguir, preencher a caixinha na checklist, é algo que vemos na maioria dos países, e é, aparentemente, ainda o caso também no Reino Unido.


Mas a produtora independente Nadja Dias acrescentou algo mais a esta discussão. Ela falou do público, das pessoas que frequentam o Unlimited. Pessoas com deficiência e pessoas em geral "diferentes" de diversas formas. Não podemos subestimar a importância do facto de que um festival como o Unlimited ocorre em teatros acessíveis e que os espectáculos incluem os serviços necessários para pessoas com deficiências visuais e auditivos (como a audiodescrição e a língua gestual). Isto não é "especial", é o que é normal e esperado nestes festivais (da forma como devia ser em qualquer outro festival, especialmente quando financiado com dinheiros públicos). Este é um lugar onde as pessoas se sintam bem-vindoa, onde não há olhares estranhos e sentimentos de embaraço ou desconforto. Este é um lugar onde as pessoas se sentem aceites, um lugar as pessoas se encontram, conversam, assistem juntas a um espectáculo; com naturalidade. Muitas não teriam saído das suas casas se não fosse assim. Festivais como o Unlimited fazem isso acontecer.


"The Way you Look (at me) Tonight", Claire Cunningham (Image: MJDA Films)



Foram as palavras de Nadja Dias que me fizeram perceber o que tinha visto na noite anterior no palco do Tramway, na performance de Claire Cunningham "The Way You Look (at me) Tonight"* (trailer). Os membros do público foram convidados a sentar-se no palco, mas eu preferi sentar-me na bancada. Alguns minutos após o início do espectáculo, mudei-me para uma fila mais acima, para ter uma visão desimpedida do palco. E quando olhei para baixo... vi o mundo. Vi cada uma das pessoas que compõe o mundo. Vi a Claire Cunningham e o Jess Curtis, mas vi também as duas senhoras cegas a sorrir com a audiodescrição; vi os olhos de algumas pessoas a seguir a intérprete de língua gestual, que se deslocava no palco com a Claire e o Jess; vi uma jovem rapariga numa cadeira de rodas eléctrica (a razão porque me mudei para uma fila mais acima) sentada ao lado de seus amigos; vi pessoas de todas as formas diferentes e iguais. Esta era uma visão de um mundo em paz, contente, pleno, aberto, tolerante, solidário, humano. Não por causa do espectáculo, mas ainda assim ... por causa dele. Isto é o que o Unlimited me deu. E é por isso que o Unlimited é necessário.


Estou a escrever estas palavras e a pensar na companhia de teatro portuguesa, com actores com deficiência física e intelectual, a Crinabel, que se estreou ontem no palco principal do Teatro Nacional D. Maria II em Lisboa. No palco principal... No Domingo, depois da última apresentação do seu espectáculo, vamos todos juntos comemorar os seus 30 anos. Vamos celebrar essa visão do mundo que eles generosamente partilham connosco.


Sinceros agradecimentos ao British Council que convidou a Acesso Cultura (da qual sou a Directora Executiva) para assistir ao Unlimited. Os meus agradecimentos também à Nadja Dias pela imagem retirada do "The Way You Look (at me) Tonight".


*The Way You Look (at me) Tonight
Created and performed by Claire Cunningham and Jess Curtis
Philosophical Consultation by Alva Noë
Composed by Matthias Herrmann
Costume Design by Michiel Keuper
Dramaturgy by Luke Pell
Video Design by Yoann Trellu
Lighting Design by Chris Copland
Image: MJDA films







Cultura e conhecimento são ingredientes essenciais para a sociedade.

A cultura e o amor devem estar juntos.

Vamos compartilhar.

O tempo voa, obras de arte são para a eternidade, sem rugas!







--in via tradutor do google
Unlimited

Two years ago, here I questioned the purpose of the festivals that present the art of specific groups of people (gays, blacks, people with disabilities, etc.). It was September 2014, and was running the second edition of Unlimited festival at the Southbank in London. "I wonder," he wrote at the time, who is attending these festivals, exhibitions, activities and what happens next? Will attract only the already 'converted' or a wider audience? Be gay or black artists or artists most recognized disability as the industry and the public? We will move towards an inclusive representation, which will be seen in the first call as artists or curators and the public are in the same, to watch something "special", confined in a specific time and space, time and space 'own'? These festivals help us to learn to concern ourselves more and more with art and less and less with the 'rest'?


"A girl lost in his century to his father's demand,"
 Theatre Crinabel (image courtesy of D. Maria II National Theatre)



Two years later, in September 2016, I had the opportunity to attend the Unlimited Festival in his first presentation outside London, Glasgow. He carried with me all my previous questions, only this time would stick the opportunity to discuss them with the people involved: what is the purpose of an arts festival of disability (disability arts) in a country like the United Kingdom, quite advanced compared to ours, regarding the rights of persons with disabilities? There is something in it for artists with disabilities? There is something for the public?


When Jo Verrent, Unlimited Senior Producer, spoke at one of our meetings on the "systemic oppression of disabled people", I realized that the case is far from resolved even in the UK and I have much yet to learn. Jo's words were later reinforced by the performer Claire Cunningham, which defines itself as an artist with disabilities. Claire is now an internationally known artist whose work can be seen outside the disability arts festivals. Still, disability remains central to his work. On its website it reads that "[his] work is often rooted in the study and use / abuse of his crutches and exploit the potential of its own specific physical with a conscious rejection of traditional dance techniques (developed for bodies without disability) or attempt to move with the intention of a body or a different aesthetic of their own. " Claire, identify themselves as poor and address the deficiency in their work is a political choice, it is the affirmation of an activist. She constantly pushes things forward, for himself and other artists with disabilities - and for people with disabilities in general.


In these meetings, it became clear to me that programs like Unlimited (ie, order programs) are still very necessary for creators and artists with disabilities have the opportunity and the conditions for artists to work on his art . But in relation to the festival? Should not the Unlimited avoid such apresentções "special" and "unique" work of artists with disabilities? Does the festival promotes this art from a wider audience, allowing these artists to be seen primarily as artists?


Clearly yes, starting with programmers. Tim Nunn, Tramway programmer, the theater that hosted the Unlimited in Glasgow, spoke of the need to influence more art directors to see with a critical eye and schedule these works. The tendency to look at this art as something "special" - but probably less professional, less quality - something that an artistic director can consider scheduling maybe once a season, as an act of "social responsibility" to follow the , fill the box in the checklist, it is something we see in most countries, and is apparently still the case also in the UK.


