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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Cidade Cognitiva

Tecnologia, cultura, governança, planejamento estratégico e sustentabilidade: desenvolvimento local na era do conhecimento

Por: Robinson Borba
A predominância de um modelo de desenvolvimento, como se assiste hoje, é fruto de uma forte articulação institucional, amplo poder organizacional e homogeneização de valores culturais localizados que, entre outros fatores, como o tecnológico, garante sua expansão ao mercado global. A globalização é o inverno que se aproxima e não há como evitá-lo, mas a simples assimilação deste seu modelo não garante a competitividade de regiões brasileiras.

Não há como se enfrentar o problema de exclusão das economias periféricas sem transformar, a priori, a mentalidade dos agentes responsáveis pela governança das localidades e, também, de seus cidadãos. Deve-se cuidar do uso da evolução tecnológica para estimular as economias regionais, mas há de se empreender um amplo processo cognitivo coletivo para permitir a capacidade endógena de desenvolvimento.

Não há possibilidade da construção de um modelo de desenvolvi-mento econômico que não seja original. Ou seja: se há um modelo, ele é único e cultural, servindo apenas para aquela sociedade que o originou. O que é um paradoxo.

Na Era do Conhecimento, desenvolvimento econômico, mais que simples questão tecnológica, é um problema cultural. Um papel fundamental para os atores da Economia Criativa e Inovadora.

fonte:
http://www.agbook.com.br/book/44746--Cidade_Cognitiva

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