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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Exposição mostra arte contemporânea do Peru

São Paulo - Uma oportunidade para conhecer um pouco mais sobre a arte peruana contemporânea e para ter uma visão histórica sobre o país nos últimos 40 anos. Esse é o objetivo da mostra Arte al Paso, que ocupa a Estação Pinacoteca, em São Paulo, até o dia 31 deste mês.

Segundo o curador chefe da Pinacoteca, Ivo Mesquita, o nome Arte al Paso é “uma expressão que indica arte feita não por acaso, mas no calor da hora, dos acontecimentos”. Arte al Paso também é o nome dado a uma ação artística sobre o espaço público que, historicamente, reflete sobre as precariedades e desigualdades peruanas de toda natureza.
A manifestação foi criada pelo coletivo E.P.S Huayco, em 1980, formado por Francisco Mariotti, Luy Maria, Rosario Noriega, Herbert Rodríguez, Juan Javier Salazar, Williams Armando e Zevallos Mariela. Trata-se de um dos mais importantes movimentos artísticos no Peru.
“A exposição é uma mostra,organizada pelo Museu de Arte de Lima, com a coleção de arte contemporânea deles. Então, ela apresenta a arte do Peru desde o final dos anos 60 até agora. É interessante porque a produção artística peruana, ao mesmo tempo que fala de questões específicas da arte, vai se reportando o tempo todo à história recente do Peru”, disse Mesquita.
Estão em exposição cerca de 100 objetos - entre pinturas, esculturas, fotografias e vídeos - de 36 artistas, É a primeira vez que parte da coleção de arte contemporânea do Museu de Arte de Lima está em exposição no exterior.
De acordo com o curador chefe da Pinacoteca, as obras refletem a identidade peruana. “Há muitos signos e símbolos que se identificam com o Peru: a figura do indígena, a árvore de coca, os costumes e a comida”, disse Mesquita. “Elas também refletem questões políticas específicas sobre as disputas existentes no país.”
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A exposição conta três histórias que se cruzam. “A da própria produção artística peruana dos últimos 30 ou 40 anos, a história do Peru nesse período e a história da consolidação do museu como espaço de arte contemporânea”, disse Mesquita.

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