But the independent producer Nadja Dias added something more to this discussion. She told the audience, people who attend the Unlimited. People with disabilities and people in general "different" in different ways. We can not underestimate the importance of the fact that a festival like the Unlimited occurs in accessible theaters and shows that include the necessary services for people with visual and hearing disabilities (such as audio description and sign language). This is not "special" is what is normal and expected in these festivals (the way it should be at any other festival, especially when publicly funded). This is a place where people feel well-vindoa where there is no strange looks and feelings of embarrassment or discomfort. This is a place where people feel accepted, a place people meet, talk, watch together a show; naturally. Many would not come out of their homes if it were not so. Festivals like the Unlimited make it happen.



"The Way You Look (at me) Tonight," Claire Cunningham (Image: MJDA Films)



Nadja were the Days of words that made me realize what I had seen the night before at Tramway stage in Claire Cunningham performance "The Way You Look (at me) Tonight" * (trailer). Members of the public were invited to sit on stage, but I preferred to sit on the bench. A few minutes after the start of the show, I moved to a line above, to have a clear view of the stage. And when I looked down ... I saw the world. I saw every one of the people that make up the world. I saw Claire Cunningham and Jess Curtis, but I also saw the two blind ladies smiling with audio description; I saw the eyes of some people to follow the sign language interpreter, which was moving on stage with Claire and Jess; I saw a young girl in an electric wheelchair (the reason why I moved to a row above) sitting next to his friends; I saw people of all different shapes and equal. This was a vision of a world at peace, happy, full, open, tolerant, sympathetic, human. Not because of the show, but still ... because of him. This is what gave me the Unlimited. And that's why the Unlimited is required.


I am writing these words and think of the Portuguese theater company with actors with physical and intellectual disabilities, the Crinabel, which debuted yesterday on the main stage of the National Theatre D. Maria II in Lisbon. On the main stage ... On Sunday, after the last presentation of his show, we all get together to celebrate its 30 years. We will celebrate this vision of the world that they generously share with us.


Heartfelt thanks to the British Council that invited the Culture Access (of which I am Executive Director) to attend the Unlimited. My thanks also to Nadja Days for image taken from the "The Way You Look (at me) Tonight."


* The Way You Look (at me) Tonight
Created and Performed by Claire Cunningham and Jess Curtis
Philosophical Consultation by Alva Noë
Composed by Matthias Herrmann
Costume Design by Michiel Keuper
Dramaturgy by Luke Pell
Video Design by Yoann Trellu
Lighting Design by Chris Copland
Image: MJDA films
www.clairecunningham.co.uk





--ru
неограниченный

Два года назад, здесь я поставил под сомнение цель фестивалей, которые представляют искусство конкретных групп людей (геев, чернокожие, люди с ограниченными возможностями и т.д.). Это было в сентябре 2014 года и был запущен второй выпуск Безлимитный фестиваля в Southbank в Лондоне. "Интересно," он писал в то время, кто посещает эти фестивали, выставки, мероприятия и что происходит дальше? Привлечет только уже «конвертируется» или более широкой аудитории? Геем или черные художники или художники наиболее признанных инвалидами в промышленности и общественности? Мы будем двигаться в направлении всеобъемлющего представления, которое будет видно в первом вызове в качестве художников или кураторов и общественность в том же, чтобы посмотреть что-то "особенное", приуроченных в определенном времени и пространстве, времени и пространства "собственной"? Эти фестивали помогают нам научиться относиться к себе все больше и больше с искусством и все меньше и меньше с «остальных»?


"Девушка потеряла в своем веке к требованию своего отца,"
 Театр Crinabel (Изображение предоставлено D. Maria II Национальный театр)



Два года спустя, в сентябре 2016 года, у меня была возможность посетить фестиваль Неограниченно в своей первой презентации за пределами Лондона, Глазго. Он нес со мной все мои предыдущие вопросы, только на этот раз будет придерживаться возможность обсуждать их с людьми, участвующими: какова цель из фестиваля искусств инвалидности (статьи по инвалидности) в стране, как Соединенное Королевство, весьма прогрессивным по сравнению нашим, что касается прав лиц с ограниченными возможностями? Существует что-то в нем для художников с ограниченными возможностями? Существует что-то для публики?


Когда Джо Verrent, Неограниченный старший продюсер, выступил на одной из наших встреч на "системного угнетения людей с ограниченными возможностями", я понял, что дело далеко не решен даже в Великобритании, и у меня есть много еще предстоит узнать. Слова Джо были позже усилены исполнителем Клэр Каннингем, которая определяет себя как художник с ограниченными возможностями. Клэр теперь всемирно известный художник, чьи работы можно увидеть за пределами фестивалей искусств инвалидности. Тем не менее, по инвалидности прежнему занимает центральное место в его работе. На своем сайте он читает, что "[его] работа часто коренятся в области исследования и использования / злоупотребления его костылей и использовать потенциал своих собственных конкретным физическим с сознательным отказом от традиционных танцевальных техник (разработанных для органов без инвалидности) или попытка переместить с намерением тела или иной эстетикой своих ". Клэр, идентифицируют себя как бедные и решить недостаток в их работе является политическим выбором, это утверждение активиста. Она постоянно толкает вещи вперед, для себя и других художников с ограниченными возможностями - и для людей с ограниченными возможностями в целом.


На этих встречах, то мне стало ясно, что такие программы, как безлимитный (т.е. программы порядка) по-прежнему очень нужны для создателей и художников с ограниченными возможностями имеют возможность и условия для художников, чтобы работать над своим искусством , Но по отношению к фестивалю? Если не ограничено избежать таких apresentções "специальных" и "уникальный" работы художников с ограниченными возможностями? Есть ли фестиваль способствует этому искусству из более широкой аудитории, что позволяет этим художникам рассматривать в первую очередь как художники?


Очевидно, да, начиная с программистов. Тим Нанн, Трамваи программист, театр, который принимал Неограниченно в Глазго, говорил о необходимости влияния больше арт-директоров, чтобы увидеть, с критическим взглядом и график этих работ. Тенденция смотреть на это искусство как-то "особый" - но, вероятно, менее профессиональным, менее качество - то, что художественный руководитель может рассмотреть вопрос планирования, возможно, раз в сезон, как акт «социальной ответственности» следовать , заполнить поле в контрольном списке, это то, что мы видим в большинстве стран, и, по-видимому до сих пор так и в Великобритании.


