Craque português não esquece laços com Funchal e torna-se inspiração a meninos que iniciam trajetória no futebol com a camisa do Nacional, clube que revelou o astro
Na lista dos destinos mais procurados de Portugal, a Ilha da Madeira é outra desde 5 de fevereiro de 1985. Em 29 anos, mudou de uma cidade com paisagem visualmente agradável para a terra de um dos maiores astros do planeta. Filho ilustre de Funchal, capital da ilha, Cristiano Ronaldo é rei por lá. Admirado por conterrâneos, copiado por garotos, procurado por turistas. No município de pouco mais de 100 mil habitantes, o camisa 7 do Real Madrid e da seleção lusa é, literalmente, mais do que um jogador. É o que mostra a quarta reportagem da série "Destino Copa", produzida pelos repórteres Caio Maciel e Carlos Velardi e o produtor Maiko Magalhães, da EPTV.
Entre o azul do oceano Atlântico, o verde das árvores e as fachadas típicas das casas viradas para o mar, a capital da Ilha da Madeira trata com orgulho o filho que mais se destaca mundo afora. Exemplo disso é o Estádio Cristiano Ronaldo Campus Futebol, usado pelas categorias de base do Nacional, clube em que o atacante despontou para Portugal. Atualmente, mais de 600 garotos utilizam a estrutura batizada pelo craque e sonham um dia seguir os passos na Europa.
Estádio com nome do craque é usado pelas categorias de base: CR7 não cobrou nada (Foto: Carlos Velardi / EPTV)
A ligação de CR7 com o Nacional é imensa. Filho de mãe cozinheira, iniciou a carreira no time amador do Andorinha, em que o pai era roupeiro. O imenso talento, porém, precisava de um lugar maior. Foi aí que o padrinho Fernão Souza o levou ao time da Ilha da Madeira para testes. Ganhou espaço e só saiu por causa de uma dívida de 30 mil euros com o Sporting, um dos grandes clubes de Portugal – quantia desprezível em relação aos milhões que vale hoje. Foi lá que deslanchou.
– Lembro como se fosse hoje. Disse: "Ronaldo, joga o que tu sabes". No fim do treino, cheguei para o treinador e perguntei o que tinha achado. Ele falou: "É um diamante, só falta lapidar" – lembra Fernão Souza.
A partir daí, o mundo todo conhece a história. Cristiano Ronaldo trocou Portugal pelo Manchester United e ganhou de Campeonato Inglês à Liga dos Campeões e Mundial de Clubes. Há cinco anos no Real Madrid, coleciona gols e títulos (o mais recente, justamente a Liga dos Campeões). Todas as lembranças da carreira de sucesso estão expostas no "Museu CR7", ilha particular aberta ao público no centro de Funchal.
Museu Cristiano Ronaldo guarda todas as conquistas individuais e coletivas do atacante (Foto: Carlos Velardi / EPTV)
Com 30 mil visitantes em apenas três meses de funcionamento, o museu guarda as duas Bolas de Ouro da Fifa, conquistadas em 2008 (Manchester United) e 2013 (Real Madrid), chuteiras de ouro, prêmios por artilharia, réplicas de troféus mais badalados, fotos desde o início da carreira e camisas importantes utilizadas a partir da base do Nacional da Madeira.
– É para as pessoas verem tudo que ele já conquistou – afirma o primo do craque, Nuno Viveiros, que toma conta do local.
Se Messi não existisse, ou existisse em uma outra época, Ronaldo seria o melhor jogador do mundo todos os anos. É curioso que, talvez pela primeira vez na história do futebol, existam dois números 1 do mundo"
Luis Miguel Pereira, jornalista
O único detalhe não exposto no museu é a rivalidade mais intensa da carreira de Cristiano Ronaldo. Se o português tem um calcanhar de Aquiles, ele chama Lionel Messi. O atacante argentino do Barcelona, eleito quatro vezes o melhor jogador do mundo no duelo particular com o luso, é o principal adversário de CR7. É, também, a motivação para objetivos futuros.
– É um obstáculo para o Ronaldo, sem dúvida. Se Messi não existisse, ou existisse em uma outra época, Ronaldo seria o melhor jogador do mundo todos os anos, e vice-versa. É curioso que, talvez pela primeira vez na história do futebol, existam dois números 1 do mundo – diz o jornalista Luis Miguel Pereira.
Na Ilha da Madeira, não há lugar para questionamento. Cristiano Ronaldo ganha de Lionel Messi por goleada. Isso, apostam os portugueses, também deve acontecer no futuro. O atacante luso, maior esperança de bons resultados na Copa do Mundo, é o protótipo de jogador de sucesso para os próximos anos.
– Messi e Neymar são talentos puros, de rua. Mas o futebol será dominado por atletas fabricados como Ronaldo, que são verdadeiras máquinas de futebol – aposta Pereira.
