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domingo, 29 de julho de 2012

Complexo Cultural e Científico de Peirópolis é reestruturado


Complexo Cultural e Científico de Peirópolis passa por reforma em quase todos os setores e irá apresentar ao público novas exposições, únicas na América do Sul, com expectativa de abertura para agosto. O museu e os estudos arqueológicos, que atualmente estão ligados à Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), têm conseguido verbas da União para restaurar e ativar novas áreas no complexo, com a parceria do Conphau (Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Artístico de Uberaba).
Hoje o complexo trabalha com uma verba disponível de R$3 milhões, aplicada, inclusive, em novas escavações na região. Este valor e outros R$2 milhões, já utilizados integralmente, foram conseguidos por meio dos ministérios da Educação, Ciência e Tecnologia e da Fapemig (Fundação Apoio à Pesquisa MG), explica o professor e um dos coordenadores do Complexo, Vicente Antunes.
O anfiteatro teve reestruturado o sistema de som e imagem, e a fiação será totalmente trocada para instalar o sistema de ar-condicionado. Algumas salas do complexo foram readaptadas, o telhado revisado e o maior destaque será a sala da curadoria, onde ficará a reserva técnica do museu, ou seja, o material que ainda não está catalogado ou não completo para entrar em exposição.

Para o mês de agosto são preparadas novas réplicas para ser expostas. A maior delas é a de dinossauro do Brasil, o Abelissauro, correspondente ao dinossauro Tiranossauro Rex, montado no saguão principal e que possui características naturais. Este dinossauro é de material sintético que imita a imagem real do animal, diferentemente do que se tem apresentado nos museus arqueológicos do país.
Também é preparado o espaço que se destinará à menor réplica brasileira exposta: uma rã de mais de 70 milhões de anos, que convivia com os dinossauros. A outra novidade para agosto são nove réplicas da cabeça de hominídeos, que são os precursores dos homo sapiens, e uma réplica em tamanho natural. No local já existe uma preguiça gigante com características reais, como pelo e unha feitos por um paleoartista do distrito de Peirópolis. “Estamos potencializando a criação de novas réplicas.”

A área do museu entra em obras no próximo ano e prevê uma área toda envidraçada e preparada para exposição dos fósseis. Serão reformas estruturais, hidráulicas, elétricas, sanitárias e adequações às atuais regras governamentais de acessibilidade, que todo museu deve oferecer. Uma área destinada ao jardim ainda está sob avaliação do Conphau e com as obras suspensas. A equipe da universidade contratou empresa terceirizada e especializada para executar a reforma.

Três entre as quatro escavações que estão ativas no momento estão no município de Uberaba. A outra fica em Campina Verde (MG), iniciada em 2010, e já foram descobertas duas novas espécies fósseis nunca descritas no mundo, cujo nome científico é "Campinasuchus dinizi" e o"crocodilomorfhos".

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