Но независимый продюсер Nadja Dias добавил что-то еще к обсуждению этого вопроса. Она рассказала аудитории, люди, которые посещают не ограничено. Люди с ограниченными возможностями и людей в целом "разные" по-разному. Мы не можем недооценивать важность того факта, что фестиваль, как безлимитный происходит в доступных театров и шоу, которые включают необходимые услуги для людей с нарушениями зрения и слуха (например, аудио описание и язык жестов). Это не "специальный" является то, что является нормальным и ожидаемым в этих фестивалях (так и должно быть в любом другом фестивале, особенно когда финансируемые государством). Это место, где люди чувствуют себя хорошо-vindoa там, где нет странные взгляды и чувства неловкости или дискомфорта. Это место, где люди чувствуют себя принято, место, где люди встречаются, разговаривать, смотреть вместе шоу; естественно. Многие из них не выходили из своих домов, если бы это было не так. Фестивали, как безлимитный, чтобы это произошло.



"The Way You Look (у меня) Сегодня вечером," Клэр Каннингем (Изображение: MJDA Фильмы)



Nadja были дни слова, которые заставили меня осознать, что я видел прошлой ночью на сцене в спектакле Трэмвей Клэр Каннингем "The Way You Look (у меня) Сегодня вечером" * (трейлер). Представители общественности были приглашены, чтобы сидеть на сцене, но я предпочитал сидеть на скамейке. Через несколько минут после начала шоу, я переехал в строке выше, чтобы иметь четкое представление о сцене. И когда я посмотрел вниз ... Я видел мир. Я видел каждый из людей, которые составляют мир. Я увидел Клэр Каннингем и Джесс Кертис, но я также увидел двух слепых леди улыбаются с аудио описанием; Я видел глаза некоторых людей следовать интерпретатор языка жестов, который двигался на сцене с Клэр и Джесс; Я увидел молодую девушку в электрическом инвалидном кресле (причина, почему я переехал в ряд выше), сидя рядом со своими друзьями; Я видел людей всех различных форм и равны. Это было видение мира в мире, счастливой, полной, открытой, толерантной, отзывчивый, человек. Не из-за шоу, но все же ... из-за него. Это то, что дал мне Unlimited. И именно поэтому Неограниченный требуется.


Я пишу эти слова и думать о португальской театральной труппы с актерами с физическими и умственными нарушениями, то Crinabel, который дебютировал вчера на главной сцене Национального театра Д. Марии II в Лиссабоне. На главной сцене ... В воскресенье, после последней презентации своего шоу, мы все вместе, чтобы отпраздновать его 30 лет. Мы будем праздновать это видение мира, что они щедро делятся с нами.


Сердечное спасибо Британского совета, который пригласил Культура доступа (которого я являюсь исполнительным директором) для участия в Unlimited. Моя благодарность также Nadja дней для изображения взяты из "The Way You Look (у меня) сегодня вечером."


* The Way You Look (у меня) Сегодня
Созданный и Исполняют Клэр Каннингем и Джесс Кертис
Философская Консультация Alva noé
Состоящий Matthias Herrmann
Костюм Дизайн Michiel кейпера
Драматургия Люк Пелл
Видео Дизайн Йоанн Trellu
Художник по свету Крис Коплэндом
Изображение: MJDA фильмы
www.clairecunningham.co.uk



--chines simplificado via tradutor do google
无限

两年前,在这里我质疑目前的人(同性恋,黑人,残疾人等)特定群体的艺术节日的目的。这是2014年9月,在南岸在伦敦运行的无限节的第二版。 “我不知道,”他当时写道,谁是参加这些节日,展览,活动和接下来会发生什么?只有将吸引已经“转换”或更广泛的受众?是同性恋或黑人艺术家或艺术家最被认可的伤残为业界和公众?我们将建立一个包容的表示,将在第一个电话是艺术家或策展人和公众可以看到移动是一样的,看一些“特别”,在一个特定的时间和空间,时间和空间的局限“自己”?这些节日帮助我们学会更多关注自己的艺术和越来越少的“休息”?


“一个女孩在他的世纪到了父亲的需求消失,”
 剧院Crinabel(玛丽亚二世国家剧院的形象提供)



两年后,9月2016年,我有机会来参加无限节在伦敦,格拉斯哥之外他的第一次演讲。他带着我所有我以前的问题,只是这一次会坚持机会与相关人员讨论这些问题:什么是残疾的艺术节(残疾艺术)的如英国的国家而言,比较先进的比较到我们,对于残疾人的权利?也有一些是在它为残疾人艺术家吗?也有一些是为公众?


当乔Verrent,无限的资深制作人,在我们的“残疾人系统性压迫”会议的人说话,我意识到,情况远不是在英国,即使解决了,我有很多还没有学会。乔的话后来被表演者克莱尔·坎宁安,这本身定义为残疾人艺术家加强。克莱尔现在是一个国际知名的艺术家,他的作品中可以看出残疾人艺术节之外。尽管如此,仍然残疾中央对他的工作。在其网站上记载说:“(他的)工作往往植根于研究和他的拐杖使用/滥用和利用其自身的特定物理的潜力有意识地排斥传统舞蹈技术(机构制定的无残疾)或试图用身体或自己的不同的审美意向行动。“克莱尔,认为自己是穷人和解决在工作中缺乏症是一种政治选择,这是一个积极的肯定。她不断地推动事情向前,为自己和其他艺术家帖士 - 和人一般的残疾。


在这些会议中,很明显,我认为像无限的程序(即,为了程序)仍然是创作者非常必要和残疾人艺术家有机会和艺术家的条件,他的艺术作品。但相对于节日?不应该无限避免这种apresentções残疾人艺术家的“特殊”和“独一无二”的工作?请问节日促进这门艺术从更广泛的受众,让这些艺术家被看作主要是艺术家吗?


显然是肯定的,从程序员。蒂姆·纳恩,电车程序员,即举办了无限格拉斯哥剧院,谈到有必要去影响更多的艺术总监,看看用挑剔的眼光,并安排这些作品。趋势来看待这门艺术的东西“特殊” - 但可能不太专业,优质的少 - 这是一个艺术总监可以考虑也许调度一次赛季,由于“社会责任”的行为遵循,填写检查表箱,这是我们在大多数国家看到的东西,而且显然还是在英国的情况也是如此。


但是,独立制片人娜嘉·迪亚斯添加更多的东西到这个讨论。她告诉观众,谁参加了无限的人。人们以不同的方式残疾和一般的“不同”的人。我们不能低估的,像无限的节日无障碍剧院和演出,其中包括对患有视力和听力残疾必要的服务(如音频描述和手语)发生事实的重要性。这不是“特殊”是什么,是正常的,预计在这些节日(它的方式应该是在其他任何节日,尤其是当政府资助)。这是一个地方,让人感觉良好的vindoa那里没有异样的眼光和尴尬或不适的感觉。这是一个地方,让人感觉接受的,一个地方的人见面,交谈,一起看一场演出;自然。很多人会不出来他们的家园,如果它不是这样。像无限的节日让它发生。



