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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Museu de Jerusalém exibe trajetória da Bíblia

Fragmentos originais das bíblias mais antigas do mundo, alguns de quase 2 mil anos, reúnem-se em Jerusalém, em exposição

 
Mão folheia a Bíblia

Mão folheia a Bíblia: exposição apresenta manuscritos, objetos e documentos impressos que lançam luz sobre o papel desempenhado pelo texto sagrado

Jerusalém - Fragmentos originais das bíblias mais antigas do mundo, alguns de quase 2 mil anos, reúnem-se em Jerusalém, em "O Livro dos Livros", uma exposição que traça o caminho do Judaísmo e do Cristianismo ao longo da história.
Recentemente inaugurada no Museu das Terras da Bíblia, a exposição apresenta manuscritos, objetos e documentos impressos que lançam luz sobre o papel desempenhado pelo texto sagrado na civilização ocidental.
"A exposição é a primeira já feita no mundo que mostra de maneira equilibrada as histórias do Tanach (Bíblia judaica), e do Novo Testamento que compõem a Bíblia cristã", disse à Agência Efe Amanda Weiss, diretora do Museu, que abrigará a exposição até abril de 2014.
Ao longo dos corredores, o visitante percorre de forma cronológica a aparição dos primeiros manuscritos bíblicos, assim como as raízes judaicas do Cristianismo, a propagação da fé monoteísta pelo Mediterrâneo, suas interpretações e posteriores representações.
Uma fraca luz ilumina as vitrines onde estão primitivos papiros escritos em hebraico e aramaico, manuscritos em grego, latim e siríaco dos primeiros séculos de nossa era, assim como volumes medievais que pouco a pouco vão reduzindo seu tamanho até a aparição da impressão, época dourada da difusão bíblica.
"Trata-se de uma combinação incomum de documentos bíblicos e comentários importantes e transcendentais jamais encontrados e reunidos nesta exclusiva exibição", ressalta Weiss.
São mais de 200 obras que vão desde a tradução antiga do Livro para o grego nos primeiros séculos depois de Cristo, até códices iluminados, raros manuscritos judeus da Torá procedentes da famosa Genizá (depósito de livros sagrados em desuso) no Cairo, fragmentos de uma Bíblia de Gutenberg e um volume completo de um de seus discípulos.
 
 
 
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