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sábado, 25 de novembro de 2017

One of the most complete indigenous art museums in Brazil is in Curitiba, Paraná, Brazil. - Um dos museus de arte indígena mais completos do Brasil fica em Curitiba, Paraná, Brasil.

Celebrating a year in Curitiba, the Museum of Indigenous Art (MAI) is very successful to celebrate. Without receiving public money (since it has been private since its inauguration), the purpose of the place is to show the quality of the products made by the Indians. "The word handicraft is forbidden here. Here art is produced, "says Julianna Podolan Martins, president of the museum.


The person in charge of the collection that today surpasses more than thousand items is the own Julianna. His interest in the indigenous people began on a trip to Mato Grosso do Sul, when, at the invitation of a friend, he visited a village. That's when she bought a ceramic pot and did not stop. It was accumulating pieces, studying and researching the meaning of all of them.


"For the Indians everything has a meaning, if it is done on a certain moon, with a certain clay, at a certain time. And all this needs to be studied, "he explains. Twenty years ago, Julianna travels to Brazil studying the habits of indigenous peoples and tells how she has lost count of how many places she has visited.

Museum

Today the museum has feather art, with a dozen beautiful and colorful headdresses. "Brazilian natives are recognized internationally for the technique of plumbing," he says.


In the place, the visitor still finds the ceramic art, masks used in rituals, baskets and other objects and adornments used in the day to day of the natives. One of the highlights of the place is a seven-meter canoe, brought from an island considered sacred in the Xingu.

Transformation

With a school focus, Julianna says it is not difficult to hear from children: "Is this how they lived?". "We need to deconstruct this idea that the Indians no longer exist. In my travels, I find dozens of foreign researchers, never a Brazilian. We need to reflect on our origins, "he says.

The transformation also takes place in indigenous villages, says Julianna. Many who had already lost the tradition in developing the art of their tribe ended up developing only pieces for tourists. "They sent me pictures and I said it was not what I wanted. And they would go back to the grandmother to relearn how art was made and this is priceless, "he says.






https://guia.gazetadopovo.com.br/materias/museu-da-cultura-indigena-curitiba/

Cultura não é o que entra pelos olhos e ouvidos,
mas o que modifica o jeito de olhar e ouvir. 

A cultura e o amor devem estar juntos.
Vamos compartilhar.

Culture is not what enters the eyes and ears, 
but what modifies the way of looking and hearing.








--br
Um dos museus de arte indígena mais completos do Brasil fica em Curitiba, Paraná, Brasil.

Comemorando um ano em Curitiba, o Museu de Arte Indígena (MAI) tem muito sucesso para celebrar. Sem receber dinheiro público (já que é privado desde sua inauguração), o objetivo do local é o de mostrar a qualidade dos produtos feitos pelos indígenas. “A palavra artesanato é proibida aqui. Aqui se produz arte”, diz Julianna Podolan Martins, presidente do museu. 

A responsável pela coleção que hoje já ultrapassa mais de mil itens é a própria Julianna. Seu interesse pelo povo indígena começou numa viagem ao Mato Grosso do Sul, quando, a convite de uma amiga, visitou uma aldeia. Foi quando ela comprou um vaso de cerâmica e não parou mais. Foi acumulando peças, estudando e pesquisando o significado de todas elas.

“Para os índios tudo tem um significado, se é feito em determinada lua, com determinado barro, em determinado tempo. E tudo isso precisa ser estudado”, explica. Há 20 anos Julianna viaja o Brasil estudando os hábitos dos povos indígenas e conta ter perdido as contas de quantos lugares já visitou.

Museu

Hoje o museu conta com arte plumária, com uma dezena de belos e coloridos cocares. “Os indígenas brasileiros são reconhecidos internacionalmente pela técnica de emplumação”, conta.

No local, o visitante ainda encontra a arte cerâmica, máscaras usadas em rituais, cestarias e outros objetos e adornos utilizados no dia-a-dia dos indígenas. Um dos destaques do local é uma canoa de sete metros, trazida de uma ilha considerada sagrada no Xingu. 

Transformação

Com foco escolar, Julianna diz que não é difícil ouvir das crianças: “é assim que eles viviam?”. “Nós precisamos desconstruir essa ideia de que os índios não existem mais. Nas minhas viagens, eu encontro dezenas de pesquisadores estrangeiros, nunca um brasileiro. Precisamos refletir sobre as nossas origens”, provoca.

A transformação acontece também nas aldeias indígenas, conta Julianna. Muitos que já haviam perdido a tradição em desenvolver a arte de sua tribo acabavam desenvolvendo apenas peças para turistas. “Eles me mandavam fotos e eu dizia que não era aquilo que eu queria. E eles voltavam para a vó para reaprender como a arte era feita e isso não tem preço”, diz.

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