“你的方式看(我)今晚,”克莱尔·坎宁安(图片提供:MJDA片)



娜佳是让我意识到我以前见过的晚上电车阶段克莱尔·坎宁安的表现的话的日子“你的方式看(我)今晚”*(预告片)。市民被邀请坐在舞台上,不过我更愿意坐在板凳上。演出开始后几分钟,我搬到上面一条线,有阶段的一个明确的说法。当我低下头......我看到了世界。我看到弥补世界各国人民的每一个。我看到克莱尔·坎宁安和杰斯·柯蒂斯,但我也看到了两个盲女士与音频描述微笑;我看到一些人跟着手语翻译,这是与克莱尔和杰斯阶段动人的眼睛;我看见一个小女孩在电动轮椅旁边坐着他的朋友(为什么我搬到了一排上面的原因);我看到不同的形状和平等的人。这是在和平,快乐,全面,开放,宽容,同情,一人一世界的愿景。不是,但仍然因为由于表演,他...。这是给我的无限。这就是为什么需要无限。


我写这些话,并认为葡萄牙剧团与身体和智力残疾演员,Crinabel,昨日上首次亮相国家大剧院D.玛丽亚二世在里斯本的主要舞台。在主舞台......上周日,他表演的最后陈述后,大家都聚在一起庆祝其30年。我们将迎来世界的这一设想,他们慷慨地与我们分享。


衷心感谢英国文化协会邀请了文化访问(其中我执行董事)出席无限。我还要感谢娜佳天图像取自“你的方式看(我)今晚。”


*你的方式看(我)今晚
创建和克莱尔·坎宁安和杰斯·柯蒂斯演出
由阿尔瓦·诺埃哲学咨询
由马蒂亚斯·赫尔曼组成
由米歇尔Keuper服装设计
戏剧由卢克·佩尔
由约恩·Trellu视频设计
由克里斯·科普兰照明设计
图片:MJDA电影
www.clairecunningham.co.uk






--persa vis tradutor do google
نا محدود

دو سال پیش، در اینجا من هدف از جشنواره هایی است که در حال حاضر هنر گروه خاصی از مردم (همجنسگرایان، سیاه پوستان، افراد معلول، و غیره) سوال. سپتامبر سال 2014 بود، و در حال اجرا بود نسخه دوم از جشنواره نامحدود در Southbank در لندن است. "من تعجب می،" او در آن زمان نوشت، که در حال تحصیل در این جشنواره، نمایشگاه، فعالیت ها و بعدی چه اتفاقی می افتد؟ تنها جذب در حال حاضر، تبدیل و یا به مخاطبان گسترده تر؟ شود هنرمندان و یا هنرمندان همجنسگرا و یا سیاه و سفید ترین معلولیت به عنوان صنعت و عموم مردم شناخته شده است؟ ما به سمت نمایندگی فراگیر، که در تماس اول به عنوان هنرمندان و یا موزه داران و عموم مردم دیده می شود در همان حرکت خواهد کرد هستند، به تماشای چیزی "ویژه"، محدود در یک زمان خاص و مکان، زمان و فضا «خودش»؟ این جشنواره به ما کمک کند تا یاد بگیرند به خودمان مربوط بیشتر و بیشتر با هنر و کمتر و کمتر با "استراحت"؟


"یک دختر از دست رفته در قرن خود را به تقاضا پدرش،"
 تئاتر Crinabel (عکس اهدایی تئاتر ملی D. ماریا II)



دو سال بعد، در ماه سپتامبر سال 2016، من این فرصت را برای شرکت در جشنواره نامحدود در اولین سخنرانی خود در خارج از لندن، گلاسکو بود. او با من انجام تمام سوالات قبلی من، تنها در این زمان این فرصت چوب به آنها را با افراد درگیر: هدف از جشنواره هنر ناتوانی (هنر معلولیت) در کشوری مثل انگلستان است، کاملا پیشرفته در مقایسه به ما، در رابطه با حقوق افراد معلول؟ چیزی است که در آن برای هنرمندان معلول وجود دارد؟ چیزی است که برای عموم مردم وجود دارد؟


وقتی جو Verrent، نامحدود کننده ارشد، در یکی از جلسات ما در "ظلم و ستم سیستماتیک افراد معلول" را مطرح کردند، متوجه شدم که مورد است به دور از حتی در انگلستان حل و فصل و من خیلی هنوز به یاد بگیرند. کلمات جو بعد از آن توسط عملکرد کلر کانینگهام، که خود را به عنوان یک هنرمند معلول تعریف تقویت شده بودند. کلر در حال حاضر یک هنرمند بین المللی شناخته شده که کار را می توان در خارج از جشنواره های هنری ناتوانی دیده می شود. با این حال، ناتوانی مرکزی به کار خود باقی مانده است. در وب سایت خود آن را می خواند که "کار [او را] است که اغلب در مطالعه و استفاده / سوء استفاده از عصای خود را ریشه دار و بهره برداری از پتانسیل فیزیکی خاص خود را با رد آگاهانه تکنیک های رقص سنتی (توسعه یافته برای بدن بدون معلولیت) و یا تلاش برای حرکت به قصد از بدن و یا زیبایی شناسی مختلف خود را دارند. " کلر، ها خود را فقیر و رسیدگی به کمبود در کار خود انتخاب سیاسی است، آن را تایید یک فعال است. او به طور مداوم هل چیز رو به جلو، برای خود و دیگر هنرمندان معلول - و برای افراد معلول به طور کلی.


در این جلسات، آن برای من روشن شد که برنامه هایی مانند فضای مجاز: نامحدود (به عنوان مثال، برنامه های سفارش) هنوز هم برای سازندگان بسیار ضروری هستند و هنرمندان معلول فرصت و شرایط را برای هنرمندان به کار بر روی هنر خود دارند . اما در رابطه با این جشنواره؟ باید فضای مجاز: نامحدود نیست جلوگیری از چنین apresentções "ویژه" و "منحصر به فرد" آثار هنرمندان معلول؟ آیا این جشنواره ترویج این هنر از مخاطبان گسترده تر، اجازه می دهد این هنرمندان به درجه اول به عنوان هنرمندان دیده می شود؟


به وضوح بله، با برنامه نویسان شروع. تیم نان، تراموا برنامه نویس، تئاتر که فضای مجاز: نامحدود در گلاسکو میزبانی، از نیاز به تحت تاثیر قرار مدیران هنری بیشتری برای دیدن با چشم انتقادی و برنامه ریزی این آثار صحبت کرد. تمایل به این هنر نگاه به عنوان چیزی "ویژه" - اما احتمالا کمتر حرفه ای، با کیفیت کمتر - چیزی است که یک کارگردان هنری برنامه ریزی می توانید در نظر شاید یک بار در فصل، به عنوان یک عمل "مسئولیت اجتماعی" به دنبال ، جعبه چک لیست پر کنید، آن چیزی است که ما در بسیاری از کشورها است، و ظاهرا هنوز هم مورد نیز در انگلستان است.


