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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Estudo revela escassez de criatividade global

Estudo global realizado pela empresa de tecnologia Adobe revelou uma escassez de criatividade em cinco das maiores economias do mundo. O “State of Create”, publicado em abril deste ano, mostrou que oito em cada 10 pessoas sentem que é fundamental despertar a criatividade para o crescimento da economia, e quase 2/3 dos participantes acredita que a criatividade é valiosa para a sociedade, ainda que uma minoria – apenas uma em cada quatro pessoas – acredita que esteja realizando seu próprio potencial criativo.



As entrevistas, que foram realizadas com cinco mil adultos dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França e Japão, mostram atitudes e crenças surpreendentes sobre a criatividade, com novos insights a respeito do papel da criatividade em negócios, educação e sociedade.
O estudo revela falta de criatividade no trabalho, onde 75% dos participantes disseram que estão sob pressão cada vez maior para serem produtivos ao invés de criativos, apesar de serem obrigados a pensar de maneira criativa durante o trabalho. Em todos os países pesquisados, as pessoas disseram que passam apenas 25% do tempo criando no trabalho. A falta de tempo é considerada a maior barreira para a criatividade (47% no mundo todo, 52% nos Estados Unidos).
Mais da metade das pessoas pesquisadas acreditam que a criatividade está suprimida pelos sistemas de educação, e muitos acreditam que ela é subestimada (52% no mundo todo, 70% nos Estados Unidos). “Um dos mitos da criatividade é que muito poucas pessoas realmente são criativas”, disse Sir Ken Robinson, Ph.D. e líder mundialmente reconhecido no desenvolvimento da educação, criatividade e inovação.
“A verdade é que todos têm muita capacidade, mas nem todos as desenvolvem. Um dos problemas é que nossos sistemas educacionais geralmente não permitem que o aluno desenvolva sua criatividade natural. Ao invés disso, eles incentivam a uniformidade e a padronização. O resultado é que estamos privando as pessoas do seu potencial criativo e, de acordo com o estudo, formando uma força de trabalho condicionada a priorizar a conformidade ao invés da criatividade”, afirmou.
Para ler a versão original do texto, em inglês, clique aqui.
*Com informações da revista digital Economia Criativa

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