Museu da Roça atrai milhares de turistas todos os anos para Pedro II (Foto: Pedro Santiago/G1)
Contando com um acervo de mais de duas mil peças, dentre louças, peças artesanais e utensílios agrários, o Museu da Roça, localizado no município de Pedro II, atrai milhares de turistas todos os anos. Segundo Anitalice Galvão, de 56 anos, idealizadora e proprietária do local, somente no período do Festival de Inverno da cidade, entre 19 e 22 de julho, são esperados cerca de oito mil visitantes. “Movidas pela curiosidade, as pessoas vem de todos os lugares para nos conhecer”, disse.
O museu fica localizado em um sítio distante 6 km do Centro de Pedro II, na BR-404, e é composto de várias ambientes. Entre eles o Casarão, que guarda quase todo o acervo do local, composto de máquinas de escrever, móveis, santos, livros, discos, peças de couro, louças, cédulas, baús e mais uma grande variedade de coisas. É o ambiente mais visitado do local.
Peças de couro, máquinas de escrever e móveis
estão entre o acervo (Foto: Pedro Santiago/G1)
estão entre o acervo (Foto: Pedro Santiago/G1)
Acervo de museu contém mais de duas mil peças
(Foto: Pedro Santiago/G1)
(Foto: Pedro Santiago/G1)
Além dele, existem a Fonte dos Desejos, Santuário da Fé, a Cascata, o Redódromo, loja de suvenires, casa do chá e restaurante. Todos eles decorados de forma rústica e o mais natural possível. “Eu sempre gostei de preservar a história da família, de guardar coisas antigas. Quando foi em 2004, ano do primeiro Festival de Inverno, nos pediram ara ter acesso ao garimpo antigo que existe aqui na área. As pessoas que vieram viram a casa cheia de coisas, se encantaram e disseram de deveríamos abrir para o público. E foi assim que começou” , contou Anitalice.
No início, conta proprietária, existiam apenas a casa e o garimpo. Os outros espaços foram aparecendo com o passar dos anos e da necessidade. “Fomos percebendo que os turistas tinham necessidades e por isso abrimos a lanchonete, o restaurante e fomos construindo aos poucos cada espaço. Quando começou só abríamos durante o Festival, depois ficou apenas nos fins de semana, e de quatro anos para cá a gente passou a funcionar de quarta-feira a domingo”, disse ela afirmando ainda que o local recebe caravanas e excursões de outras cidades o ano inteiro.
A diversidade do local atrai gente como técnico administrativo Igor Lopes, de 26 anos, que veio de Teresina para o Festival de Inverno e esteve no Museu da Roça pela primeira vez neste sábado (21). “Achei muito bacana, bem diversificado. Tem espaço para todos os gostos, para a fé, para descanso e o museu mostra até a evolução das telecomunicações, já que tem telefones bem antigos”, afirmou ele que estava no local em companhia da namorada.
Santuário da Fé é um dos lugares mais visitados do museu (Foto: Pedro Santiago/G1)
A advogada Milena Bezerra e o administrador Gleison Barros disseram ter ficados encantados com a simplicidade e estrutura do sítio. “Aqui somos muito bem recebidos e a estrutura é muito boa, aconchegante a agradável. O Museu também é muito interessante e diversificado”, disse Milena, informando que aquela era sua primeira vez no local.
Casal revela que ficou encantado com o ambiente
rústico (Foto: Pedro Santiago/G1)
rústico (Foto: Pedro Santiago/G1)
Já seu namorado, Gleison, visita o sítio pela segunda vez, entretanto, ele afirma que muita coisa mudou. “Eu conhecia, mas está muito diferente porque os donos do local sempre fazem algo novo entre um ano e outro; estão sempre ampliando e criando novos espaços. Eu, por exemplo, não conhecia a Árvore do Desejos”, afirmou ele se referindo ao local onde os visitantes escrevem um pedido em um pedaço de madeira e penduram o objeto nos galhos de um frondoso pé de caju.
Proprietária Anitalice Galvão comemora sucesso do
Museu da Roça (Foto: Pedro Santiago/G1)
Museu da Roça (Foto: Pedro Santiago/G1)
Dona Anitalice Galvão comemora o sucesso do local, mas faz questão de frisar que a função do Museu da Roça é manter viva a memória de sua cidade, assim como cuidar da natureza.
"O objetivo é resgatar é a história de Pedro II e das pessoas que fizeram esse lugar. Os jovens não conheciam como c idade começou e cresceu e por isso devemos preservar esse legado. Além disso, temos uma atenção especial ao meio ambiente, por que sabemos que o garimpo degrada muito a natureza e também fazemos a parte de recuperação do ambiente", finalizou.
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