اما تولید کننده مستقل نادیا دیاس چیزی بیشتر به این بحث اضافه شده است. او مخاطب، افرادی که حضور در فضای مجاز: نامحدود است. افراد معلول و مردم به طور کلی "متفاوت" در روش های مختلف. ما می توانیم به اهمیت این واقعیت است که یک جشنواره مانند فضای مجاز: نامحدود در تئاتر در دسترس و نشان می دهد که عبارتند از خدمات لازم برای افراد معلول بینایی و شنوایی (مانند شرح صوتی و زبان) رخ می دهد دست کم نگیرید. این "ویژه" است چه عادی و انتظار می رود در این جشنواره است (راه آن باید در هر جشنواره دیگر، به ویژه هنگامی که بودجه دولتی). این جایی است که مردم احساس خوبی vindoa که در آن هیچ به نظر می رسد عجیب و غریب و احساس خجالت و ناراحتی وجود دارد. این جایی است که مردم احساس پذیرفته شده است، محل دیدار با مردم، بحث، تماشای با هم نشان می دهد. به طور طبیعی. بسیاری از نمی خواهد از خانه های خود آمده اگر آن طوری نیست. جشنواره مانند فضای مجاز: نامحدود آن را به رخ.



"به شما نگاه (به من) امشب،" کلر کانینگهام (تصویر: MJDA فیلم)



نادیا روز از کلمات که به من فهماند که من شب قبل در مرحله تراموا در عملکرد کلر کانینگهام دیده بود "به شما نگاه (به من) امشب" * (تریلر) بود. اعضای عمومی به روی صحنه نشسته دعوت شدند، اما من ترجیح به روی نیمکت بنشیند. چند دقیقه پس از شروع نشان می دهد، من به یک خط بالا نقل مکان کرد، به یک دید واضح و روشنی از مرحله. و زمانی که من نگاه کرد ... من دنیا رو ببینم. من هر یک از افرادی که جهان را تشکیل می دهند را دیدم. من تو را دیدم کلر کانینگهام و جس کورتیس، اما من هم دیدم دو خانم کور خندان با شرح صوتی؛ من چشم برخی افراد به دنبال مترجم زبان اشاره، که در صحنه با کلر و جس در حال حرکت بود را دیدم. من تو را دیدم یک دختر جوان در یک صندلی چرخدار برقی (به همین دلیل من به یک ردیف منتقل بالا) نشسته در کنار دوستان خود. من مردم از همه اشکال و برابر مختلف دیدم. این چشم انداز از یک دنیا در صلح، شاد، کامل، باز کردن، بردبار، دلسوز، انسان بود. نه به این دلیل نشان می دهد، اما هنوز هم ... به خاطر او. این چیزی است که به من داد نامحدود. و به همین دلیل نامحدود مورد نیاز است.


من نوشتن این کلمات و این شرکت تئاتر پرتغالی با بازیگران معلول جسمی و ذهنی فکر می کنم، Crinabel، که روز گذشته در مرحله اصلی از تئاتر ملی D. ماریا II در لیسبون آغاز شد. در مرحله اصلی ... روز یکشنبه، پس از آخرین ارائه خود را نشان می دهد، همه ما با هم به جشن 30 سال آن است. ما این دیدگاه از جهان که آنها سخاوتمندانه با ما به اشتراک بگذارید جشن می گیرند.


تشکر صمیمانه به شورای بریتانیا که دعوت دسترسی فرهنگ (که من مدیر اجرایی هستم) برای شرکت در فضای مجاز: نامحدود. با تشکر من هم به نادیا روز برای تصویر از گرفته شده "به شما نگاه (به من) امشب."


* به شما نگاه (به من) امشب
ایجاد و اجرا از کلر کانینگهام و جس کورتیس
مشاوره فلسفی آلوا نو
تشکیل شده توسط Matthias هرمان
طراحی صحنه و لباس توسط Michiel Keuper
دراماتورژی توسط Luke پل
تصویری و توسط Yoann Trellu
طراحی روشنایی توسط کریس کوپلند
فیلم MJDA: تصویر
www.clairecunningham.co.uk

chateau ramezay museum CHÂTEAU RAMEZAY. --- chateau Ramezay museu CHÂTEAU Ramezay. ---

The Château Ramezay, hub of Montreal life and development for over 300 years, has been a museum dedicated to conserving and conveying that heritage since 1895. It now beckons all generations of Montrealers and travelers alike to step back in time through a venerable portal to the past.


One of the few vestiges of New France open to the public, the Château invites you to relive history through its various permanent and temporary exhibitions, its multimedia portrayals of historic figures (in six languages) and its replica of a French colonial garden. Its many community-based educational and cultural activities link the life of today to that of the past.

This website gives an overview of our programming, but is no substitute for an onsite visit. The importance of our historic site, the richness of our collections and the expertise of our guides offer an experience unique in Montreal.

We hope you enjoy this virtual tour of our landmark property and look forward to meeting you at the Château.

-
Our historic site began in 1705 when Claude de Ramezay, then Governor of Montréal, decided to build a residence surrounded by a vast 41,880 ft² garden and fruit tree orchard. Over the years, the owner and function of the Château Ramezay changed several times. It was witness to major historical events and many historical figures came through its doors, including the Intendant Hocquart, the poet Émile Nelligan, Governor Lord Elgin and Benjamin Franklin.

In the spring of 1893, the Québec Government no longer had use for this old building and decided to abandon it. The date of the auction was set for October 24. Faced with the threat of losing the Château Ramezay to axes of demolition workers, the Antiquarian and Numismatic Society of Montreal (ANSM) mobilized public opinion and put pressure on authorities. Founded in 1862, this society brought together Montrealers who were concerned about preserving their heritage. ANSM succeeded in convincing the City of Montréal to purchase the Château and, in exchange, it agreed to set up a museum, a national portrait gallery and a public library. Their museum opened its doors on May 1, 1895.

From the inception of the society, the collection was primarily formed through donations of citizens who wanted to preserve the vestiges of our past and, in particular, to help educate the next generation. This collection is characterized by the richness, rarity and diversity of its pieces. Estimated at nearly 30,000 objects, it can be subdivided into several categories: ethnology, manuscripts, printed material, prints, paintings, furniture, etc

The Château Ramezay has been presenting historical exhibitions and organizing cultural, scientific and museological activities for more than 120 years. Its mission is to preserve, highlight and provide access to a building, which is classified as an historical monument, and a collection mainly focused on the history of Montréal and Québec. To do so, it implements educational activities and hosts events closely connected with Montréal’s cultural life.