Cristiano Ronaldo e Messi travam duelo particular por prêmios individuais no futebol mundial (Foto: Agência Getty Images)
Na lista dos destinos mais procurados de Portugal, a Ilha da Madeira é outra desde 5 de fevereiro de 1985. Em 29 anos, mudou de uma cidade com paisagem visualmente agradável para a terra de um dos maiores astros do planeta. Filho ilustre de Funchal, capital da ilha, Cristiano Ronaldo é rei por lá. Admirado por conterrâneos, copiado por garotos, procurado por turistas. No município de pouco mais de 100 mil habitantes, o camisa 7 do Real Madrid e da seleção lusa é, literalmente, mais do que um jogador. É o que mostra a quarta reportagem da série "Destino Copa", produzida pelos repórteres Caio Maciel e Carlos Velardi e o produtor Maiko Magalhães, da EPTV.
Entre o azul do oceano Atlântico, o verde das árvores e as fachadas típicas das casas viradas para o mar, a capital da Ilha da Madeira trata com orgulho o filho que mais se destaca mundo afora. Exemplo disso é o Estádio Cristiano Ronaldo Campus Futebol, usado pelas categorias de base do Nacional, clube em que o atacante despontou para Portugal. Atualmente, mais de 600 garotos utilizam a estrutura batizada pelo craque e sonham um dia seguir os passos na Europa.
Estádio com nome do craque é usado pelas categorias de base: CR7 não cobrou nada (Foto: Carlos Velardi / EPTV)
A ligação de CR7 com o Nacional é imensa. Filho de mãe cozinheira, iniciou a carreira no time amador do Andorinha, em que o pai era roupeiro. O imenso talento, porém, precisava de um lugar maior. Foi aí que o padrinho Fernão Souza o levou ao time da Ilha da Madeira para testes. Ganhou espaço e só saiu por causa de uma dívida de 30 mil euros com o Sporting, um dos grandes clubes de Portugal – quantia desprezível em relação aos milhões que vale hoje. Foi lá que deslanchou.
– Lembro como se fosse hoje. Disse: "Ronaldo, joga o que tu sabes". No fim do treino, cheguei para o treinador e perguntei o que tinha achado. Ele falou: "É um diamante, só falta lapidar" – lembra Fernão Souza.
A partir daí, o mundo todo conhece a história. Cristiano Ronaldo trocou Portugal pelo Manchester United e ganhou de Campeonato Inglês à Liga dos Campeões e Mundial de Clubes. Há cinco anos no Real Madrid, coleciona gols e títulos (o mais recente, justamente a Liga dos Campeões). Todas as lembranças da carreira de sucesso estão expostas no "Museu CR7", ilha particular aberta ao público no centro de Funchal.
Museu Cristiano Ronaldo guarda todas as conquistas individuais e coletivas do atacante (Foto: Carlos Velardi / EPTV)
Com 30 mil visitantes em apenas três meses de funcionamento, o museu guarda as duas Bolas de Ouro da Fifa, conquistadas em 2008 (Manchester United) e 2013 (Real Madrid), chuteiras de ouro, prêmios por artilharia, réplicas de troféus mais badalados, fotos desde o início da carreira e camisas importantes utilizadas a partir da base do Nacional da Madeira.
– É para as pessoas verem tudo que ele já conquistou – afirma o primo do craque, Nuno Viveiros, que toma conta do local.
Se Messi não existisse, ou existisse em uma outra época, Ronaldo seria o melhor jogador do mundo todos os anos. É curioso que, talvez pela primeira vez na história do futebol, existam dois números 1 do mundo"
Luis Miguel Pereira, jornalista
O único detalhe não exposto no museu é a rivalidade mais intensa da carreira de Cristiano Ronaldo. Se o português tem um calcanhar de Aquiles, ele chama Lionel Messi. O atacante argentino do Barcelona, eleito quatro vezes o melhor jogador do mundo no duelo particular com o luso, é o principal adversário de CR7. É, também, a motivação para objetivos futuros.
– É um obstáculo para o Ronaldo, sem dúvida. Se Messi não existisse, ou existisse em uma outra época, Ronaldo seria o melhor jogador do mundo todos os anos, e vice-versa. É curioso que, talvez pela primeira vez na história do futebol, existam dois números 1 do mundo – diz o jornalista Luis Miguel Pereira.
Na Ilha da Madeira, não há lugar para questionamento. Cristiano Ronaldo ganha de Lionel Messi por goleada. Isso, apostam os portugueses, também deve acontecer no futuro. O atacante luso, maior esperança de bons resultados na Copa do Mundo, é o protótipo de jogador de sucesso para os próximos anos.
– Messi e Neymar são talentos puros, de rua. Mas o futebol será dominado por atletas fabricados como Ronaldo, que são verdadeiras máquinas de futebol – aposta Pereira.
Cristiano Ronaldo e Messi travam duelo particular por prêmios individuais no futebol mundial (Foto: Agência Getty Images)
fonte>Por GloboEsporte.comCampinas, SP @edisonmariotti #edisonmariotti
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