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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Seminário incentiva a população a conhecer e amar Porto Velho

A frase do celebre escritor Antoine de Saint-Exupéry, ‘você ama aquilo que conhece’, se destacou no Seminário ‘Conheça Porto Velho: Ame e Preserve seu Patrimônio Histórico-Cultural’ que iniciou na manhã desta segunda feira, 28, no auditório da Biblioteca Francisco Meireles e irá até o dia 30 de novembro.

 Pessoas ligadas à cultura e historiadores, além de alunos de escolas municipais e o músico regional Zezinho Maranhão participaram da abertura da programação que tratará dos temas: “O que é Patrimônio Histórico-Cultural”, “Iconografia de Porto Velho”, “A Oralidade como Patrimônio Histórico Imaterial”, “A Cultura na Face da Lei”, “A Arte no Patrimônio Histórico”, “Patrimônio Histórico Material e Imaterial” e “Ações da Municipalidade para a preservação dos Bens Históricos”. 

O seminário é uma das atividades do projeto ‘Ame e Preserve seu Patrimônio Histórico-Cultural’, que já promoveu oficinas em sete escolas na cidade e também nas comunidades do Baixo Madeira em Nazaré, Calama entre outros.


Participaram da mesa de abertura do evento representando o prefeito Roberto Sobrinho, o presidente da Fundação Cultural Iaripuna, Altair Santos; a presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Rondônia, Yêdda Pinheiro Borzacov; Dante Ribeiro da Fonseca da Universidade Federal de Rondônia; Willian Martins da Associação de Cultura Rio Madeira; Yeda Baleeiro do Conselho municipal de Educação; equipe técnica da Iaripuna, Carlos Macedo Dias e o vereador Sid Orleans.


Altair Santos, presidente da Fundação Cultural Iaripuna, disse que o seminário é aberto a todos e tem o intuito de chamar a atenção para o conhecimento aprofundado e valorização do patrimônio Histórico quer seja material ou imaterial.  “Quanto mais eu procuro saber sobre esta cidade mais eu acho. Em nome do prefeito Roberto Sobrinho quero dizer que temos um patrimônio muito grande e a prefeitura está promovendo este bem. Buscamos ser um instrumento e sensibilizar a população a gostar e cuidar do nosso patrimônio. Dessas discussões obteremos um resultado prático que servirá de base para os nossos trabalhos”, explicou.


 Yeda Baleeiro, conselheira municipal de Educação, conta da importância de valorizar o patrimônio imaterial em lembrar do da cultura e imaginário. “Na minha infância eu pulava nas bolas de borrachas produzidas e meu pai tinha um barco pesqueiro na da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, eu gostava de brincar ali e me preocupa o crescimento populacional que estamos tendo, e é muito importante que as pessoas que vem a Porto Velho para trabalhar, aprendam a amar e respeitar o nosso município. A cultura do nosso povo deve fazer parte da nossa vida”, comenta Yeda.


Logo após a abertura o professor historiador e geógrafo, Abnael Machado de Lima fez a primeira palestra tratando sobre ‘Origem da Vila e do Município de Porto Velho’. “A origem da cidade de Porto Velho foi às margens do Rio Madeira, aonde hoje é a estrada de ferro, em 1907”, frizou.

Banco de dados
Segundo Yêdda Pinheiro Borzacov, historiadora e presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Rondônia foi efetuado um registro de todos os bens históricos materiais e imateriais com suas características, uma semente para um futuro banco de dados em que qualquer um poderá ter acesso às informações.

“Nosso objetivo principal é oferecer à comunidade e estudiosos fontes para suas pesquisas. Por exemplo, pegamos a Estrada de Ferro Madeira Mamoré, fizemos um levantamento sobre o leito férreo, as edificações existentes desde o início até o Abunã. Também tem outro fato interessante que na catedral Sagrado Coração de Jesus, no Centro da cidade, entre as duas torres, existe a peça mais antiga do Estado de Rondônia, que é do século dezessete, um coração, feito na França e comprado pelo padre da família do seringalista Geraldo Peres”, disse a historiadora.

Catálogo


Será lançado em fevereiro de 2012, um catálogo pela Fundação Cultural Iaripuna e o Instituto de Estudos e Pesquisas Doutor Ari Tupinambá Pena Pinheiro com apoio técnico do Instituto Histórico e geográfico de Rondônia. O catálogo será a ultima ação do projeto ‘Ame e Preserve seu Patrimônio Histórico-Cultural’ e lembrará o centenário da Estrada de Ferro Madeira Mamoré e contará com o acervo da mesma.

Por: Rebeca Barca
Fotos: Frank Néry

fonte:    http://www.onortao.com.br/ler.asp?id=49540

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