From 1997-2010, through a Montréal cultural development agreement between the City of Montréal and the Québec Ministry of Culture and Communications, the Château underwent an extensive interior and exterior restoration. In June 2000, its landscaping was redeveloped in order to create the Governor’s Garden. This garden is a typical example of an 18th century urban garden in New France and is a rare vestige from a bygone era. In addition to its garden, the Château Ramezay presents its collections through a variety of permanent and temporary exhibitions, which reveal the culture, heritage and daily life of Québec’s inhabitants over the centuries.

In recent years, the Château Ramezay has won several awards and recognitions, including:

Selected by a team of experts, in collaboration with UNESCO, as one of the 1001 Historic Sites You Must See Before You Die. Out of 1001 historic sites, only 14 Canadian sites were selected (2010)
Awarded a recognition certificate by the Daughters of the American Revolution (DAR) attesting to the historical significance of the Château Ramezay in Canadian-American history (2010)
Award of Excellence from the Société des musées québécois for its temporary exhibition Let’s Eat! The Traditional Food of Québec (2010)
Award of Excellence from the Association québécoise d’interprétation du patrimoine for its francization educational program (2009)
Special Attractions Prize – Edition Nationale de Collectivité en fleurs (2009)
Geotourism Certificate of Excellence awarded by National Geographic (2009)
Prize from the Société des Attractions Touristiques du Québec for its brochure (2002) and promotional strategy (2008)
National Award of Excellence from the Landscape Architects of Canada (2003)
Ulysses Prize awarded by Tourism Montréal as “Attraction of the Year” in its category (2006 and 2008)
Orange Prize awarded by Heritage Montréal for the creation of the Governor’s Garden (2000)
Today, having greeted millions of visitors, the Château Ramezay continues its mission of conservation and education. Through its architecture, history and various activities, it has become a major heritage attraction in the very heart of the historic district of Old Montréal. Three centuries after its construction, and despite its storied past, the Château Ramezay is still dynamic and alive, honouring our history while remaining solidly anchored in present-day reality. Thanks to its volunteers, partners and staff, this unique institution continues to develop and maintain its essential role in our society.


The Château Ramezay is a private, non-profit organization. It was the first building proclaimed an historical monument in Québec and is the province’s oldest private history museum. It is accredited by the Québec Ministry of Culture and Communications and its partners include the City of Montréal, the Arts Council of Montréal, Heritage Canada, and the Archives nationales du Québec.






Cultura e conhecimento são ingredientes essenciais para a sociedade.

A cultura e o amor devem estar juntos.

Vamos compartilhar.

O tempo voa, obras de arte são para a eternidade, sem rugas!








--br via tradutor do google
chateau Ramezay museu CHÂTEAU Ramezay

O Château Ramezay, centro da vida e do desenvolvimento de Montreal por mais de 300 anos, tem sido um museu dedicado à conservação e transmitir essa herança desde 1895. Ele agora atrai todas as gerações de Montrealers e viajantes de voltar no tempo através de um portal venerável à passado.

Um dos poucos vestígios da Nova França abertos ao público, o Château convida você a reviver a história através de suas diversas exposições permanentes e temporárias, as suas representações multimídia de figuras históricas (em seis idiomas) e sua réplica de um jardim colonial francês. Suas muitas atividades educacionais e culturais baseadas na comunidade vincular a vida de hoje para o do passado.

Este site dá uma visão geral da nossa programação, mas não é substituto para uma visita no local. A importância do nosso sítio histórico, a riqueza das nossas colecções e os conhecimentos dos nossos guias oferecem uma experiência única em Montreal.

Esperamos que você goste desta visita virtual de nossa propriedade marco e estamos ansiosos para conhecê-lo no Château.

-
O nosso sítio histórico começou em 1705 quando Claude de Ramezay, então governador de Montréal, decidiu construir uma residência cercada por uma vasta 41.880 ft² jardim e frutas do pomar árvore. Ao longo dos anos, o proprietário e função do Château Ramezay mudou várias vezes. Ele foi testemunha de importantes acontecimentos históricos e muitas figuras históricas veio através de suas portas, incluindo o Intendente Hocquart, o poeta Émile Nelligan, o governador Lord Elgin e Benjamin Franklin.

Na primavera de 1893, o Governo do Quebec não tinham mais uso para este edifício antigo e decidiu abandoná-la. A data do leilão foi marcado para 24 de outubro Diante da ameaça de perder o Château Ramezay aos eixos de trabalhadores de demolição, o Antiquarian e Numismatic Society of Montreal (ANSM) mobilizaram a opinião pública e exercer pressão sobre as autoridades. Fundada em 1862, esta sociedade reuniu Montrealers que estavam preocupados com a preservação do seu património. ANSM conseguiu convencer a cidade de Montreal para comprar o castelo e, em troca, ele concordou em criar um museu, uma galeria de retratos nacional e uma biblioteca pública. Seu museu abriu as suas portas em 1 de Maio de 1895.

Desde o início da sociedade, a coleção foi formada principalmente por meio de doações de cidadãos que queriam preservar os vestígios de nosso passado e, em particular, para ajudar a educar a próxima geração. Esta coleção é caracterizada pela riqueza, raridade e diversidade das suas peças. Estimado em cerca de 30.000 objetos, pode ser subdividido em várias categorias: etnologia, manuscritos, impressos, gravuras, pinturas, móveis, etc

O Château Ramezay vem apresentando exposições históricas e organização de actividades culturais, científicas e museológicas há mais de 120 anos. Sua missão é preservar, destacar e dar acesso a um edifício, que é classificado como um monumento histórico, e uma coleção focada principalmente na história de Montreal e Québec. Para fazer isso, ele implementa atividades educacionais e organiza eventos intimamente ligados com a vida cultural de Montreal.

A partir de 1997-2010, através de um acordo de desenvolvimento cultural Montréal entre a cidade de Montreal e do Ministério da Cultura e Comunicações Québec, o Château foi submetido a uma extensa restauração interior e exterior. Em Junho de 2000, o seu paisagismo foi remodelado de forma a criar Jardim do Governador. Este jardim é um exemplo típico de um jardim urbano do século 18 na Nova França e é um vestígio raro de uma época passada. Além de seu jardim, o Château Ramezay apresenta suas coleções através de uma variedade de exposições permanentes e temporárias, que revelam a cultura, do património e da vida quotidiana dos habitantes de Québec ao longo dos séculos.

Nos últimos anos, o Château Ramezay ganhou vários prêmios e reconhecimentos, incluindo:

Seleccionados por uma equipa de peritos, em colaboração com a UNESCO, como um dos 1001 Locais históricos que você deve ver antes de morrer. Out de 1001 locais históricos, apenas 14 locais canadenses foram selecionados (2010)
Premiado com um certificado de reconhecimento pelas Filhas da Revolução Americana (DAR) atestando a importância histórica do Château Ramezay na história canadense-americano (2010)
Prêmio de Excelência do Société des Musées Quebequense para a sua exposição temporária Vamos comer! A comida tradicional do Québec (2010)
Prêmio de Excelência da Associação Québécoise d'interprétation du Patrimoine para o seu programa educacional francization (2009)
Atrações especiais Prize - Edição Nationale de Collectivité en fleurs (2009)
Geoturismo Certificado de Excelência atribuído pela National Geographic (2009)
Prêmio da Société des Atrações touristiques du Québec para a sua brochura (2002) e estratégia promocional (2008)
Prêmio Nacional de Excelência dos Arquitectos Paisagistas do Canadá (2003)
Prémio Ulysses concedido pelo turismo Montréal como "atração do Ano" em sua categoria (2006 e 2008)
Orange Prize concedido pela Heritage Montreal para a criação do Jardim do Governador (2000)
Hoje em dia, ter milhões cumprimentou de visitantes, o Château Ramezay continua sua missão de conservação e educação. Através de sua arquitetura, história e diversas atividades, tornou-se uma grande atração património no coração do bairro histórico de Old Montréal. Três séculos após sua construção, e apesar do seu passado histórico, o Château Ramezay ainda é dinâmico e vivo, honrar a nossa história, permanecendo firmemente ancoradas na realidade atual. Graças aos seus voluntários, parceiros e funcionários, esta instituição única continua a desenvolver e manter o seu papel essencial na nossa sociedade.


O Château Ramezay é uma organização privada, sem fins lucrativos. Foi o primeiro edifício proclamado um monumento histórico em Québec e é a província mais antigo museu de história privada. É credenciada pelo Ministério da Cultura e Comunicações e seus parceiros Québec incluem a cidade de Montreal, o Arts Council of Montréal, Heritage Canada, e os Arquivos nationales du Québec.

AGENDAS MUNDI LXLII – MUSEOS EN LABRADOR Y TERRANOVA – (CANADÁ). - · en ARTE, CULTURA,INSTITUCIONES, MUSEO, OPINIÓN, PATRIMONIO, RELATO, VIAJES. ·

Con costas adornadas a base de acantilados de vértigo, icebergs a la deriva y miles de frailecillos de paseo, hablamos de la provincia más oriental de Canadá – e históricamente la tierra más rebelde del país – aislada en un mundo de naturaleza salvaje impresionante. Es un lugar que se ha movido siempre a un ritmo particular, y que mantiene su propio uso horario (media hora por delante de la parte continental). Una tierra con habitantes de voz cadenciosa que hablan un dialecto del viejo mundo (el Diccionario de Inglés de Terranova proporciona la traducción).


Saint John, con su música folclórica, evolucionando para tener su espacio propio en la escena gastronómica moderna, con empinadas calles bañadas de brumas, ofrece diversas opciones de diversión al visitante. Fuera de la capital, cuando el clima lo permite, se pueden visitar los pueblos de pescadores de la accidentada costa y de las aisladas islas exteriores. Aquí el mundo natural es el protagonista de todo. Todas las actividades están relacionadas con lo natural, desde los paseos por los enormes bosques y la recolección de bayas, hasta la navegación en kayak en un mar con vistas fantásticas. No nos podemos perder los vestigios de los vikingos, comer platos de la lengua de bacalao o probar el pastel de “partridgeberry” ; ni escuchar leyendas a golpe de vaso de un ron con el color de las rocas del remoto norte.



Ha sido el primer puerto de pesca en Twillingate, ahora centro de interpretación y puerto privado para embarcaciones de estudios científicos, construido por David Boyd como un tributo a sus antepasados pescadores. El museo muestra todo lo relacionado con la pesca a través de los tiempos, con historias sobre la mar. La primera etapa del puerto se refiere a la edad antigua, con la explicación sobre la práctica del “sorteo o lotería” que determinaba el lugar y repartía el “atraque”, en el que los pescadores debían fijar sus redes para la pesca del bacalao durante el verano. Todo el mundo esperaba y rezaba para tener la suerte de sacar el mejor lugar, o “Prime Berth”, como se le denominaba en el inglés local. En el caso de David, este momento era muy especial y, como todos los demás pescadores, se reunía en la cocina con su padre cada mes de mayo para esperar los resultados del sorteo anual de bacalao. En honor a esta tradición, y como un homenaje a las personas tan queridas por él, David decidió llamar a su centro de interpretación- “Prime Berth” – que significa literalmente – “el mejor amarre”.

Museo Rooms | Saint John


No hay muchos museos que ofrezcan la oportunidad de ver un calamar gigante (en Asturias, España, hay otro), escuchar esculturas sonoras vanguardistas y observar armas antiguas vikingas recuperadas en la zona, bajo un mismo techo. Pero eso es “Rooms”, un museo histórico “todo-en-uno”, con una galería de arte de la provincia y archivos históricos. El edificio en sí, un complejo de piedra y cristal moderno, es impresionante a la vista, y ofrece unas panorámicas que embellecen la ciudad. El museo dispone de hotel, cafetería y un excelente restaurante.



En ninguna parte del mundo se puede visitar la geo-historia, – que se remonta al nacimiento de la tierra -, tan fácilmente como en Terranova, y el Geo-Centro hace un gran trabajo mostrando al público contenidos sobre geología de una manera amena y divertida. Podemos visitar una exposición a través de un túnel subterráneo, con el apoyo de pantallas interactivas, entre otras muchas cosas. El centro también cuenta con una exposición sobre el Titanic, explicando cómo el error y la omisión humana, no sólo el impacto contra el iceberg, causaron la tragedia. Entre otras observaciones, en la exposición aprenderemos (si no lo sabíamos de antemano), por ejemplo, que los propietarios de la nave no suministraron los botes salvavidas suficientes para todo los pasajeros. Lo que todo ésto tenga que ver con la geología aún no está perfectamente claro, pero ¿a quién le importa realmente? Finalmente todo resulta fascinante y eso es lo que cuenta. Hay recorridos con paneles interpretativos repartidos en el exterior del museo. El Geo-Centro se encuentra a 1 km más allá del centro de la ciudad.



Se encuentra en el edificio del Comité de Regatas en el lago Quidi Vidi de Saint John. La zona central del museo está compuesta por cuatro grupos de paneles que muestran la cronología de la historia de la Regata Real de St. John. Otra característica atractiva del museo son las cuatro vitrinas (el numero cuatro parece ser importante en este museo) que contienen muchos objetos diferentes, que van desde las medallas conmemorativas de la regata real, hasta los programas que muestran la historia temprana de la regata del Royal St. John. En todas las paredes del museo se han colgado muchas fotos de las tripulaciones, los comités y presidentes anteriores del Comité de Regatas. La más reciente adición al museo es el salón de la fama, donde podemos ver un panel que contiene todos los nombres de los actuales miembros del Salón de la Fama, y un espacio reservado para los que serán incorporados en el futuro . El museo también cuenta con un escaparate con los trofeos que se entregan cada año a los ganadores de cada carrera. En estas vitrinas de trofeos, podemos ver algunos con un auténtico significado histórico de la regata. Recomendable para los aficionados a la navegación deportiva.


,

Dentro de la estación histórica de Humbermouth, la Sociedad Ferrocarril de Terranova expone al aire libre una locomotora de vapor impecablemente restaurada y material relacionado con los trenes de vía estrecha de la provincia en los años 1921-1939. La colección de locomotoras de vía estrecha del ferrocarril de Terranova incluye también una locomotora de vapor No. 593, y una locomotora eléctrica diesel N ° 931, un tren quitanieves y otras cabezas locomotoras antiguas muy bien cuidadas.

Museo Signal Hill | Saint John


El museo y centro de interpretación cuenta con exposiciones interactivas sobre la historia del lugar. La última batalla de América del Norte de la Guerra de los siete años tuvo lugar aquí en 1762, y la victoria de Gran Bretaña terminó aspiraciones renovadas de Francia por el control del este de América del Norte. La exposición, remodelada hace poco, introduce al visitante en las historias del lugar. Podremos aprender sobre el papel prominente de Signal Hill acerca de la historia militar y las comunicaciones de la zona. Se explica sobre todo cómo ocurrieron los ataques franceses a St. John en la década de 1600 hasta la Segunda Guerra Mundial, cuando la colina estaba controlada por soldados estadounidenses y canadienses. Tanto los niños como los adultos pueden disfrutar de las pantallas interactivas y los kioscos de contenidos, desde donde se pueden enviar mensajes e incluso disparar un cañón. El museo tiene un servicio de guías bilingüe (inglés-francés) disponible todo el año. Debido a las peculiares características arquitectónicas históricas de la torre de Cabot, parte del museo no está adaptado para minusválidos.

Museo del Cabo Spear | Cabo Spear


Este museo tiene una exposición sobre la tecnología de los faros y su evolución a lo largo del tiempo. Mientras que el lugar del cabo es un Sitio Histórico Nacional de Canadá, el museo nos conduce a través de la historia del lugar con el uso de paneles interpretativos que también explican cómo han funcionado los faros a través de los siglos. En la exposición se puede ver una lente de Fresnel, con una sección transversal cortada para que podamos observar el interior de los prismas. No dejéis de ir a la tienda de regalos, operado por la Asociación Histórica de Terranova y Labrador, para no quedaros sin recuerdos de lo que será sin duda un viaje muy especial al bello cabo Spear (anzuelo).



Situado en lo que se denomina allí palacio de justicia, con vistas a Ferryland Downs y a la Ille aux Bois, el museo ofrece también una bonita panorámica del puerto y de los alrededores. La Sala del Pescador, en ese pequeño museo, explica la vida de aquellos curtidos y duros hombres a quien Lord Baltimore legó “este lugar” cuando lo abandonó allá por 1629. El museo cuenta la historia de Ferryland y su papel en la colonización de América del Norte. La colina que se eleva detrás del museo es donde los colonos subían a observar los buques de guerra que se acercaban, o a donde escapaban de las incursiones holandesas y francesas. Después de ver la vista desde allí arriba, comprenderás por qué los colonos la llamaron la colina “Gaze” (el vistazo).



El Museo del Extremo de la Península de Avalón (Avalon Edge), es el punto de partida para las exploraciones en el territorio extremo de Avalón. Allí te encontrarás un mapa interpretativo detallado de la zona, con indicaciones de rutas de senderismo. Se recomienda echar un vistazo al tablón de anuncios para saber qué eventos especiales hay y para formalizar las citas de observación de vida silvestre. Disponen de intérpretes muy amables que siempre están dispuestos a responder a todas las preguntas y a ayudarnos a planificar el día con toda la información y asesoramiento necesarios. Forma parte de la reserva ecológica de Mistaken Point, y hace las funciones de centro de información turística, así como de exposición de objetos interesantes relacionados con la historia de la reserva. Se pueden ver fósiles dentro de la reserva ecológica Mistaken Point, pero los visitantes están obligados a hacerlo en compañía de los guías oficiales de Parques y Áreas Naturales de Canadá.



En este museo podemos obtener información acerca de los”notables” que han hecho su camino hasta aquí, incluyendo al pirata Peter Easton y la aviadora Amelia Earhart. Se trata de un antiguo edificio de ladrillo rojo que funcionaba como aduana. La primera planta consta de exposiciones que muestran el concepto de pesca de bajura en la bahía durante los siglos XIX y XX, con la exposición de aperos de pesca y herramientas, y una exposición relativa a Peter Easton, un pirata del siglo XVII. Ubicada en el segundo piso, hay una extensa exposición sobre aviación, con modelos de aviones y fotos de los pilotos famosos que visitaron la comunidad, incluyendo a Amelia Earhart, Wiley Post, y Charles Lindburgh. La exposición también incluye una selección de equipos de aviación, como puede ser una pistola de bengalas y un libro de registro, que fue utilizado en vuelos transatlánticos que despegaban desde allí. La planta alberga varias piezas de mobiliario de 1853. En el tercer piso, se pueden ver fotografías que muestran la historia del puerto, y que incluye fotos de Water Street a finales del siglo XIX, en 1944 concretamente. También se observan herramientas e implementos de carpintería y de la industria pesquera más moderna, así como sellos y utensilios relacionados con la caza de ballenas. Además, se exponen equipos de radio-transmisión. Hay algunos otros temas curiosos del día a día en la zona que podemos encontrar aquí, entre ellos varios vestidos de novia de mediados del siglo XIX.









Cultura e conhecimento são ingredientes essenciais para a sociedade.

A cultura e o amor devem estar juntos.

Vamos compartilhar.

O tempo voa, obras de arte são para a eternidade, sem rugas!